A Guerra Dos Opostos escrita por Livia Dias


Capítulo 3
Chegamos à casa dos Weasley mais cedo


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar mas estive ocupada com outras fics.

Obrigada a Dona do James que recomendou a fic. Muito obrigada.

Dedico o capítulo a StelinhaCulen,Kalyn Ryan e a Carol Carret Cullen Potter que favoritaram a fic. Obrigada mesmo.

Continuem deixando suas opiniões nos comentários e recomendem também, se puderem.

BOA LEITURA!!!



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ALEX POV

Eu tive muito trabalho para desviar das maldições imperdoáveis dos comensais da morte. Eles pareciam esperar que eu surgisse para começarem a pegar pesado. Mais dois vultos tinham surgido e a coisa estava ficando cada vez pior.

Max e Harper estavam ocupados demais duelando contra dois comensais e Justin, tinha sido derrubado. Não sei como, mas foi.

Os outros mascarados vieram na minha direção com empenho. Lançaram mais maldições em mim e gargalhavam das minhas tentativas de desviar e não conseguir atacá-los.

Mas ninguém zomba de Alexandra Margarita Russo. Ninguém! Ok, talvez meu irmão mais velho e meus pais, mas de resto, ninguém fica rindo feito hiena da minha cara.

–CRUCIO! – berrou um comensal e eu me joguei para trás do balcão.

–Não pode se esconder de nós, Russo. – disse o outro mascarado.

Ele tem razão. Pego minha faca e vejo a sombra de um deles se aproximando. Se eles conseguirem me acertar, estou perdida. Com certeza.

Meu coração está muito acelerado e fecho os olhos.

“Se concentre”, penso. Isso é o que preciso, de calma e concentração para acertar um desses comensais e acabar de vez com a brincadeira.

Ele se aproxima mais um pouco e coloca a cabeça para trás do balcão. Estava mascarado, mas eu tenho certeza de que este não é daqui, e sim da Inglaterra, ou melhor, de Londres.

Com um único golpe, corto a garganta dele e o comensal grita de dor e desespero ao ver o sangue saindo do ponto onde eu o acertei. O outro mascarado avança mas eu dou um pontapé no estômago dele enquanto aperto a faca cada vez mais fundo no ferimento do comensal ensangüentado. Retiro a faca e dou uma cotovelada no comensal que cai no chão, respirando com dificuldade, mas praticamente morto.

Justin se levanta e acerta a lança no peito do comensal que o atacava. Harper e Max estuporaram os mascarados que atacavam a eles.

Apenas um comensal da morte tinha sobrado. Este tentou aparatar mas Max o pegou pelo capuz e o puxou com força. Esse é o meu irmão!

Assumo a missão de dar um jeito naquele comensal e Max empurra o mascarado para mim. Ele parecia bem assustado com o fato de eu ter várias facas bem afiadas e ter matado o companheiro dele.

–Vamos fazer do meu jeito. – digo e Justin entende imediatamente. Dá uma chave de braço no comensal e eu coloco a faca bem no pescoço dele, onde o braço de Justin não está.

–Como você chegou aqui? Como? - perguntei apertando a faca no pescoço do comensal.

Este parecia bem apavorado. Covarde. É o que ele é. Um grande covarde. Sem seus companheiros encapuzados e mascarados, ele não é nada.

–Vou perguntar só mais uma vez. Como. Você. Chegou. Aqui? Como? – perguntei sentindo a raiva ferver dentro de mim.

–A ministra. – respondeu o comensal com a voz fraca pelo fato de Justin estar quase matando ele enforcado com a chave de braço.

–Morgana? Como ela conseguiu penetrar aqui? FALA! – gritei apertando a faca mais forte no pescoço dele.

–N-n-n-não sei. – gaguejou o comensal com a voz mais fraca. – Pode me soltar?

Eu me concentrei com todas as forças em tentar penetrar na mente dele. Eu sei fazer isso muito bem, mas não tinha permissão de executar Legilimência em Beauxbatons.

Consegui entrar na mente do comensal. Descobri que o nome dele é Cayol Joons. É um comensal da morte francês. O único no grupo.

Penetrei mais fundo na mente dele. Eu sabia, ele estava escondendo mais alguma coisa. Ele, esteve vigiando a minha casa desde que voltei para cá. Informou tudo para Morgana e ela, deu um jeito aqui e ali e conseguiu o apoio de Voldemort para penetrar a proteção da minha casa. E mais, descubro que meus pais, foram levados para Londres. Estão presos em algum lugar que eu não consegui descobrir. Tudo ficou escuro, ou seja, esse comensal só sabe disso.

Sai da mente dele e cambaleei um pouco. Legilimência sempre me deixa um pouco fraca.

–Solte ele. Temos problemas maiores do que matá-lo. – disse a Justin que soltou o comensal. O mascarado tentou escapar, mas Max lhe deu um soco e este caiu no chão inconsciente.

–Que problemas? – perguntou Harper nervosa.

–Os meus pais... foram levados para Londres. – disse me largando em uma cadeira que não tinha sido destruída pelo ataque.

–O que? – Justin e Max pareceram chocados. E não é para menos. Aquilo era uma distração enquanto eles, os comensais, agiam e levavam os meus pais, para longe.

–Temos que ir atrás deles agora. Alex, onde eles estão? – perguntou Justin.

–Não sei. Esse comensal não sabia o lugar exato que eles estão. – respondo e levo as mãos ao rosto em uma tentativa de colocar as idéias no lugar.

Voldemort levou meus pais. Meus pais estão em algum lugar de Londres. Londres, Inglaterra. Outro país. Harry, Rony, Hermione e Gina estão na Inglaterra. Isso significa que...

–Vamos mais cedo para a casa dos Weasley. – digo repentinamente tirando as mãos do rosto. – Mesmo que Harry não nos aceite na missão dele, poderemos bolar um plano e agir por conta própria. Matamos a Umbridge, salvamos nossos pais e acabamos com Morgana por último.

Eu me levantei decidida e Harper me olhou como se dissesse “não podemos fazer isso”. Mas não temos escolha. Isso eu sei. Não temos escolha. Sem meus pais, eu não vou ficar aqui até amanhã sem agir.

Justin e Max concordam e subimos para a casa acima da lanchonete Russo. A batalha não tinha chegado até aqui em cima, por isso foi um tanto estranho ver tudo arrumado aqui em cima. Verifico se tudo está na minha mochila. Graças ao feitiço indetectável de extensão consegui guardar as minhas coisas, as de Justin e Max e as de Harper, e ainda guardar a barraca que meus pais nos deram, suprimentos e livros (para o caso de não ficarmos no mesmo grupo de Harry e Hermione não poder nos ajudar).

Pego a chave de portal, o galho de árvore que tínhamos arranjado hoje mais cedo. Passo para Justin que faz feitiços para mudar o horário da chave de portal. Dou mais uns ajustes no feitiço e marco para 22:40 a nossa partida.

Ficamos na sala esperando. Dez minutos demoram a passar quando você acaba de enfrentar um perigo inesperado. Como será que meus pais estão? Onde estão?

Finalmente, a Chave de Portal brilhou. Demos um jeito de tocarmos em algum ponto do galho de árvore que começou a brilhar mais intensamente.

Senti como se estivesse sendo puxada por um anzol. Não conseguia me soltar da Chave de Portal, e uma explosão de sons e cor passaram por mim em um giro.

De repente cai de cara em um gramado, ao lado de uma grande lona branca. Mais à frente, estava uma casa torta, mas que parecia ser aconchegante. Havia vasos de flores dos lados da porta de entrada e um jardim, muito bem cuidado. As luzes da casa estavam acesas, o que significa que tem gente acordada mesmo sendo tarde da noite.

Justin me ajudou a levantar e Max e Harper nos alcançaram. Pelo visto, com o impacto eles tinham caído mais longe de mim e do Justin. Abrimos a portinhola da cerca e entramos nos terrenos dos Weasley.

A sra.Weasley surgiu junto do sr.Weasley. Eles devem ter notado algo de estranho do lado de fora da casa deles pois tinham as varinhas erguidas e apontaram para nós.

–Com quantos pontos a França venceu a Inglaterra na Copa Mundial de Quadribol? – perguntou o sr.Weasley.

–A França não venceu a Inglaterra. – respondi. - Os dois times venceram, pelo fato de Harry e eu termos capturado o pomo de ouro ao mesmo tempo.

O sr.Weasley abaixou a varinha e a sra.Weasley avançou para nós.

–Queridos, como estão? – perguntou ela abraçando cada um de nós. – Pensei que viriam amanhã à tarde. Harry não vai gostar nada quando souber que estão aqui.

–Esse é o menor dos problemas, sra.Weasley. – disse Max.

–E o que foi isso? – perguntou Harper ao sr.Weasley. – Por que teve que fazer uma pergunta dessas para nós?

–Desculpem, foi apenas precaução. Com os tempos de hoje, não podemos acreditar em qualquer um. Além do mais, também pensei que viriam amanhã. – disse o sr.Weasley cumprimentando cada um de nós.

A sra.Weasley nos guiou para dentro e nos ofereceu um pedaço de bolo do aniversário de Harry e ainda o restante do jantar.

Eu esqueci completamente que hoje é aniversário do Harry. Aliás, foi o aniversário dele, porque pelo jeito, todos já estavam dormindo.

–Sentem-se, sentem-se. – disse a sra.Weasley indicando os lugares à mesa da cozinha. Com um aceno de varinha, ela fez minha mochila sair das minhas costas e flutuar até o sofá da sala.

Eu me sentei entre Max e Justin. Harper se sentou ao lado do meu irmão mais velho e a sra.Weasley começou a nos servir um perfeito jantar. Eu nem tinha jantado por conta de toda a confusão.

–Então – o sr.Weasley se sentou ao lado da sra.Weasley, à nossa frente. – o que aconteceu?

Contamos o que tinha acontecido exatamente, desde o ataque, até a descoberta de nossos pais terem sido trazidos para cá.

O casal Weasley se entreolhou preocupado e nos encarou novamente.

–Queridos – começou a sra.Weasley. – tenho certeza de que não aconteceu nada com eles. Você – Sabe – Quem os seqüestrou para ter certeza de que vocês viriam para cá.

Concordei com um aceno de cabeça e terminei minha refeição. Logo depois, partimos para a sobremesa. Notei que o bolo do aniversário de Harry deveria ser um pomo de ouro. Suspirei tristonha mas ninguém notou.

A sra.Weasley nos disse que não haviam quartos sobrando na casa.

–Não queremos incomodar, sra.Weasley. Trouxemos uma barraca e poderemos acampar lá fora. Pelo menos por uma noite. – disse Harper.

–Uma noite? Não vão ficar aqui por mais tempo? – perguntou a sra.Weasley com um ar de decepção em seu tom de voz.

–Não. Provavelmente depois do casamento estaremos partindo. Mas obrigada por deixar que fiquemos por aqui. – disse Justin educadamente.

–Não se preocupem queridos. – disse a sra.Weasley com um meio sorriso.

Ela nos indicou um lugar ótimo no quintal para montarmos a barraca. Acenei com a varinha e o monte de paus e pano de uniu e uma barraca grande, pousou no gramado. Entrei e vi que era bem parecida com um apartamento. Tinha cozinha, banheiro e beliches. Eu e Harper nos ajeitamos em um beliche. Fiquei com a cama de cima. Justin e Max se deitaram também e depois de desejarmos boa-noite uns aos outros, dormimos rapidamente.

Não tenho certeza de quanto tempo dormi, só lembro que acordei assustada pelo fato de meus outros melhores amigos e meu “ex” namorado, terem entrado na barraca e parado bem na entrada.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim. Comentem deixando a opinião de vocês. Quem sabe eu posto o próximo capítulo mais rápido? Peço pelo menos, 5 comentários.

Até outro dia pessoal.