Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 32
Capítulo 32 - Ascenção da Lady das Trevas- parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oooooi minha gente, demorei? bom mas já estou aqui pra postar mais um capitulo O/, espero que gostem..
Enjoy



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Abri os olhos devagar tentando me acostumar com a claridade da luz do sol que entrava pela janela e a primeira coisa que vi foram seus olhos rubros me fitando inexpressivo, eu sorri e me remexi na cama, durante tantas noites eu sonhava em acordar ao lado de Tom, 11 anos longe da pessoa mais importante para mim, eu não podia estar mais feliz.

- Bom dia. - eu disse ainda sonolenta.

- Bom dia miss. - ele disse com um breve sorriso furtivo, eu sentia falta daqueles sorrisos.

- Está cedo, a gente não pode ficar mais um pouquinho? - eu perguntei manhosa me aconchegando em seus braços.

- Temos que começar seu treinamento, my lady. - ele disse divertido e eu ri.

- É estranho ser chamada assim, sabia?

- Eu gosto de ser chamado de lorde.

- Isso porque você é egocêntrico e arrogante, não é Tom Riddle? - eu disse divertida, ele ergueu uma sobrancelha e sorriu de canto.

- E cruel e inteligente e gostoso, eu sei que você me ama Pollyanna. - eu gargalhei não acreditando no que estava ouvindo.

- Tão modesto você, não? - ele riu e beijou-me os lábios levemente e carinhosamente. - Estou tão contente, Tom.

- Eu também estou minha pequena. - eu sorri percebendo que Tom estava jogando o jogo do contente mesmo sem perceber, mas ele afastou-se, se levantou e colocou o roupão. - mas temos que nos levantar, seu treinamento começa logo.

Eu afundei a cabeça no travesseiro enquanto ele ia tomar banho, eu não queria sair da cama para começar um treinamento rigoroso sobre artes das trevas, não estava nenhum um pouco ansiosa, eu fiquei enrolando ali até ele sair do banho apenas de toalha e os cabelos molhados bagunçados, como ele estava lindo.

- Melhor se apressar, vamos começar depois do café da manhã.

- Ownn, eu estou com sono e você nem me deu um beijo descente de bom dia. - eu resmunguei me cobrindo com o lençol da cama e me levantando, ele sorriu de canto me puxando pela cintura, suas mãos firmes deslizando por meu corpo por cima do lençól, eu fiquei rubra ao ver nossa situação, ele riu de leve olhando em meus olhos e acariciando meu rosto antes de me beijar, um beijo envolvente que começou calmo e se tornou ávido, ele me guiou aos beijos para o chuveiro onde tomamos banho juntos.

[...]

Tom ainda não estava lá quando eu cheguei à sala de treinamentos, então eu dei uma boa olhada naquela sala, a sala escura e circular de treinamento, um lugar importante para Tom, deveria haver uma horcrux ali. Eu fui para a estante procurando em todos os lugares possíveis. Resmungava pensando que uma horcrux poderia ser qualquer objeto naquela estante, desde um livro qualquer, até uma taça de ouro que estava ali simplesmente como decoração. No entanto, Tom Riddle não colocaria um pedaço de sua alma em um objeto qualquer, a taça de ouro foi o que mais me chamou a atenção, eu a peguei em minhas mãos tentando notar algo de diferente na mesma.

- Eu posso ajudar, Pollyanna? - sua voz fria e controlada fez eu me arrepiar e me virar com um sorriso.

- Estava procurando minha varinha. - menti, ele tirou-a do bolso.

- E quanto à taça?

- Muito bela, por isto me interessei. - menti, mas notei que ele não acreditava em uma palavra do que eu dizia e semicerrou os olhos, procurei alguma coisa para mudar de assunto e então meus olhos ficaram presos no que Tom segurava em sua outra mão, uma criaturinha pequena que vestia trapos, Yuli, a elfa doméstica, ele a jogou no chão e seus ossinhos fizeram um leve barulho contra o chão gélido e duro, ele não devia tratá-la daquela maneira.

- Vamos começar praticando a maldição cruciatus.

- Você não espera que eu...

- Pratique a maldição cruciatus na elfa doméstica? É exatamente o que eu quero que faça, você já deve conhecer a teoria. Você tem que querer usar a maldição.

- Mas eu não quero, eu não posso fazer nenhum mal a esta criatura inocente.

- É apenas um elfo doméstico Pollyanna. Talvez você não esteja pronta para ser uma Lady das Trevas.

- Não, eu estou, eu... Eu vou tentar. - eu disse mordendo o lábio inferior e lançando um olhar penoso a Yuli, eu apontei a varinha para a elfa e respirei fundo, pensei no motivo pelo qual estava fazendo aquilo, imaginei alguém que não suporto, como Bellatrix Black, e me concentrei ao máximo. - Crucio.

Ao contrário do que eu pensei que aconteceria, a maldição atingiu a elfa com muita intensidade, ela caiu de joelhos e gritou em plenos pulmões, Tom me olhou surpreso, talvez até um pouco admirado.

- Parece que você não é mais a garotinha irritante sem talento para magia. - eu sorri convencida. - Agora é só uma garotinha irritante.

- Há há engraçado Riddle. - ironizei.

- Vamos continuar.

O treinamento se seguiu por mais algumas semanas, não eram apenas feitiços e maldições, mas também poções, história da magia e ele era um excelente professor. Em algumas semanas eu já tinha aprendido muitos feitiços das trevas, poções e histórias sobre bruxos, nem perto do nível dele é claro, mas eu havia evoluído muito.

Algumas semanas depois, em uma tarde depois de um dia inteiro praticando um feitiço sobre a criação de um inferi, cansada, eu me encostei à parede e escorreguei até sentar no chão.

- Ainda não acabamos Pollyanna. - ele disse severo.

- Estou cansada. - reclamei. - Temos treinado todos os dias sem pausa, Tom, eu estou exausta.

- Tudo bem, eu posso te dar alguns minutos de descanso. - ele disse sentando-se ao meu lado. - Você tem sido uma ótima aluna.

- Não sou tão boa assim, você que é um excelente professor, Tom. - eu disse com um sorriso de leve, ele segurou minha mão.

- Você é ótima. Aposto que seu querido Dumbledore nunca imaginou o quanto sua aluna preferida se destacaria em artes das trevas.

- Dumbledore também foi um ótimo professor, o melhor que já tive.

- Quer ouvir uma história interessante sobre seu querido professor? - ele perguntou e eu franzi a testa. - Sobre o tão justo e bondoso Alvo Dumbledore?

- O que tem ele?

- Ele e Gellert Grindelwald já foram grandes amigos, talvez amantes, não sei, faziam planos para um mundo onde os bruxos reinariam sobre os trouxas, tudo, como eles diziam, era “pelo bem maior”.

- Isso é mentira, não Dumbledore, ele nunca pensaria em algo assim.

- Não é mentira, os dois tramavam juntos até a morte da irmã de Dumbledore, Ariana, quem diria isto do grande defensor dos trouxas e sangues ruins, não é? - disse Tom irônico e eu me chateei me levantando e pegando minha varinha.

- Isto é mentira e se já terminou de me insultar, vamos continuar. - fitei Tom com os olhos semicerrados.

- Não é mentira miss, sei que está decepcionada, mas descobri isso de fontes confiáveis em minha viagem em busca de poder.

- Decepcionada é pouco, Dumbledore sempre foi como meu mestre, o homem que eu mais admirava, eu... - suspirei irritada. - Nós podemos continuar amanhã?

- Não, não vamos continuar, você já está pronta.

- Pronta para que?

- Para a ascenção da Lady das Trevas, a criação de sua primeira horcrux.


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Notas finais do capítulo

então gostaram? mereço reviews? Pollyanna se tornando uma Lady das Trevas, o que acharam? Mas ela está bem feliz de estar ao lado de Tom, será que é tão errado assim? Afinal até Dumbledore já foi seduzido pelas artes das trevas? espero que tenham gostado leitoras lindas e comentem please >
até o próximo capitulo
beijoos