O Assassino E As Ordens Militares escrita por Goth-Lady


Capítulo 5
Cap.5 Monteriggioni


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo, resolvi postar esse capítulo pronto.



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Finalmente eles puderam avistar Monteriggioni, também conhecida por Vila Auditore. Eles entraram na cidade e Paolo foi falar com o médico local. Ele conseguiu informações úteis.

– Quem comanda Monteriggioni é um homem chamado Mario Auditore, ao que parece ele é tio de Ezio de Auditore da Firenze, seu pai. Ele mora no castelo no alto da colina e ao que parece, a cunhada dele, Maria Auditore, sua avó, e a sobrinha dele, Claudia Auditore, sua tia, estão refugiadas aqui.

– Nossa, Paolo. Como é que um médico sabe de tudo isso? – Perguntou Reinaldo.

– Sou um hospitalário, lembra? Minha ordem controla os hospitais e postos médicos de todo o mundo conhecido. É fácil reunir informações quando se é um médico.

– Se os hospitalários fossem mais inteligentes, seriam assassinos de aluguel. – Começou Albert. – Conhecem tantas substâncias e têm acesso fácil a informações que poderiam envenenar uma pessoa sem deixar vestígios. – Louis e Reinaldo engoliram em seco.

– Qual é o plano? – Perguntou Louis. – Não me diga que vai entrar lá sem mais nem menos e dizer que é filho de Ezio Auditore.

– É exatamente isso que vou fazer. – Anunciou Reinaldo começando a correr.

– E depois eu é que sou irresponsável! – Zombou Louis antes de fazer o mesmo caminho que Reinaldo e ser seguido por Albert e Paolo.

Os quatro chegaram até ao castelo e bateram na porta. Ela estava encostada, então resolveram entrar e pararam no meio do saguão principal.

– Olá, senhor Mario? – Reinaldo falou alto para que o ouvissem. – Olá, tem alguém em casa? Senhor Mario? Dona Maria? Senhorita Claudia?

– Parece que não tem ninguém. – Deduziu Louis.

– Templários nunca veem além do que seus olhos alcançam. – Disse Albert. – Vamos nos separar e procurar. O francês toma conta da porta, para o caso de alguém chegar ou sair.

– O que te faz pensar que eu vou tomar conta da porta, prussiano?

– E quem você sugere?

– Pode deixar que eu tomo conta da porta. – Anunciou Paolo.

– Tudo bem. – Disse Reinaldo. – Só para garantir que ninguém aqui saia matando, deem suas espadas para ele.

– O que?! Nossas espadas?! – Exclamaram o francês e o prussiano.

– Não viemos aqui brigar, viemos aqui para encontrar meu pai e pretendo fazer isso sem derramamento de sangue.

– Está aí uma coisa que não se vê todo dia. – Um homem corpulento saiu de uma das portas observando os quatro como se não acreditasse no que via. – O que querem comigo?

– O senhor é Mario Auditore? – Perguntou Reinaldo.

– E quem quer saber?

– Sou Reinaldo Soderini. Talvez não tenha ouvido falar de mim, mas eu preciso da sua ajuda.

– Soderini? Ora, mas se não é o filho de Malfredo e Cristina! Eram bons amigos do meu sobrinho. O que o trás aqui com um teutônico, um hospitalário e um... Esse é o manto que os templários usaram na guerra santa?

– Pra você ver a idade dessa coisa. – Disse Louis.

– Somos companheiros dele. – Disse Paolo. – Resolvemos ajudá-lo a chegar aqui e conhecer o pai.

– E a não morrer no meio da estrada. – Albert concluiu.

– Conhecer o pai? Como assim? Malfredo não era seu pai?

– Bem, eu não sei por onde começar, é um pouco complicado...

– Desembucha logo, homem!

– Ora essa, essas coisas não são simples de se explicar, prussiano!

– Ficar parado sem fazer nada também não resolve porra nenhuma, francês!

Albert e Louis entraram em uma discussão em que nenhum dos três podia argumentar para pará-los. Mario já estava vendo o trabalho que o templário desertor e o teutônico dariam.

– Reinaldo, por que você não mostra a carta? – Sugeriu Paolo lembrando que durante a viagem, Reinaldo comentara sobre a carta.

– Boa ideia.

Ele pegou a carta da mochila e deu para Mario ler. Mario mal pôde acreditar no que estava lendo. Querendo uma segunda opinião, ele chamou Claudia, que confirmou que Ezio namorava Cristina antes de deixarem Florença. Maria, curiosa para saber o que eram aquelas exclamações, e os palavrões por parte de Louis e Albert, vindos do andar de baixo, e desceu as escadas. Ela leu a carta e mal acreditou. Olhou para o portador dela e mal acreditou que o jovem a sua frente era o seu neto.

Maria não conteve a emoção ao abraçar Reinaldo, que retribuiu. Mario teve que mandar um de seus mercenários jogar um balde de água em Louis e Albert antes que eles começassem uma guerra franco-germânica. O mercenário ganhou uns bons xingamentos em francês e alemão, mas não entendeu nada do que eles disseram. Eles foram para uma sala onde sentaram nos sofás para conversarem um pouco.

– Quem diria, estou ficando velho! Daqui a pouco este jovem estará me dando um sobrinho bisneto! – Exclamou Mario arrancando risadas dos presentes.

– Diga-me, como se chama? – Perguntou Maria.

– Reinaldo. Reinaldo Soderini da Firenze.

– Reinaldo Auditore ficaria melhor. – Disse Mario. – Reinaldo Auditore da Firenze.

– Isso sim é um nome que impõe respeito. – Disse Albert.

– E quem são vocês? Pelos sotaques, um é francês, um é do sul da Itália e outro é da Prússia.

– Acertou. Sou Paolo Venosa de Napoli, um hospitalário eficiente na preparação de remédios e na administração da cura.

– E um covarde na hora da luta.

– Hei!

– Dessa vez estou com o nosso amigo germânico. Você não é muito fã de lutas. Sou Louis, Louis Lefebvre de Toulouse, um templário desertor que o máximo que fez na ordem foi carregar corpos.

– Por isso que usa esse manto velho. Só os recrutas usam essa coisa. – Disse Mario.

– Eu ainda tenho que dar um jeito nessa coisa.

– Ou ficar com ela para enganar os templários e se infiltrar na ordem em busca de informações. – Disse Claudia. – Seu italiano é bom. Parece que morou muito tempo aqui.

– Essa é uma longa história que prova o quanto Louis é doido. – Disse Reinaldo.

– Vamos ouvir depois. – Disse Mario. – E o teutônico?

– Sou Albert Klaus Bosch da Prússia, venho de uma cidade chamada Kiel, banhada pelo Mar Báltico.

– Ouvi falar que é um frio desgraçado por lá. – Disse Mario.

Eles começaram a conversar sobre o que faziam antes de se encontrarem, da fuga de Reinaldo e Louis de Florença, o que aconteceu na fogueira das lamentações, como conheceram Albert e Paolo, como Ezio se tornou um assassino, da mágoa que os hospitalários tinham dos templários, do ódio que os teutônicos tinham da mesma ordem depois que um deles se tornou seu grão-mestre e manipulou a ordem aos interesses dos templários na época de Altair, várias coisas, incluindo como Louis fugiu de casa atrás de aventuras.

Depois disso, eles foram comer. Depois do jantar, Mario cedeu um quarto para eles dormirem. O dia seguinte seria longo.


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Notas finais do capítulo

Como será o dia seguinte? O grupo nada convencional sobreviverá ao treinamento de Mario?



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