Unbroken escrita por Annabeth Chase


Capítulo 26
Ela está de volta.


Notas iniciais do capítulo

Aviso: SOPHARD AO EXTREMO. EHEUHUHEUHEUHEU Cêis tavam esperando por isso, né? Pois bem, a loirinha voltou.



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P.O.V Edward

Escutei um barulho forte perto, e abri os olhos.

Estava naquela base nas árvores. Sr. Will me deu a brilhante ideia, e eu apenas corri até lá para tentar enxergar Sophie. Mas eu esperei por mas ou menos uma hora e meia, e nada. Acabei dormindo, e quando acordei já eram mas ou menos nove da noite, e uma chuva pesada caia.

 Eu estava ensopado, tinha que dar um jeito naquilo.

Fiquei de pé e olhei mais uma vez. Nada. Nem sinal dela. Onde estaria agora? Nessa chuva?

-Droga.-Encostei a cabeça nas “paredes” e fechei os olhos.

E como um milagre, quando eu os abri, pude ver de longe, a imagem de Sophie correndo.

Correndo de volta pra cá.

Desci da árvore e quase caí. Do que isso importa?

Corri em disparada até onde tinha visto ela, ignorando o fato de tudo estar escuro e a chuva estar virando tempestade. Só conseguia pensar nela. Eu estava cego. Estava totalmente cego.

Quando cheguei e não a vi em nenhum lugar, confesso que fiquei frustrado. Isso soava tão idiota, mas tão real. Eu podia jurar que a veria ali, mas tudo o que vi foram árvores e plantas.

Gritei seu nome, procurei atrás de árvores, gritei mais alto, procurei de todos os jeitos que pensei, mas nada. Aquilo me deixou desapontado, nem sei com o quê. Acho que comigo mesmo.

Suspirei, pronto para voltar e fracassar mais uma vez. Me senti péssimo com isso, mas o que fazer? Procura-lá, nesse escuro?

-Eddie.-Escutei uma voz fraca atrás de mim, e me virei. Me virei tão rápido que quase caí. Meu coração estava incrívelmente acelerado, como nunca esteve antes.

Me diga que isso não é um sonho. Não pode ser só um sonho.

 Ela me abraçou, e afundou a cabeça em meu pescoço. Tudo o que eu fiz foi abraça-la, com força.

-Me tira daqui, por favor. Me tira daqui.

-Sophie?-Falei, num fio de voz. Ela me olhou nos olhos, e então eu soube que era ela. Estavam vermelhos. Provavelmente esteve chorando. Seu rosto estava machucado.

-Por favor.-Ela implorou.

 -T-tá. Ok. –Me abaixei, deixando ela subir em minhas costas, e fui andando o mais rápido que pude.

A noite estava escura, e havia barulhos em toda a parte. Principalmente o daquela chuva forte. Sophie tremia tanto que parecia estar tendo uma convulsão, mas ao mesmo tempo ainda era calma e delicada.

Eu tinha um leve sorriso no rosto, que não sairia tão cedo.

Eu a achei.

                                                                ...

Escutei um suspiro profundo vindo de Sophie e a olhei. Ela estava olhando o teto, com os olhos parados.  Ela tinha acabado de tomar um banho demorado, e colocar um vestido novo. Estava terrivelmente distraída e quieta.

-No que está pensando?-Perguntei. Ela apertou os olhos.

-Em nada.-Sussurrou.-Em absolutamente nada.

-Então olha pra mim.

-Não, Ed. Me deixa, eu to bem.

-Então olha pra mim, Sophie. Se você tá bem não vai ter problemas.-Ela virou o rosto pra mim, devagar, e mordeu o lábio. Seus olhos estavam molhados, e sua expressão era de alguém que estava esgotada.

-Viu o que queria?-Ela perguntou. Fiz que ‘não’ com a cabeça. Ela arqueou uma sobrancelha.

-Bem...-Cheguei mais perto dela, e coloquei alguns fios de seu cabelo atrás de sua orelha.-Não é bem isso. Eu queria ver um sorriso.

-Edward.-Ela suspirou.-Você sabe que não dá.

-Por quê não?

-Porque... eu não consigo.-Ela desviou os olhos para o teto de novo.

-Sophie, vem cá.

-O quê?

-Vem aqui. Eu quero te ajudar com isso.

Sophie se sentou, e me olhou confusa.

-Qual é, princesa Sophie. Você sabe como funciona um abraço.-Eu exclamei. Ela riu, e me abraçou, com a cabeça em meu ombro.

 Sentir seu cheiro de rosas e grama me fez sorrir. Um grande sorriso.

 Coloquei as mãos em sua cintura e apertei um pouco. Ela riu, e eu pude sentir seu ar quente em meu pescoço. Decidi ser um pouco atrevido e dei uma leve mordida em seu ombro. Ela se afastou de mim, e me olhou, arqueando uma sobrancelha. Levei minha mão á seu pescoço e afastei seu cabelo, o colocando em seu ombro esquerdo. Sophie mordeu o lábio e apoiou uma das mãos em meu ombro.

-O que você quer, hein?-Ela sussurrou.

-Como assim?-Sussurrei de volta, colocando seu cabelo atrás de sua orelha. Ela suspirou e apertou os olhos.-Ei.

-Você me deixa tão...confusa, Edward. É tão estranho. Como você...-Ela me olhou nos olhos. Seus olhos azuis desesperados.

-Vai me beijar agora?-Perguntei, atrevido.

-Vou.-Ela disse, e quebrou a distância entre nós. Coloquei as mãos em sua cintura firmemente e ela as colocou em meu ombro. Não pude me conter, e sorri entre o beijo. A puxei mais pra perto e ela cedeu, sem se separar de mim por um segundo.

Sophie era incrível.

Ela levou suas mãos até meu cabelo e entrelaçou seus dedos nos fios lisos. E então, se separou de mim, mas continuou com a testa colada na minha.

-Não acredito nisso.-Ela disse ofegante.

-No quê?-Apoiei minha cabeça em seu ombro. Ela fez um carinho em meu cabelo, o que me fez sorrir.

-Estamos fazendo isso de novo.

-É.-A puxei mais pra perto, e enterrei a cabeça em seu pescoço.-Você quer parar?

-Não.-Ela respondeu, sem hesitar.

 A olhei nos olhos e sorri.

-Não?

 Ela fez que não com a cabeça, depois voltou a me olhar. E me olhou profundamente, como se conversássemos com os olhos. A virei e a coloquei deitada na cama. Ela sorriu pra mim. Um sorriso adorável. E eu não conseguia nem me mexer. Estava preso por aquela visão.

-Não íamos esquecer?-Ela perguntou. Vi medo em seus olhos.

-Pensei melhor.

-E está convencido de que pode mudar as coisas á esse ponto?

-Uhun. Não posso?

  Ela riu, e suas covinhas apareceram.

Sorri pra ela, e mexi um pouco com seu cabelo.

-Sentiu minha falta?-Ela perguntou.

-Ficou maluca, loira? Claro que não. Ah Meu Deus, você pensa cada coisa.

-Ah é, então por quê está aqui comigo?-Ela se sentou com um sorriso divertido.-Quer dizer que você só vem pra beijar mesmo?

-Exato.

-Então sai daqui, pervertido.-Ela me atacou com tapas.- Amanhã eu vou obrigar você a confessar seus pecados.

-Qual é, Sophie. Você até gosta.

-Olha, saí daqui.-Ela me empurrou pra fora, eu ri.

-Ei, Sophie, por favor. Eu não...-Ela me deu um beijo rápido, rindo. Depois me empurrou pra fora e fechou a porta.

-Não volte antes de confessar seus pecados, pervertido.

-Boa noite pra você também, princesa Sophie.-Ri e entrei em meu quarto.

Céus, o que foi isso?


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Notas finais do capítulo

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