Unbroken escrita por Annabeth Chase


Capítulo 9
Um novo lugar.


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH GENTE *w*
I think I'll have a Heart Attaaaaaaaaaack
*---------------------* Eu finalmente consegui fazer o capítulo e isso me deixou tão feliz que eu tô explodindo em Glitter aqui, sério! *w* Eu preciso mandar um obrigada especial pra Smith, foi a única que deixou um review capítulo passado. Me animou pra caramba ♥
Enfim, me desculpem por demorar e vou tentar não fazer isso de novo, ok?
Leiam as notas finais, amores, tenho que fazer uma recomendaçãozinha especial =D



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 Acordei com um barulho vindo do outro cômodo...uma música, tocada com uma flauta talvez.

Depois de uma breve luta entre minha preguiça e minha curiosidade, me levantei, deixando a curiosidade ganhar, e levar meus pés até aonde vinha a música.

-Bom dia! -Eu disse pra Edward, o fazendo parar de tocar e me olhar.

-Oi, Sophie.

-Não sabia que tocava.

-Claro que não sabia. Não sabe nada sobre mim.

-Continue pensando assim. Um dia você vai ficar surpreso.

-Tentando parecer ameaçadora?-Ele perguntou rindo e tirando uma caixa do canto.

-Consegui?

  Ele riu mais e limpou a caixa.

-Tenta de novo depois.Daqui a um milênio, talvez.

-Fica quieto. O que são essas caixas aí?

-Hãn, eu as achei aqui pela vizinhança, foi o que sobrou, eu acho.

-Você saiu?

-Só dei uma voltinha, Sophie, que mal isso faz?

  Não resisti a sua resposta idiota e o dei um tapa no rosto. Ele voltou a me olhar, assustado.

-Que mal isso faz? Edward...você poderia ter morrido! Por uma bomba, ou flecha, ou talvez até um tiro. Imagine só. Mas não, você prefere ficar lá fora, brincando. Por favor, pare com isso. Estamos numa guerra, Edward. Será que dá pra entender que você tem que ficar aqui, bem aqui, se não você morre? Você está sendo procurado, quais são suas chances de vencer algo contra eles? Estão cheios de armas lá e você está aí com um revolver fraco com só mais cinco balas! Você entendeu?-Notei que estava com o dedo indicador bem na frente de seu rosto. Ele o abaixou devagar, ainda assustado.

-Só tem mais cinco balas?

-Eu não acredito que você só prestou atenção nisso.

-Eu prestei atenção no resto. Mas não concordo que não podemos vencê-los.

-Ah é? E o que você quer? Ir lá e dar um tiro em cada um e amarra-los em uma corda, dizer que estamos em paz, e está tudo bem?

-Você acordou tão chata hoje, Sophie! Olha só isso.

 Ele me mostrou um mapa, estendido em uma mesinha perto, reconheci como o mapa do país vizinho com qual estávamos em guerra. Havia vários pinos, riscos, tampas espalhadas por ali, e alguns papéis com desenhos ao lado.

Ele ficou me olhando como se esperasse que eu ficasse animada.

-Tá, agora me explica.

-Eu sabia! Olha, isso é...um plano de como podemos atacar. Eles estão com poucos soldados agora, e quase todos estão acampados perto daquele lago que os velhos costumam dizer que é amaldiçoado.Os reféns estão lá! Podemos ir até lá de noite, com as armas que conseguimos e fazer alguém importante pra eles de refém, e só o devolver em troca do fim dessa guerra. O que você acha?

-Eu acho que é idiotice. Acho que você tem que esquecer isso. Edward, somos só...

-Por quê nada nunca é bom o suficiente pra você, hein Sophie? Por quê você tem que ver um defeito em tudo?

 Agora ele realmente estava bravo, me olhava com raiva. Senti sua respiração pesada e enfurecida e o olhei.

-Eu...só...-Droga! Por quê eu não conseguia responder?

-Esqueçe.-Ele me empurrou de leve, e entrou aonde estava, voltando a mexer em caixas.

 Tive uma vontade incontrolável de ir falar com ele, de pedir desculpas. Mas meu orgulho impediu isso. Fui procurar algo pra comer.

[...]

Passou se uma hora e Edward não saiu daquela sala, nem pra beber água. Uma culpa estava me consumindo e eu já estava acabando com minhas unhas. Tomei coragem e fui até onde ele estava.

-Hãn...Edward.

-Sim?

-Eu queria...pedir desculpas.

-Pelo quê?-Ele se aproximou com um sorriso brincalhão.

-Por...ser pessimista e...não acreditar que seu plano iria dar certo.

-Só isso, Sophie? Só isso?-Ele riu baixo e tirou minha franja do olho. Coloquei minhas mãos em punhos em seu peito pra evitar algo pior.

-E por duvidar de você, por estar sendo extremamente chata.

-Isso aí.-Ele riu e afastou minhas mãos.-Quer ver uma coisa, bem legal?

-Sim, se não causar minha morte.

  Ele riu e tapou meus olhos com um pano.

-Tá, agora só anda.

[...]

-E bem vinda ao nosso mais novo espaço!-Ele tirou o pano dos meus olhos, olhei em volta. Uma espécie de casinha estava a nossa frente.

-De quem é isso? De quem você roubou?

-De ninguém.-Ele riu.-Vem, vamos ver.-Ele puxou minha mão, mas eu soltei a minha mão da dele.

-Não!

-O que foi agora?

-Tenho medo do que pode ter aí dentro.

-Não tem nada ali. Eu vim hoje de manhã, está limpa. É melhor do que o porão, mais segura, e não sabem de nada. Vão saber se ficarmos aqui fora. Vem.-Ele estendeu a mão pra mim.Encaixei minha mão na sua e nós fomos até a casinha.

  Eu tinha que admitir que era bem bonita, e aconchegante. Uma lareira estava acesa no canto, isso era comum nas casas. Havia apenas um quarto com uma cama grande, uma cômoda sem nada em cima, e a cozinha, com algumas coisas no armário.

-Agora tenho quase certeza que não vamos morrer!-Eu disse rindo.-Pelo menos não de fome!-Mexi no armário e na geladeira.

-Gostou?

-Se eu gostei? Isso aqui é perfeito, Edward! Não vou ter problemas em ficar aqui até tudo isso passar.

-Que bom.-Ele sorriu, e abriu a porta da frente.

-Aonde você vai?

-Buscar a mochila que eu deixei lá. Tem...coisas importantes. Não saia daí.

-Mas você não pode...

-Posso sim. Não olha pela janela, podem te ver. Não saí. Toma cuidado.Tranca a porta, e só abre pra mim.

-Tá...

-Aqui, olha. Só use se precisar.Não gaste minhas cinco balas de meu revolver fraco.-Ele me entregou a arma.

-Engraçadinho.-Ri, ele riu também, e depois saiu, correndo lá fora, e se escondendo atrás das árvores. Fiquei olhando ele correr, tão habilidoso, rápido...

Entrei e tranquei a porta, me virei para a casinha.

-Então agora somos só eu e você.

[...]

Olhei pelo cantinho da janela de novo. Já estava ficando escuro e nada de Edward chegar. Ele ia só buscar uma bolsa, e que eu saiba, isso não demora três horas e meia.

Me joguei na cama, inquieta. Isso não estava bem, tinha algo errado ali. Mas o que eu podia fazer?

Olhei o canto, aquela máscara estava jogada no canto.A peguei e observei por um tempo, depois a coloquei em meu rosto, até que fiquei irreconhecível. Peguei a arma e saí, murmurando “Não acredito que vou fazer isso de novo”.

...


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Notas finais do capítulo

AÊÊÊÊ Finalmente *w* cara, sério. Eu poderia fazer uma festa aqui. Isso era uma das únicas coisas que estavam acabando comigo esses dias e eu consegui *w* WJKSDHKJHDJSD Me matem *w* kkkkk
Ah sim, gente. Olhem só, isso aqui é pra quem está procurando uma história...diferente, de todas as outras. Cativante em todos os sentidos.É pra quem realmente quer saber o que é ficar louco esperando um capítulo, é pra quem realmente quer saber o que é uma boa fic, aquelas que você sorri até de ver o nome do capítulo. Eu recomendo Justapor. http://fanfiction.com.br/historia/340267/Justapor/ Guys, por quê eu amo essa história :D Não sei se é pelo enredo, ou pela autora, que é perfeita MUHAUAHUAHA mas ok. Leiam, não vão se arrepender :D
Voy-me agora, meus gattitos e gattitas. AMO AMO vocês *w*
Tô idiota hoje, mds.