O Começo Do Fim escrita por Nara


Capítulo 5
Capítulo 4: Inesperado




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Capitulo 4 :  Inesperado

POV Esme

Durante um mês eu fiquei como um zumbi, sem contato algum. Sem, telefone, sem celular, só me permitia levantar da cama pra tomar banho pois nem comida descia pela minha garganta. Eu estava sozinha. Fui traída por uma das pessoas que mais amava e confiava no mundo.

 Depois de ter passado os piores dias da minha vida, acordei com um barulho estrondoso na porta.

...

 - Esme! – gritava Carlisle socando a porta – Esme, abra a porta!

 Não acreditei quando ouvi a voz dele. Como ele tinha coragem de vir aqui depois de tudo? Nunca imaginei que poderia me decepcionar com alguém dessa forma, ainda mais com quem eu tanto amava.

 - Esme, se não sair eu arrombo. Sei que está aí!

Continuei onde estava, não tinha forças nem estômago para encara-lo.

...

 No dia seguinte levantei da cama disposta a acabar com tudo; tudo o que estava me fazendo mal, não ia dar o gostinho pra Carmen de me ver, ou amenos saber, que fiquei naquele estado. Como diz Renée: “Eu estou triste... Mais ainda não fiquei burra!”.

 Depois de finalmente consegui reagir tomei um bom banho para baixar a tensão e relaxar um pouco meus músculos e me arrumei divinamente. Ainda estava triste, nada mudaria o que Carlisle tinha feito e o que eu estava sentindo, mais não podia continuar daquele jeito. Eu tinha que fazer alguma coisa.

 Assim que terminei de me arrumar percebi que estava faminta. Não fiz minha melhor refeição aquele dia, cheguei á comer suco de laranja com sucrilhos, mais estava satisfeita, a refeição maluca me fez pensar.

 Peguei meu celular e disquei para o serviço da operadora. Depois de uma eternidade consegui falar com um atendente e pedi para que me enviassem uma gravação da última chamada que havia feito. Eu teria que ter a prova do que ele tinha feito para nunca sequer pensar em perdoa-lo. Agradeci aos céus por não ter atendido nem ligado pra ninguem depois de ter falado com Carmen. O atendente me garantiu que a fita chegaria em, no máximo, 3 dias,  o que me deixou aliviada, teria que ser forte só por mais 3 dias.

 Fui para a aula normalmente naquele dia. Assim que acabou liguei pra Renée que já estava surtando. Dela eu não podia esconder nada, então contei tudo o que tinha acontecido. Como tinha imaginado, Renée me mandou ir à Itália, o mais breve possível, onde passaria os oito meses até que eu fosse pra Yale – claro que não iria pra Haward depois de tudo o que aconteceu. E assim, uma semana depois, embarquei pra Itália onde sofri a maior alegria e perda da minha vida.

...

 - Ahhhhh! – gritou Renée assustando a todos no aeroporto e vindo correndo me abraçar. – Esme!

 - Ow, Renée! Que saudade! – Chorei

 - Vem, Vamos sair daqui.

[...]

 - Nossa! Sua casa é um castelo. – disse me sentando na Cama exausta.

 - Boba! Mas me conta, como esta?

[...]

 Depois de um longo tempo contando tudo uma pra outra, cada detalhe de tudo o que aconteceu, fomos passear pelo castelo/mansão dos Vulturi.

 Depois do longo tempo que estávamos andando, passamos por uns lugares bem sinistros, uma espécie de laboratórios que nem mesmo Renée sabia direito o que era pesquisado lá dentro. Ela disse que era uma espécie de modificação de genes que o Sr. Vulturi tava testando para melhorar a resistência humana... não entendi merda nenhuma!

 Ao passar pelo jardim encontramos Caius, o irmão de Marcus, que veio nos cumprimentar. Ao se aproximar de nós, pude sentir o perfume forte de Caius que fez minha cabeça rodar me deixando inconsciente.

 Acordei numa espécie de enfermaria cercada por Renée e Caius.

...

 - Aii! O que houve? Minha cabeça ta doendo. – ainda estava enjoada pelo perfume de Caius.

 - Você desmaiou e Caius te trouxe pra cá – Renée me examinava com os olhos

 - Prontinho! Aqui estão todos os exames que pediu que eu fizesse – disse a enfermeira entregando os exames pra Renée.

 - Obrigada, Sam. Caius, pode nos deixar sozinhas?

 - C-claro Renée – respondeu se despedindo antes de sair

 - O que foi Renée? – perguntei confusa

 - Eu pedi pra Samantha que fizesse todos os tipos de exames em você. Estou muito preocupada com a sua saúde. Você ficou uns dois meses sem comer direito e também esta muito fragilizada – disse com carinho – Então Sam, o que temos?

 - Bem, a saúde dela não esta muito mal, só um pouco de anemia. Você bebe bastante água?

 - Pouca – respondi

 - Hmm! Sua taxa de glóbulos branco está um pouco elevada o que indica que você está com uma infecção, provavelmente na urina. Os resultados dos exames virão do laboratório do Sr. Vulturi e chegarão logo. Você terá que mudar seus hábitos. Ainda mais agora. – fiquei sem entender nada. Por que teria que mudar meus hábitos? Não era só tomar as medicações?

 - Também tomei a liberdade de marcar seus exames de pré-natal e ultrassom para vermos como anda o bebê – enquanto ela falava eu entrava cada vez mais em choque

 - O QUE? – perguntou Renée.

 - Ow, vocês não sabiam? Pelo exame de gravidez deu positivo e com o pré-natal e o ultrassom saberemos de quantas semanas. Desculpe por ter dado a notícia assim. Como fiz o Beta-HCG, provavelmente ela já está de aproximadamente um mês e meio ou dois. Pensei que já soubessem. Desculpe mesmo. – disse arrependida

 - E-eu estou grávida?


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