Vampiros em Hogwarts escrita por Ana Teixeira


Capítulo 2
O Chapéu Seleccionador


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá.

Aqui está o segundo Capitulo!

Fiquei muito feliz por todos gostarem da minha Fic. Muito mesmo!

*-*

Penso que este capitulo não está tão bom! Mas eu sou suspeita!

Peço desculpas mas eu não li o primeiro livro do Harry Potter pelo que não sei onde os barquinhos que levam os primeiros anos param. Por isso inventei!

: s

Boa leitura!



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Vampiros em Hogwarts


2. O Chapéu Seleccionador


- Isso é fantástico! Vocês têm a fama toda! – Riu Bella para Albus Severos Potter e Rose Weasley.

A porta voltou a abrir-se e, de repente, vi uns olhos dourados num corpo pálido a olharem para mim.”

Jacob, o rapaz moreno antipático, contraiu-se todo na presença do rapaz de olhos dourados. Era alto – penso que não tão alto como Jacob – e o seu cabelo era cor de bronze. O que realçava nele era a sua pele tão clara, eu poderia chama-la mesmo branca. Olhei para Jacob procurando resposta para aquela reacção. Aquele era o ser mais lindo que eu alguma vez tinha visto em toda a minha vida e, no entanto, o rapaz arrogante não gostou. Bem, eu até podia compreender. INVEJA! Embora o rapaz moreno fosse realmente lindíssimo, aquele encostado à porta, olhando para nós, com o sobrolho franzidas, pensando para si, pálido, perfeito, requeria a atenção de qualquer um. Penso que até de um rapaz. Havia algo nele que me fazia querer aproximar-me de si. Contudo, os seus olhos distantes eram um pouco assustadores e iam contra tudo o que o seu corpo chamava: eles não permitiam que ninguém se aproximasse de si. Era estranho que alguém tão bonito e tão chamativo pudesse, somente com um olhar, afastar qualquer um de si.

Olhou para nós, percorrendo lentamente os olhos por cada um. Passou por mim, por Rose, por Albus e parou em Bella. Logo depois, com receio, olhou para Jacob que levantou a cabeça para ele. Senti tensão no ar. Havia uma guerra de olhares entre ele e o rapaz branco. De repente, o pálido olhou novamente para Bella como se olhasse para um objecto que não sabia como usar. Olhou-a nos olhos muito intensamente e esta chegou mesmo a baixá-los para o chão.

Tenso, Jacob levantou-se ficando poucos centímetros acima do pálido.

- Penso que está cheio.

- Sim, desculpem! – O rapaz deitou-lhe um olhar forte como se o odiasse. Provavelmente haveria alguma espécie de rivalidade entre ambos. De seguida deitou um último a Bella e fechou a porta atrás de si.

Jacob voltou a sentar-se, pegou no livro e voltou novamente à sua leitura sem dar satisfações a ninguém do que se havia passado ali há poucos segundos atrás.

- O que foi aquilo Jake? – Perguntou Bella.

- Não interessa! – Resmungou sem deitar os olhos a alguém. Nem mesmo à irmã.

- Eu acho que interessa! – Respondeu ela.

- Viste os olhos que ele te deitou? – Disse Rose. – Que medo! Parecia que te… - olhou para Jacob também a medo. - …vos odiava!

- É por isso que me interessa! – Falou voltando-se novamente para Jacob. – Jake?

- Aquela gente não é boa para ti, Bels. – Disse-lhe. De repente levantou o olhar negro para mim. – Nem para ti! Nem para ninguém.

Aquela gente”, repeti para mim. Havia mais pessoas assim? Brancas como a neve? Seriam elas assim tão bonitas? Eu duvidei. Mas poderia ser possível?

Mais ninguém falou sobre o assunto visto que o olhar escuro do rapaz nos assustou a todos. À excepção de Bella, claro, mas ela também não tocou no assunto. Provavelmente conhecia-o muito bem e, pela minha avaliação, ele era bem capaz de se passar se Bella o fizesse. Foi também por ela não tocar mais no assunto que decidi não falar. E, ao que parecia, todos seguiram o meu raciocínio. Contudo, de pensar ninguém me podia privar. E aquele rapaz pálido, bonito, perfeito, tinha deixado um efeito em mim. Um efeito que me preocupava. Estava a sentir que precisava de o ver outra vez de, se possível, lhe tocar.

A viagem foi longa, a princípio assustadora porque o silêncio tornou-se constrangedor, mas logo, logo ficou animada. E assim continuou até ao fim.

Criei uma grande empatia com Albus e Rose. Também gostava de Bella mas ela, tal como eu, pouco sabia do mundo mágico. Segundo ela, o seu irmão, sentado mesmo a seu lado, era muito bom em magia. Eu e Albus rimos para Rose. CONCORRÊNCIAAAA! Rose não levou a mal. Na verdade também ela sorriu para nós.

Quando dei por mim já era noite e as velas nos quatro cantos do compartimento estavam ligadas, iluminando-o. Para quatro velas, o compartimento tinha boa luz. Luz suficiente para que Jacob lê-se sem ficar com os olhos vermelhos.

Olhei para a janela tentando ver onde estava – mesmo sabendo que nunca saberia. Mas não consegui distinguir nada lá fora. Na verdade, apenas via a nossa imagem na janela. Eu, inclinada para a frente, a olhar para mim mesma; Rose, a meu lado, junto da janela, a ler um livro qualquer sobre Historia da Magia – penso que Historia da Magia Moderna. Em frente a ela, estava Albus virado para Bella, à minha frente, a seu lado, a conversarem animadamente sobre o Grande Primeiro dia e a grande decisão sobre em que casa iriam ficar.

Casa? Pelo que percebi aquilo era um castelo!”, pensei para mim.

E, quando finalmente olhei para ele, notei que estava com o olhar levantado do livro – o que não o fizera durante toda a viagem – a olhar para mim. Um olhar vazio, pensativo, penetrante, como se quisesse compreender algo sobre mim, como se houvesse algo em mim que não tivesse explicação. Franzi o sobrolho para ele. Sem pensar, virei-me para si e olhei-o nos olhos. Só que ele não os desviou. Deixei-me a olhar para ele, não ia baixar os olhos, não me ia mostrar timidez. Queria saber o porquê de ele estar a olhar para mim tão intensamente.

O comboio parou e começou-se a ouvir o barulho de pessoas a abrir as portas dos seus compartimentos. Não tardou a ouvirem-se passos no corredor. Jacob levantou-se e vi-o agarrar numa varinha castanha, cor de chocolate, com lobos pretos gravados no cabo. A sua capa desceu e colocou-se nos seus ombros como se algum humano invisível o estivesse a fazer. Bella fez o mesmo com a sua varinha cor de bronze e depois saíram para a multidão. Quando dei por mim, a minha própria capa estava pousada sobre os meus ombros. Olhei para traz e Albus estava a sorrir para mim.

- De nada. – Respondeu sem que eu dissesse alguma coisa. Também eu saí para a multidão e fui sendo empurrada por ela para fora do comboio.

A noite estava escura. Olhei para o meu relógio de homem, enorme no meu pulso e este marcava 9 horas da noite. Não sabia bem o que fazer agora. Quer dizer, nunca tinha estado numa Escola de Magia e Feitiçaria. Ainda não acreditava bem que isso poderia acontecer.

- O que fazemos agora? – Perguntei para Albus e Rose. Mas eles já não estavam atrás de mim como era suposto estarem.

Não sabia bem como reagir. Não gostava de me perder. Não estava habituada a perder-me. Mas ali, num mundo de que não sabia nada, nem sequer sabia como voltar atrás. Via grupos a irem por diferentes caminhos, por diferentes rotas. Mas qual seria o meu?

Boa, mal chegaste e já te perdeste! E agora?”, foi então que tive uma brilhante ideia: Pai.

Pai. Era isso. Ia-lhe ligar.

Procurei o telemóvel mas mal lhe toquei no bolso, lembrei-me que não tinha o número do telemóvel dele. Comecei a entrar em stress.

De repente senti uma mão na minha cintura e um sussurro aos meus ouvidos.

- É ali, aquele homem alto a chamar pelos primeiros anos. – Olhei para traz e vi o rapaz pálido.

Descobri que era mentira. Ele não era só perfeito. A sua voz também era perfeita. Cheguei a chamar-me maluca mas era uma voz de anjo. Foi então que ouvi o que o homem alto dizia.

- Pr’áqui! Pr’áqui primeiros anos! Pr’áqui! – Chamou. Não cheguei a perceber o porquê de não o ter ouvido porque a voz dele era muito forte e ruidosa. – Pr’áqui, por favor.

Não me tirou a mão da cinta enquanto nos aproximamos do homem. E, à medida que o fazíamos, o homem ia-se tornando cada vez mais alto. Altíssimo!

- Oh! – Exclamei.

- É gigante! – Exclamou alguém.

Exclamaram quase todos aliás.

Começou a andar por um caminho oposto aos dos outros grupos, de encontro ao rio. Pousados no rio, estavam imensos barquinhos, onde cabiam cerca de três alunos, com uns candeeiros a sobrevoar na ponta destes. O homem alto entrou para um.

- O meu nom’é Hagrid! – Disse. – Dividam-s’em grupos de três e metam-se nos diferentes barcos. Assim que todos estiverem prontos arrancamos.

Fui sendo empurrada e cheguei mesmo a entrar num barco sem querer onde, reparei, estava sentada Bella à frente.

- Olá! – Disse-me. – Entusiasmada?

- Admirada! – Respondi. Nem sabia bem como me exprimir. Eu estava realmente muito admirada com aquele sítio. Ainda nem acreditava que houvesse magia. Nunca fora pessoa de acreditar nesses mitos. Mas esqueçam lá os mitos. Existe! E eu era uma feiticeira. Desde que o meu pai me contara até agora, ainda não tinha tido tempo de reagir!

Jacob sentou-se a meu lado sem se pronunciar, sem sequer me olhar, sempre calado e perdido nas suas coisas. Fomos rio fora em direcção a um castelo escuros, cheio de torres com janelas iluminadas. Chamavam mais a atenção umas grandes janelas todas seguidas, que emanavam uma luz amarela forte.

- Ali, Jake! É ali o salão que Albus estava a falar! – Disse Bella ao seu irmão, apontando para as janelas. Mas tudo o que ele disse foi um “Hum” seco e distante. Olhei para ele admirada com a sua frieza mas ele não pareceu notar. E se notou, fingiu não me ver.

Os barcos pararam em frente a uns portões enormes. Estes abriram-se sozinhos e Hagrid saiu do seu barco e entrou. Todos nós seguimos atrás dele. Assim que passamos os portões atravessamos um relvado enorme.

- Ali é o campo de Quidditch! – Disse apontando para a escuridão. Não vi nada mas ouvi uns Aaaah’s de entusiasmo. Não sei se da noticia se da ânsia de entrar no castelo.

Quidditch? Que é isso?”

Todos iam sussurrando sobre como seria o castelo por dentro. Eu ia simplesmente a olhar para a beleza de tudo à minha volta. E numa das minhas olhadas à minha volta para ver tudo durante o percurso, notei que Jacob ia a meu lado, a olhar para mim, como se estivesse à espera que caísse para se rir.

- Hum… - Não sabia o que dizer. – É bonito. – Desculpei-me.

Mas no momento seguinte arrependi-me. Não tinha que lhe justificar o porquê da minha cabeça não parar de rodar de um lado para o outro. A verdade é que cada vez que a virava notava numa coisa nova, diferente. Até aquele insensível tinha que o admitir.

Rapidamente chegamos a mais uma porta enorme que se abriu.

- Sigam-me. – Falou um velho magricela, meio encurvado, de longos cabelos grisalhos. Trazia um gato cinzento ao seu colo que combinava consigo: parecia antipático.

Subimos escadas e mais escadas e corredores e mais corredores!

Boa, mais coisas para me perder!”, suspirei.

E voltamos a parar em frente a duas grandes portas de ferro.

- Mantenham-se em silêncio! – Disse. E depois colocou um olhar de nojo e desdém. Virou-se para os portões e estes abriram-se.

- Olha só, os portões aqui abrem-se quando sentem a presença das pessoas! É como as dos centros comerciais! – Disse um idiota qualquer.

Ouvi a voz de Rose:

- Sim, só que estas são mágicas. É um feitiço. Não há nenhum sensor. – Informou.

Ri. Jacob olhou para mim tentando perceber de que me estava a rir. Corei.

As portas abriram-se completamente e nós passamos por elas… e eu vi o céu!

Vi o céu limpo, como estava lá fora. E nele, diferentes velas espalhadas pela grande sala. Era possível ver-se o céu? Este não era o último piso, ou era? Estava um pouco desorientada. Depois de já ter percorrido metade do caminho a olhar o céu é que notei nas duas grandes e compridas mesas que se estendiam pelo salão do meu lado direito. E do meu lado esquerdo outras duas. Todas elas cheias de alunos. Só as pontas, já quase no fim do salão, estavam vazias. Provavelmente para os novos alunos. Assim que acabavam as mesas levantava-se o chão em dois degraus e encontrava-se, num pequeno palco, uma mesa perpendicular às dos alunos, dum lado ao outro da sala, chegando mesmo a fazer um “U”. Provavelmente era para os professores porque vi o meu pai. Estava a falar animadamente com uma professora de longos cabelos claros encaracolados nuns caracóis mal cuidados e uns óculos redondos de fundo de garrafa. Era estranha.

Parámos mesmo junto aos degraus.

O salão ficou em silêncio.

Um professor que estava sentado num dos braços da mesa, mesmo na ponta, levantou-se e dirigiu-se a nós com um pergaminho enrolado na mão. Era magrinho e tinha um nariz grande. Chegou-se junto a um banco de três pernas em madeira que estava mesmo à nossa frente. Em cima dele estava um chapéu bicudo com umas longas fitas que desciam dele até ao chão. Tinha um aspecto sujo e velho. O professor olhou para nós sorridente quase como se nos saudasse. Logo de seguida baixou os olhos para o pergaminho que já estava aberto.

- Anelise Rodford. – Chamou.

Uma rapariga loira dirigiu-se até ao banco, muito sorridente. O professor levantou o chapéu e ela sentou-se. Logo de seguida pousou-lhe o chapéu na cabeça. Foi então que fiquei incrédula: O chapéu falou!

- Ravenclaw! – Ainda mais sorridente levantou-se depois do professor pegar o chapéu e dirigiu-se para uma das mesas que aplaudiam entusiasmadamente.

- Albus Severos Potter! – Disse o professor e, mal se ouviu o nome levantaram-se sussurros por toda a sala. Albus saiu da multidão e, amedrontado, sentou-se no banco olhando para cima, para o chapéu, que agora estava pousado na sua cabeça.

- Hum… mais um Potter! – Comentou o chapéu. – E tal como o pai: medo de entrar em Slythering! Mas os tempos já não são os mesmos. Darias um grande feiticeiro! – Disse o chapéu. O silêncio instalou-se na sala. Tudo à espera da decisão do chapéu.

O meu pai tinha-me contado a vida toda de Harry Potter e em como o filho mais velho, tal como ele, era de Gryfffindor. Ao que parecia os Potter estavam a querer seguir o caminho dos Weasley porque todos os Weasley eram de Gryfffindor. Uma espécie de tradição.

– Mas, mais uma vez como o pai: - Falou o Chapéu. - Gryfffindor!

Inúmeros aplausos levantaram-se por todo o salão. Gritos de alegria vindos da mesa, creio que a dos Gryfffindor, eram altíssimos, mal o rapaz se sentou junto deles.

- Emma Turner! – Chamou o professor.

As minhas pernas não queriam andar.

- És tu! – sussurrou-me Jacob.

Teixeirinha


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Notas finais do capítulo

Hum... é verdade. Não sei em que casa colocar a Emma. Não queria pô-los a todos em Gryfffindor. Se a puser a ela, vou ter que pôr alguns Cullen nas outras três, ou invento personagens. Afinal de contas tenho que pôr algum mauzinho aqui, certo?


Não sei : s

Obrigada pelo tempinho dedicado a Hogwarts!

: D



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