Angels Hammer escrita por Oribu san


Capítulo 3
Capítulo 2 - Cerbus, o primeiro inimigo.


Notas iniciais do capítulo

como alguém pode estar mentalmente cansado, e a todo vapor ao mesmo tempo? (babando)



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Por mais improvável que pareça, logo chegaram à cidade de Manhattan e não aparentavam o mínimo cansaço, apesar de terem voado meio país em uma hora.

– Que cidade enorme! E quantos prédios altos.

Os olhos brilhavam como as luzes da cidade grande.

– Tá. Tá, mas fica perto não podemos ser vistos, então só voe acima das nuvens. Ah! Já chegamos.

Um prédio alto e luxuoso foi surgindo entre os outros, que apesar de serem bem altos, só alcançavam apenas a metade de sua altura. Acima deste prédio na cobertura, podia-se ver um belo jardim com árvores e flores das mais diversas, entre algumas que Lenny nunca havia visto.

– JC, bem vindo de volta.

Disse um belo homem de uns vinte anos, indo ao gramado do lado de fora da esplendida casa branca com design de vidro.

– Obrigado meu amigo. – Pousou recolhendo as asas.

– Então você o encontrou.

– Esperava que você diferente?

Somente nesse momento Lenny chegou. Caindo dentro de uma árvore, bateu em vários galhos até chegar ao chão. Havia distraindo-se com a aparência atlética e o corte militar dos cabelos loiros acobreados de Sebastian. Recolhendo assim as asas em pleno ar.

– Tudo bem aí pequenino.

– Não sou tão pequeno assim. – Tira terra da cabeça.

– Desculpe força do habito.

Só podia ser. Já que ele possuía altos 1,95cm. Assim qualquer pessoa mediana pareceria diminuta perto dele.

– Este é Sebastian Deverro. O anjo do ar. Ele também é um Puri. – Apresentou lhes. – Sua visão foi a mais longa e distante que ele teve. Geralmente só enxerga coisas que vão acontecer em questão de horas, minutos, ou segundos.

– É. Uma vez previ meu próprio espirro, mas a visão acabou.

– Por quê?

– espirrei.

Lenny, não pôde conter o sorriso, porque não dava pra saber se o rosto masculino de Sebastian estava tentando ser engraçado, mas com certeza, sincero ele era.

– Entre. Têm alguém que vai... Pular de alegria por te ver. Ela é um doce.

Por um segundo os mais velhos se olharam e depois caíram na gargalhada.

– O quê? Ela não pode ser tão ruim assim.

Riram mais um pouco, então o anjo do ar enxugou os olhos azulados, antes de por as mãos sobre seus ombros abaixando-se apenas um pouco para ficar a sua altura.

– Um conselho. Fique em silêncio.

O guiou para dentro da casa. Se é que assim podia se chamar aquele imenso lugar com caros artigos de conforto.

– PUXA!!!! Isso sim é uma casa. Você mora aqui?

– Nós moramos. E os outros também, assim que os encontrarmos é claro.

– Eu também? Ah espera! Não posso. Minha mãe...

– Isso você pode deixar com Lara.

– Lenny, lhe apresento o anjo da água.

Abriram as portas de seu quarto. “Caramba minha casa cabe toda nesse quarto” pensou. E lá estava ela, a garota branca de dezoito anos flutuando de olhos fechados enquanto meditava com suas asas negras abertas e meio arqueadas para frente como se fossem abraça-la.

– Uma Dark.

Sussurrou impressionado, a fazendo abrir os lindos e grandes olhos de um azul acinzentado ressaltados pela maquiagem preta ao redor dos mesmos. Ela parou de flutuar ficando de pé andando lentamente até ele. Seus cabelos de cor oposta a pele, e o vestido, se moviam como se Lara estivesse debaixo D’agua.

Com a mão esquerda e muita sensualidade, pegou o rosto pardo a sua frente e perguntou.

– Tem algum problema com minhas asas?

– Não chenhora. – suas bochechas estavam um pouco apertadas.

– Vai ficar no meu caminho?

– Não senhora.

– Vai tentar mandar em mim?

– Não senhora.

– Ótimo. Também não vou tentar fazer isso com você. – O soltou. – É um bom menino.

Deu um pequeno sorriso de canto saindo dos seus aposentos. Passando por Sebastian parou e sussurrou algo que os outros não poderão ouvir.

– “Não consegui ler o passado dele quando o toquei” – E depois foi embora.

Quando o dia raiou o jovem ainda estava acordado andando de um lado pro outro, preocupado com como sua mãe o mataria. “a essas horas já deve estar demolindo a casa”

– Será que alguém pode fazê-lo parar. O som dos seus passos está me irritando. – Lara caminhava com seu copo de vinho matinal.

– Ei garoto! Se fizer um buraco no meu chão vai ter que pagar.

– Quanto custa? – Voltou a retribuir JC insinuando que seu nervosismo valia a pena.

– Mais do que a sua vida. Porem, prefiro que viva, e você?

– Dependendo de minha mãe, acho que não vai ser por muito tempo.

Chegando em casa, recuou um pouco a porta. Sendo forçado a entrar pelos seus acompanhantes dando de cara com Lucile.

– LENNY!!! ONDE PENSA QUE...

– Nossa como odeio gente que grita.

Ela aproximou-se da outra mulher no ressinto e então segurou com calma sua cabeça. A senhora pareceu não compreender aquilo até sentir-se mole e os olhos ficarem brancos. Quando foi caindo os rapazes a seguraram pondo-a deitada no sofá.

– Mãe! O que fez com ela?!

– Selecionei as partes da memoria em que você existia... E deletei.

– VOCÊ O QUÊ?!

– Precisamos de todo o seu tempo livre. O que acha que é isso aqui? Uma brincadeira? Sua mãe, seus amigos, todos vão morrer se não fizermos alguma coisa.

– Do que você está falando? – Começou a chorar confuso, alisando o rosto da mãe que dormia.

– JC!!! Não acredito que não contou pra ele!

– Não deu tempo minha querida. Viu o desespero dele de voltar pra casa.

– ARRG... Não acredito nisso! – Urrou furiosa, o empurrando e saindo da casa.

– Calma Lara. Ele vai entende assim que explicarmos.

– E quando ia ser isso Sebastian? Quando a nova guerra começasse?

O que interrompeu a discussão foi o escurecer do céu.

– Já anoiteceu? – Lenny e JC saiam também.

– Em plena manhã? Acho não!

– Lara Reverbel. – Um urro mais horripilante saiu da terra que se abria como se fosse terremoto. Quem dera fosse, assim não teriam de ver a cara do Cerbus, o descendente de demônio. Que surgiu ali. – Então é aqui que mora agora? Que pena, e que má também. Como pôde deixar Luca tão desprotegido assim?

– Luca? – Foi a primeira vez que os três rapazes viram aquela mulher fatal, tão assustada.

O demônio de forma humana e cabelo roxo, fez o tão pronunciado Luca aparecer desmaiado enquanto ele lambia seu rosto inocente.

– É seu primo não é? Não! Mais do que isso “É como um irmão pra mim” – Imitou sua voz. – Deveria ter mais cuidado com sua família Lara. – Passou as garras de leve no rosto dele. – Ele foi o único que sobrou depois daquele horrível, horrível mesmo, acidente de carro em que seus tios morreram. Acidente? Ah não. Fui eu mesmo.

As garras desceram do rosto ao pescoço pequeno e fino de Luca.

– Não faça isso Cebus. Estou o alertando, se deixar uma marca roxa si quer em meu irmão, não haverá inferno, ou buraco fundo o suficiente pra você se esconder de mim.

– Lorde Kamael ficara tão feliz ao descobrir que destruí seu esconderijo e ainda trousse a alma de seu irmão como troféu.

– Essa casa não é dela. – Lenny dizia de cabeça baixa. – E você não vai pegar a alma dele.

Seu rosto se abriu de uma vez, junto as asas indo com tudo em cima do demônio da Luxuria.

– Não faça isso seu idiota!!!

Gritou o amigo, mas já era tarde demais. Cerbus agora tinha consigo Luca desmaiado em um braço e Lenny segurado no ar pelo pescoço, batendo com angustia as asas e segurando firme o braço do inimigo para não sufocar.

– Então... Você é o tal rastreador de que tanto falam. Como será que os Hammer vão se virar... – Apertou bastante o fazendo gritar. –... Depois que eu te matar.

Gargalhou macabro, depois parando em súbito. Farejou um pouco o ar e depois olhou diretamente pra casa com um sorriso nada confiável nas presas.

– Humn... Tem cheiro de mulher.


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Notas finais do capítulo

tomara que não fiquem mal acostumados de ler um capitulo a cada dois dias.
('.../')
(◕.◕) Eai galerinha gente fina. mais dois apareceram, já estou escrevendo
(,,)(,,) o proximo, mas não vou dizer quem é kkkkkkkkkkk.