Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 258
PPMAX-245: Armadilha quente em terra fria




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— Conhece ele? — perguntou Lorelei a Jason.

— Sim. Ele é o tio de Alexandria. Foi ele que me deu a pedra-chave para megaevoluir o Charizard. Mas esqueci o nome. Qual é o seu nome?

— Ora... Moleque burro. Que tio de Alexandria o quê? Esqueceu que me chamo Shingo Aramaki?

Jason pediu desculpas a Shingo e perguntou o que ele fazia em Permafrost. Aramaki explicou que, após a vitória da guerrilha, conseguiu uma bolada em dinheiro. Uma quantia considerável foi dada a quem ajudou na queda do regime Sandstone. O tesouro que o Marechal Rosé havia guardado num barco era de centenas de milhões.

— Eu resolvi passar umas férias de inverno por aqui. Acabei de sair da sauna.

— Que massa! Viemos para visitar o ginásio da cidade, mas antes vamos aproveitar a viagem.

Shingo desejou um bom passeio a Jason e seus amigos e foi embora.

— Estou exausta. Esse frio deixa a gente mais cansada — falou Luiza ao pegar a chave do seu quarto.

Cada um teria um quarto individual.

...

Aeronave Jorogumo

O quartel-general da Equipe Kumo havia mergulhado no mar gélido próximo a Permafrost. Também tinha a capacidade de um submarino.

Lady Kumo pintava as unhas na sua cama quando Aranhudo entrou sem avisar.

— Você tem 20 segundos pra justificar a sua entrada, ou eu juro que mando te esfolar vivo.

— Hehehe. Titiazinha do meu coração. Cê não faria isso com o seu sobrinho, não é?

— Desembucha!

— Nossos homens avistaram os alvos chegarem à vila de chalés perto de Moscold. Parece que eles sabem de algo.

Lady Kumo se levantou da cama e rechaçou a afirmação do sobrinho. Os heróis não sabiam de nada. Os trabalhos da Black antes da chegada da Kumo foram bem discretas.

— Provavelmente, aquele pirralho do Jason está aqui para coletar mais uma insígnia. Não há provas concretas que a Black está por trás das buscas nos Alpes Koju. E quanto a você...

— Eu?

— Quero que procure um bandido para trabalhar para mim. O senhor Yamashida quer que eu vá atrás daquelas crianças, mas não quero fazer isso diretamente. Piero, contrate uma pessoa horrível a fim de matar esses pestinhas.

Piero assentiu.

A mulher foi até a sala de comando e perguntou ao piloto sobre as buscas. Nenhum avistamento do pedaço do cristal que Yamashida pedira para achar.

— Aqueles bastardos da Black disseram que havia um pedaço do cristal. Lance o pequeno submarino!

— Sim, senhora.

Um submarino com capacidade para duas pessoas saiu debaixo da nave e foi em busca do objeto.

— O dinheiro que ganharei com o cristal inteiro vai fazer com que 10 gerações minhas fiquem ricas. Mas, ao mesmo tempo, tenho que vigiar aquelas crianças ridículas.

A operação em busca de uma parte do tal cristal continuou.

...

Jason e Pyro entraram no quarto e viram o quanto era aconchegante. As paredes eram de madeira, havia uma lareira e uma cortina que cobria a porta de vidro que dava para a varanda. Também havia uma cama, banheiro e uma cozinha.

— Melhor do que isso não fica, hein, Pyro? — Charmander tirou a roupa e ficou perto da lareira. Acendeu com uma baforada que deu.

Jason procurou por comida no frigobar e encontrou vários lanches e frutas; também havia ração para pokémons na estante sobre a pia.

— É uma maravilha! Olha só, Pyro. Comida.

O menino liberou Sylveon, Tyrantrum, Cofagrigus e um pequeno panda chamado Pancham, que havia sido o 4° pokémon a ser capturado na zona.

Nome: Pancham

Designação: Pokémon brincalhão

Número: 674

Tipo: Lutador

Sexo: Macho

Grupo de ovos: campo / como humano

Peso: 10 kg

Altura: 0,65 metro

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Ataque

Pancham gostava de colocar uma folha na boca e com as mãos na cintura. Apesar de ser durão por causa da tipagem lutadora, ele era bem mais dócil que o Cacnea.

— Seu apelido será Yancham. Pyro, Coffy, Tyrana, Sylk e Yancham, hora da comida.

Tyrantrum ficou quietinha para não quebrar algo ao redor. Todos, exceto Cofagrigus, comeram a ração para pokémons. O fantasma recebeu alimento espiritual que achava no ar.

 

Simon deixou sair todos os seus pokémons e alimentou cada um deles. Após um banho e um descanso, saiu para a recepção e pediu para ir até a sauna.

— A sauna custa 300 pokedólares — disse a recepcionista.

— Precisa de dinheiro? Pensei que era incluso no serviço de hospedagem. Espere um pouco. Pegarei o dinheiro.

Simon foi ao seu quarto, pegou uma quantia e retornou para a recepção. A mulher já não estava. Um homem calvo e vestindo um casaco amarelo disse que a recepcionista havia saído, mas que ele era o substituto.

— Aqui o dinheiro.

O homem entregou uma toalha ao garoto e desejou boa sorte.

Simon retirou as roupas e ficou apenas de toalha. Entrou na sauna toda de madeira e aproveitou o calor do vapor de água.

A recepcionista estava amarrada e amordaçada embaixo do balcão. O homem velho era um intruso. Olhou Simon sozinho na sauna e aumentou a temperatura.

 

Luiza observava o cenário coberto com neve no lado de fora da vila; também viu crianças brincarem com bonecos de neve.

— Oi — falou Dimitri ao lado da garota. O guri carregava uma sacola.

— Você é aquele menino...

— Sim. Tá triste. Não gostou?

Luiza sorriu. Era uma pessoa muito transparente nos sentimentos. Até uma criança adivinhava o que sentia.

— Você é o...?

— Dimitri.

— Dimitri, aconteceram muitas coisas ruins na minha vida. Só agora eu consegui sair delas. É por isso que estou um pouco desanimada.

Dimitri mexeu em algo no bolso do seu casaco, tirou uma orquídea rosa dentro de uma resina circular e deu para Luiza.

— Essa flor veio de Ice Orion. Dizem que há um lugar que brilha como a luz do sol. Ela veio de lá.

— Obrigada.

Ela escutou gritos. Era a voz de Simon. Correu até onde o menino estava e viu a temperatura da sauna passar dos 60 graus. Abaixou a temperatura e abriu a porta.

— Obrigado... não sei o que houve.

— Tava 60°C. Alguém fez isso.

No quarto de Jason, um tubo de gás foi colocado embaixo da porta.


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