Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 33
PPMAX-033: Ilusão x Intuição x Invasão




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O vírus implantado por Simon fez efeito. Todo o sistema do navio parou abruptamente desde a mobilidade até o sistema de defesa — havia mísseis apontados para o céu.

— O que houve? — perguntou Maytsa aos seus subordinados. Ninguém soube explicar. E nem mesmo o leme conseguia guiar a embarcação.

No meio do oceano, o navio parou repentinamente. Foram quase quarenta minutos desde a saída da Equipe Black de Celestial.

— Senhora, o que faremos?

— Ajeitem isso. Onde está o técnico?

Um técnico entrou na cabine e sentou na cadeira do capitão. Mexeu no sistema, nos painéis e concluiu que havia um vírus de computador implantado.

— Quanto tempo para consertar?

— Em dez minutos.

— Pois conserte ou se considere morto.

Sons de tiros surgiram ali. Eram sons oriundos abaixo do convés, nos níveis inferiores. Maytsa pegou o rádio e tentou se comunicar com alguém. A comunicação veio rápida, mas era ruim. Um ataque acontecia por parte de alguns pokémons intrusos.

— Como eles entraram sem eu saber? Os dois aí! Venham comigo. E o resto fica na porta de guarda.

Ela saiu com Chucky e Gamb até o local dos tiros enquanto mais dois guardas vigiavam a cabine com o técnico dentro.

No andar inferior do convés, os blackers atiravam indiscriminadamente quando viram uma criatura. Era um pokémon que causava tanto alvoroço. Cerca de mais de vinte capangas foram derrotados.

Maytsa e mais um monte de subordinados desceram, mas não conseguiram chegar a tempo. Seus homens estavam desfalecidos.

— Droga. Todo mundo voltando — ordenou.

Na cabine do capitão, Maytsa apareceu para o técnico. Perguntou se ele conseguiu algo e o homem respondeu que faltava 40% para limpar o sistema do virus. Mas a mulher apenas golpeou-o sem motivo algum e permitiu a passagem de Jason e Simon.

— Valeu, parceiro.

— Parceiro?

A mulher na verdade era um pokémon capaz de criar ilusão conhecido como Zoroark. Ele voltou para a sua forma verdadeira.

— Isso é sobrenatural!

— Que nada. É a habilidade dele. Cria ilusão. Mas vamos nos concentrar no que é mais importante?

A cabine possuía um sistema de defesa com uma segunda porta que fechava como um elevador e era de aço. Simon desfez o trabalho do técnico e lacrou a cabine.

Maytsa e os outros chegaram na frente da cabine e viram os dois capangas desmaiados. Não havia como saber quem fez tal plano mirabolante, haja vista a porta de emergência não tinha a mínima abertura para ver o que havia do outro lado.

— Atirem!

Jason levou um susto quando os capangas metralharam a porta. Para a sorte dele, a porta suportou os projéteis inimigos.

— E agora?

— Agora vamos esperar quietos aqui. Você me disse que foi sequestrado na frente dos seus amigos?

— Sim.

— Então não se preocupe. Eles vêm te salvar. Não, pera...

Do lado de fora...

— Conseguiram?

— Não, senhora. A porta é a prova de balas.

— Ah, jura! Quão competentes vocês são? — ela olhou para um buraco na parede e teve uma ideia. Mandou Chucky e Gamb pegarem TNTs no depósito de armas. Ambos foram.

Minutos depois duas bombas foram explodidas. A porta de aço abriu, permitindo todos entrarem. Para o azar de Maytsa, não havia ninguém ali. A janela da frente estava com o vidro quebrado.

Jason e Simon fugiram. O ruivo disse a Jason que era perigoso ficar ali mesmo com a porta de aço. Dito e feito.

...

Noctowl sobrevoava sob a lua brilhante. Encontrou o navio parado no meio do mar. Charmander pediu a ele para ir mais para baixo. Assim que o pássaro desceu a alguns metros da embarcação, Charmander deu um pulo. Caiu sobre a chaminé, assustando o pokémon voador.

A lancha se aproximava. Era possível ver o navio.

— Tenha calma, Robert. Não faça nada precipitado — disse Windsor.

— Se fosse a sua filha, tenho certeza que ficaria assim como eu.

Linda pediu silêncio aos dois. A lancha ficou bem próxima, porém não havia nenhum lugar visivel para entrar sem ser pelo convés.

— Eu tive uma ideia. — Disse Stone segurando a sua pokébola.

Kabutops era um pokémon pré-histórico do tipo pedra e aquático. Nadou até o casco e abriu um buraco com as suas lâminas.

Nesse ínterim, Maytsa foi olhar a cela que Jason outrora foi preso. Desde o ataque, a sua intuição dizia que ele havia escapado. Alguém muito esperto ajudou. Mas quem? Para ela ainda era uma incógnita saber o autor daquilo.

O painel da cabine do capitão fora destruído com a explosão. Nada se podia fazer a não ser evacuar com os botes.

...

Charmander procurou Jason por todos os lados. Ele corria pelo interior enquanto passava pelos corpos dos capangas.

Jason e Simon se esconderam num quarto de serviço. Era um dos poucos locais do navio que a Equipe Black sequer passou.

— Por que você está me salvando?

— Tá, eu fiquei chateado contigo pelo incidente com o meu Ludicolo, mas eu decidi te ajudar pois tenho uma história contra esses canalhas da Equipe Black.

— O que houve?

— Digamos que eles me fizeram muito mal num passado recente. Não vou falar o que é.

— Deixa de ser chato, Simon!

— Estamos no mesmo lado agora, mas em breve terei que sair dessa ilha e continuar o meu caminho. Quero dar o máximo de problemas a eles. Você é apenas um treinador comum. Melhor continuar a sua jornada e não se meter com os meus problemas.

— Baka! Meus problemas estão ligados aos seus. — Simon não entendeu. — Eles querem o meu Pyro... meu Charmander. Eu peguei deles o ovo e agora estão atrás da gente.

Simon gargalhou. Nunca ouviu falar de um caso tão grande de azar. Jason resmungou.

Um barulho de passos. Simon tampou a boca de Jason e pediu para ele ficar quieto. Pensavam que era Black, porém um homem falou suficientemente alto para fazer Jason reconhecer.

— Papai...

— Espera, idiota.

Jason abriu a porta. Viu o seu pai indo embora. Chamou-o. Eles se abraçaram.

Enquanto isso, os outros aliados que caminhavam pelos corredores foram surpreendidos por Maytsa. Ela jamais permitiria que eles avançassem e chamou para uma disputa pokémon.


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