Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 77
PPMAX-077: E o leilão pokémon começa




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Ao final da tarde, Stone e os demais aliados retornaram para o museu no centro da cidade.

Luiza era a única que ficava a todo momento deslumbrada com as peças arqueológicas expostas, incluindo o esqueleto de Dragonite. Marshall falou para ela não roubar.

— Apesar de eu ser uma ladra, não descumpro o que falo. Vou me guardar até chegarmos nas minas.

Jason e Joe retornaram do almoço.

Por volta das quatro da tarde, uma ligação estranha ocorreu ao telefone do museu.

— Quem é? — Perguntou Nikky.

A secretátia respondeu que a pessoa do outro lado da linha se identificava como Simon. Nikky atendeu ao telefonema.

— Sou a esposa dele, querido.

— A senhora poderia passar a ligação pra ele?

— Claro.

No viva-voz, Simon explicou como conseguiu efetuar uma ligação. Com a ajuda da ilusão de Zoroark, pegou um celular de um guarda, entrou em contato com o serviço de lista telefônica e teve o número do museu revelado pela atendente. Também revelou acerca do leilão, do horário e dos clientes. Eram informações valiosíssimas.

— Você pode nos ajudar, Simon? — Falou Stone.

— Mas é claro. Podem contar comigo.

Os ventos estavam a favor dos aliados. Era o momento da revanche. A Equipe Black sofrerá uma perda irreparável.

 

Naquela noite, voos vindos de fora de Hokkaishin chegaram no Aeroporto de Rock'atown. Eram jatinhos particulares. Pessoas ricas chegaram para o leilão do mercado negro.

A polícia investigou o ocorrido. Era incomum que aviões particulares aparecessem repentinamente na cidade. Era tudo muito estranho.

O prefeito Gordon não soube, mas aquele vereador amigo de Stone ficou de olho em tudo acerca da venda das minas e da possível venda ilegal de pokémons.

...

E o dia do leilão chegou. Os preparativos incluíram desde a organização das celas e dos pokémons até a aparência de Bruno. O garoto tomou um banho e vestiu roupas novas. Tudo vigiado por Khan.

O dia passou normalmente. Aos olhos do capitão Noah e da Equipe Black, o dia seria normal como todos os outros.

À noite, os veículos começaram a entrar na propriedade das minas. O seguranças abriram os portões a fim de deixarem os carros passarem. Cerca de vinte veículos, a maioria pretos, estacionaram à frente da mina principal.

Os blackers levaram os empresários e políticos para dentro da caverna.

— Vamos entrar no fundo da caverna? — Perguntou uma mulher.

— A mina é subterrânea. Pelo menos a principal é bem maior. — Disse Bonney.

As minas eram compostas por cavernas. A principal possuía caminhos subterrâneos que mais lembravam ninhos de tatu ou minhocas. Eram corredores no subsolo. Havia cinco andares.

O 1° ficava a área onde ocorreria o leilão. 2° era onde os pokémons presos ficavam. 3° era onde havia o centro de controle de toda a mina (e onde ocorria a ativação da buzina). 4° Era onde Bruno e Khan estavam. E o 5° andar era um depósito com vários artefatos.

Bonney desceu com os vinte compradores até o primeiro subsolo. Havia um grande pátio feito no centro daquele andar. Era nítido que as paredes e os pilares eram naturais da caverna. No teto, um lustre branco. Várias cadeiras e um palco. Um telão atrás de um púlpito.

— Quando Faisal chegará? — Questionou um homem.

— Ele logo chegará — respondeu Bonney.

No lado de fora, o helicóptero pousou na parte plana da mina. Faisal e o seu assistente saíram da aeronave. Foram escoltados pelos seus seguranças.

— Já chegaram?

— Sim, chefe. Estão esperando pelo senhor.

Após ouvir o segurança, o árabe entrou no carro e foi para a frente da caverna da mina principal. Noah e os blackers logo recepcionaram-no.

 

Mina Principal - B1

O elevador abriu. Os compradores viram a figura de Faisal. O homem subiu ao palco e foi ao púlpito. Pegou um microfone e discursou.

— Boa noite, senhoras e senhores. Agradeço a participação de vocês nesse leilão. Sei que não foi fácil chegarem até aqui, mas logo serão recompensados. Hoje apresento-vos uma quantidade de cerca de 52 pokémons que eu consegui ao longo de meses. A Equipe Black e eu somos associados e agora estamos aqui diante de vocês para ofertarmos toda a sorte de pokémons. Eu sei muito bem que a maioria está em busca de parceiros para os seus filhos e netos. Portanto, hoje será a noite que todos realizarão vossos desejos.

Os participantes aplaudiram a apresentação de Faisal.

— E sem muita cerimônia, tragam-me os três primeiros a serem ofertados.

Blackers carregavam uma gaiola coberta por um pano preto. Faisal retirou o tecido, revelando a criatura. Os compradores ficaram bastante interessados.

— Esse é um espécime de fada original de Kalos. Chama-se Flabébé. O lance inicial é de 200 mil.

Os compradores começaram a levantar as mãos.

Ainda no primeiro andar do subsolo, Noah pediu a Bonney que fosse pegar Bruno com Khan.

Khan ofereceu um sanduíche ao garoto. Este agradeceu em linguagem de sinais e comeu tudo.

— Conhece o Jason, não é? — O menino assentiu. — Ele é um bom amigo. Acredita que ele me salvou naquele navio? Tirou uma bala alojada do meu corpo. Uma bala que o capitão Noah fez em mim. Eu traí a confiança do Jason e preferi me aliar ao capitão. Droga! Por que estou falando disso pra você?

Mas Bruno segurou a mão de Khan e fez carinho. A criança estava o consolando.

...

Stone dirigia a sua van com todos os aliados dentro. Horas antes pegaram a estrada para fora da cidade, rumo ao norte até as minas.

Havia uma floresta mais ou menos densa que rodeava todas as minas. A estrada passava por essa floresta. Dois quilômetros antes da cerca de proteção, eles pararam na encosta da estrada e elaboraram o plano de invasão.

Alfredo ativou um holograma da sua pokédex. Mostrou a região das minas e onde Bruno supostamente estava. Todos escutaram cada pormenor daquela operação invasiva.

— A Equipe Black vai pagar caro — disse Alfredo.

Jason e Pyro comemoraram. Estavam ansiosos para o resgate. O garoto perguntou a Charmander se ele estava pronto para queimar bundas, e o pokémon afirmou ao cuspir fogo para o alto.


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