Destinos Cruzados - Astoria e Draco escrita por Miss Potterhead


Capítulo 10
Dois corações


Notas iniciais do capítulo

Depois de seculos, decadas, anos, meses, semanas, dias, i'm back, bitches u.u (nao liguem, eu acho que andei a beber e nem sei...)
Tipo, desculpem, eu nao postei porque nao tive tempo (MENTIRA, MENTIRA, MENTIRA). Na verdade, eu tenho estado a estudar para os exames, mas a razão pela qual eu não postei chama-se: PREGUIÇA! Eu tinha tido ideias excelentes para continuar a fic, mas por eu ser tão preguiçosa, acabei por não escrever e esqueci-me delas.
Então eu hoje estava olhando para a minha fic e a pensar: Que vergonha, eu não posto á tanto tempo. Então obriguei a mim mesma a começar a escreve r e pronto, o resto fluiu naturalmente e deu nisto. Eu até gostei u.u
Comentem e não me abandonem!



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Parabéns Astoria, você só faz merda. Hey gente, quero-vos apresentar a minha consciência, mais conhecida como: coisa chata que tem sempre razão.

O que eu vou fazer agora? Alguém pode-me explicar? Porque simplesmente não posso olhar para o Josh com a maior cara de pau e dizer: Olha, desculpa, não podemos dormir juntos, é porque eu te traí… Não, não, melhor: Josh, você é um cara muito legal, mas é que eu agora só consigo pensar no Malfoy.

MERDA! MERDA! MERDA! Eu só faço merda!

E enquanto eu brigava comigo mesma por estar naquela situação horrível, Josh já tinha tirado a minha camisa e estava a beijar o meu pescoço.

Droga, esse garoto também pensa que é quem? Não pode simplesmente tirar a minha camisa sem a minha autorização.

Dei um leve empurrão no Josh e peguei a minha camisa e voltei a vesti-la.

- O que se passa? – ele perguntou, chocado.

- Precisamos de falar – afirmei.

- Oh, já percebi, é a tua primeira vez? – ele sorriu compreensivo.

- Não é nada disso, Josh, isto não está a resultar… - merda como eu vou acabar com ele? Ele é tão fofo…

- O que não está a resultar?

- Nós, Josh, isto era legal no início, mas já não é a mesma coisa… Eu não sinto a mesma coisa – declarei baixando o meu rosto sentindo-me envergonhada.

- Oh, eu não sabia… Desculpa. – ele afirmou compreensivo, mas nos seus olhos eu podia ver toda a tristeza e mágoa que as minhas palavras lhe provocaram.

- Não peça desculpa, brigue comigo por eu já não gostar de você como antes! – eu disse irritada.

- Você não tem culpa, Astoria. Eu já devia ter percebido mais cedo – ele sorri fraco e deu-me um abraço.

- Percebido o quê? – perguntei olhando-o triste.

- Que você está apaixonada pelo Draco.

O QUÊ? COMO ASSIM? ESSE GAROTO PIROU? TIPO… SÓ PODE! EU NÃO ESTOU APAIXONADA PELO DRACO, NEM HOJE, NEM AMANHA, NEM NUNCA!

- Josh, preciso de te fazer uma pergunta… você se droga? – perguntei não conseguindo deixar de rir.

- Eu estou falando sério – ele riu mas depois ficou sério – Eu sei que você gosta dele…

- Nem que ele fosse o último homem à face da terra. Mas sério Josh, largue as drogas. – rimos juntos.

- Ok, ok, não quer admitir, tudo bem. Mas um dia você vai perceber isso e aí vou esfregar na sua cara que eu sempre tive razão.

- Idiota! – eu ri e despenteei-o e ficamos a rir, brincar e conversar.

Josh era um ótimo amigo e era assim que as coisas deviam de ser… Amigos, nada mais que isso.

Na manhã seguinte acordei bem-disposta (isto sim, é algo raro), tinha dormido bem, embora eu tivesse tido alguns sonhos nada legais (lê-se: sonhei que estava a namorar com o Malfoy).

Virei-me na cama e reparei numa carta em cima da mesinha que estava ao lado da minha cama.

Levantei-me e peguei no envelope onde estava escrito: “Astoria Greengrass” numa linda caligrafia. Abri a carta encontrando um pequeno bilhete.

“Olá Astoria, precisamos de falar, venha ter comigo esta tarde às 15:00 junto ao miradouro.”

- Que estranho, não está assinado – murmurei para mim mesma.

Deixei o bilhete em cima da cama e fui tomar um banho demorado. Enquanto a água quente batia contra a minha pele eu pensava no que fazer. Sabia que não era boa ideia ir, pois eu nem sabia de quem se trata, mas, por outro lado, eu estava curiosa.

Depois de tomar banho e me vestir, desci para tomar o café da manhã e assim aproveitava e perguntava a Ginn se ela sabia quem tinha deixado aquela carta no meu quarto.

- Não sei de nada, menina Astoria, esta manhã uma coruja preta veio entregar essa carta e como vi que era para a menina, deixei no seu quarto.

- Tudo bem, pode ir, Ginn – afirmei.

Fiquei a manhã toda pensando se devia ir ou não, mas a curiosidade falou mais alto.

Eram 14:45 e eu encontrava-me junto ao miradouro à espera do meu “admirador secreto”.

- Sabe Astoria, você não devia se encontrar com estranhos, quem sabe se não é um raptor – ouvi uma voz sarcástica atrás de mim e não precisei de me virar para saber de quem se trata.

- Aff, só podia ser você, Malfoy – resmunguei cruzando os braços.

- Isso é tudo felicidade por me ver? – ele levantou uma sobrancelha e eu ri.

- Vá directo ao assunto! – afirmei.

- Bom, na verdade… eu queria falar sobre nós – e de repente, ele mudou, parecia meio nervoso e reticente. Aquilo deixava-me feliz, de uma forma estranha.

- Nós? – perguntei levantando uma sobrancelha numa tentativa de o imitar.

- Sim, nós, o casamento, os beijos… - ele fez uma pausa como que a tentar arranjar coragem – o que sentimos…

- Como? – fingi não entender, na verdade eu estava bastante chocada.

- Vamos passar à frente a parte em que você diz que me odeia e que não sente nada por mim.

- É a verdade!! – afirmei olhando-o irritada. Como ele tinha percebido o que provocava em mim? Ele não podia saber, não podia!

- Astoria, pare de negar – ele aproximou-se de mim, a minha respiração ficou mais acelerada e o meu coração falhou um batimento – Vai negar o que está a sentir agora? – ele colocou a sua mão sobre o meu coração que batia freneticamente.

- Malfoy, pare, esses seus truques de sedução não vão funcionar comigo – afirmei, tentando controlar o que estava a sentir.

- Não são truques, eu só quero te mostrar que somos iguais, que sentimos o mesmo – ele pegou na minha mão e colocou sobre o coração dele que também batia freneticamente.

Senti uma coisa estranha no estômago, eu podia sentir o coração dele bater acelerado, eu provocava isso nele… Não sabia porquê, mas saber isso deixava-me muito feliz.

Fixei o meu olhar no dele e ficamos uns segundos assim, simplesmente a olhar um para o outro.


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Notas finais do capítulo

Por favor, continuem comentando e eu juro que vou-me tratar quanto ao meu problema (lê-se preguiça).
Beijos até ao proximo capítulo ♥
ps: NÃO TA TÃO CUTXII ESTE FINAL? *O*



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