Vampiros em Hogwarts escrita por Ana Teixeira


Capítulo 1
O Expresso de Hogwarts




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Olá, olá.


Esta é a minha primeira fic em que misturo duas histórias. Como já deu para perceber pelo nome da Fic. Basicamente alguns personagens de Twilight vão entrar em Hogwarts. E é claro que as personagens de Twilight e Harry Potter não me pertencem. “Mas eu faço delas o que quero à hora que eu quero!”


: D


Basicamente, são todos adolescentes e quase nenhum dos personagens se conhece. Mas vão conhecer!


AH, é verdade, há certas mudanças. As Varinhas têm cores, o Expresso de Hogwarts está ligeiramente modificado, e por aí fora. Eu vou inventando e tal, percebem?


: D


Tipo: Romance, Fantasia, Comédia, General, HENTAI  (possivelmente – ainda estou a pensar sobre o assunto.)


Acho que tive grandes ideias para esta fic, tais como Vampiros a jogar Quidditch e a adivinharem os movimentos dos adversários, ou seja, os feiticeiros vão ter que se esforçar contra os poderes fantásticos dos Cullen. Talvez me saia alguma coisa de jeito daqui! E espero, sinceramente, que gostem. Porque escrever para quem não gosta não tem piada nenhuma.


u.u


É por isso que peço reviews, por favor.


Bem, vou-me deixar de pedir coisas.


Boa leitura!


 


Vampiros em Hogwarts


 


1.    O Expresso de Hogwarts


 


Consegues imaginar a vida perfeita? Consegues?


Consegues imaginar a escola onde sou aceite como “superior”? Onde tenho o namorado perfeito que me diz todos os dias que sou perfeita e que me ama? Consegues visualizar nessa mente uma rapariga rica, poderosa e vencedora?


Quase que aposto que consegues vê-la a andar como um super-modelo por um corredor duma escola com os cabelos a esvoaçar. Consegues ver os alunos “inferiores” a olharem para ela com a cabeça inclinada para baixo como se ficassem inferiorizados pela sua presença. Pois bem, eu sou a rapariga cabisbaixa por quem a “famosa” passa.


Só que acontece que não estamos num corredor de uma escola. Não estamos junto de salas de aula sequer. Mas estamos cercados de alunos. Estamos na estação de Kings Cross. Onde o meu pai, Roger, me vai acompanhar até ao comboio que me vai levar para a escola de Hogwarts. Uma escola a que gosto de chamar Colégio Interno.


Tenho 16 anos, chamo-me Emma e sou uma feiticeira.


Vou entrar para o primeiro ano de Hogwarts. É verdade, agora entramos com 16 anos para a escola. Consideram-nos, a nós, adolescentes, mais maduros para aprendermos magia. Determinada magia que acham que miúdos de onze anos não podem aprender. Nunca pratiquei magia na minha vida pelo que sou novíssima neste mundo. O meu pai, pelo que vim a descobrir, é professor na escola. Nunca vivi com o meu pai porque ele viajava durante quase todo o ano (agora penso que já sabemos o porquê disso acontecer) pelo que vivia com a minha avó, Elma, que é completamente Muggle e, como tal, nunca me mostrou o meu lado Mágico. Se querem saber, nunca cheguei a descobrir. Sempre fui uma rapariga sossegada que não procurava conhecer novas coisas, que não procurava conhecer-me. E, de um momento para o outro, o meu pai apareceu em minha casa e, com aquele ar autoritário, mostrou-me o que eu podia fazer. Não me deu grandes chances de acordar para aquele novo mundo. Num instante tinha-me dito tudo aquilo e no outro via roupa minha a voar, vinda do andar de cima, atrás de uma mala que também voava e a ser cuidadosamente dobrada por umas mãos imaginárias e colocadas no malão que, depois de cheio, fechou. Fui arrancada de casa, viajei horas e horas de carro, coberta por imensas histórias irreais e, quando acordei para a realidade, estava em frente a uma bonita estação de comboios.


Então esta gente é mágica e vai de comboio para uma escola de Magia? Será que o Humanos… Muggles acho eu… também vão? Como lidam eles com um comboio coberto de gente mágica?”, pensei eu quando entrei na estação. O meu pai foi cercado por alunos que o cumprimentaram alegremente como se ele fosse uma pessoa espectacular dentro do seu grande corpo cor de chocolate.


- Ei Professor Roger? – Chamou um aluno alto de óculos redondos com uma cara brincalhona.


- Oh, olá James! – Amansou ele. Baixou-se, visto que era um pouco alto demais, para acariciar a cabeça do rapaz, estragando-lhe o cabelo. – Como foram essas férias?


- Oh, espectaculares, senhor! – Riu o rapaz aos saltos. Olhou para mim e os seus olhos arregalaram-se. – É sua filha?


- É. – Olhou para mim a sorrir. – Emma Turner.


- Olá. – Beijou-me a mão, sorrindo. De seguida virou-se novamente para o meu pai muito entusiasmado. – Estive a treinar Professor. Estou rapidíssimo. Este ano não vamos perder um jogo.


- Quero ver isso rapaz.


- E vai ver! – Riu. Olhou para trás quando ouviu alguém chamar por si. A poucos metros de distância estava um casal. Uma mulher ruiva junto de um homem muito parecido com James. Calculei que fossem os pais dele. Junto deles estava uma menina que devia ter a minha idade, agarrada ao telemóvel um pouco amuada e um rapaz com uma capa, igual à que James tinha vestida muito sorridente. – Até logo, professor.


- Até logo James! – Sorriu. Mal o rapaz se afastou virou-se para mim sério. – Não te metas com este. É de boas famílias mas, tal como o pai, gosta de quebrar as regras.


- Quem é o pai? – perguntei. Sorriu.


- O pai é o famoso Harry Potter! – Estava radiante. Então James era filho do tal famoso que derrotou o Quem-Nós-Sabemos Há muito tempo atrás. – Penso que nunca recuperou da infância assombrada. Mas orgulho-me de poder dizer que lutei a seu lado e venci muitos Devoradores da Morte!


Muggles, Devoradores da Morte, Aurores, Exércitos de Dumbledores… esta matéria era demasiada. Sentia que estava a ver a matéria toda na véspera dum teste onde tinha que a saber toda.


- Hum… - foi tudo o que disse sobre a informação. – Que jogo era aquele?


- Logo verás. – Sorriu formando pequenas rugas junto aos olhos.


Quando dei por mim estava junto de uma coluna, entre as plataformas 9 e 10. Olhei para o comboio.


- Hum… Esta gente vai toda lá para a escola?


O meu pai riu.


- Não. Esta gente não consegue ver o comboio.


- Bem, então nem eu. Onde está?


- Está para além desta coluna.


Desviei-me dela e espreitei o resto do corredor. Atrás daquele comboio junto a nós, não se encontrava nenhum. Só havia outros noutras linhas. Mas nenhum que tivesse placas a dizer Hogwarts. O meu pai voltou a rir.


- Tens que correr em direcção à coluna!


Arregalei-lhe os olhos.


- Queres que me mate?


- Não. Experimenta. Vais atravessá-la sem te magoares. Pega nas tuas coisas.


- Que coisas?


Apontou para um carro que estava junto a mim, sem que desse por ele. Nele estavam o meu malão, uma caixa com um gato lá dentro que espreitava cá para fora, uma capa igual à dos rapazes que tinha visto há pouco tempo, pousada em cima de um caldeirão negro e uma vassoura com o cabo um pouco torto, encostada ao malão, de pé.


- Isto é para mim?


- Sim. Está aí tudo o que precisas.


- Eu vou precisar de um caldeirão?


- Sim, vá atravessa, Emma!


Sentindo-me uma completa louca peguei no carro e, lentamente, encostei-o à coluna. A minha capa e metade do caldeirão desapareceram na coluna. Fiquei boquiaberta a olhar para aquilo que estava a acontecer.


- Despacha-te antes que te vejam!


 


O meu pai falou com muita gente enquanto eu me limitava a olhar para eles, boquiaberta, com o inglês que falavam correctamente mas que não conseguia perceber. Até que chegou uma altura em que começou a ouvir-se um ruído proveniente do comboio.


- Vamos, Emma. – Apressou-se o meu pai. – Agora há lugares marcados pelo que não me posso sentar contigo. – Entregou-me um papel com o nome do meu compartimento. – Para alem de que eu vou na carruagem dos professores.


- Okay. – Olhei à minha volta. – As minhas coisas?


Voltou a sorrir.


- Já estão na carruagem delas. E só as verás na tua cama, no dormitório. – Entregou-me a minha capa que tinha pousada no braço. – Tens tudo o que precisas para hoje! Veste-a antes de saíres do comboio.


E abandonou-me à entrada da minha carruagem. Acabei por ser empurrada pela multidão de alunos que se queria desesperadamente entrar no comboio. Mal me encontrei lá dentro, este era muito largo, mais do que o que parecia. Havia compartimentos de ambos os lados do corredor onde cabiam pelo menos três pessoas, apertadas, lado a lado. Comecei à procura do número 7 que era o meu compartimento. Encontrei-o mais à frente e mal o abri, vi duas pessoas lá dentro. Um casal. A rapariga era ruiva e o rapaz era moreno. Alias, eu conhecia aquele rapaz. Era o rapaz sorridente que estava junto de Harry Potter.


- …e é por isso que dizem que são transparentes! Não é um máximo? – Estava a rapariga a falar para o rapaz em frente a ela.


- Hum… desculpem. Eu sou daqui. – Disse com o papel na mão.


- Claro, senta-te. – Falou a rapariga batendo com a mão no assento junto dela para que me sentasse à sua beira. Assim o fiz pousando a minha capa a meu lado, visto que ainda havia espaço a meu lado. Mal tirei os olhos da capa reparei com dois pares de olhos postos em mim.


- Hum olá, chamo-me Emma.


- Olá. – Respondeu o rapaz esticando a mão para mim. Apertei-lha. – Sou o Albus Severos Potter. E esta é a Rose.


- Rose Weasley. Olá. – A rapariga a meu lado sorriu para mim. O seu cabelo vermelho encaracolado estava apanhado atrás num rabo-de-cavalo. – Sabes… a média de alunos por compartimento este ano é de cinco. Em cada compartimento cabem seis alunos e… claro que vai sobrar um lugar e podes deixar a tua capa aí… mas não a amarrotarias se a pendurasses.


- Pendurar?


- Sim! – Sorriu e apontou para um pouco acima da cabeça de Albus.


Olhei para cima e aí notei que o comboio era altíssimo. A capa de Albus estava pendurada num cabide, por dentro de um plástico, um metro acima da sua cabeça.


- Hum… pode deixá-la aqui? – Eu não sabia mesmo como a pendurar lá em cima. Bem sabia que supostamente seria com magia mas eu não sabia usá-la.


- És nova nisto, não és? – Perguntou Albus inclinado para a frente com os cotovelos pousados sobre os joelhos.


- Sou. – Assumi. – Muito mais nova que vocês.


- Tenho a certeza que a Rose te pode ensinar um feitiço de levitação. Ela é muito boa sabias? É filha da Professora Hermione Granger.


- És filha da amiga do Harry Potter?


- Dos amigos! – Sorriu. – O meu pai é o Ron Weasley. – Os seus olhos brilhavam de orgulhos. – Só tens que apontar para a capa e dizer Wingarium Leviosa. É muito simples!


- Apontar?


- Com a varinha! – Disse-me Albus ainda a sorrir. Se ele era irmão de James Potter, James não podia ser assim tão má reles. Este rapaz era muito simpático.


- Eu… acho que não tenho isso. – Disse envergonhada.


- É claro que tens. É obrigatório. Vê na tua capa.


Assim o fiz. Tinha muita coisa nos bolsos da minha capa: dinheiro, guloseimas, o telemóvel, entre outras coisas que não sabia o que era. “Como raio hei-de saber o que é a Varinha?”, perguntei a mim mesma. Até que encontrei um pau no meu bolso da capa. Atirei-o para trás esperando que saísse pela janela.


- Ei, é isto! – Disse-me Albus a sorrir e a agarrar no pau. – Isto é a varinha. Só aí reparei que era um pau detalhadamente trabalhado. Tinha curvas de madeira que se iam cruzando desde o cabo até à ponta dele.


- Ah! – Penso que corei quando ambos se riram e me entregaram a Varinha. Assim que a agarrei, senti um vento quente a levantar-me o cabelo, como que se saísse da varinha e viesse direito à minha cara. Só que também o senti a percorrer-me o braço e perder-se. De repente a varinha ficou vermelha escura e o cabo ficou negro. As curvas em madeira que faziam relevo ficavam vermelhos no preto e pretos no vermelho.


- Ei, a tua varinha ficou espectacular! Posso ver?


- Claro! – Penso eu.


- É mesmo bonita!


- Bem, penso que não a sabes usar pois não? – Sorriu Rose.


- Não. – Envergonhei.


- Deixa lá, mais de metade dos alunos não sabem. Eu sei a teoria. Não podemos usar magia fora da escola. – Do seu bolso, saiu uma Varinha rosa, com livros negros a fazerem relevo no cabo. Num círculo perfeito que fez no ar, disse Wingarium Leviosa e a minha capa começou a voar a meu lado, acabando por ser pendurada acima de mim.


- Perfeito! – Disse Albus.


- Hum… - Comecei. – Tu és filho do Harry Potter?


- Sou. – Sorriu.


- Ele não gosta da fama que tem por ser filho do Mr. Potter! – Informou Rose.


- Porquê?


De repente, a porta do compartimento abriu-se e entrou um rapaz moreno, de cabelos e olhos negros, que se sentou no banco de Albus mas longe dele.


- Olá! – Disse num tom arrogante e pousou os olhos no seu livro escuro sem os voltar a tirar.


- Podias ser mais simpático Jake! – Resmungou uma rapariga de longos cabelos castanhos-claros que lhe batia amavelmente na perna que este tinha cruzada. – Desculpem o meu irmão.


Sentou-se entre o “irmão” e Albus. Todos fazíamos uma corrida de olhares entre um e outro. Será que eles sabiam que não podiam ser filhos do mesmo pai e da mesma mãe? Depois de deitar um olhar carinhoso ao irmão, que não desviou os olhos nem por um segundo do livro, notou que estávamos a olhar para ela.


- Meios-irmãos. – Explicou. Ao que parecia não devíamos ser os primeiros a duvidar. – A minha mãe casou-se com o pai dele!


- Ah! – Dissemos em coro.


- Oh, desculpem. Nem me apresentei. Eu sou Bella Swan e este é o meu irmão Jacob Black. Ele não é muito sociável mas até é muito divertido. – sorriu.


- Vê-se mesmo que não são irmãos! – Murmurei. Mas ambos ouviram. Jacob desviou rapidamente o olhar para me olhar a mim e logo a seguir baixou-o para o livro novamente. – Desculpa.


- Não tem mal. É verdade. – Sorriu.


Na verdade, eu estava a pedir desculpas ao rapaz. Aquele olhar deva um certo medo. Mas não obtive nada vindo dele. Decidi ignorá-lo.


- Olá. Chamo-me Albus Severos.


- …Potter. – Acabou Rose. – Eu sou a Rose Weasley e esta é…


- Emma Turner! – Disse.


- És filha do professor Roger! – Disse Albus. – Oh, o meu irmão diz que ele é muito fixe!


- E tu és filho do Harry Potter? E tu do Ron Weasley? – Perguntou Bella radiante.


- Sim. – Responderam em uníssono.


- Isso é fantástico! Vocês têm a fama toda! – Riu.


A porta voltou a abrir-se e, de repente, vi uns olhos dourados num corpo pálido a olharem para mim.


 Teixeirinha


Óiii, e então? Quero comentários a dizer que não presta! LOL Ou comentários a dar-me ideias. Sou muito nova nisto. É possível que haja erros aqui. Mas não interessa bem! O que interessa são as opiniões e os conselhos!


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