Love Chronicle escrita por Tia Cupcake


Capítulo 22
Alluring Secret pt. 2


Notas iniciais do capítulo

Oi povo! Como eu disse: 3 ou 4 dias. MUAHAHAAHAHA, sem motivos para me torturar!
Povo: Ahh....
Eu acho que vocês vão gostar dessa época da fanfic, porque vai ser bem misturado a relação da Yana com o Kurogane o boiola que eu amo de mais do Syaoran. Esse.Moço.É.Muito.Indeciso. QUE RAAIVAAA nha O.O



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Kurogane: Porque você tem de estragar a magia dos quimonos com esse cabelo de mendigo?!

Yana: Para de ficar que nem um hentai que gosta de ficar olhando para garotas com quimonos! E além do que meu cabelo está perfeito do jeito que está!

Kurogane: Do que adianta tomar banho, passar um shampoo super cheiroso pra todo mundo ficar babando, pegar essência de baunilha pra passar como perfume (e que merda é essa de pegar algo de comer? Yana: Me desculpa se o cheiro é bom! E para de viadice!), se você não pentear o cabelo? Qual o sentido de sair do banho e deixa-lo como está?

Aira: Gente... cadê o romance? Cadê a linda aura rosa que estava em volta de vocês a algum tempinho atrás?!

Kurogane e Yana: Nós nunca tivemos essa aura idiota! Cala a boca! – gritamos fazendo os mesmos gestos. Quando percebemos, bufamos e fomos buscar algo pra comer.

Explicando: Algum tempo atrás...

O meu vestido era azul claro na parte de cima, com mangas bem longas, até quase o final da mão (prevejo eu me atrapalhando o tempo todo) e um fitinha azul escura prendendo abaixo dos seios (de quais seios eu não sei. Se quando você diz seios você quer dizer essas mini bolotinhas na parte de cima do meu tronco... então tudo faz sentido). A parte de baixo era de um azul mais-ou-menos, do tipo “não quero ser clara nem escura, sou rebelde”, e toda bufada. Eu peguei a roupa e resolvi ir tomar um banho, porque eu estava me sentindo imunda. Tipo, muito. Sinceramente Kurogane, como pôde me parar na parede pra tentar me estuprar com o meu cabelo desse jeito? E pensando bem: PORQUE você tentou me estuprar? Não pode. Próxima vez que ele vier fazer qualquer coisa, ele leva uma voadora. E eu corto o lindo e perfeito cabelo preto e espetado dele! Que qualquer garoto com bom senso invejaria! Mas o que é que eu estou pensando?! O cabelo dele é um pedaço de grama! E queimada ainda por cima, por isso ela é preta!

Kaede: Mas ela ficaria cinza. Por que foi queimada.

Yana: Vai jogar Flappy Bird e para de me contradizer! Não tem vida social não, é?

Por exemplo o Syaoran: esse SIM que é um cabelo invejável. Planejamento: depois que eu achar o banheiro dessa mansão e parar de pensar que eu estou em um filme de terror, eu vou ficar acariciando a cabeça do Syaoran. E mostrar a língua pro Kurogane. Por que sim.

Tem um corredor ali na frente. Escuro. Totalmente escuro. Meu Deus! Cadê a luz do Sol?! Cadê o sol no coração (não pera...)?! Virei a “esquina” e vi que ali havia uma porta escrito “Toilet”. Porque aqui é outro nível, tá? Não é nem banheiro mais, é TOI-LÉ-TI. Entrei, e cheguei à conclusão de que eu ia passar a morar ali. Tem. Uma. Banheira. E um armário com comida! Quem tem um armário desses no BANHEIRO??! Ou toilet, não sei. Estou muito emocionada.

Entrei na banheira e liguei a água quente, que começou a se derramar em cima da minha cabeça.

Yana: Kyah! Kyah! – saí dando pulinhos (nua. Super normal) da banheira percebendo que estava começando a congelar com aquela água derramada na minha cabeça (obrigada água, por ser tão zuera). Ela estava quase enchendo totalmente e eu me perguntei: e onde é o botão pra parar?

Yana: Ahn. AIRA!!! VEM CÁ!! SOCORRO! EU NÃO SEI NADAR!! – me enrolei em uma toalha e a Aira escancarou a porta com cara de preocupada. Quando viu o que era, me deu um tapão na testa.

Aira: Não me preocupa desse jeito sua idiota! – enquanto ela brigava comigo a água começou a vazar e ela entrou em pânico, apertando vários botões, fazendo com que a água girasse, tivesse mais espuma. Aí o Fay entrou no banheiro (andando nas pontas dos pés porque já estava quase tudo alagado) e apertou o que estava escrito “stop” e a parou de encher. Começamos a rir que nem retardados, reparando que teríamos que limpar tudo aquilo depois. Quando o Fay percebeu que eu estava de toalha me deu uma piscadela, e eu quase pude ouvi-lo falando “ostentação!”, e eu comecei a rir. A Aira deu um tapa na orelha dele, que começou a chorar, e ela mandou ele parar de ser pervertido e sair dali porque eu iria tomar banho. Entrei na banheira com um sorriso no rosto.

Kurogane.

Muito obrigada cérebro, por me lembrar desse assunto! Tampei o nariz e mergulhei, me lembrando de tudo o que havia acontecido hoje. Eu não sou como essas personagens que não percebem óbvias coisas haver com garotos e ficam se fazendo de idiotas. É claro que percebi que o Kurogane... Ele... Ele... sobre mim...bem, é isso mesmo o que você pensou. Mas eu não quero que isso estrague as coisas. Por que, bem... eu não gosto dele. Eu acho. Escondi o que tinha acontecido atrás de uma porta e emergi.

Quando saí do banho coloquei o vestido e sequei o cabelo. Fui até o armário e vi uma essência de baunilha. Ri e passei no pescoço como perfume. Saí do banheiro, e todos ficaram boquiabertos com a minha roupa (mas a verdade era que ELES que estavam lindos. Os garotos com roupas formais e pretas ao estilo antigo, a Aira com um vestido rosa claro com aquelas rodas de metal por baixo, e a Sakura com um vestido rosa escuro e de mangas compridas) mas logo o Kurogane começou a brigar comigo. Baka.

Bem, foi isso o que aconteceu, basicamente.

Yana: Meu chocolate está frio! Não! Primeiro o Fred, e agora a Julieta! Porque Glob?! Alguém arranja algum jeito de esquentar pra mim? – todos estavam comendo um pedaço de pão com mel. A Aira e o Fay começaram a rir. A Sakura colocou a mão no queixo, dando a entender que estava tentando se lembrar de como se acendia um fogão. Se é que ela tinha fogão lá na terra do Saara dela. O Mokona veio me abraçar, dizendo que totalmente me entendia, comecei a chorar com ele, relembrando todos os momentos que alguma comida não dava certo. O Kurogane começou a me chamar de idiota e infantil, e só de birra eu fui no Syaoran começar a passar a mão no cabelo dele. Ai meu Deus. EU ESTOU PASSANDO A MÃO NO CABELO DO SYAORAN!!!! KYAAAAH!!! É tão macio, tão gostoso... Vi que ele estava sorrindo e dando algumas risadinhas, e a Sakura veio passar a mão também. Depois de um tempo ele levantou e disse que me ajudava a esquentar meu chocolate. Ele perguntou se a Saku-chan queria ir também, mas ela disse que ia reunir os pratos sujos e iria lavar junto com o Mokona, e que os outros iriam arrumar a mesa.

Fomos até lá em silêncio. Olhei em direção a mão dele, e corando um pouco encostei nela. Ele olhou surpreso pra mim, corado também, e entrelaçou nossos dedos, e segurou firmemente a minha mão. Meu corpo inteiro tremeu e um sorriso furtado surgiu no meu rosto. Continuamos andando, ambos sem se olhar um pro outro. Quando chegamos à cozinha, eu pude sentir uma admiração tomar conta de mim. Ela era linda, os móveis eram todos de madeira. Quase tinha me esquecido que esse mundo era em uma época mais antiga, e que coisas assim eram mais normais. O Syaoran também parecia estar apreciando. Quando vi o fogão-a-lenha arrastei o Syaoran até ele e comecei a dar mini-gritinhos de emoção, e ele estava com um pequeno sorriso muito fofo. Uma risada nervosa e esquisita começou a sair da minha boca (fui possuída?) e eu soltei a mão dele começando a procurar loucamente pela leiteira pra esquentar o chocolate. Quando achamos e colocamos o conteúdo da minha xícara gigante e rosa dentro, paramos e olhamos pro chão, depois de algum tempo subindo as cabeças para nos olhar. Passamos um momento sem saber o que fazer, e depois rimos um riso envergonhado.

Eu tomei o meu chocolate, e quando estávamos voltando pra sala, ouvimos uma melodia gostosa e fomos correndo até lá. E o que estava acontecendo? Bem, o que estava acontecendo era que todos estavam dançando (menos o Kurogane, esse é mais anti-social do que eu) fofamente, porque estava tocando “Daisy” do anime Kyoukai no Kanata. Sorri e peguei os braços da Aira e comecei a dançar estilo lento com ela. O Fay riu e começou a dançar junto com o Syaoran, que estava começando a ficar meio idiota da cabeça que nem eu. A Sakura fez uma careta triste e o Kurogane suspirou, pegando-a pra dançar. Mostrei a língua pra ele pelas costas da Aira e ele revirou os olhos, parecendo irritado. Ciúmes? Fiquei muito tempo com o Syaoran, será?

Mas a música logo acabou (o que é chato, já que era a versão prolongada) e começou a tocar “Mirrors” do Justin Timberlake; por um momento todos ficaram paralisados pela letra e pelo ritmo. Mas em seguida o Fay já puxou a Aira e começou a dançar sensualmente com ela, o Mokona foi pra cabeça do Syaoran, que pegou a Sakura e começou a dançar que nem uma criança, com as mãos dadas, e eu senti o ciúmes começando a surgir. Me emburrei e fui me sentar. O Kuro-tin veio até mim e me puxou pra cima bruscamente.

Kurogane: Pare de agir como uma velha chata por causa dele e continue a dançar. – Arregalei os olhos e depois sorri, o puxando pra dançar junto, que tentou se soltar, mas depois deixou. Peguei as duas mãos dele e comecei a fazer movimentos espelhados, fazendo-o rir junto.

“Com os sentimentos proibidos que cresciam dentro dela
Ela abriu a caixa de Pandora
O que ela desejou foi que o Fruto Proibido
Escondido atrás de um sorriso
Fizesse com que o amor proibido de um Humano e de um Anjo aconteça.”

O Fay me puxou pra dançar com ele e a Aira ficou com o Kuro-lala. Era engraçado de mais dançar com ele, nós dois éramos muito idiotas, fazendo danças esquisitas e tentando ser sexys. Depois eu fui dançar com o Syaoran, e foi muito estranho, porque nossa dança acabava sempre romântica. E o mais estranho foi que eu acabei dançando ao mesmo tempo com o Syaoran e o Kuro-pipi, porque meus braços já estavam morrendo de tanto ficar indo de um para o outro. Quando a música acabou e começou a tocar Down do Jason Walker a Aira decidiu que queria abraçar todo mundo, e que todo mundo deveria se abraçar também. Abracei cada um com cuidado, pois era a primeira vez que eu fazia isso com eles. O último foi o Kurogane. Quando eu o abracei ele começou a rir.

Yana: O que foi? – eu disse com a voz abafada pelo peito dele, que era onde minha cabeça estava apoiada. Pelo menos a parte de cima dela.

Kurogane: Se eu falar você vai bater em mim.

Yana: Eu já iria te bater só de você rir, por isso não faz diferença. – justifiquei me aconchegando mais nele, já que ele estava quentinho.

Kurogane: É que quando eu abraço a Aira dá pra sentir os peitos dela, e em você não dá! – ele começou a rir mais alto. Soltei-me dele e lhe dei uma voadora, depois esfregando as mãos, satisfeita. – Porque tão má? Hein?!

Má. Pessoas más. Não pera!

Yana: Ô gente...

Gente: Oi?!

Yana: Tem uma coisa que eu quero dizer.

Gente: O que?

Yana: O Dr.Kyle é do mal.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Kurogane: Está brava com o Syaoran por não ter acreditado em você? – chutei um montinho de neve e comecei a tossir por que ela veio pra cima de mim. Logo na primeira vez que eu vejo neve o Syaoran tem de vir e estragar tudo! Supostamente não era pra isso acontecer. O Syaoran é o meu choose! Eu não deveria conseguir ficar com raiva dele! E ele não deveria ter momentos de não-perfeição! Ah, que merda!

Yana: Ele só está de *u doce. Ta de putisse. Ah, que raiva! – comecei a pular em cima da neve com cara de emburrada. Super combina com o meu vestido chique. O Kurogane arregalou os olhos por um momento e depois riu. Mas gente, o Kurogane ri muito de mim! Isso também não era pra acontecer. O Kurogane é um sério, apaixonado pela Princesa Tomoyo. Não é possível que ele tenha se apaixonado por mim. Esse idiota feito de grama queimada do caramba. Ah! Estou com raiva de tudo. Que se dane!

Kurogane: Que fofa emburrada e mal-humorada! Fica fofa até xingando o coitado do Syaoran-kun! – olhei um pouco vermelha pra ele. As pessoas nunca me chamavam de fofa. Não que antes eu tivesse muita gente pra dizer isso. O rosto dele foi ficando corado de baixo pra cima, e depois ele se virou pra frente, começando a me maldizer como sempre fazia. – E ele só fez isso porque não te conhece direito. Além de que ninguém confiaria numa descabelada que nem a V.S.

Yana: Nem vem me dizer que ele não me conhece seu Kuro-medíocre! Ele conhece muito menos aquele Piolho que se denomina Dr. Kyle! Agh! Que raiva! E você já me ama e já é meu melhor amigo sem nem me “conhecer”, então fica quieto que você é meu cão. – com o canto do olho o vi ficar corado. Que bom que ele entendeu a minha indireta. Afinal, é muito difícil falar esse tipo de coisa sem estar no meio de uma frase de zuera ou treta.

Olhei com o canto do olho pra trás, e o vi conversando animadamente com a Sakura. E vermelho. Do mesmo jeito que ele fazia comigo. Trinquei os dentes e continuei a andar pesado, só que do nada uma bola de neve me acertou, e eu olhei indignada pro Kurogane que tinha tacado em mim. Ele tacou mais um monte na minha cara. Sentindo a raiva estar a ponto de explodir, eu comecei a fazer bolinhas (ou eu tentei, porque né) de neve e taquei na direção da boca dele, fazendo-o engolir neve. Começamos uma guerrinha, e logo todo o grupo também estava. Só que...

Homens com armas: Quem são vocês??!


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Notas finais do capítulo

HUEHUEHUEHUE morram de curiosidade. To indo tacar tijolos em vocês pro efeito ser mais rápido. Mentira, eu amo vocês. Tipo, muito.



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