Part Jack Sparrow.

~14 anos atras~

Tínhamos acabado de ancorar em Londres, os tripulantes desceram e eu fui com o Gibss a um bar ali próximo, nos sentamos e pedimos uma rodada de rum. Próximo de onde estávamos, uma mulher de longos cabelos castanhos e segurando a mão de uma menina entra, eu já a vi em algum lugar, mas não me lembro onde. Ela finalmente levanta a cabeça e eu vejo que é a...ANGELICA?! Como ela saiu daquela ilha esquecida por Deus? Pelas tartarugas não foi que eu sei! Elas se aproximaram, e não perceberam a minha ilustre presença ali naquele balcão e se sentaram em uma mesa.

Ela brincava com a garota como se fossem irmãs, mas a Angelica não tinha irmão. Eu me aproximei com uma caneca cheia de rum e fiquei na frente dela em pé enquanto ela estava sentada.

–A quanto tempo... –Falei dando um leve sorriso.

–Voce ainda tem coragem de vir falar comigo? Depois de tudo o que você fez comigo? –Ela falou já um tanto irritada.

–Mamãe quem é esse homem? –A garota perguntou.

–Mamãe? Voce é a mãe dessa garota? –Perguntei apontando para a menina.

–Sim Jack, sou a mãe dela e ela tem um nome! Ela se chama Angela. –Angelica falou.

–Nada mais justo como um nome quase igual ao da mãe, e quem seria o pai dessa “adorável” criaturinha? –Perguntei olhando para Angela.

–Voce realmente não acha que ela parece com alguém Jack? –Perguntou Angelica soltando um ar da irônica.

–Não, embora ela se pareça muito com você. –Falei gesticulando com as mãos.

–O nome dela é Angela Sparrow... –Angelica falou, no entanto eu não entendi ainda.

–Como assim Sparrow? –Perguntei.

–Ela é sua filha Jack. –Ela falou e nesse momento meu mundo parou, eu fiquei ali parado em estatua por quase 10 minutos, aquela miniatura de gente é minha filha?

–Minha filha? –Eu perguntei engolindo aquilo a seco.

–Sim Jack ela é sua filha, e muito parecida com você na verdade. Voce me abandonou naquela ilha esquecida por Deus gravida e sozinha, fui salva por um capitão de um belo navio, nos casamos e ele adotou Angela como sua filha. –Angelica falou.

–E onde esta esse bondoso capitão agora? –Perguntei.

–Ele morreu faz um ano, mas me deixou bem de vida pra cuidar da Angela. –Ela falou.

–Hum...se você quiser alguma ajuda... –Falei e ela logo se levantou batendo com as mãos na mesa.

–DE JEITO NENHUM! FIQUE LONGE DA GENTE! –Ela gritou e eu me esquivei pra traz. –Fique longe da minha filha entendeu Sparrow? –Ela concluiu.

–Tecnicamente ela é nossa filha pois pelo que eu saiba você não a fez sozinha. –Falei.

–Desculpe me intrometer... –Disse Gibss se aproximando.

–Já se intrometendo. –Falei.

–O Jack é o pai dessa criança, tudo bem que ele pode ser irresponsável e egoísta... –Ele falou.

–SR. GIBSS! –Falei.

–Desculpe capitão. Mas ele é o pai dessa criança, você querendo ou não Angelica e ele tem direitos sobre ela. –Gibss concluiu.

–Eu não quero a minha filha perto desse desclassificado... –Ela falou.

–Que você amou. –Falei com um sorriso irônico.

–E daquele maldito navio que é o Perola. –Ela concluiu.

–OPA! Me xingue o quanto quiser mas não xingue o Perola! –Falei.

–Eu vou embora. –Ela pegou Angela nos braços e a levou para fora do bar, eu fui atrás delas.

–Só um minutinho eu tenho que protesta a sua decisão. –Falei e ela se virou pra mim.

–Como ela é minha filha legalmente ela é a minha herdeira, e como herdeira ela deve ser preparada para comandar o Perola. –Falei gesticulando com as mãos.

–Nem morta. –Angelica falou cerrando os dentes.

–Isso não seria bom não é. –Dei um sorriso.

–Minha filha não vai viver nesse mundo, quando ela crescer ela escolhera o caminho que quer seguir. –Ela falou colocando Angela em uma carruagem e ela subiu na mesma.

–Então você vai leva-la assim? Sem mais nem menos? Eu acabo de descobrir que tenho uma filha e você vai sumir com ela! –Falei.

–É o que eu pretendo! Adeus Sparrow, diga tchau pro seu pai. –Ela falou a Angela.

–Tchau capitão. –Angela falou com uma voz doce enquanto a carruagem sumia de minha vista.

Como assim tchau capitão? Deve ser o jeito que a Angelica a ensinou, quer saber de uma coisa? É melhor ela ir com a mãe mesmo, ela so ira me dar dor de cabeça e convenhamos que eu não sou o tipo paterno de ver.