Como Irritar Um Capitão Pirata escrita por Mrs Jones


Capítulo 23
Capítulo 19 - A Caverna do Eco


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, mais um capítulo. Este não ficou tão grande, mas espero que gostem. Me inspirei um pouco na série, quando eles vão nas Cavernas do Eco pra resgatar o Neal, mas acabei fazendo minha versão do jeito que achei que ficaria legal. Acho que não tenho muito o que dizer rs O próximo deve sair até segunda. Beijos e aproveitem a leitura!



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Capítulo 19 – A Caverna do Eco

Por mais que a ideia de contar seus segredos estivesse o aterrorizando, o Capitão não tinha escolha, era isso ou Ruby ficaria presa na Caverna para sempre.

– Por que uma caverna iria querer saber seus segredos? – indagou Willian, ainda com Tinker Bell sentada em sua cabeça. O Capitão estava à frente do grupo de homens, e não se virou para olhar o irmão quando respondeu:

– Não é óbvio? Pan pode usar nossos segredos contra nós.

– Sabe que isso não teria acontecido se você não tivesse feito o que fez.

Killian parou no meio do caminho e encarou o irmão, zangado:

– Não comece com isso. Eu tive motivos e agora você sabe quais foram...

– Rapazes, querem se apressar? A Princesa precisa de nós – disse John, tentando evitar o começo de mais uma briga entre os dois irmãos. Killian deu as costas ao irmão e eles continuaram andando pela floresta, em direção à Caverna do Eco.

Quando chegaram à boca da caverna, um arrepio de medo lhes percorreu a espinha. Talvez por já souberem o que os aguardava, aqueles homens estavam amedrontados.

– Entramos todos juntos? – perguntou Beto, uma nota de receio em sua voz.

– Não, vamos nos separar – disse o Capitão – Alguns têm que ficar aqui, para o caso de precisarmos de ajuda.

O grupo de homens se dividiu, sendo que Will, Smee, John, Beto, Jack e mais dois marujos foram com o Capitão. Outros seis homens ficaram do lado de fora vigiando. A tripulação de Killian Jones diminuiu depois que muitos homens foram mortos pelo Kraken, agora o Capitão zelava pela vida dos que restavam. Ele avisou aos homens para que tomassem cuidado com Pan e então entrou na caverna acompanhado pelos outros.

– Não se afastem uns dos outros, ou vão acabar se perdendo – alertou Killian enquanto eles adentravam a caverna fria. Encontrar Ruby ali seria difícil, uma vez que a caverna era composta por diversos corredores, muito deles sem saída. Aquilo era como um verdadeiro labirinto, e quem ia parar naquela caverna, jamais encontrava a saída.

***

Enquanto isso, Ruby corria desesperada, procurando pela saída. Ela não entendia como podia ter se perdido daquele jeito, e quanto mais procurava a saída, mais perdida ficava. Estava ficando escuro por ali, as tochas estavam se extinguindo e a Princesa temia ficar presa ali no escuro. Ela tropeçou em alguma coisa em seu caminho e caiu.

– Droga!

Quando viu no que tinha tropeçado, começou a gritar. Era um esqueleto humano e parecia estar ali há anos, a julgar pelo estado das roupas que o cobriam e as teias que as aranhas haviam tecido sobre ele. Parecia que a Princesa ia ter o mesmo destino daquele pobre aventureiro que entrara na Caverna. Maldito Pan! Havia sido enganada!

Ela tentou ficar calma, ao mesmo tempo em que notou que havia uma espada perto do esqueleto. E parecia uma daquelas espadas que os piratas do Jolly Roger usavam. Sem dúvida, aquele devia ter sido um dos marujos de Killian. Nesse momento um grito ecoou pelas paredes da caverna:

– RUBY-BY-BY-BY-BY...

– É o Capitão! – ela se animou, já aliviada por ele ter ido resgatá-la. Ruby apanhou a espada, apenas por precaução. Ela sabia que Pan era muito bom em pregar peças e talvez estivesse até fingindo ser o Capitão.

– CAPITÃO! – ela gritou e sua voz ecoou pela caverna.

– ONDE VOCÊ ESTÁ-ESTÁ-ESTÁ-TÁ-TÁ...

– EU NÃO SEI...

– SIGA A MINHA VOZ!

Ela fez como o Capitão mandara, a voz de Killian ressoava pela caverna e no início foi fácil seguir o som. No entanto, a caverna parecia estar querendo confundi-la. Aqueles corredores eram quase iguais uns aos outros, e Ruby teve a sensação de estar andando em círculos. A voz do Capitão vinha de lugares diferentes, como se a caverna quisesse enganá-la com o eco, levando-a pelo caminho errado.

O Capitão percebeu o que estava acontecendo e ficou preocupado. Ele sabia o que tinha que ser feito, só não estava preparado ainda para revelar seu segredo, embora todos praticamente já soubessem qual era...

***

– Tem algo errado – Killian falou quando descobriu o que a caverna estava fazendo – A Caverna está tentando confundi - lá. Nunca vamos encontrá-la assim.

– Essa não devia ser a hora que contamos nossos segredos? – perguntou Smee.

– Bem... imagino que sim.

– Então rapazes, que se candidata a ser o primeiro? – Smee encarou os colegas de navio com um sorriso no rosto, mas os outros piratas encararam o chão ou as paredes, como se estivessem muito interessados em descobrir que tipo de rocha era aquela que formava a caverna. – Ah, eu já esperava por isso – o homem gordinho suspirou e decidiu que seria o primeiro a revelar um segredo. Mas então, antes que ele pudesse abrir a boca, Ruby apareceu.

***

– Princesa! – exclamou Smee e Ruby já ia correndo na direção deles quando o chão começou a tremer.

Estavam num grande salão da caverna e ali era um tanto escuro, pois havia poucas tochas nas paredes íngremes e a luz já estava a se extinguir. Um tremor balançou toda a caverna e todos tiveram de se apoiar a uma parede para não cair. Uma rachadura começou a crescer no centro do salão, e então foi ficando maior e maior, até se tornar um enorme buraco. Logo havia um precipício separando a Princesa dos piratas, e o buraco era tão fundo que não dava para ver onde acabava.

– Capitão! – ela chamou desesperada e pedindo socorro com os olhos.

– E agora o que vamos fazer, Capitão? – Beto perguntou horrorizado com a ideia de cair naquele buraco. Ele se afastou da beira do precipício e então o Capitão coçou a cabeça.

– Ahn, acho que essa é a hora em que contamos nossos segredos...

– Ah, claro! – Will debochou – E então o chão vai se reconstruir para que ela possa atravessar...

Ninguém falou nada, mas talvez fosse exatamente isso que deveria acontecer. Eles contavam seus segredos e então Ruby poderia atravessar sã e salva, depois que o chão se reconstruísse. Eles não sabiam se ia funcionar, mas bem... não poderiam ficar a vida toda pensando no que fazer.

– Certo, rapazes, quem vai ser o primeiro? – o Capitão perguntou, deixando claro que não queria ser o primeiro. Todos se entreolharam e então começaram a discutir.

– Os mais velhos primeiro – disse Beto.

– Nada disso, primeiro o mais novo – Smee discordou e Jack olhou pra ele de cara feia:

– O Capitão é quem deve ir primeiro – disse.

– Marujos primeiro, e depois o Capitão – falou Killian.

– Nada disso – John contrapôs – Vamos resolver na sorte.

– Boa ideia. Tenho aqui um graveto – Smee dividiu o graveto em oito pedaços (ninguém entendeu de onde ele tirara aquele graveto), e então cada um pegou uma parte. – Certo. Quem estiver com o menor pedaço deve ser o primeiro.

Eles compararam seus pedaços, enquanto a Princesa cruzara os braços e suspirava impaciente.

– O pedaço de Beto é o menor – Will apontou para o pedaço que o marujo Beto segurava e este, nervoso e zangado por ser o primeiro, discordou:

– Nada disso, o meu é bem maior que o seu – e os dois colocaram seus gravetos juntos para comparar.

– São exatamente do mesmo tamanho – observou John.

– Nesse caso o mais novo dos dois deve ser o primeiro – disse Smee.

– Ei, quem disse que você devia fazer as regras aqui? – Will se zangou.

Começou uma discussão entre os piratas e logo não havia como Ruby distinguir o que estavam falando, suas vozes ecoavam pela caverna e ela revirou os olhos impaciente.

– EI! QUEREM ANDAR LOGO? – ela gritou para os homens e então eles se calaram e se entreolharam. Já que nenhum deles queria ser o primeiro, Smee deu um passo à frente.

– Ahn, bem... lá vou eu...

– Não se esqueça, precisa ser um segredo obscuro – lembrou Beto enquanto ajeitava seu chapéu na cabeça.

– Eu não sei se tenho um segredo assim...

– Pense em algo que você não contaria a ninguém – Jack falou e então Smee pigarreou.

– Hum, ok... Meu segredo é algo que eu jamais contaria a vocês se não fosse por uma boa causa. Hum, eu... eu não sou realmente bom em navegação como vocês pensam. Na verdade eu nunca me lembro a diferença entre bombordo e estibordo e nem sei navegar pelas estrelas como o Capitão faz. A verdade é que eu me deixo levar pela minha intuição.

Todos olharam para o marujo gordinho surpresos, e então houve um tremor e um pedaço do chão começou a se reconstruir. Ainda havia uma grande distância entre a Princesa e os piratas, de forma que todos eles seriam obrigados a contar seus segredos. Pan parecia saber quantos marujos havia por ali, de forma que Ruby só poderia atravessar depois que todos revelassem seus segredos.

– Você só me diz isso agora? – o Capitão estava irritado, mas surpreso ao mesmo tempo. Como é que ele nunca descobrira que seu Imediato não sabia navegar?

– O seu pai sabia disso, mas eu sabia que se contasse a você, não iria permitir que fosse Imediato, e isso foi o que sempre sonhei – Smee se encolheu com medo da reação do Capitão, mas ele apenas deu um leve sorriso e disse:

– Tudo bem. Espero que sua intuição continue funcionando depois que formos embora daqui.

Beto foi o próximo a revelar seu segredo, queria que aquilo acabasse logo e de alguma forma se sentiu encorajado, depois que Smee falou. Seu segredo não era algo tão obscuro, mas era algo constrangedor e que ele nunca contara a ninguém.

– Céus, isso é embaraçoso! – ele suspirou – Bem, meu segredo é: tenho medo de gaivotas... - Os marujos começaram a rir, mas Beto prosseguiu: - E é por isso que sempre arranjo uma desculpa quando me mandam subir num dos mastros, tenho medo que elas me ataquem...

Os marujos riam de Beto e então houve mais um tremor e outro pedaço do chão se reconstruiu.

– O que foi? – Beto estava indignado – Já viram o tamanho do bico daqueles bichos? Eu quero dizer... é assustador...

– Ah está bem, agora que já vi segredos piores que o meu, estou pronto para revelar – John deu um passo a frente, meio mancando com sua perna de pau – Bom, eu tenho mantido minha verdadeira identidade oculta por muitos anos. Na verdade nunca fui um pirata como disse a vocês. Eu era militar, tenente para ser mais exato, isso até eu me apaixonar por uma pirata e mudar de vida.

O chão tremeu de novo e mais um pedaço se reconstruiu. Faltava pouco agora.

– Cara, eu não fazia ideia – Beto deu tapinhas nas costas de John – E então, o que aconteceu com ela? – perguntou se referindo à pirata pela qual John se apaixonara.

– O nome dela era Milah. Ela morreu...

– Eu sinto muito!

– Talvez um de vocês dois queira ser o próximo... – Jack olhou na direção dos marujos Joe e Thomas.

– Tenho algo a dizer, mas tenho medo do Capitão – disse Joe olhando para Killian de rabo de olho.

– Fique tranqüilo, marujo, diga o que precisa ser dito. – o Capitão falou incentivando o marujo a falar.

– Prometa não se zangar nem me castigar.

– Certo, certo.

– Bem – Joe pigarreou – Todos nós sabemos que o Capitão nunca se apaixonou por nenhuma mulher e... bom, eu nunca acreditei quando ele dizia que ia a encontros... o que estou querendo dizer é... eu achava que o Capitão era gay...

Killian ergueu uma sobrancelha e fez cara de: “Mas que merda está acontecendo?”.

–... e meio que espalhei essa história para alguns marujos... nós achávamos que você e Smee eram... bem, um casal...

Agora era a vez de Smee ficar indignado. Ele e o Capitão encararam o marujo Joe, boquiabertos, e Ruby se segurou para não rir da cara do Capitão. Porém, nada aconteceu após a revelação de Joe, o chão não tremeu e então Beto falou:

– Não foi obscuro o bastante, cara.

– E você já tinha contado a outros marujos então não valeu – disse Jack.

– É que eu não acabei ainda – E Joe estava realmente constrangido agora – Bom, eu sempre tive um sentimento em relação ao Capitão...eu ahn... eu pensava em me declarar para que pudéssemos ter uma relação a três...

Smee e Killian ficaram ainda mais horrorizados. Ruby se segurava para não rir da situação. Os outros marujos também estavam pasmos. Depois que o tremor passou e mais um pedaço do chão se reconstruiu, seguiu-se um silêncio constrangedor, quebrado por Thomas.

– Hum, acho que é minha vez. Meu segredo é que eu não suportava o Capitão – disse e olhou para Gancho – Sempre gostei mais do seu pai, só que as coisas estão diferentes agora e reconheço que você está mais parecido com ele. Eu realmente achava que você nunca seria um bom capitão.

Mais uma parte do chão se completou. Jack foi o próximo:

– Eu sempre disse odiar o Killian, mas a verdade é que eu não suportava o fato de ele ser o Capitão e eu ser apenas o cara dos canhões. A verdade é que me importo demais com meus irmãos... eu faria qualquer coisa por eles...– e então ele lançou um olhar a Killian e Will.

O chão tremeu enquanto Killian sorria e Ruby enxugava uma lágrima. O Capitão puxou o irmão mais novo para um abraço.

– Ah vem aqui, seu grande idiota.

– Chega, chega... – Jack protestou quando o irmão o sufocou em um abraço – Eu continuo te achando um imbecil – ele sorriu e então se afastou.

Agora só faltavam Killian e Will. Eles se entreolharam e então Will suspirou:

– Já que estamos num clima de revelações, preciso confessar... eu me envergonhava de vocês e do papai por serem piratas, sempre tentei esconder isso, como se fosse uma grande mancha na minha vida que eu precisava ocultar... mas quando eu pisei naquele navio pela primeira vez, então eu descobri que meu lugar é aqui, com minha família... e eu perdôo vocês, meus irmãos, por terem me abandonado... e peço desculpas por todas as vezes em que os humilhei e neguei ajuda...

Ruby não conteve as lágrimas, ainda mais quando os três irmãos se abraçaram, esquecidos dos ressentimentos e brigas. O Capitão enxugou os olhos, emocionado, e então ficou olhando para Ruby. Agora só faltava um pedaço para se completar. O Capitão respirou fundo:

– Bem, vamos lá – disse sorrindo para Ruby e ela sorriu de volta – Eu nunca me permiti me apaixonar porque não queria me machucar. Eu achava que não conseguiria lidar com o peso de mais uma decepção. Eu estava errado ao pensar que amar era uma coisa para fracos. Isso até uma certa princesa aparecer na minha vida...

Ruby deixou que as lágrimas escorressem. Por um momento, ela esqueceu que havia outras pessoas ali, era como se houvesse apenas ela e o Capitão e nada mais...

–... foi quando eu percebi que precisava dar uma chance ao amor – Killian continuou – E apesar das nossas brigas e discussões, você provocou em mim a mudança. Me arrependo de toda a dor que lhe causei... Eu acabei por descobrir... que eu podia gostar de você, mesmo nós dois sendo de mundos diferentes... Eu te amo!

O chão tremeu com mais força e então o pedaço que faltava foi reconstruído, deixando o lugar como era antes. Ruby correu até o Capitão e se lançou em seus braços, quase o derrubando, e o abraçou com toda força que tinha.

– Eu também te amo, seu imbecil!

– Eu sempre soube – o Capitão sorriu maroto e então eles se beijaram apaixonadamente. Nem se importaram por haver uma plateia de marujos os assistindo, só o que importava é que finalmente estavam juntos. Smee enxugou uma lágrima de emoção e então John pigarreou chamando a atenção do casal apaixonado.

– Sinto em interromper o momento romântico, mas precisamos ir. Já está escurecendo.

– Ah, certo... – fez o Capitão, meio envergonhado por seus marujos terem visto aquela cena de amor. – Vamos indo...

***

A Princesa amava o Capitão e o Capitão amava a Princesa. Não poderia ser mais simples. Eles formavam um belo casal. Depois que eles saíram daquela caverna infernal, Killian disse que deviam se preparar para partir da Terra do Nunca. Ele e a Princesa andaram até a praia abraçados, pela primeira vez assumindo o que sentiam um pelo outro.

O já conhecido som das asas de Tinker Bell soou por ali, e então ela veio voando na direção deles, acompanhada da Fada Azul.

– Parabéns, Capitão, você mostrou ser merecedor de nossa ajuda – disse uma Fada Azul sorridente – Logo eu o reencontrarei, e então poderemos procurar por seu pai. Por ora, devo presenteá-lo com algo que os ajudará a partir da Terra do Nunca – ela agitou sua varinha de condão, e então uma das velas do Jolly Roger – feita de um pano leve e negro – mudou para algo que parecia ser várias penas brancas costuradas juntas. - Esta vela foi feita com penas do Pégasos.

– Quer dizer que o navio vai poder voar? – Smee perguntou animado e admirando a vela. A fada assentiu e então o Capitão ordenou que preparassem o navio para que pudessem finalmente partir da Terra do Nunca.

– Mas onde se meteu aquele Capitão? – Smee perguntou após o navio já estar pronto, notando que o Capitão não estava por ali.

– A Princesa também não está aqui – falou Beto, que fazia pequenos consertos na base do mastro principal.

– Ora, deixem os dois – disse John – devem estar namorando por aí...

De fato, Killian e Ruby estavam bem afastados do resto da tripulação, sentados na praia e conversando. A Princesa estava com a cabeça apoiada no ombro do Capitão e ele passara um braço nas costas da moça.

– Parece que tudo acabou bem – ele suspirou.

– É, mas ainda não encontramos seu pai e temos um acordo a cumprir – lembrou a Princesa.

– Podemos pensar nisso depois, agora só há uma coisa que eu penso em fazer.

– E o que seria?

O Capitão sorriu e então beijou Ruby, que logo se entregou ao abraço confortador do Capitão. Fazia uma noite bonita e as estrelas formavam desenhos no céu. Um vento frio passou por ali e Ruby ficou arrepiada. Eles se separaram e o Capitão olhou para o navio ao longe.

– Estão esperando por nós – disse se levantando e estendendo a mão para Ruby. Eles caminharam abraçados. – Sabe de uma coisa?

– O quê?

– Eu nunca gostei dessas palmeiras – Gancho apontou para as palmeiras na praia e Ruby riu. É, parecia que tudo estava bem. Por enquanto...


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Notas finais do capítulo

Não gostei muito desse capítulo, mas não queria que vocês tivessem que esperar por mais tempo, por isso acabei deixando assim mesmo rs Vou tentar fazer o próximo melhor do que esse. Beijos e não se esqueçam de comentar



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