~Shinobu PVO~

Já fazia duas semanas desde que a garota tirou a espada, e até agora ela não acordou, todos os dias os Dragões vem discutindo o que devem fazer com a espada e com a Lucy. Todos os dias há um conselho, e nós nunca somos chamados.

É uma antiga rivalidade entre mim e Syrene, isso se deve pelo fato que quando o grande nos deu vida, lhes fora dado o dom da magia, e nós não fomos.

Muitos pensam que foi como os humanos os dignos receberam o dom da magia, inclusive Tomoyo. Tomoyo é uma Dragão não – elementar como eu, e ela acredita que o pai viu algo a mais neles. Ela está sempre com eles, até fez o jardim do palácio, com o seu dom.

Isso mesmo nós Dragões NE (Nullum Ellementum) temos dons específicos, nada extravagante, eu posso ler a pessoa só de olhar nos olhos dela, ou toca-la, saber se é boa ou má. E então eu posso julga-la. E foi por isso que eles me escolheram como líder, pois acreditam que o meu julgamento.

Tomoyo quando canta faz com que as flores cresçam. Eu a expulsei da nossa família quando vi o que ela fazia. Ela não seguia a nossa causa, eu sabia que Aragon tinha que ser libertada, pois havia algo maior se manifestando.

Eu passava a semana inteira estudando, procurando provas, para que eles acreditassem que ela precisava ser liberada, e no final da semana nós nos reuníamos para minha família saber de tudo.

E então o dia em que a reunião de Tenebra chegou, eu fui até ela, para conseguir o meu objetivo, afinal com tudo o que reuni que conselho que foi pego de surpresa conseguiria negar. Era isso o que eu precisava o elemento surpresa.

O que não aconteceu. Quando eu fui ao conselho e comecei a falar, eles já tinham tudo armado contra os meus argumentos, e minhas provas. Disseram que eu só queria libertar a espada para que pudesse tomar o controle de Tenebra. Coisa que eu nunca quis. E fora Tomoyo quem tinha contado tudo a eles.

E então fui chamada de traidora de mentirosa. Meus próprios irmãos me deixaram de lado, me abandonaram. E então eu comecei a observar, os outros, e vi detalhes que nunca seria percebido pelos outros.

Eu descobri o que eu mesma podia fazer, porque eu sempre estava certa. Naquela época eu ficava isolada, descobrindo tudo de todos, eu não tinha um nome. E então o garoto chegou. Keitarou Draco, eu não tinha nada contra humanos.

Mas não iria me curvar para um, tinha os meus próprios ideais. É claro que isso me destacou dos outros, ele me chamou de Shinobu: a paciente, e ele às vezes vinha até mim para perguntar sobre os pergaminhos. E quando a escuridão invadiu, eu fui a primeira a ser tocada por ela, eu sentia que iria morrer, mas depois eu fiquei bem, era como se as sombras não funcionassem mais comigo.

Eu salvei meus irmãos dela, e Keitarou veio a mim pela última vez, eu disse a ele que a única saída era Aragon, que estava trancada em uma sala no palácio, mas que provavelmente isso o mataria.

Mas assim ele fez, destruiu as trevas do nosso mundo, e então morreu. Mas não foi Aragon que o matou, aquela coisa levou a sua vida. Foi por isso que fui contra o selamento, que eles fizeram inconsequentemente. Dessa vez meus irmãos me apoiaram, percebiam que eu sabia mais das sombras porque fora tocada, é claro menos Tomoyo que disse:

“Eles sabem mais sobre isso do que nós, até do que você, eles sabem o que é ter poder, então não haja como se soubesse.”

O pai daquela garota, Yusuke sentiu algo maior e tentou tira-la, mas não foi ela que o matou, e sim aquelas sombras, menores e mais fracas. E então a garota chegou odiando a espada, agindo como se eu fosse um monstro, por ter meus ideais.

Atualmente a pressão está maior, cada dia que passa as trevas se mexe mais, mais do que nunca ela precisava ser libertada. Mas nenhum sinal foi dado, até ela aparecer.

Quando ouvi que ela tinha atravessado o encantamento, minha consciência gritou: É ELA! E quando a vi com a espada na mão, um grande peso saiu das minhas costas. Mas a luta não acabou, acabou de começar.

Estou indo para palácio para a sala de prata, aonde eles se reunirão, para tomar as decisões que deveriam favorecer a todos. Chego ao palácio, e a primeira pessoa que dou de cara é Tomoya.

Devem ter a colocado aqui para me impedir de passar. Vejo que ela evoluiu seu dom, pode influenciar Dragões mais fracos (não-elementares).

-O que faz aqui? – pergunta ela

-O que acha? – rebato – Vou ao á sala de prata.

-Você não faz parte do conselho. – diz ela, usando seu dom em mim – Volte!

            A encaro, e eu começo a lê-la, é como uma corrente elétrica fluindo dela para mim, e então eu já sei tudo o que pretendem.

            -Não me venha com essa! Esse seu truque não funciona comigo. – digo

E então passo por ela, e vou em direção à sala, eles mudaram o local exatamente para que eu não fosse até lá. A sala de prata está com feitiços que me deixariam presa. Eles estão na sala vermelha. E é para lá que eu vou.

Ouço os passos apressados de Tomoya tentando me alcançar, aperto o passo, e chego à sala vermelha. Ela também está com encantamentos, mas eu sei exatamente como passar, coloco a mão na parede e murmuro:

-“Pela graça a mim concedida eu ordeno que se abra o portal para a primária.”.

E então uma luz me envolve, e eu atravesso a barreira antes de Tomoya possa me alcançar. Quando eu apareço na sala todos os Dragões, olham na minha direção com os olhos arregalados, parando de falar. Syrene e Maya trincam os dentes.

-Sela-la novamente? Estão brincando não é? – eu digo – E ainda por cima usar o poder mágico da garota para usar o feitiço de Seven Dragons, e selar a espada que a garota quase morreu para conseguir?

Todos ficam atônimos, se perguntando como eu sabia. Simples, ninguém sabia  do meu dom, tinham uma ideia, mas não sabiam ao certo.

-Como você... – começou Ryuu, mas foi interrompida por Syrene.

- É necessário Shinobu, a espada é uma ameaça, assim como a garota. E eu não te devo satisfações, você não faz parte da corte, então saia!

-Não me venha com essa Syrene. A única ameaça que vejo são vocês, a garota tirou a espada e é por isso que pretende tirar todo o poder mágico dela? É por isso que estão esperando que Aragon conceda a ela sua força para que usem á seu favor?

-E quem é você para falar algo? Você ia fazer a mesma coisa, usa-la a seu favor, então se cale e saia! – diz Maya sacando as espadas

- Eu ia usa-la? Não seja tola filhotinho. E não há motivo para tanta raiva não é? – eu digo, a eletricidade fluindo de seu corpo para o meu, e eu sei tudo o que a incomoda – Só porque a energia dela impede que Dragões se aproximem do quarto?  É porque os espíritos não deixam que você entre lá? Ou é porque o Leão impediu você de se aproximar?

Ela apertou mais os punhos em torno das espadas, ela foi expulsa de perto da Lucy por aquele espirito dela. As palavras dele foram:

“Tente se aproximar dela e você terá a fúria do mundo celestial caindo sobre você, e seus Dragões.

“Eu sou a princesa desse mundo, você não tem autoridade aqui! E a rainha quer que eu fique de olho dela então saia já. Volte ao seu mundo!”

“Não vou sair daqui! O rei do nosso mundo mandou não sairmos de perto dela, ninguém se aproxima entendeu? E o REI me deu autoridade para chutar a bunda de qualquer um que desobedece-lo. Saia você.”

-O que quer que façamos Shinobu, deixemos ela ir, descontrolada, e deixa-la usar o poder da espada para destruir o mundo? – perguntou Lylth

- Podemos treina-la, ensina-la, prepara-la para o que vai vir. Depois ela segue o seu próprio caminho. – eu digo

Todos olharam para mim com uma cara que dizia: Está louca ou tomou chá do cogumelo? 

-Treina-la? Aqui não é escola de magia! Não vamos ajuda-la a se vingar!- disse Ryuu.

-Eu não falei para nenhum de vocês treina-la. – eu respondo sem interesse

E então finalmente eles entenderam o que eu estava falando.

-Hahahaha você? Não me faça rir! – riu Maya – Você não tem poder, não sabe como é ter magia, como você vai treina-la sem nem um pingo de magia?

Isso deveria ser ofensivo? Já me acostumei com isso!

-Maya tem razão! Você não pode treina-la, não vai usa-la a seu favor. – diz Syrene – E se fossemos treina-la sua sensei seria eu.

-Mas não pode agora, você tem Maya. – diz Igneel

-Então ela não vai ser treinada! – diz Syrene – Corte encerrada. – diz se levantando – Agora vamos decidir o tema da próxima.

E então começaram a falar, mas eu não ouvi nenhuma palavra, estava pensando em um jeito de ajudar a garota.

-Por acaso devemos discutir algo na frente de alguém que não é do conselho? – pergunta Maya

Sempre encantadora Maya.

-Tem razão. Quer nos dizer alguma coisa Shinobu. Outra coisa? – pergunta Syrene

-Apenas que pense – eu digo me aproximando da saída. – Do mesmo jeito que lhe foi dado o direito de treinar a sua rainha. – continuo com a mão no portal – Eu peço que me dê o direito de treinar a minha.

E então eu atravesso o portal.

Na Fairy Tail

A guilda como sempre estava barulhenta. Estava tudo como sempre exceto pela albina que não estava atrás do balcão. E a equipe Shadow Gear que estava cabisbaixa, pois a sua azulada havia saído em uma missão junto com a albina e a sacerdotisa.

-TADAIMA. - Grita alguém chutando as portas.

E então entram na guilda uma albina, um moreno, uma escarlate, um rosado e um azulado.

-Yo Natsu – nee como foi à missão? – pergunta Romeu, estranhando o fato de o rosado ser o único todo enfaixado do grupo.

-Foi boa Romeo, Lissana é bem forte. – responde Natsu coçando a cabeça

-Isso não é verdade Natsu. Eu quase não pude ajudar quando...ahhnn quando...- começou Lissana, deixando a frase em aberto

Toda a guilda olhou para ela, ficando em silêncio esperando que ela terminasse de falar. Mas a resposta veio do gato azul, que estava cansado de todo esse suspense.

-Ela não pode ajudar quando o Natsu passou mal no meio da missão, o mago que ele estava lutando o nocauteou e o arremessou, ele caiu no outro lado da cidade nas Tulipas da tiazinha, e acabou apanhando dessa tia com uma frigideira.

 Todos olharam espantados para o mago do fogo, e os companheiros de equipe repreenderam o gato por ter aberto a boca.

-Isso nos atrasou cérebro de chama! – disse Gray

-O que disse princesa do gelo?

E então começaram uma briga que logo foi apartada por Erza. A verdade é que a missão era mais simples do que pensavam, tinham que destruir uma organização que sequestrava mulheres.

Muito magos na cidade quiseram ir com eles, e então ela acabou rápido. Afinal eles queriam que durassem mais, por causa de motivos já ditos. O trio ficou aliviado quando constatou que a maga estelar não estava.

-Onde está a Mira-nee? – pergunta Lissana, dando falta da irmã.

Toda a guilda ficou em silêncio, e os magos já ficaram apreensivos, achando que algo havia acontecido.

-Ela foi a uma missão alguns dias depois de vocês. – respondeu Macao – De duração de três meses.

-E levou com ela a Levy- chan. – disse Jet e Droy

-E a Wendy e a Charlie. – completou Cana

Os quatro ficaram chocados, a maga albina não saia em missões longas assim, e muito menos levaria as magas assim com ela.

-Isso está me preocupando, me diga em qual missão elas foram, nós vamos atrás delas. – disse Erza

-Pode ir se quiser ser excomungada. – diz Max

-Excomungada? – perguntam os quatro.

-Sim, o mestre disse que quem for atrás delas, será expulso da guilda. – responde Max

-Mas por que isso? – questiona Gray

-Não sabemos. Ele tem ficado trancado no escritório essas duas semanas. – diz Laki – Nesse tempo ele falou apenas com o Laxus, e brevemente com o Macao.

-Mas e agora? Nós queríamos a Wendy para curar o Natsu, estou preocupada com a pancada daquela frigideira, foi capaz que rachar uma espada minha. – diz Erza

-Annn Erza, você não vai querer ver a Wendy agora. – diz Romeo – Ela está hum...estranha.

-Estranha? – pergunta Gray

-Com raiva. – completa Romeo

-Mas por quê? – questiona Lissana

-Não sabemos. – diz Laki desanimada

-Todos nós sabemos o porquê disso! – exclama Cana, batendo a caneca na mesa – O porquê dela, da Mira e do Mestre estarem assim.

-Por quê? – pergunta Lissana

Erza percebendo sobre o que falavam logo mudou de assunto.

-O que sabemos é que elas vão voltar bem. E a Fairy Tail vai voltar a ser como era.

Voltando a Tenebra

~Lucy PVO~

-Princesa? Princesa acorde. – diz uma voz – Ande princesa. Por favor, acorde.

Abro meus olhos, está tudo muito claro, sinto cheiros estranhos, cheiros que nunca senti antes. Meus olhos começam a se acostumar com a luz.  E eu consigo ver tudo. Eu estou deitada em uma cama, em um quarto branco, e Virgo estava em minha frente.

-Princesa que bom que acordou. – diz ela – Nós já estávamos ficando preocupados.

Olhei a minha volta eu não me lembro desse quarto.

-Onde eu estou?  - pergunto

-Está em uma sala do palácio. – diz Virgo

Claro, agora que eu tirei a espada eles não vão me deixar ir facilmente. Isso vai ser problemático.

-Por quanto tempo eu apaguei? – pergunto com a mão na cabeça

-Você dormiu por dezesseis dias princesa. – responde Virgo me ajudando a sentar

-Aqui princesa coma. – e então coloca uma bandeja a minha frente – Fique tranquila eu a trouxe do mundo celestial. O rei ordenou que apenas as coisas do nosso mundo chegassem a você.

- O rei? – pergunto tomando um copo de água

-Sim. Ele ordenou que ninguém além de nós poderia chegar perto de você, e se tentasse tínhamos permissão de chutar o traseiro da pessoa. – diz Virgo

O bigodudo fez tudo isso por mim? Eu choraria de emoção se não estivesse sonsa, e com fome.

-A garota invadiu o quarto uma vez, mas o irmão Loki disse que iria chutar a bunda dela caso chegasse perto de você novamente. Então nós trocamos você de quarto, pois tinha algo de errado com o outro. E dois dias atrás todos eles vieram para entrar aqui, mas o rei apareceu e disse que se qualquer um se aproximasse a dez metros do quarto, o mundo celestial entraria em guerra com Tenebra. Bem não tentaram mais. – completa Virgo.

Agora sim, eu estava realmente comovida. O bigodudo ameaçando fazer uma guerra por minha causa? Ahhh tem algo a mais ai, mas ele tem a minha gratidão.

Enquanto alguns desprezam seus amigos, outros entram em guerra para protegê-los.

Comi tudo o que estava na bandeja, é impressão minha ou o meu apetite estava aumentando? Eu passei dezesseis dormindo sem comer nada sólido, acho que isso é justificativa o bastante.

-O irmão pede desculpas por não estar aqui, ele teve que apartar a briga de Peixes e Aquarius. – diz Virgo – Princesa você gostaria de tomar banho?

A sim tem esse detalhe. Eu não ter tomado banho durante todo esse tempo.

            Virgo me levou até o banheiro, começou a me despir, e me colocou debaixo do chuveiro.

Eu devo dizer que estava horrível, estava pálida, magra, tinha dois cortes na barriga, culpa de Maya, mas o pior de tudo é o tornozelo, estava com pontos enormes, inchado, e estava de todas as cores existentes no mundo.

-Você fez um belo trabalho ai. – diz uma voz masculina

Olho para a origem e vejo os dois espectros olhando para mim.

-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH. – Eu grito

-Idiota eu disse para não fazer isso! – diz a mulher

-Princesa está tudo bem? O que ouve? – pergunta Virgo preocupada

-Não me chame de idiota, idiota! – responde o homem – Luce não se assuste somos nós se lembra? O espirito de Aragon.

Espirito de Aragon? Ah deve ser isso que eles chamavam de Kenshin, entendo.

-Está tudo bem Virgo, é só Aragon me fazendo uma visitinha. – eu digo

-Mas como princesa? Os Dragões a pegaram, e não deixam ninguém chegar perto dela. – responde Virgo

-Não é isso é o Kenshin, está me fazendo uma visita. Acho que só eu posso vê-lo. – respondo

-Isso mesmo Lucy. – responde a mulher – Como nossa dona apenas você pode nos ver.

-Entendo. – digo baixinho

-Disse algo princesa? – pergunta Virgo

-Não Virgo. Não é nada. – respondo

-Nós estamos aqui por que temos que alerta-la Lucy. – diz a mulher – Os Dragões querem nos tirar de você.

-COMO? – eu grito

-Princesa? – pergunta Virgo

-Nada Virgo. – eu digo – Eu estou falando com o Kenshin da espada, eles querem me falar algo.

-Certo princesa. – diz Virgo

-A sua empregada é bem eficiente – diz o homem

- Calado! Bem Lucy, desde que você tirou a espada os Dragões vem fazendo “reuniões” sobre o que devem fazer com você e conosco. – começa a mulher

-Reuniões? – eu pergunto.

- Sim. Agora me deixe terminar de falar para fazer perguntas. Todos os dias eles se reúnem. E vêm pensando em um modo de nos selar novamente. Há um tempo eles decidiram usar o feitiço de Seven Dragons.

- O feitiço se Seven Dragons, é o selo absoluto que prende apenas coisas manchadas de sangue. Mas o pior de tudo Lucy é que para isso eles precisam da energia mágica do objeto. Eles não poderiam extrair da nossa forma real. Mas eles podem extrair se esse poder for concedido a algo ou alguém.

-Ou seja, você!- completa o loiro sedução

-Isso. Virgo disse que tinha algo de errado com aquele quarto, não disse? A energia impedia que os Dragões se aproximassem, então eles mandaram Maya, mas como o Leão não a deixou se aproximar, o quarto sugava poder mágico, tanto o seu quando o dos espíritos. Então quando foi tirada de lá, sua energia parou de ser sugada, e a barreira que nos aprisionava enfraqueceu, por isso estamos aqui.

-Eles não vão te deixar ficar com a espada, eles vão sentir que você despertou, e vão marcar uma audiência com o Rei dos espíritos. Vão argumentar falando que somos perigosos, que nunca conseguirá domina-la. No começo vão te fazer prometer que irá fazer o que for decidido na audiência, e eles já tem tudo planejado eles farão você dar seu poder para nos selar.

- Vão dizer que tem medo da espada e que ninguém pode te treinar. Mas é mentira Shinobu pode te treinar, ela sugeriu, mas eles não te dizer isso entende?

-Entendo – eu digo

-Vamos te auxiliar todo o tempo, certo? – fala o homem

-Certo.

Fico imaginando se alguém visse essa cena o que acharia dela: Uma garota machucada falando com dois seres invisíveis, e seu espirito dando banho nela.

Depois que Virgo terminou, ela me ajudou a por a roupa (sem ursinhos ou arco-íris), enfaixou meu tornozelo. E então saímos.

Quando saímos demos de cara com Loki que estava com um rosto preocupado, mas ficou radiante quando me viu.

-Lucy como você está? Se sente bem? – pergunta

-Sim, eu estou bem Loki. – eu respondo

-Lucy, eles convocaram uma audiência com o rei celestial. – começou Loki – Vão decidir o que o que vai acontecer com você e com a espada. E ela é hoje.

            Eu imaginava que eles estivessem com pressa, mas não pensava que estivessem tão desesperados.