O ÁPICE DO PROTAGONISMO!!!

Sylveon era uma evolução rara da espécie Eevee, pois só ocorria quando o pokémon passava por um grande estresse, o pokémon precisava amar o seu dono e ter aprendido pelo menos um golpe do tipo fada. Coisas específicas que convergiam na maravilhosa evolução.

Os blackers se prepararam para atirar contra Jason, mas Sylveon se meteu na frente. Era com ele que os vilões lutariam (nenhum deles tinha pokémons).

— Sylk, sabe o que fazer. Temo que logo enfrentarei aquele vagabundo — disse Jason ao fazer o gesto com o dedão da mão sem se virar.

O pokémon fada correu e utilizou o golpe Shadow Ball para atingir os capangas.

Enquanto isso, Bernardo não entendeu o motivo daquele rapaz querer entrar em seu caminho. Fez um gesto para Geninja atacá-lo.

— Espere! Você é o meu oponente — falou Erika.

Bernardo gargalhou.

— Desde quando eu chuto cachorro morto? Melhor me divertir com aquilo que é divertido, não é, coroa?

Greninja estava prestes a atacar Jason quando surgiram mais dois pokémons conhecidos: Galvantula e Tyrantrum. Galvantula eriçou os seus pelos amarelos, saíam faíscas elétricas de todo o seu corpo. Tyrantrum parecia mais intimidadora.

— Quanta arrogância, cara. Achando que vai me atingir. Espere um pouco mais. O seu inimigo é outro.

— Quem é você, desgraçado?!

Jason riu.

Os gritos dos blackers surgiram momentos depois. Sylveon utilizou um golpe típico de fada chamado Misty Terrain, produzinho um terreno de coloracão rosa com um nevoeiro da mesma cor.

Os blackers ficaram apavorados com aquilo. A fumaça os impedia de verem algo mais além. De repente, as fitas de Sylveon agarraram alguns e golpeavam outros, mas nenhum deles viam o pokémon.

O helicóptero da Equipe Black se aproximou do local da batalha. Um deles pegou o binóculo e viu tudo. Disse que os outros precisavam de ajuda e que o garoto moreno era o alvo.

— Dê-me o lança-foguete.

O blacker com a arma mirou em Jason. Estava prestes a dar um tiro quando um o piloto advertiu que algo se aproximava com rapidez em direção ao helicóptero.

— Que é?

— Parece um dragão...

A criatura voava ao redor do helicóptero com extrema rapidez. Pegou distância e foi com tudo para cima.

— Desvia! Desvia! Ele tá vindo.

— É um dragão.

— Merda — preguejou o piloto.

Não deu tempo de desviar. O monstro acertou a lateral do helicóptero com o próprio corpo, atravessando a aeronave em seguida. Uma explosão ocorreu, matando todos ali dentro. Os destroços caíram na cidadela.

Bernardo nunca havia visto algo do tipo. Era um verdadeiro monstro.

— Aquele é o Pyro. Lindão, não é?

— Você... OHH! VOCÊ É AQUELE PIRRALHO DE MERDA?!!!

Jason retirou o óculos e confirmou a informação. Também disse que era a hora do acerto de contas. Precisou de dois anos para chegar naquele nível (Jason não falou nada do mundo espiritual).

— Estou aqui para uma revanche e para saber onde levou o meu pai.

— Entendo. Você facilitou o meu trabalho. Ainda não entendo como aparenta estar mais velho ou talvez eu me equivoquei achando que era mais novo. Tanto faz.

Mais gritos. Uma explosão durante a luta de Sylveon. Nenhum blacker conseguiu acertar um golpe sequer.

— Mas você se equivoca se acha que Robert Krueger está nessa cidade.

— O que disse?

— Há dois dias, ele foi levado pela Equipe Black para um lugar desconhecido. Nem eu sei onde.

Dois dias atrás...

Robert acordou depois de horas desmaiado. Sentiu um desconforto e até uma leve dor nos braços. Sentiu que não estava deitado, e sim sentado. Abriu os olhos. Estava sentado numa cadeira de metal, seus braços estavam amarrados atrás do encosto e as suas pernas também foram amarradas. Observou o ambiente ao redor. Uma sala um tanto escura, fria e com paredes cheias de infiltração. Pensou que aquele local ainda fazia parte de Woodland.

Uma pessoa abriu a porta. Era Gerson, o mordomo de Yamashida. Pegou uma cadeira e pôs em frente a mesa metálica e se sentou.

— Você é o Robert Krueger, não é?

— Quem é você?

Havia um vidro ao lado, porém era impossível enxergar o que tinha do outro lado. Quem estava do lado de lá, porém, conseguia ver quem estava dentro (tal como sala de interrogatório de delegacia). E uma pessoa ficou olhando toda aquela conversa: Anthony Yamashida.

— Não me reconhece? Pois eu te conheço muito bem. Você foi o amante de Miranda, não foi? O casamento de vocês ocorreu após a sua... o que os jovens dizem? "Talaricagem".

— O que quer de mim?

— Você pensou em fazer todas essas coisas e sair impune? Que pai mais sem noção. Induzindo o próprio filho bastardo a acabar com os planos da Equipe Black. Pois bem, senhor Krueger. Logo o seu filho também será preso.

— Espera! Não precisa prender o meu filho. Ele não tem culpa de nada. Vocês que chegaram naquelas cidades e tocaram o terror.

Mas Gerson não quis mais ficar na sala e saiu.

— O senhor vai falar com ele?

— Claro que não. Não agora. Jason precisa ser trazido primeiro. Agora volte para a mansão, veja se Victoria apareceu — respondeu Yamashida.

— Sim, senhor.

...

Enquanto isso, Sylveon conseguiu acabar com todos os blackers com facilidade. O seu terreno místico se desfez, revelando os homens demaiados no chão.

Udonna se aproximou de Erika a fim de ajudá-la. Lea também. As três não tinham como fugir de outra forma, haja vista o único local de entrada e saida estava bloqueada pelos pokémons de Jason.

— O que faremos? — perguntou Udonna.

— Calma. Olhem lá — disse Erika apontando para o céu.

A criatura voadora se aproximou de Jason e ficou voando sobre ele.

— Esse é o seu pokémon evoluído? Evoluiu muito rápido. Talvez nem seja forte o suficiente — desdenhou Bernardo.

Jason riu da cara dele.

— Voltem todos — Jason colocou todos os pokémons em suas pokébolas. — Esperei tanto por esse momento. Passei por muitas coisas só para ter essa revanche.

Jason deu um pulo e subiu nas costas do seu parceiro Pyro. Agora era um pokémon voador do tipo fogo/voador totalmente evoluído.

Seu nome?

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CHARIZARD!