A Diabólica Vida De Eleonora Duncan escrita por Ikuno Emiru


Capítulo 15
Capítulo 15 - 1º de Abril


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoas fofas ♥
Eu não gosto de comemorar o primeiro de abril, então, eu não irei enganar vocês ♥ Mas! Mas a Nora será enganada que nem um patinho HAUAHAU Ah, esse capítulo vai ser bem corrido e principalmente, bem bobinho, já que não houve muito planejamento para ele!!
Mas eu espero que vocês gostem ♥



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            A escola, hoje, possuía um ar divertido. Onde quer que eu fosse, haviam pessoas conversando, rindo, falando algo e logo em seguida desmentindo. Eu não entendi muito bem, mas achei engraçado! Eu estava admirando essa atmosfera no pátio, quando sinto alguém me puxar pelo braço, olhei para o lado e era Castiel, ele estava me levando para o pátio. Não entendi muito bem esse jeito estranho e repentino dele, mas, talvez ele quisesse conversar a sós...

            – Ei, por quê essa expressão séria? – Perguntei. Ele não estava de mau humor, estava sério, algo raro de se ver. Ele olhou para mim e eu pude perceber um toque de tristeza em seu olhar.

            – Sente-se. – Eu o obedeci e me sentei na arquibancada. Ele jogou os cabelos para trás e respirou fundo, antes de continuar. – Eleonora, eu... eu vou me mudar de cidade, hoje mesmo, após a escola... Meus pais me deram a notícia ontem.

            – O-Ok... – Gaguejei.  – Eu... eu preciso fazer uma coisa, é... é... – Eu não dei tempo de ele se despedir, apenas saí correndo para dentro da escola e acabei escondida no banheiro. Eu respirei fundo e me dei conta do que havia acabado de acontecer: Castiel está indo embora. Por quê? Como? Eu nunca havia pensado nisso... Eu não quero que ele se vá! Ele vai embora hoje mesmo, mas... mas eu não vou conseguir dizer metade das coisas que eu quero, eu não posso.

            Meus olhos estavam marejados, mas eu tentei lutar contra as lágrimas, para que elas não caíssem, mas fracassei.

            Eu sei que agora eu tenho vários amigos... mas por que, agora que Castiel vai embora, eu me sinto tão sozinha? Demon apareceu ao meu lado, ele parecia muito preocupado.

            – Eu sinto muito! – Ele exclamou.

            – Será que eu posso fazer algo a respeito...?

            – Talvez sim, talvez não...

            – Ele disse que foram os pais dele que decidiram...

            – Pior! Às vezes, nem o próprio Castiel queria ir, mas se ele está sendo, digamos, forçado a ir... não há nada que podemos fazer. – Eu abracei Demon com cuidado. – Agora lave esse rosto e volte para a sala!

            Fiz o que Demon recomendou, mas esperei até que meus olhos não estivessem mais avermelhados antes de ir para a aula.

            Evitei Castiel a qualquer custo, eu não conseguia olhar para ele sem sentir vontade de chorar e dizer o quanto eu não queria que ele fosse! No intervalo, eu me escondi com Rosalya em algum lugar, ela não deixou de dizer que eu estava estranha, mas eu preferi não dizer que Castiel estava indo embora, seria doloroso dizer essas palavras! Eu tentei disfarçar o meu incômodo, mas acredito que eu não tenha conseguido.

            De volta as aulas... essa deve ser a primeira vez em que eu torci para que Castiel não fosse à aula, mas lá estava ele, sentado ao meu lado. Eu encostei minha cabeça na janela e fiquei observando a grande cidade, distraída em meus próprios pensamentos, só acordei de meu devaneio, quando o professor chamou a minha atenção.

            – Eleonora, tudo bem com a senhorita?

            – Perdão, professor, eu não me sinto muito bem!

            – A senhorita acha melhor ir a enfermaria?

            – Sim... – Caminhei lentamente em direção a enfermaria, com a cabeça nas nuvens. Lá, a enfermeira mediu minha temperatura.

            – Parece que você está com febre, huh? Por que você não se deita no sofá e descansa até o final da aula? Eu medirei sua temperatura de 20 em 20 minutos para ver se há alguma mudança!

            E foi assim, a temperatura ia caindo aos poucos, voltando ao normal. Eu levantei do sofá, agradeci a enfermeira e saí de lá, já estava me sentindo melhor, depois de ter descansado por uma aula inteira! Eu retornei a sala para pegar meus pertences, as aulas já haviam terminado e eu iria para casa logo depois. Meus materiais estavam arrumados, imaginei que Rosalya teria os arrumado, já que ela não gosta de ver nada bagunçado.

            – E aí, você vai parar de me ignorar? – Ouvi a voz de Castiel e me virei na hora.

            – Não...

            – Ei, espera. – Ele insistiu. Eu respirei fundo e olhei para ele de novo.

            – Eu não quero que você vá embora... – Senti meus olhos lacrimejarem. – Seria horrível.

            – Puxa, eu não sabia... – Ele me puxou para um abraço – Eu não sabia que você ia se magoar... Perdão, pequena, era apenas uma brincadeira de 1º de abril.

            – Seu boboca! – Deixei escapar, eu retribuí o abraço e soltei uma risada. – Eu realmente acreditei.

            No final, eu estava bem! Castiel não iria embora de verdade... eu senti minhas 


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