A mariposa gigante que Koga usou na luta era uma Venomoth, pokémon dos tipos inseto e venenoso. Uma criatura alada, produzia esporos venenosos nas asas, espalhando-os no ar a fim de introduzir a toxicidade no seu alvo. E Koga era excelente manejador dessa espécie.

Nome: Venomoth

Designação: Pokémon mariposa venenosa

Número: 049

Tipo: Inseto/Venenoso

Sexo: Fêmea

Grupo de ovos: inseto

Peso: 12 kg

Altura: 1,50 metro

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Velocidade

A vaca Miltank ficou em posição de ataque como se fosse uma lutadora de kung fu, Koga fez pose e chamou a vaca pro pau. O homem desviou de um chute dela e correu ao redor. Tentou acertar uma voadora nas costas da Miltank, mas ela era rápida para os padrões humanos.

— Sua biscate. Você tá torrando a minha paciência — Ele olhou para a Venomoth, a pokémon acumulava o máximo de pó paralisante nas asas. — Conheça agora o meu jutsu.

Koga jogou uma bomba de fumaça e desapareceu. Miltank ficou procurando o homem. Koga surgiu e jogou várias shurikens na vaca. Ela rapidamente desviou dos objetos [como no filme Matrix], segurou nas tetas e disparou leite no homem. Venomoth conseguiu paralisar Miltank, mas Koga já estava nocauteado e dentro duma poça de leite.

Jason achou o homem ridículo e se perguntou se era mesmo da elite dos 4. O Tauros filhote não se rendeu ao ver Charizard.

Enquanto isso, Gary viu dentro do solo uma parte do gigaremo. Estava escondido sob folhas e era azul. Deduziu que apenas pokémons elétricos destruiriam a máquina. Pegou uma pokébola e retirou o Galvantula de Jason.

— Pode acabar com isso? — A aranha confirmou e soltou uma teia elétrica. O gigaremo foi completamente destruído.

Miltank e o jovem Tauros pararam de atacar. A vaca correu amedrontada, mas o pequeno pokémon bovino caiu fraco das pernas. Era um filhote rejeitado pela mãe Miltank (uma outra Miltank), e que vagava sozinho com aquela Miltank lutadora. Enfim, era um pokémon sozinho. Jason capturou o bezerro.

— Consegui! Professor.

— Melhor acordarmos o Koga. Parece que ele lutou intensamente.

Koga estava paralisado, e Venomoth também havia atingido o homem.

...

Aeronave Jurogumo

Baoba foi levado para uma parte onde ficava os prisioneiros dos kumos. Algumas celas pequenas e que cabia apenas uma pessoa. O soldado praticamente jogou o ancião e trancou.

— Você devia ter mais respeito com os idosos. Tenho idade para ser o seu pai.

O kumo mostrou o dedo do meio e saiu.

— Quanta educação...

Baoba ficou preocupado com as palavras da Viúva-Negra.

E a aeronave estava perto de Fuchsia.

A escotilha automática abriu, Lady Kumo surgiu mais impaciente do que nunca. O piloto informou que faltavam 30 minutos para chegarem à Zona do Safári.

— O que faremos com o dono da Zona do Safári? — perguntou o Dr. Tarantudo.

— Quando conseguir os meus objetivos, descartarei o velho. E você vai se preparando para quando Onodera trouxer aquele pokémon mítico. Não pretendo apenas retirar a pele dele.

— Oh! Sim, sim. Agora eu me lembro que você tem o objetivo de clonar pokémons. É por isso que fui contratado.

— Uau! Gênio! Por qual outro motivo eu queria um cientista na minha vida? Não consegui alguém de estatura normal. Enfim, quem não tem cão, caça com gato. Espero que faça bem a sua contribuição, doutor. Meus pedidos pérfidos costumam ser muito exigentes.

Tarantudo riu.

A conversa dos dois foi interrompida com o piloto falando acerca da aproximação de um helicóptero.

— É uma aeronave civil. De uma rede de televisão de Fuchsia.

— Assuste-os — Lady Kumo ordenou. — Hoje não estou a fim de dar entrevistas.

O piloto assentiu e apertou um botão no painel de controle. Vários canhões surgiram na traseira da Jorogumo e expeliram fogo. A imprensa decidiu dar meia-volta.

— Funcionou — falou o piloto.

Lady Kumo e Tarantudo comemoraram. Era o poder da Jorogumo.

...

A Equipe Kumo estava perto do pokémon mítico. Durante as andanças pelo lado rochoso, deram de cara com Lorelei, Simon e Luiza.

— Ah sério? Quanta gente estraga prazeres — disse Aranhudo.

— Acabamos de falar com a nossa líder, e ela deu permissão para exterminá-los. Por que não voltam com o rabinho entre as pernas e deixem a gente trabalhar? — perguntou retoricamente Onodera, pois ele sabia da resposta.

— Vai sonhando!! Não vamos deixar que maltratem os pokémons dessa região — retrucou Simon.

Onodera riu, mandou os seus capangas colocarem um gigaremo naquela parte.

— Aquilo é... — Lorelei viu os kumos carregarem um gigaremo amarelo.

— Gigaremo — respondeu Luiza.

Os soldados instalaram a máquina ao lado do Capitão Aranha.

— Olhem com atenção — Aranha puxou uma pokébola preta com um pequeno desenho de aranha. — Essa é a bola-kumo, tem 100% chance de captura, mas os pokémons capturados continuam selvagens e não obedecem a pessoa. Mas já resolvemos esse problema com essa belezura de máquina.

Aranhudo bateu palma e xingou os heróis.

Capitão Aranha libertou o pokémon da bola-kumo. A criatura era grande e alada. Era um Aerodactyl.

— Para a Equipe Kumo, pokémons só servem como objetos de propósitos. Não temos nenhum interesse em adquiri-los como parceiros. Isso é tão somente uma tolice — falou Onodera.

As palavras de Onodera deixaram um grande desconforto nos aliados. A Kumo era terrível.

Capitão Aranha chamou Aerodactyl. Este estava com uma coleira preta manipuladora. Aranha deu um pulo e subiu nas costas do pokémon.

Simon retirou Zoroark; Luiza, Lucario; e Lorelei, Glaceon.

— O poder da coleira manipuladora mais o gigaremo deixam o pokémon a mercê dos nossos caprichos ahahahahahaha!! Agora é hora de pedir perdão por serem insolentes com a Equipe Kumo.

As palavras do capitão foram diretas e duras. Os heróis não podiam vacilar.

...

Enquanto isso, a confusão instaurada perto do rochedo deixou uma instabilidade no ar que incomodou muito o pokémon mítico. Ele parou de meditar sobre a coluna de pedra.

O nome da criatura era Zeraora e estava na Zona do Safári por um motivo muito pessoal do senhor Baoba.

Zeraora se levantou e olhou para um lado. Havia uma rocha gigante tapando-lhe a visão. Concentrou uma grande quantidade de eletricidade nas mãos e soltou uma bola, que desintegrou o obstáculo.

A FERA ACORDOU!!!