Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 244
PPMAX-236: Lady Kumo


Notas iniciais do capítulo

A vilã do arco aparece e revela seu plano... um tanto supérfluo.

Boa leitura.



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No meio de um vasto campo em algum lugar de Kanto, algo saiu debaixo da terra. Era uma nave espacial do tamanho de um boeing em formato de aranha gigante (mais especificamente um Ariados metálico).

A escotilha automática do quarto da rainha abriu, dois soldados surgiram e pediram licença à sua majestade para falar sobre a informação da Zona do Safári. Atrás de um véu de teia, surgiu uma silhueta feminina.

— Perdemos comunicação com o restante do grupo na sede da zona. O Capitão Onodera e Aranhudo estão em outro lugar — disse o soldado.

A presença feminina era sinuosa e havia grandes unhas.

— Tá me dizendo que há uma possibilidade do plano falhar? — A pergunta dela deixou os soldados amedrontados.

Ela saiu detrás do véu e surgiu como Lady Kumo, a rainha das aranhas. Uma mulher com 1,70 de altura, com boa forma, branca e quase pálida, com um longo cabelo preto liso com franja, seus olhos tinham as íris vermelhas (mas era normal como de humano). Na testa, uma tatuagem preta de teia. Ela trajava um longo vestido preto, espartilho vermelho que deixava o seu busto mais proeminente, uma capa preta com gola alta (parecida com a de um vampiro). Levava um cetro prateado com a ponta na forma de aranha com as patas fechadas.

— Mandem o piloto mudar a trajetória da nave. Vamos visitar a Zona do Safári em breve.

Os dois saudaram a mulher e saíram do recinto. Uma terceira pessoa apareceu diante dela. Era um anão vestido num jaleco de cientista e que sempre usava óculos escuros redondos. Sua alcunha era Tarantudo.

— Em 20 minutos chegaremos em Viridian.

— Ótimo. Tarantudo, prepare-se para ter muito trabalho em seu laboratório.

— Soube que pretende ir para Fuchsia. Posso saber por quê?

— Nem se você me pagasse uma pipoca doce. Só te conto quando chegarmos. Sinto que hoje é o meu dia de sorte Mokumokumokumoku!

A nave avançou pelo céu de Kanto numa velocidade maior. O destino era a cidade Viridian.

...

Lorelei entrou em contato com Koga e avisou sobre a sua posição na zona, também contou sobre os Tauros descontrolados e sobre a máquina que fez os pokémons agirem diferentes.

— Estamos quase chegando — falou Koga. Gary dirigia o carro, enquanto Jason e Pyro ficaram no banco traseiro.

— Venham logo. Precisamos de ajuda — Ela desligou pouco antes da chegada de um grupo de soldados kumos.

Simon e o guia ficaram surpresos com a aparição de vários homens de preto. Simon até tentou associá-los com a Black, mas viu que os trajes eram diferentes.

— Quem são vocês? — Simon questionou.

— Hehe... Moleque insolente. Fala como se fosse um adulto. Somos da Equipe Kumo.

O ruivo não conhecia o novo grupo de bandidos. Perguntou se foram eles que colocaram os gigaremos pela zona; eles assentiram. Em breve, os superiores da Kumo apareceriam.

— Estamos numa missão secreta! Agora vocês são nossos reféns.

Simon não se deu por vencido e puxou Zoroark. Lorelei fez o mesmo com Glaceon.

...

Baoba era um senhor de quase 70 anos que era o proprietário de duas Zonas do Safári, uma em Cianwood, em Johto, e a outra em Fuchsia. De estatura um tanto baixa, meio gordinho, usando um oculos de grau, bigode proeminente.

Doutor Lutero conversou com o seu amigo sobre a situação do ocorrido há poucos dias com a invasão do pokécentro. Baoba explicou a Lutero que o pokémon enviado junto com os outros era mítico.

— Não tenho ideia de como capturou aquela criatura mítica, Baoba. Existir um pokémon como aquele na Zona do Safári é quase impossível.

— Meu caro Lutero, há um motivo forte para ele estar lá. Aquela criatura terá que escolher entre 2 caminhos: seguir livre ou escolher um novo treinador.

— Novo? Ele havia sido de outra pessoa?

Antes de Baoba responder, pessoas gritaram perto da entrada do pokécentro. Bombas de gás foram lançadas, e uma nova invasão estava começando. Os dois correram para fora do prédio e viram uma grande aeronave sobrevoando.

Minions apareceram e raptaram o dono da zona, chutaram Lutero e acionaram uma rede de teia, que saiu de dentro da nave e pegou todos no solo. Assim que sequestraram Baoba, a nave saiu no modo turbo para longe.

— Soltem-me, seus trogloditas! Estão me machucando.

Os soldados levaram Baoba para a sala de comando da nave. Cerca de uns quinze homens estavam reunidos. A escotilha abriu, revelando Lady Kumo.

— Quem são vocês?

— Eu sou a Viúva-Negra da Equipe Kumo. A Lady Kumo. E esses são os meus capachos. Bem-vindo ao quartel general da Equipe Kumo, senhor Baoba.

— Esse é um sequestro por dinheiro? Digam-me o preço que querem para me soltar!

Lady Kumo soltou uma gargalhada estranha e caminho para perto do homem. Revelou que não havia o menor interesse pelo dinheiro.

— Há algo muito melhor do que dinheiro, senhor. Estou farta de ser chamada de interesseira e materialista...

— Mas você é — retrucou Tarantudo.

— Cala a boca, pintor de rodapé! Olha só, estou interessada num pokémon que você, Baoba, levou para Fuchsia. Meus homens estão agora na caçada por ele.

Baoba tentou negociar para não machucar os seus empregados e os pokémons que viviam no parque. Lady Kumo pensou um pouco e prometeu não machucá-los caso a ajudasse a capturar o tal pokémon.

— Isso eu não posso fazer... — Lady deu uma bofetada nele.

— Jogem-no na cela! Estou farta. Piloto, a toda a força para Fuchsia. Em breve terei o meu precioso, felpudo e elétrico casaco de pele.

As palavras de Lady Kumo causaram espanto em Baoba. Era um motivo banal para matar um pokémon. Logo o pokémon que fora do seu neto. Pensou em como impediria.

— Sinto muito, Zeraora...

Na Zona do Safári, sobre um rochedo alto, o pokémon mítico estava sentado e meditando. Sua aparência era felina. Ao redor, uma energia muito forte de eletricidade. Esse era o Zeraora, alvo de cobiça da Equipe Kumo e um importante pokémon para o senhor Baoba.

E o desejo doentio de Lady Kumo era transformar o pokémon mítico em um casaco de pele.


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