A Diabólica Vida De Eleonora Duncan escrita por Ikuno Emiru


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

É... então... *desviando das pedradas*
Já tem bastante tempo, né?
..............
Sei que ficar dois meses sem postar não é nada legal mesmo, de verdade :( se acontecesse comigo de ficar 2 meses sem sinal de uma história que eu gosto, eu ficaria revoltada também :(
Eu espero que eu possa atualizar bastante nessas férias (e depois delas também!), o capítulo 19 veio no melhor momento e ele tem tudo a ver com a situação atual da história.
Como faz muito tempo que não posto, vou dar uma mini-recaptulada nos fatos:

O último capítulo foi meio que um especial de primeiro de abril, é meio que independente da história, pois não vai atrapalhar e nem adiantar no andamento da história!

Antes desse especial, Eleonora reencontrou Dake, que era um amigo de infância do orfanato. Demon tem uma pequena, pequena mesmo, conversinha com Eleonora, dizendo para ela ficar longe de Dake, mas ela não quis nem saber! Vocês verão isso... agora!
Boa leitura, amores, e obrigada por continuarem comigo até aqui, apesar de tudo ♥ admiro e adoro muito vocês! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/322038/chapter/16

> Leiam as notas, por favor!
 

Demon’s POV

            – O que você sabe mais sobre a Debrah? – Perguntei a Angelique, que estava ao meu lado.

            – Eu sei que ela podia me ver... ou podia sentir a minha presença. Sempre que eu estava com o Castiel, ela olhava em minha direção com um rosto raivoso, um sorriso irônico! – Angelique falou com uma voz trêmula, seus braços estavam cruzados. Acredito que ela não goste muito de falar sobre Debrah... mas... é um mal necessário.

            – E o Castiel sabe disso? – Perguntei. Se a Debrah pode ver a Angelique, então ela também pode ver o seu próprio protetor. Mas geralmente, as pessoas com protetores não tendem a ser tão más... 

            – Não! Ela nunca contou a ele e eu também não. Eu achei melhor não, ela que o fizesse!

            – Melhor assim. E hm, por que foi mesmo que eles terminaram?

            – Debrah terminou com Castiel  alegando que seu produtor despediu Castiel, mas, eu tenho minhas suspeitas! Você já escutou Castiel tocando? Ele é bom demais na guitarra para ser despedido! Mas por que você está me perguntando essas coisas agora?

            – Creio que Debrah irá voltar a qualquer momento, já que sua banda não está indo muito bem.

            – Não! Temos que fazer alguma coisa para impedir!

            – É... impedir não conseguiremos, mas temos que fazer algo.

Castiel’s POV

            Eu estava saindo do banho, secando meus cabelos com a toalha, quando noto meu celular vibrando em cima da cômoda. Havia um número que eu nunca tinha visto, mas mesmo assim, atendi.

            – Ahn, alô?

            – Castiel? É você? – A voz fina de Eleonora invadiu meus ouvidos.

            – Ah ah, sou eu sim, Eleonora. Mas eu não me lembro de ter dado o meu número a ti. Você está me perseguindo agora, é?

            – Não, não, não é nada disso, seu bobão! – Ela riu – Eu consegui seu número com a Rosalya! Que conseguiu do Lysandre...

            – E então, por que você ligou? Estava com saudades? Queria ouvir minha voz? – Brinquei. Eu daria tudo para ver o rosto envergonhado de Eleonora nessa hora, me garantiria uma boa risada.

            – Não fale essas coisas, aaah! Eu... Eu queria agradecer pelo chaveiro, é muito fofo e me lembra muito ao Demon. E me lembra a você também, é claro.

            – Ah, então você encontrou o chaveiro... achei que não o associaria a mim.

            – Por que você não me entregou diretamente? – Ela perguntou com certa tristeza em sua voz.

            – Porque eu não queria deixar o seu amigo sem graça. Provavelmente você ficaria toda sorridente e feliz porque ganhou um presente do Castiel, e ele, não teria te dado nada! – Inventei a desculpa mais convincente que pude, acho que caiu bem. – Eu preciso desligar agora mesmo, Eleonora.  

            – Então... Boa noite! – Eu desliguei o telefone e fiquei o encarando.

            Droga, por que eu estava com tanta raiva? Só de lembrar daquele rapaz tão próximo dela, meu corpo esquenta. Eleonora é uma garota inocente demais, ela confia demais nas pessoas e confiar demais em um rapaz... não é nada bom. Preciso conhecer esse cara, Dake.

Eleonora’s POV

            – Nora! Nora, acorda! – Escutei Marin me chamar gentilmente. Esfreguei as mãos nos olhos e os abri. Marin estava parada do lado da minha cama, me olhando. – Você tem visita.

            – Hum? Visita? A essa hora? – Me levantei com rapidez. Eu nunca tinha visitas... isso é uma surpresa.

            – Sim! Um garoto chamado Dake.

            – Dake! – Eu exclamei, corri para o banheiro, fiz minha higiene pessoal. Troquei minha roupa em seguida, colocando um vestido florido simples, calcei sapatilhas combinando e corri para a sala, Dake estava de pé, com as mãos nos bolsos, olhando em volta da sala.

            – Eleonora! – Ele exclamou ao me ver, nossa, ele estava tão bonito... uma calça jeans, com uma jaqueta amarela, preta e branca, seus longos cabelos estavam amarrados. – Desculpe aparecer sem avisar, mas eu estava passando por aqui e decidi fazer uma visita.

            – Ah, está tudo bem! É sempre bom receber visitas. – Ele se aproximou de Marin, que estava ao meu lado.

            – Se não se importa, eu gostaria de levar Eleonora para dar uma volta. – Ele sorriu, Marin assentiu com a cabeça.

            – Desde que a traga de volta cedo! – Ela sorriu para Dake e olhou para mim... eu senti dúvida naquele olhar, mas ela estava permitindo... eu olhei para os lados e encontrei Demon sentado na mesa, ele estava me dando tchau com um sorriso.

           

Demon’s POV

            – Você não confia nele, não é? – Perguntei.

            – Nem um pouco. – Marin respondeu. – Ele está tentando ser algo que não é... ele simplesmente não me inspira confiança.

            – Então por que você permitiu que a Nora saísse com ele? – Levantei uma sobrancelha, Marin olhou para mim.

            – Eu preciso que ela descubra isso sozinha... faz parte do amadurecimento dela. Parece ruim, mas vai ser benéfico.

            – Se você diz. – Dei de ombros – E desde quando você consegue me ver? – Isso era novidade! Percebi há poucos instantes que ela sabia da minha presença, mas eu nunca havia percebido isso antes.

            – Desde agora. – Ela abriu um sorriso – Quem sabe nossas mentes estavam em sintonia, pensando no bem da Nora.

Eleonora’s POV

            Assim que saí de casa, notei um carro parado logo em frente. Dake passou em minha frente e abriu a porta do carro para mim. Uau, esse carro é dele? Ah! Se bem que Dake é mais velho que eu, é claro que ele teria um carro... mas eu não esperava um carro tão... impressionante. Eu entrei e me ajeitei no banco, ele fechou a porta e entrou no carro também.

            – Que tal irmos ao shopping? Não é tão longe daqui. – Ele falou enquanto encostou a mão em minha coxa. Senti um arrepio e afastei um pouco minha perna, ele recuou sua mão e me olhou com um rosto preocupado.

            – Desculpe. – Ele deu uma risada curta – Isso te incomoda? – Dake me deu um sorriso confortante. Tenho certeza de que meu rosto está completamente vermelho.

            – Não... é que... eu me surpreendi... – Na verdade, me lembrei que meu pai apoiava a mão na perna de minha mãe sempre que saíamos de carro... é algo tão... familiar.

            – Ok! – Ele colocou as duas mãos no volante.

            – Ah! – Exclamei um pouco exageradamente.

            – O que foi? – O rosto de Dake se voltou ao meu imediatamente

            – ...Vamos ao shopping sim... – falei, um pouco envergonhada.

            Ele riu um pouquinho e deu partida no carro. Conversamos bastante no caminho do shopping... talvez eu já tenha dito antes, mas... é como se o assunto de nossas conversas nunca acabasse! Estacionamos o carro e entramos no shopping.

            – Ah, eu nunca vim aqui...

            – Como assim, nunca? – Ele parecia bem surpreso. Acho que as coisas na Austrália estavam sendo bem diferentes para ele.

            – Acho que todos os meus pais tinham vergonha de sair comigo...

            – E Marin? – Ele perguntou com curiosidade.

            – Nós nunca tivemos necessidade de vir aqui... temos tudo o que precisamos perto de casa... escola, roupas, comida, etc.

            – Então... estou compartilhando uma “primeira vez” com a Eleonora. – Ele tomou minha mão e entrelaçou nossos dedos. A sensação era boa e gentil, mas ainda me fazia corar violentamente. – O que vamos fazer?

            – Hmm... não sei...

            – Ah, logo no segundo andar tem uma lanchonete. Vem, eu te pago um refrigerante.

            – Você está mesmo ok com isso? – Ele não escutou, apenas continuou andando em direção a escada rolante, segurando minha mão gentilmente. Não conversamos muito dessa vez, apenas ficávamos olhando um para o outro de vez em quando e trocando umas risadas. Depois disso, fomos a uma ótica, pois Dake queria ir lá. Vi muitos e muitos óculos caros, bonitos, mas caros... Dake provou vários deles, ele ficava atraente com qualquer um, confesso...

            – Você está corando. – Ele falou pra mim.

            – O que...? – Oh não, acho que eu encarei demais... Percebendo o meu desconforto, Dake acabou por mudar de assunto.

            – Eu vou levar esses óculos aqui. – Dake mostrou óculos com as lentes alaranjadas. Eram bem bonitos, mas bem caros... – Por que você não prova um?

            – Oh... não... acho que óculos não combinam comigo.

            – Tenho certeza que qualquer um desses ficariam ótimos em você! – Ele sorriu. Eu sorri de volta, mas balancei a cabeça negativamente.

            – Vamos lá pagar esses óculos! – Dake gastou uma pequena fortuna nos seus óculos, ele passou seu braço em volta de meu ombro e saímos da loja.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Diabólica Vida De Eleonora Duncan" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.