Unbroken escrita por Annabeth Chase


Capítulo 30
Foge comigo.


Notas iniciais do capítulo

PESSOINHAS ♥
Cara, demorei uns 5 dias pra fazer esse capítulo HUE. Desculpem.
Tem Sophard *0* Eba, eba. Vocês gostam de Sophard? HUE.

Galera, eu queria saber de vocês. Tão gostando? O que tá faltando? Tá bom, tá ruim? Sei lá, tá tipo, dois ou um review por capítulo :c



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–NUNCA mais me leve pra trás de um arbusto cheio de insetos, ouviu Edward?

–Quieta, Sophie. Se nos ouvirem estamos mortos.-Escutamos um tiro, e ele passou a mão por minha cintura e me puxou mais pra perto. O abracei forte e deitei minha cabeça em seu peito.

–Quero que tudo fique bem.

–Vai ficar. Eu prometo.-Ele me apertou contra ele e eu fechei os olhos, escutando mais um tiro.

...

Quando abri os olhos de novo, já tinha amanhecido. A casa estava silenciosa. Sinal de que os soldados já tinham ido embora. Senti um aperto no coração.

Edward me segurava de um modo acolhedor, como se estivesse tentando me proteger, mesmo dormindo.

Tentei me levantar, mas ele me puxou pelo braço, e eu caí por cima dele.

–É a segunda vez que você faz isso.-Murmurei.

–Pra onde pensa que vai?-Ele sussurrou.

–Casa.-Ia me levantar de novo, mas ele prendeu minha cintura com as mãos. – Não pode me prender assim.

–Posso.

–Não pode. Anda, me solta.

–Não.

–Agora.

–Não. Eu vou com você.

Bufei e nós levantamos. Ele foi primeiro, pra ter certeza de que estava tudo bem, e voltou alguns minutos depois.

–Você não vai gostar.-Ele fechou a janela.

–Sai daí. Eu quero entrar.

–Você não vai...

–Edward, agora.

Ele se afastou, e eu abri, e passei pela janela.

Aquilo estava HORRÍVEL. Roupas jogadas no chão, a cama desarrumada, vidros quebrados, tudo o que eu não estava acostumada a ver.

Não me controlei. Gritei alto e tapei o rosto com as mãos.

–Que falta de classe horrível. Meu Deus, Edward, me diga quem fez isso.

–Demais pra sua delicadeza?-Ele perguntou mexendo em um vidro de perfume quebrado.

–Não brinca com isso. Eu tô em choque.

–Podemos arrumar isso, não podemos? Pense bem, pelo menos não fomos pegos.

–Ainda.

–Não pense assim. Escute, você fica aqui, e eu vou revistar a casa, ok? Fica calma.

–Tá.-Comecei a arrumar as roupas no guarda-roupa de novo.

...

–Voltei.-Edward disse entrando no quarto, e se jogando na cama, já arrumada.

–E aí?

–Estamos ferrados.

–Porque?

Ele me entregou um folheto que dizia:

“Procurados: Princesa Hadley e Edward, o ladrão.

Recompensa: Todo o ouro que puder levar.”

–É, estamos sim. O que vamos fazer?

–O que você quer?

–Eu...-balancei as mãos ao lado do corpo.-Quero que tudo fique bem.

–Eu sei que quer. Mas acho que vai demorar um pouco.

–É.-Olhei o chão, e senti uma lágrima descer por meu rosto.

–Sophie, ei, não. Não, não chora, por favor.

Quanto mais ele falava, mais eu chorava, e isso não estava dando certo.

Ele ficou uns minutos sentado na cama, e eu continuei chorando, olhando o chão. Parei um pouco de chorar, e o olhei. Ele se levantou e veio até mim.

–Sophie.-Ele chamou baixo. Abaixei a cabeça.-Sophie, olha pra mim.

O olhei, mas não nos olhos. Não tive tempo. Ele me abraçou forte. Voltei a chorar.

–Ei.-Ele passou as mãos pelo meu cabelo.-Ei, Sophie, ei.

Levantei os olhos e encarei os seus. Ficamos em silêncio. Ele sorriu de lado, e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

–Por que tá chorando?

–Porque eu não quero mais ficar nessa guerra. Tá doendo.

–O que tá doendo?

–Ficar aqui. Sem meus pais, sem nada.

–Você me tem.

–É diferente.

–Podemos fazer com que não seja.-Ele tocou meu queixo, e encostou os lábios no meu nariz. Fechei os olhos e mordi o lábio. Procurei suas mãos, e quando finalmente achei, entrelacei nossos dedos.

Ele afastou meu cabelo do pescoço, e roçou os lábios lá. Me arrepiei no mesmo instante, e apertei sua mão.

–Pare, Edward.

–Você quer que eu pare?-Ele riu, baixo.

–Não. Eu não quero.

O olhei nos olhos, e ele enxugou minhas lágrimas. Coloquei as mãos em sua nuca e puxei seu rosto pra perto.

Foi intenso, foi mágico, foi incrível. O beijo foi tudo que tinha que ser. Oh, céus, aquele era o crime mais divertido.

Coloquei as mãos em seu peito e o empurrei. Ele se separou de mim, mas voltou, me puxando pela cintura.

Eu o adorava. Adorava aquele jeito brincalhão. Sabia que uma hora ou outra ele iria fazer alguma idiotice, mas se quer saber, eu não estava nem aí. Eu o adoro.

Senti suas mãos em minhas costas, me puxando, e fui com ele. Acabamos por cair na cama, e nos separamos. O olhei nos olhos e sorri um pouco. Ele sorriu de volta.

–Foge comigo.

–O quê?

–Foge comigo, Sophie. Você é tudo o que eu tenho agora, e embora você odeie isso, eu sou tudo o que você tem.

–Pra onde nós vamos? O que vamos fazer? Edward, você...ficou maluco.

–Pra uma casa qualquer. Tem várias por aí. Aqui não é seguro. Vem comigo, Sophie. Por favor.

–É perigoso.

–Ahh, princesa Sophie.-Ele sorriu.-Nada seguro vale a pena.

Me sentei e o olhei.

–Não sei, Edward. Preciso pensar nisso.

–Precisa pensar?

–Sim. Pensar.

Ele sorriu. Aquele sorriso estava me deixando louca. Alguém, por favor, me salve.

Eu nem percebi quando ele encostou os lábios no meu pescoço e depositou um beijo delicado.

–Aceita fugir comigo?

Aceito, Edward.


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