Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 33
Capítulo 33 - A ascenção da Lady das Trevas - 2


Notas iniciais do capítulo

Olááá leitoras lindas que ainda não me abandonaram depois que eu fiquei tanto tempo sem postar, mas não me lancem avadas, pois para compensar o tempo que fiquei sem postar logo mais trailer de Pollyanna feito por Cindy Riddle essa linda, aliás pessoas lindas leiam a fic dela, Loving my Lord, é simplesmente perfeita, amooo aquela fic e aposto que vocês vão amar também, vou deixar o link no final da fic
Enjoy



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Eu me virava e revirava na cama, levantava e tomava um pouco de ar, um gole de chá, um calmante, qualquer coisa, mas nada me fazia dormir. Minha cabeça doía, eu não conseguia parar de pensar. Destruir horcruxes, tornar Voldemort mortal novamente, Dumbledore e Gellert Grindelwald, fazer uma horcrux, me tornar uma Lady das Trevas... Lancei um olhar a Tom que dormia tranquilamente ao meu lado, parecia até mesmo um anjo, parecia até meu Tom se não fosse pela pele exageradamente branca. Eu me levantei indo até a cozinha na gaveta onde deveria haver algum frasco de poção para dormir.

- Isso vai me ajudar. - eu disse decidida e olhando para o frasquinho, eu dormiria tranquilamente e nenhum sonho ou pesadelo iriam me incomodar, já levava o frasco até a boca quando percebi sua presença.

- O que a deixa tão inquieta Pollyanna? - ele perguntou se aproximando de mim, senti sua mão em meu ombro e me virei para ele com um breve sorriso.

- Nada. - menti.

- Desde quando mente para mim? - ele perguntou aborrecido. - São as horcruxes.

Eu engoli em seco e balancei a cabeça positivamente, era incrível como ele conseguia me ler mesmo sem usar legillimens, seria impossível esconder alguma coisa dele.

- Eu não estou preparada para isto, Tom.

- Está sim, eu a treinei, Pollyanna você é mais poderosa do que pensa.

- Eu não me sinto assim, eu... Eu estou com medo.

- Eu estou com você, eu nunca mais vou te deixar miss. - ele disse me abraçando, aquele abraço foi o bastante para me deixar um pouco mais calma.

- Dói muito? - perguntei receosa e ele hesitou.

- Dói. - ele disse segurando meu queixo e olhando em meus olhos.

- Então por que quer que eu faça isto?

- Por que doeria muito mais te perder. Eu sou egoísta Pollyanna, o único motivo de eu querer que você faça esta horcrux é que... Se algo de mal acontecer... - ele suspirou. - Eu só não quero... Eu não vou te perder novamente.

Eu fiquei realmente surpresa pelo motivo de Tom, eu pensei que ele quisesse que eu provasse algo a ele, mas ele apenas tinha medo de me perder, embora seu orgulho nunca o deixasse dizer que Lord Voldemort tem medo, teme perder sua mera sangue ruim.

- Você não vai, eu vou fazer a horcrux. - eu disse mais calma. - Só me diz uma coisa, você me ama?

Tom suspirou, seus olhos fugiram dos meus por alguns instantes.

- Miss, está claro que sinto algo muito forte por você, mas amor... O que é isto? É uma fraqueza Polly.

Eu sorri abertamente e depositei um beijo leve em seus lábios.

- Prazer amor e eu não vou te matar.

- Há há você é extraordinária Pollyanna, mas precisa descansar. - ele me pegou no colo de surpresa me fazendo soltar um grito agudo e me levou de volta para o quarto, desta vez abraçada a Tom, eu não demorei a dormir e não estava aflita como antes.

 [...]

Toda a ansiedade da noite anterior voltou com tudo no fim da tarde. Pela janela de meu quarto eu podia ver o sol se pondo e o céu começando a escurecer. Eu trajava um vestido negro que ia até a altura dos joelhos e meia fina negra, os cabelos estavam soltos caindo pelos ombros, eu coloquei o capuz, pois começava a esfriar e desci as escadas um pouco receosa.

Encontrei Tom no jardim, parecia um pouco pensativo.

- Está pronta? - perguntou sem dirigir seu olhar a mim.

- Estou. - afirmei e minha voz estava mais firme do que eu realmente me sentia, seus olhos se encontraram com os meus e eu lhe entreguei o anel de Marvolo, o anel que ele havia me dado antes de partir e que eu nunca tirara. - Não sei se é possível, afinal o anel já é uma horcrux, mas eu gostaria de colocar parte de minha alma aqui.

Ele assentiu e me estendeu sua mão, de mãos dadas saímos do terreno da mansão Riddle e caminhamos pela rua de pedra de Little Hangleton até chegarmos à porta do cemitério.

- Tem mesmo que ser aqui? - perguntei franzindo a testa, mas ele não me respondeu, continuou me guiando até chegarmos a duas lápides conhecidas, meus olhos se arregalaram e se encheram de lágrimas ao ver a lápide de Mary Riddle, eu escondi meu rosto na curva de seu pescoço tentando segurar as lágrimas, mas era impossível, ele pegou sua varinha e depositou rosas cor de rosa na lápide.

- Ela teria orgulho, nós dois ainda estamos juntos Pollyanna, superando tudo.

- Não é bem assim que vejo. Podemos começar logo? - eu perguntei chorosa e ele assentiu.

O ritual de criação de uma horcrux é tão horrível que eu sabia que anos depois eu iria querer esquecê-lo, o encantamento era repugnante, assim como o gosto da poção cinzenta necessária para a criação da horcrux, se a morte tivesse um gosto, então seria aquele. Revivi os piores momentos de minha vida enquanto meu corpo queimava por dentro, uma fumaça branca parecia sair de mim e passar para o anel se tornando negra, o anel girava veloz coberto pela fumaça negra, enquanto eu gritava de dor ou mordia tanto os lábios que filetes de sangue saiam do mesmo.

Ao término da criação da horcrux senti meu corpo fraquejar e teria caído no chão se Tom não tivesse me apanhado. Senti um vazio em meu coração que parecia não poder ser preenchido por nada, eu tremia e suava frio.

- Acabou. - sussurrou Tom afastando os fios loiros de meu rosto. Eu me sentei e cobri o rosto com as mãos, me recompus, mas ainda precisava de repouso. - Como se sente?

- Não sei. - foi tudo o que consegui dizer, seu olhar me avaliava, ele pegou minha mão.

- Vamos voltar. - ele disse me guiando.

O caminho até a mansão foi silencioso. Quando chegamos, eu ouvi Tom ordenar Yuli que preparasse uma boa dose de chá para mim antes de subir para o quarto e trancar-me no banheiro. Enquanto a banheira enchia, eu apoiei os braços na pia e olhei-me no espelho, os cabelos louros grudavam em meu rosto molhado, minhas mãos estavam tremulas, meus lábios machucados e meus olhos tingidos da cor vermelho sangue, perdera toda aquela doçura e ingenuidade.

Ainda frente ao espelho, senti todo o vazio que sentia ser preenchido por ódio, ódio de todos aqueles que me desprezaram, por todos aqueles que me insultaram, um ódio que eu não sentia antes. O canto de meus lábios se curvou num quase imperceptível sorriso maldoso, agora eu era a Lady das Trevas e teria todos aqueles que um dia me humilharam aos meus pés.

Eu me despi e adentrei a banheira tomando um banho relaxante, usei magia para curar os pequenos cortes em meus lábios e pensando mais claramente decidi não lutar mais contra o destino, não destruiria as horcrux de Voldemort, mas também não aceitaria toda aquela brutalidade e crueldade do reinado de Voldemort, iniciava agora a era de Lady Pollyanna e Lord Voldemort, as coisas mudariam para melhor.

Loving My Lord

Lady Pollyanna: http://1.bp.blogspot.com/_1Beg-7AXm2c/SwMp8NVneUI/AAAAAAAAAAU/0OdOfl4-Pzk/s1600/dakota-fanning-jane-volturi.jpg


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Notas finais do capítulo

não minhas pessoinhas lindas, eu não gosto de crepusculo, mas a dakota fanning e Amanda Seinfield são identicas e são exatamente como imagino Pollyanna... eu espero que gostem do capitulo, para as meninas que vão querer me matar por ter feito a Polly fazer a horcrux, não se preocupem gente, logo mais a Polly de sempre ta de volta >< olha o spoiler aí.. eu espero que tenham gostado e mereço reviews?
beijos e até o próximo cap, vou tentar não demorar muito