Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Nem mesmo o sono fez Jason dormir outra vez. A visão de uma árvore colossal entre as montanhas era de outro mundo.
Segundo a mulher do ticket, aquela era Gardenia, a árvore da vida de toda a região florestal de Hokkaishin. Possuía 1.033 metros de altura e era a maior árvore do planeta. Era uma atração turística inigualável. Na sua base havia a cidadela de Woodland, um povoado com mais ou menos 30 mil habitantes. A cidade, porém, ficava no tronco e nos galhos. Os frutos eram as casas dos moradores e galhos as estradas que ligavam uma na outra. Mais de 100 mil pessoas viviam nela.
Em resumo: Cidade Woodland, na árvore; Cidadela Woodland, na superfície ao redor.
Como era de manhã ainda bem cedo, as luzes das residências iluminavam Gardenia como se fossem luzes de natal.
O trem passou por um túnel antes de se aproximar da cidade. A estação final ficava dentro dos muros da cidadela.
— Que sono bom. Já acordou, Hastings?
Detetive Pikachu assentiu. Poirrot explicou que seria um longo caminho para chegar ao topo.
— Há seis meses que não piso aqui. Alguma coisa deve ter mudado — explicou Poirrot.
O trem parou diante de um portão com grades pretas. Os guardas abriram automaticamente. A locomotiva passou vagarosamente. A estação ficaria fechada por alguns dias devido às obras.
O maquinista se despediu dos passageiros como seu Wobbuffet. Ambos faziam reverências aos recém chegados.
Nome: Wobbuffet
Designação: Pokémon paciente
Número: 202
Tipo: Psíquico
Sexo: Macho
Grupo de ovos: amorfo
Peso: 29 kg
Altura: 1,3 metro
Razão de gênero: 50% masculino e feminino
Estado: Energia
O grupo formado por Jason, Charmander, Robert, Simon, Luiza, Poirrot e Pikachu pegou um ônibus. O transporte público era gratuito, as ruas da cidadela eram todas em paralelepípedos, as casas de alvenaria. Era como se a idade média perdurasse ali. Mas o que mais chamou a atenção de Jason era o fato de pokémons andarem livremente nas calçadas.
— Apenas pokémons de grama? — indagou Simon.
— Sim. A cultura de Woodland é forte quando o assunto são pokémons de planta. — Poirrot respondeu.
Jason achou o lugar mais fascinante até agora. Mas a sua curiosidade era conhecer o topo da árvore. Dali a sombra dos galhos impedia o sol bater por completo no chão. E por isso o clima era frio.
O ônibus circulou numa velocidade baixa pelas ruas estreitas e enfeitadas com flores de muitos tipos. Logo passou por uma rotatória, uma praça circular onde havia flores gigantes de cores azul, branca e vermelha. Muitas pessoas caminhavam acompanhadas de amigos, parentes e pokémons.
— Olha, papai. Quero um.
— Espera, Jason.
Jason pediu que o motorista parasse. Ele foi seguido apenas por Robert.
— O que te chamou atenção?
— Aquilo.
O garoto apontou o dedo para uma parte da praça. Era um tipo de concurso ou campeonato. Havia uma mulher no palco e falando no microfone.
— Concurso floral de Woodland consiste em degustar a famosa banana gourmet da minha Tropius. Só há uma chance e aquele que vencer ganhará uma Fita da Banana, um item de luxo de Woodland. Quem serão os participantes?
Jason levantou o braço assim como alguns outros treinadores. Seriam 23 participantes.
— Não vão se livrar de mim — falou Luiza levantando o braço.
— Pretendo vencer essa ribbon. — disse Simon sendo o 25° participante.
A mulher que apresentava pediu que todos subissem ao palco e fossem até um tipo de restaurante a céu aberto. No meio havia bananas numa mesa.
— Antes que me esqueça. Eu sou Udonna Ginger, irmã da líder de ginásio dessa cidade. Hoje, aquele que vencer o concurso, desafiará ela lá em cima. Sim, o ginásio fica em Gardenia.
Udonna era loira e os seus cabelos eram ondulados até a cintura. Vestia-se com um vestido branco. Um pokémon que lembrava um dinossauro do pescoço grande era Tropius. Sua peculiaridade era que havia asas de folhas de bananeira em suas costas e um cacho abaixo do queixo.
E assim o concurso começou. Jason apalpou as frutas em sua mão. Cheirou. Pegou uma. Assim comeu a fruta selecionada. Outros 9 treinadores pegaram, incluindo Luiza. Simon perdeu a chance.
— Por que essa garota tinha que se dar bem na minha frente — resmungou. Robert consolou o rapaz.
Na segunda rodada, Luiza caiu fora e apenas 3 participantes ficaram. Jason e Pyro se aproximaram de Udonna.
— Pode pegar uma, Jason.
— Ah... posso ir por último? Quero ver como é.
Udonna assentiu. Os dois treinadores pegaram as frutas, mas nenhuma demonstrou um bom gosto. Jason se aproximou de Tropius e fez carinho na criatura. Pediu licença e retirou a banana. O gosto era sublime.
— Parece que temos um vencedor...
— Espere!! Que concurso de merda. Já tava tudo esquematizado, não é? O que esse moleque tem de especial? Deixe-me provar essa banana? — O participante comeu e se admirou. Acusou a moça de estar mancomunada com Jason.
Ela pediu a Tropius que fizesse nascer mais bananas. Pediu para ele tirar. O gosto era insosso. Ela mesma tirou e deu para o acusador provar. Doce como mel. Explicou que a forma de tirar era o diferencial, e que os pokémons precisavam ser tratados com amor e carinho. O acusador se deu por vencido.
Jason venceu a fita. Era um tipo de broche banhado a ouro com formato de um cacho de banana e fitas amarelas nos dois lados.
Udonna agradeceu, mas foi surpreendida pela aparição de Arthur Poirrot e Pikachu.
— Ainda fazendo os gostos egoístas da Lea? Aquela garota...
— Tio! Pensava que não vinha mais.
Tio? Jason e os outros foram pegos de surpresa. Poirrot era tio de Udonna e Lea, a líder. Apresentou os aliados para a moça.
— Conheci o garoto há pouco no concurso. Inclusive foi ele o vencedor. Mas que legal. Amigos do meu tio são sempre bem-vindos.
Nome: Tropius
Designação: Pokémon fruta
Número: 357
Tipo: Planta/Voador
Sexo: Fêmea
Grupo de ovos: monstro / planta
Peso: 134 kg
Altura: 2 metros
Razão de gênero: 50% masculino e feminino
Estado: Energia
Poirrot chegou para a sobrinha e explicou que estava em dívida com Jason e que precisava ajudá-lo na busca pela insígnia. Udonna convidou a todos para o ginásio.
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