A Caçadora E O Vampiro escrita por Dory


Capítulo 13
O retorno de Dean...


Notas iniciais do capítulo

Oiii!!! Me desculpem por ter ficado tanto tempo sem postar, essas últimas semanas foram muito corridas com todas e provas que tive que fazer...
Espero que gostem deste capítulo...
Beijinhos!!!



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Me joguei no sofá com o livro do Conde Drácula nas mãos, já tinha lido esse livro umas quinhentas vezes, mas gostava da história, precisava de algo para me distrair, meus pensamentos voltavam a lembrar da noite mal dormida ao lado de Sophie na casa da Alice. Era tudo culpa minha, meu cérebro não me deixava esquecer isso.

Mike tinha saído, ele combinou de estudar na casa de um amigo da faculdade, Alice estava cuidando de Sophie, Laureen estava ajudando. Eu queria ajudar, mas como fiquei acordada a noite toda cuidando dela, Alice resolveu me mandar para casa descansar, dizendo que elas ligariam caso algo mudasse, mas achava que, se algo realmente mudasse, seria para pior.

Abri o livro no primeiro capítulo, tentando manter meus pensamentos longe da casa da Alice, mas estava sendo muito mais difícil do que imaginara que seria. Comecei a ler, mas logo na terceira página meus pensamentos começaram a vagar, me levando a reviver a noite passada.

“Eu vou buscar os livros” Alice me entregou a toalha que segurava e saiu do quarto correndo em direção ao sótão..

Me sentei ao lado de Sophie substituindo Alice na tarefa de diminuir sua temperatura. Ela dormia profundamente e a febre só aumentava, nossos esforços estavam sendo em vão, mas me sentia melhor fazendo alguma coisa por ela, ainda me sentia péssima por não ter os impedido de entrar na floresta e por ter me esquecido de que era noite de lua cheia. Sophie estremeceu em seu sono, me fazendo congelar, pela sua expressão ela parecia estar com dor.

“Mike, você já conheceu lobisomens antes, o que está acontecendo com ela?” perguntei preocupada, não aguentava ver sua expressão de dor. Ele suspirou antes de responder.

“A mordida do lobisomem durante a noite de lua cheia pode transformar a pessoa mordida em um lobisomem, a saliva do lobo entra em contato com o sangue da vitima, se misturando. Uma vez que a saliva entra no sistema e percorre o corpo, a transformação começa a acontecer. Não é algo doloroso como a transformação de um vampiro já que não tem veneno, mas a saliva faz com que a pessoa mordida tenha alucinações e pesadelos. Quando ela acordar é capaz de que não reconheça vocês ou que as confunda com outras pessoas que participaram de seu passado” explicou, seu tom de voz triste e preocupado. Ele falava fluidamente, parecia que ele tinha memorizado esse texto de algum livro.

“Como você sabe de tudo isso?” perguntou Laureen.

“Já presenciei isso algumas vezes” suspirou. Ele deu de ombros e se calou, não daria mais informações sobre isso.

Ficamos em silêncio, apenas os murmúrios de Sophie quebravam o silêncio do quarto. A porta se abriu rangendo e Alice voltou com os três livros de feitiço que possuía embaixo dos braços. Ela se sentou na poltrona que ficava no canto perto da janela e abriu o primeiro livro, folheando-o rapidamente em busca de uma cura.

Parecia que o tempo passava mais lento que o normal. A cada página que Alice virava meu coração dava um salto de expectativa, estava ansiosa por um indício de que tudo ficaria bem, mas nada de diferente acontecia. Sophie continuava murmurando palavras desconexas em seu sono, mas elas pareciam cada vez mais claras, como se os pesadelos ficassem cada vez mais nítidos. Me perguntava sobre o que ela sonhava, queria poder fazer algo para ajudar a parar esses sonhos, mas não podia, infelizmente. Teria que continuar ouvindo-a murmurar palavras assustada e vê-la se debater ocasionalmente, tentando represar a culpa que sentia para que pudesse continuar ajudando Laureen a abaixar a febre dela.

“Não tem nada” reclamou Alice fechando o último livro que estava em seu colo. Ela os jogou no chão fazendo um barulho alto. Sophie se mexeu em seu sono, mas logo voltou a ficar quieta.

“Como assim não tem nada?” me sentia desolada, não tinha como impedir que Sophie sofresse a transformação?

“Nada, nem uma menção se quer. Nada sobre mordidas de lobisomem, nada de cura para essa maldição... NADA” gritou, ela também parecia estar lutando contra a verdade eminente.

“O que vamos fazer agora?” perguntou Laureen, sua expressão assustada.

“Só podemos esperar” respondeu Mike ao perceber que nenhuma de nós responderia.

“Você devia ir pra casa, Mike. Não tem nada que possa fazer para ajudar” falei.

“Vocês vão ficar bem aqui sozinhas?”

“Sim, não precisa se preocupar” tentei sorrir para convencê-lo, mas não consegui, era como se meu rosto não aceitasse mudar de expressão.

Mike se levantou, deu um beijo na bochecha de Alice apaixonadamente e saiu do quarto, deixando-nos sozinhas. Ninguém sabia o que fazer nem o que falar. Laureen pegou a toalha que estava em minhas mãos e foi até o banheiro molhá-las novamente.

“Sai daqui” falou Sophie em seu sonho. Ela empurrava algo à sua frente e se debatia. Fiquei olhando-a sem reação.

“Calma, já vai passar” não sabia se ela poderia me ouvir, mas me senti na obrigação de reconfortá-la, mesmo que isso fosse inútil.

“Sai” gritou, ainda se debatendo. Os pesadelos haviam começado.

“Eu não consigo ficar aqui assistindo isso” falou Alice, se levantando da cadeira em que estava e indo para a porta “Consegue cuidar das coisas aqui sem mim?”

“Sim, pode ir” mesmo que não conseguisse não poderia obrigá-la a ficar. Eu não queria ficar ali tampouco, mas foi eu que colocou Sophie em perigo, tinha que ficar, não tinha outra opção.

Alice saiu. Não demorou muito para que Laureen voltasse com as toalhas. Voltamos as nossas tarefas em silêncio. Prestei atenção nas expressões de Laureen evitando olhar para a garota adormecida ao meu lado, seus olhos estavam marejados, sentia-se mal pelo estado em que Sophie se encontrava.

“Você devia ir embora também” falei, ainda observando-a “Você está com fome, não vai aguentar muito tempo”

“V-você sabe?” perguntou incrédula secando as lágrimas com os braços. Sabia que se referia ao fato de ela ser uma vampira.

“Sei. Pode ir, não tem muito o que fazer por aqui mesmo”

“Eu volto de manhã para ajudar vocês”

“Até amanhã, então”

Ela assentiu, colocou a toalha no criado mudo e saiu, me deixando sozinha. Meus pensamentos me consumiam por dentro, era uma dor difícil de suportar, mas tinha que ser forte, não tinha o que ser feito, só podíamos esperar, explicar tudo a Sophie e esperar que ela me perdoasse por ter sido tão descuidada.

Pude ouvir um uivo não muito longe dali. Isso me fez ficar cega de raiva, involuntariamente minhas mãos se fecharam em punhos, meu corpo começou a ficar mais quente consumido pela raiva que sentia por Daniel Howee. Queria muito sair dali, encontrar ele e fazê-lo sofrer pelo que havia feito à minha amiga. Tentei me controlar para que não fizesse isso, não adiantaria nada torturá-lo.

Meu celular vibrou em meu bolso e começou a tocar audivelmente. Me apressei para atendê-lo, não queria acordar Sophie, ela tinha finalmente relaxado e caído em um sono profundo e sem perturbações. Fui me sentar na poltrona, olhando o céu através da janela antes de atender o celular.

“Oi Mark. Você tá bem?” perguntei, tinha me esquecido completamente de me preocupar com ele.

“Estou sim, não precisa se preocupar” sua voz do outro lado da linha servia como um calmante para mim, como se fizesse tudo de ruim que estava acontecendo ser esquecido por alguns instantes.

“O que aconteceu com o Daniel?”

“Alguns ossos quebrados, mas tirando isso ele está bem”

“Devia ter machucado ele um pouco mais” resmunguei. Ele riu sem humor.

“Não é assim que eu sou, Millie. Posso ser um vampiro, mas não saio por aí matando qualquer um... não ultimamente pelo menos”

“O que aconteceu depois que eu fui embora?” não queria que ele parasse de falar, precisava ouvir sua voz mais um pouco para poder esquecer meus problemas por mais alguns minutos.

“A gente lutou por algum tempo, para um lobo recém-criado ele é bem forte”

“Como assim recém-criado?” ele tinha me deixado confusa.

“Você não sabe? Ele foi criado à algumas semanas, mas quem o treinou era experiente, Daniel é um bom lutador mesmo estando na forma de lobo”

“Eu achei que ele fosse um lobisomem há mais tempo” comentei, ainda processando as novas informações. Me perguntava se isso teria alguma coisa a ver com Dean, mas não conseguia entender muito bem o por que de ele fazer algo do tipo, D sempre pareceu odiar criaturas sobrenaturais, não seria muito de seu feitio criar lobisomens.

“Não, ele foi criado há pouco tempo. Não sei quem criou ele, mas estou tentando rastrear, até agora não consegui nada”

“Rastrear?”

“Sim, eu gosto de fazer pesquisas, me fazem esquecer um pouco das coisas. Se eu conseguir alguma coisa te aviso.”

“Ok”

“Mas e quanto a você? Como está se sentindo?”

“Péssima, não tem cura para o que está acontecendo com Sophie... e foi tudo culpa minha, eu devia ter seguido eles na floresta, devia ter percebido que era noite de lua cheia...”

“Hey, não é culpa sua” falou, tentando me tranquilizar. Senti meus olhos marejados transbordarem, as lágrimas que tentara desesperadamente represar escorriam pelo meu rosto incessantemente. “Vai dar tudo certo, Millie, nós vamos dar um jeito”

“Que jeito? Não tem cura Mark” falei frustrada.

“Quer que eu vá aí ficar com você?” sua voz mostrava a preocupação que sentia ao perceber o estado deplorável no qual me encontrava.

“Não precisa, eu estou cuidando da Sophie, ela tá com febre e tá tendo pesadelos... não precisa vir” tentei falar, minha fala embaralhada e fazendo pouco sentido por causa do choro.

“Se precisar de alguma coisa me liga”

“Tudo bem, te vejo amanhã”

“Eu te amo” falou, seu tom de voz baixo e intenso

“Eu também te amo” desliguei.

Falar com Mark sempre me acalmava, mas não foi o suficiente para tirar da minha cabeça a culpa que sentia em meu peito. Não pude deixar de notar que aquela foi a primeira vez que ele disse que me amava com todas as letras, mas nem isso conseguia melhorar meu humor.

Voltei a me sentar ao lado de Sophie. A febre abaixara, mas ela voltou a se debater e ficar inquieta. Foi uma noite muito longa, assistir minha amiga naquele estado era de partir o coração. Alice entrou no quarto de manhã carregando uma bandeja com comida. Ela se sentou de frente para mim na cama e colocou a bandeja entre nós.

“Eu trouxe café da manhã para você” murmurou, me observando. Meu rosto devia estar inchado de tanto chorar, meus olhos vermelhos e cansados da noite mal dormida.

“Obrigada Alice, mas não sei se consigo comer” olhava para a bandeja sentindo meu estômago revirar dentro de mim com a ideia de comer algo.

“Você precisa comer, repor as energias, Millie. Você ficou aqui a noite toda, não pode ficar sem comer. O café da manhã é a refeição mais importante do dia” lembrou ela, empurrando a bandeja para mais perto de mim.

Peguei a xícara de café e dei um gole para deixá-la feliz. Ela cruzou os braços sobre o peito e me olhou autoritária. Ela me fez comer tudo que estava na bandeja, mas comi sem ao menos sentir o gosto das coisas que colocava para dentro de meu corpo. Ao ver a bandeja vazia ela sorriu, um sorriso que não tocou seus olhos que continuavam preocupados.

“Aconteceu alguma coisa de diferente esta noite?”

“Não, ficou tudo na mesma. Pesadelos, palavras confusas... “ respondi sentindo-me cada vez pior.

“Ainda não consigo acreditar que isso está acontecendo”

“Nem eu... e foi culpa minha”

“Como assim?” ela me olhava confusa.

“Eu sabia o que ele era e ainda assim não fui capaz de a afastar dele”

“Millie, nem tudo que acontece é culpa sua” ela colocou a mão em meu ombro e me puxou para perto de si em um abraço fraternal.

“Dessa vez foi”

“Não, foi culpa do Daniel. Ele sabia o que era, continuou namorando ela, sabia que era noite de lua cheia e ainda assim resolveu sair com a gente e levar ela para a floresta. Se tem alguém que devemos culpar é ele.”

A campainha tocou nos fazendo se afastar uma da outra.

“Eu atendo, fica com ela” falei, precisava sair daquele quarto triste e desolado.

Desci as escadas lentamente sentindo minhas pernas formigarem pela falta de uso. Abri a porta na esperança de ver o rosto de Mike ou de Laureen, mas ao ver quem estava parado ali fez minhas esperanças se esvaírem rapidamente.

“O que está fazendo aqui?” perguntei sem me importar de ser rude, ele merecia esse tipo de tratamento.

“Posso ver a Sophie?” sua voz parecia esperançosa.

“Acha mesmo que vou deixar você entrar aqui depois de tudo que fez Daniel? Depois de todo o sofrimento que causou a todas nós?”

“Millie, por favor me deixa explicar”

“Não quero ouvir suas desculpas, vai embora” fechei a porta, mas ele a impediu de fechar com o pé.

“Por favor, me escuta” ele entrou na sala e se sentou no sofá. Fiquei de frente para ele, em pé, os braços cruzados e uma expressão de poucos amigos que o fez se encolher ainda mais no sofá.

“Eu quero que você vai embora” falei carrancuda.

“Só me dê uma chance de me explicar e vou embora” como não disse nada ele continuou. “Não era pra isso ter acontecido, eu juro! Eu achei que pudesse me controlar, mas estava enganado. Queria que Sophie soubesse o que realmente era, não queria que existissem segredos entre nós, mas sabia que ela não acreditaria se não visse com os próprios olhos, então a levei pra floresta quando estava prestes a dar meia noite. Sabia que era noite de lua cheia, mas realmente achei que fosse conseguir me controlar.

“A transformação a assustou, ela queria correr de mim, ir pra longe. Eu já tinha terminado de me transformar quando ela começou a correr. Meus instintos me fizeram atacar, não era eu mesmo naquela noite.

“Quando acordei de manhã, não conseguia tirar aquela cena da minha cabeça, eu a mordi. Você não faz ideia de como me sinto péssimo por isso, nunca quis machucá-la, nunca quis machucar ninguém, mas tem algo dentro de mim que não me deixa exercer as ações que quero, é como se algo me controlasse. Achei que fosse forte o bastante para me impor, deter essa coisa que me controla, mas agora feri quem mais amo e não sei se ela irá me perdoar...”

“Tá legal cachorro, já se explicou. Fora!” apontei para a porta.

“Será que eu poderia vê-la?” seus olhos me fitavam pedintes.

“Não” minha voz saiu mais firme do que considerara possível “Vai embora” falei entre dentes, sentindo a raiva invadir meu corpo.

“Fala pra ela que eu sinto muito” ele saiu e fechou a porta atrás de si.

Me joguei no sofá, não podia voltar para o quarto naquele estado, a raiva que sentia me faria realizar loucuras. Foi difícil me controlar e não ir atrás dele e torturá-lo. Respirei fundo várias vezes para me acalmar. Quando me senti melhor voltei para o quarto onde Alice me esperava curiosa.

“Quem era?”

“Daniel”

“O que ele queria?” ela me olhava desconfiada.

“Tentar vê-la” olhei para Sophie ao falar “falou que não fez por querer, que ele não era ele mesmo ontem de noite... que sentia muito... um monte de besteiras”

“Você o mandou embora?”

“Sim” ela sorriu satisfeita com minha resposta.

Sophie parecia estar imersa em um sono profundo e sereno. A observamos dormir por um longo tempo. Batidas de leve na porta indicavam a aproximação de alguém, Laureen abriu a porta nos fazendo relaxar, não queríamos que fosse Daniel.

“Como estão as coisas?”

“Na mesma” respondi vendo-a se sentar ao lado de Alice.

“Millie, você deveria ir para casa descansar” Alice falou, me olhando preocupada.

“Eu quero ficar e ajudar” me sentia como uma criança teimosa que não queria ir pra cama cedo como a mãe mandava.

“Você passou a noite em claro, precisa descansar. A Laureen e eu vamos ficar cuidando dela, não se preocupe. Te ligamos se algo de diferente acontecer.”

“Está bem” suspirei “Me liguem se precisarem de alguma coisa”

Senti lágrimas se formando em meus olhos. Sequei-as rapidamente. Tinha ido para casa como Alice mandara. Dormi poucas horas, a preocupação não me deixara dormir bem. Meu celular estava ao meu lado no sofá, esperava por notícias, mas ainda não acontecera nada. Como elas não haviam me ligado, presumi que estava tudo sob controle. Suspirei. Queria ir ajudar, mas sabia que se aparecesse lá Alice me colocaria para fora e me faria voltar para casa e descansar.

“O que você está fazendo?” sabia quem era, mas mesmo assim virei a cabeça para vê-lo parado apoiado no encosto do sofá me olhando preocupado. Levantei o livro que segurava como resposta para sua pergunta.

“O que você está fazendo aqui?”

“A porta estava aberta” deu de ombros, ele beijou meus lábios suavemente, vindo se juntar a mim no sofá. Ele me puxou para seu colo e me abraçou.

“Acho que eu nunca te convidei para entrar... não era pra você ficar preso do lado de fora?” ele riu.

“Lendas” acariciou meu cabelo “Está melhor?”

“Não, mas não posso viver me martirizando, as coisas vão voltar ao normal com o tempo.. espero”

“Vão sim, não se preocupe. Nós vamos ajudar a Sophie a superar e tudo vai ficar bem” ele parecia confiante quanto a isso e isso me fez relaxar um pouco, ele geralmente estava certo quanto a tudo.

“O que você fez hoje?”

“Assaltei um hospital” deu de ombros. Isso me fez rir, não sabia por que, mas acho que era por causa das minhas emoções estarem desajustadas.

Mark ligou a TV no canal de esportes e eu voltei minha atenção para o livro que segurava, tentando manter minha mente no lugar.

Ficamos assim por um bom tempo, meus olhos estavam começando a se fechar, finalmente admitindo o cansaço, mas um barulho de passos na escada me colocou em estado de alerta. Me sentia confusa e assustada, Mike não estava em casa, éramos só eu e Mark... e um intruso.

O homem não demorou a aparecer, fazendo meu coração dar saltos de medo e aflição, não entendia o que ele fazia ali. Meu corpo prestava atenção a cada passo que ele dava, estava pronta para proteger Mark se preciso. O homem parecia relaxado, seu cabelo desalinhado e o sorriso inconfundível o deixavam com um leve toque brincalhão, mas o conhecia bem de mais para saber que ele não estava ali para uma simples visita, muito menos para o chá da tarde.

“Não vai me apresentar seu namorado?” perguntou Dean, sorrindo para mim falsamente.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Mereço reviews???
Até o próximo capítulo!!!!



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