O Começo Do Fim escrita por Nara


Capítulo 2
Capítulo 1: Voltera




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Capitulo 1: Voltera

POV Esme

- Bem, tudo começou com uma simples viagem quando eu e Renée fomos para o Camping Vulturi mais conhecido como Acampamento de Verão.

...

 - Mamãe eu não quero ir! – disse Renée – lá só tem gente rica e chata, eu não quero ficar sozinha!

  - Ah! Deixa de chorôro Renée... você não é burra, é exatamente por ter gente rica que você vai pra lá. Já basta eu ter tido uma vida pobre e miserável ao lado de seu pai. Eu tive duas filhas e não quero continuar pobre por muito tempo! – disse minha mãe Minerva ou  “Sra. Brandon”. A única coisa da qual minha mãe sentia orgulho em ser casada com meu pai era seu sobrenome. Ela sempre diz...

 - A pior coisa de ser pobre é ter sobrenome de pobre e graças a mim nem você nem sua irmã carregam esse carma consigo e além do mais não estará sozinha, Esme irá com você. Uma hora vocês terão que se casar... e espero que esse acampamento sirva pra algo, já que está custando tudo o que seu pai queria investir nos estudos de vocês. Mas agora não tem o que ser discutido! Vocês irão pra Itália e seu pai não esta em condições de intervir já que está doente. Vão, andem logo, ou vão acabar se atrasando.

...

Depois de minha mãe ter feito o seu discurso nada amoroso, fomos para o aeroporto onde iríamos fazer várias escalas até Itália, mais precisamente, Voltera.

Depois de mais de um dia de viagem aos cuidados de gente completamente estranha, chegamos à Voltera Um pequeno vilarejo comandado pela família mais antiga e tradicional do lugar, os Vulturi.

Após um pequeno tour pela cidade chegamos ao acampamento. Um lugar exuberante com vários ambientes que iam desde rústicos, passando por românticos e chegando ao moderno, com águas que o rodeavam por toda parte o tornando aconchegante e acolhedor.

 Logo que chegamos tivemos dificuldade de nos localizarmos pelo tamanho do espaço e pela quantidade de pessoas que havia no Camping. Ficamos totalmente perdidas, paradas bem no centro de todo tumulto.

...

 - Renée eu to com medo! – disse

 - Calma meu amor, já vai passar é só... pronto, aqui está. De acordo com a lista estamos na alojamento 19.

“Quando estávamos indo para o alojamento, derrepente, eu esbarrei em algo pontudo e caí, mas o baque foi amortecido por algo.”

 - Vamos Esme, temos que ir logo – disse Renée me puxando pelo braço.

 - AAAAAI! – gritei quando um remo me atingiu na barriga, caindo em cima de Renée que, com um efeito dominó, derrubou mais dois rapazes e fomos os quatro pro chão.

 - Oh! Me desculpe – disse a dona do remo. Uma menina alta, de aproximadamente 12 anos, com os cabelos de um amarelo intenso.

 - Esme? Esme? Você está bem? – Renée perguntou desesperada

 - Own! Minha barriga tá doendo – chorei

 - Calma. Deixe-nos ajudá-las – disse um garoto de cabelo e olhos escuros cor de chocolate – Carlisle você consegue carrega-la?

 - Ah gente, Não é pra tanto! – falou a loca que quis me mandar pra Roma com um remo – nem deve ter batido forte.

 - Qual é a dessa garota? – esbravejou Renée – Você quase mandou minha irmã pra Roma, sua... Inconsequente.

 - Calma. – disse o garoto que se chamava Carlisle – eu a levo pra enfermaria. Posso? – me perguntou, só então lembrei de respirar e tirar o foco de seu rosto que parecia perfeitamente esculpido e de seus olhos que mais parecia um mar de perdições de tão azul.

 - Então? – perguntou novamente.

 - C-claro!

 - Charlie, cuide dessa. A mão dela ta sangrando e você Carmen... tome cuidado pra não ferir mais ninguém – disse ele ao me pegar nos braços.

 - Pode deixar. – disse Carmen que me olhava com um olhar fatal.

Chegamos na enfermaria seguidos por Renée e Charlie. Quando Carlisle me deitou na cama eu gemi de dor e protesto ao mesmo tempo.

 - Ow! Desculpa, não queria te machucar.

 - N-naõ, eu estou bem! – disse depois de levar um bom tempo para conseguir raciocinar de novo, o que atraiu a atenção de Renée – Não foi nada – sorri.

 - Ok!... – disse Charlie interrompendo o clima de questionamento entre olhares que estava entre eu e Renée – mas enquanto a enfermeira não chega, que tal contar o que estavam fazendo indo em direção ao alojamento masculino?

 - Hmmm... – Renée gemeu tirando um sorriso de Charlie – No-nós estávamos indo pro... pra...pra cabine 19.. é que estávamos perdidas no meio de tanta gente – soltou. Me deu vontade de gargalhar quando Renée gaguejou,mas a dor me conteve. Será que minha irmãzinha estava encantada? Parei de raciocinar quando ouvi a voz dele novamente.

 - Então? Vocês são novas aqui? – perguntou Carlisle.

 - Sim, somos de Washington – respondeu Renée.

 - Pow, manero! Somos de lá também. De Seattle – disse Charlie e eu juro que o olho de Renée brilhou.

 - Somos de Forks – tentei dizer me contendo pela dor.

 - É a primeira vez de vocês aqui também? – perguntou Renée direcionada a Charlie.

 - Não, não. Viemos todos os verões. Eu acompanho Carlisle em todos eles, mas minha família não é muito rica.

Nesse momento a enfermeira chegou e pediu para que os meninos se retirassem

 - Bom... – disse Carlisle – Mais tarde viemos ver como estão. Até mais!

E assim eles e a enfermeira, depois de tratar dos nossos ferimentos, se foram nos deixando sozinhas o que não foi muito legal pois eu e Renée, assim que todos saíram, começamos a gargalhar.

 - HAHAHA! Mas o que foi isso – disse Renée

 - HAHAHA! Eu não faço ideia... HAHA! Perdi a consciência desde que ele me pegou no colo. HAHAHAHAHA!

 - Hmmm! Então quer dizer que a caçulinha está apaixonada!

 - Ah! Disso eu ainda não sei...mas que ele é um gatinho...isso é! Mas e você heim? Gaguejando pelo Charlie? HAHAHAHAHA

 - N-não, não... você sabe que eu não posso, você mesma ouviu a mamãe e ele não tem dinheiro. Não quero sofrer por amor então... não da pra mim. Mas pelo que eu entendi Carlisle é rico!

 - AH! – gritei – ele é muito lindo! Quantos anos será que ele tem? Uns 15...14...13...12?

 - Eu não sei, acho que 13.

 - Acho que ele nem vai me dar bola. Você viu do jeito que a namorada dele me olhou?

 - Meu beeeem ela não é namorada dele, é quase prima. Pelo que Charlie disse ela gosta dele mas ele não liga.

 - aaaaaaah! – suspirei - tomara!

...

 E assim os dias se passaram. Renée realmente se afastou de Charlie e acabou conhecendo Marcus Vulturi, um garoto de 16 anos que era filho de Aro Vulturi, um dos donos do Camping e conselheiro em Voltera. Marcus era muito rico e, de acordo com Renée, tudo o que nossa mãe sempre quis. Eu ao contrário me aproximei mais de Carlisle, porém sua priminha irritante sempre dava um jeito de nos separar.

 Assim que os dias no Camping chegaram ao fim, Renée já estava quase namorando com Marcus, e eu estando ainda mais próxima de Carlisle e prometi que não perderíamos contato. Já Charlie vivia com os olhos em Renée mas com uma tal de Rosana que, de acordo com Carlisle, era irmã de Carmen e não recebia a mínima atenção de Charlie. Realmente elas eram muito parecidas.

 Então depois de muitas despedidas fomos finalmente embora. Pegamos escala diferente das de Charlie e Carlisle por ser mais barato, assim tivemos que ir sozinhas novamente.

 Assim que chegamos em casa fomos interrogadas por nossa mãe que pediu que contássemos exatamente tudo o que havia acontecido durante a viagem, ficando extremamente contente por Renée e Marcus, apesar dela saber que Renée não o amava, e por mim que “mesmo nova sabia escolher”, pois a família de Carlisle, os Cullens, era muito rica e famosa, o que me deixou feliz pois, de alguma forma, ela apoiava meu relacionamento com Carlisle.

CONTINUA...


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