NEW WAR ; Dramione escrita por Mrs Delacour


Capítulo 10
Capítulo X


Notas iniciais do capítulo

Oi pra você, meu fantasminha, que esperou pacientemente por esse capítulo porque a sua escritora é lerda e estava sem internet para postar. Eu estava brincando, não me levem a sério... k
MINHA PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO NA FANFIC, AEEEEEEEEW ! isso em nove capítulos...
Obrigada Green Day Girl own
Aproveitem :)



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A dor que Hermione sentia era insuportável. Draco não sendo muito bom com ajudas, além do mais ele nunca havia ajudado ninguém a não ser sua mãe, passava os dedos sobre a carne viva e sobre o sangue que jorrava da perna da garota. Por várias vezes ela gritara tanto de ódio quanto de dor.

Monstro aparatou, mas não demorou muito tempo até que ele voltasse. Trouxe com si um frasquinho pequeno e uma bolsinha que Hermione conhecia muito bem.

– Monstro vai se castigar muito por isso, meu senhor – disse o elfo. Todos estavam certos de que ele realmente iria.

– Obrigado, Monstro – a voz baixinha e quase inaudível de Draco assustou o pobre elfo que teve um ataque de risos, nem Hermione escapou de dar sorrisinho. O loiro olhou incrédulo para os dois e ficou se perguntando o porquê das risadas. Era óbvio, não? Draco nunca agradeceu a ninguém em toda a sua vidinha miserável. Com o frasco de Ditamno nas mãos embriagadas de sangue, o loiro pingou não mais que cinco gotas em todo o ferimento exposto da Granger. Ela gritava tão alto que o elfo e Draco tapavam os ouvidos – não que ela já não gritasse o suficiente por tudo.

– Pronto, já acabou. Não vai doer mais, Granger. – disse Malfoy com a voz mais doce do mundo, ou só estava tentando ser o que nem em um milhão de anos poderia imaginar que seria: gentil com a sangue ruim

– Minha senhora sabe que estamos em Sherwood, sabe que Monstro os trouxe para cá, meu senhor.

Hermione se desesperou ao ouvir aquilo. Se Narcisa sabia que eles estavam em Sherwood, Nott poderia saber e se ele soubesse seria o fim. Hermione respirou fundo até que pudesse se sentir mais calma, mesmo com todo aquele alvoroço de minutos atrás e dias atrás; o descobrimento de que Nott era um psicopata obsecado pelo poder assim como o tio Voldemort, de que ela deveria morrer, de que haveria uma nova suposta guerra, o rapto de Gina, a sua aparição na Mansão dos Malfoy, o beijo entre ela e maldito Draco – isso se é que podemos chamar aquilo de beijo, ora, ela nem ao menos correspondeu-, o sumiço do vira-tempo, aparatação, estrunchamento... Ah! É muita coisa para uma cabeçinha castanha!

– Monstro trouxe a bolsinha de Hermione Granger, meu senhor – disse Monstro, ele estendeu as mãos e entregou a Draco a bolsinha.

– O que eu vou fazer com essa bolsinha? – Draco perguntou.

– Aí tem tudo o que eu preciso, sou meio esquecida, então procuro colocar tudo o que há de necessário. – Hermione respondeu baixinho.

– Nisso aqui?

– Feitiço indetectável de extensão – ela sussurrou – Francamente, e você ainda se diz melhor que muitos outros bruxos.

– Pode ter certeza de que sou muito melhor do vários mestiços – ele aumentou seu tom de voz. Mestiços... Olhem só! Draco Malfoy dizendo sangues ruins de um jeito um pouco mais aceitável, já é um começo para provar uma mudança.

– Isso não vem ao caso - Hermione finalmente parou de fazer caretas demonstrando que sentia uma dor extremamente grande. O Ditamno estava fazendo efeito, graças a Merlin!

– Monstro não queria interromper a paquera, meu senhor, mas precisam ir andando – disse Monstro. A reação dos dois bruxos não foi nada menos do que uma leve ruborização. – Monstro precisa voltar, meu senhor, eles não irão notar a presença de Monstro e irão castigá-lo mais do que ele se castiga.

– Vá, Monstro – disse Draco – E diga a minha mãe que estou bem.

– Monstro sugere que saiam logo daqui; sumir, desaparecer, evaporar. O senhor Lúcio Malfoy já avisou á Theodore Nott que Hermione Granger estava em sua casa, com seu filho. Ele está furioso e quer matá-la o mais rápido possível. Monstro ouviu a conversa. – e então o elfo aparatou, mas se esqueceu de dar um último aviso, voltando logo em seguida e devolvendo o que ele estava tanto protegendo – Ah! Monstro quase se esqueceu de entregar o vira-tempo de Hermione Granger. E tomem cuidado, essa floresta é pequena demais e na situação em que estão serão encontrados mais rápido que Naguilés. Até mais, meu senhor.

Os dois jovens continuaram olhando para o vácuo, totalmente desorientados. Hermione ainda sentia sua perna doer, mas estava melhorando de acordo com o efeito do remédio. Draco ainda estava segurando a cabeça da castanha em suas pernas. Ambos não sabiam o que fazer e como sairiam dali sem ao menos poder aparatar novamente. Depois que Hermione estrunchou tinha certeza de que iria demorar dias para o ferimento cicatrizar.

{...}

Três dias se passaram. A perna de Hermione estava mil vezes melhor do que antes, tanto que Draco nem lhe dava mais atenção e apenas ficava reclamando o porquê dela demorar tanto para poder conseguir andar e assim não o acompanhava. Ele dizia que levar a bolsinha já era o suficiente e que estava carregando coisas demais. A neve caia lentamente e cobria toda a floresta. Encapotados dos pés á cabeça, era como os dois adolescentes se encontravam. Draco caminhava rapidamente e estava, no mínimo, a dez passo de Hermione que andava lentamente devido ao ferimento que ainda se cicatrizava.

– Vamos, Granger. Ande logo. Até parece uma lesma!

– Se você ao menos me ajudasse – ela retrucou.

– Já lhe disse... – ele começou a falar, mas logo foi cortado pela voz irrita da castanha.

– ESTOU CARREGANDO COISAS DEMAIS! Eu já entendi Doninha. Acho melhor você calar essa maldita dessa sua boca que é melhor do que te ouvir reclamar o tempo todo. Não está feliz, então volta para o aconchego que é aquele museu que você chama de casa!

– Ótimo.

Draco aparatou e levou consigo a tal bolsinha. Hermione ficou lá, parada, olhando para a árvore que agora ocupava a sua visão. Pensou que havia dito bobagem... Mas é claro que ela havia dito bobagem. O que ela tinha certeza é que Draco realmente a deixaria ali sem ao menos dar tempo para pestanejar.

– Legal. Não, isso é realmente incrível. Eu já sabia que ele era covarde demais para encarar a vida real. – ela sussurrou para si.

– Falando sozinha, Granger? – a voz do loiro em seu ouvido foi a única coisa que a assustou.

– MAS QUE MERDA, MALFOY! QUASE TIVE UM INFARTO!

– Que comportamento é esse, mocinha? – ele sorriu.

– Cala a boca! Olha, para falar a verdade, eu sabia que sentiria a minha falta e voltaria correndo. – foi a vez dela de tirar uma com a cara do garoto. Este a lançou um olhar furioso como o de um desafio.

– Quem disse que eu sentiria a falta de uma sangue ruim? – Malfoy fez aquela carinha de nojo que só ele sabe fazer.

– Estava demorando... – ela sussurrou. Draco se aproximou um pouco mais ficando cara a cara com Hermione, que sorria vitoriosa.

– Não gosta que eu te chame de sangue ruim? Que pena, mas eu não estou nem aí para o que você gosta ou deixa de gostar...

– Sabe... Eu estive pensando num apelido novo para você. Que tal: loira do banheiro? Ou, ah! Essa é boa: sorriso amarelo! – ela zombou.

– Você é péssima em escolher apelidos, tomara que não seja péssima em beijos. – ele disse por final. Foi quando a garota sentiu as mãos de Malfoy em sua cintura e seus lábios macios e carnudos colados no dela novamente. Mas o que é que deu nessa Fuinha?, foi o que a castanha pensou.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo, beijos.