A Maldição Dos Deuses escrita por Eline Sandes


Capítulo 20
Capítulo 20 - O pior dos pesadelos




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- O que aconteceu por aqui? – Vanessa perguntou, ao chegar ao corredor desmoronado. Eu estava checando na bolsa preta que Atena havia carregado, procurando por algo que poderia dizer para onde ela foi.

- Olha quem voltou a viver – Samuel retrucou, procurando por alguma pista no corredor.

- Sério, pessoal, não estou de brincadeira. O que aconteceu por aqui?

Virei minha cabeça em direção a ela.

- Resgatamos o tal amuleto que Poseidon falou. Estava dentro do dragão.

- Como a poção do amor estava na barriga do dragão em algum episódio da primeira temporada de Once Upon a Time?

- Ah, você gosta de Once Upon a Time também? Sabia que ainda teria uma amiga que gostasse!

- Gente! – Samuel gritou – por favor, façam silêncio, eu preciso de concentração!

Vanessa e eu trocamos olhares de melhores amigas, e acho que já estávamos nos tornando mais do que melhores amigas. Apesar dos momentos irritantes, ela sempre esteve ali comigo, e o melhor de tudo, pedindo para pessoas calarem a boca. Samuel tirou um pedaço de papel da bolsa e me leu.

“Hotel Olimpo, Setor Hoteleiro Norte Quadra 1 Bloco B – Brasília – DF”

- Achei também uma identidade falsa! Veja só, Hermes deve ter feito isso, com certeza!

Vanessa tomou a identidade da mão dele e analisou a foto. Curiosa, fui ver a foto também. Atena estava muito bonita, mas o que foi engraçado era o nome: Cristiane Aparecida de Fátima. Nós três começamos a rir.

- Ah, que lindo! A mamãe desapareceu e vocês nem ligam? Talvez você não tenha um coração tão bom assim, Susan.

Era Isabella falando do lado de fora da porta.

- O que você está fazendo aqui? Nos deixe em paz! – Vanessa gritou

- Ah, pelo o que eu sei vocês precisam de ajuda.

- Você estava nos seguindo – resmungou Samuel baixinho, mas Isabella ouviu

- Sim, confesso que estava. Estávamos perdidos até virmos uma rajada de fogo por aqui. Pensamos que vocês tinham se metido em alguma confusão trágica ou até mesmo morrido. Viemos em disparada até aqui e, poxa, bem que podíamos ter roubado um carro!

 Monroe apareceu atrás de Isabella sem fazer barulho, e ela, sem perceber, deu um passo à frente e tirou a identidade de “Cristiane” da mão de Samuel.

- O que estamos esperando? Vamos para o hotel, afinal, já são quase oito horas da noite!

Seguimos Isabella e Monroe até uma parada de ônibus. Bem, não havia nenhum ônibus na rua que estávamos, e tive que avisar isso ao pessoal exatamente onde estávamos, pois eles não entendiam Português. E esse foi o momento que me senti mais útil na vida. Como em Brasília o sistema de taxis era diferente do que em Nova Iorque, tive que usar um orelhão para ligar para uma agência de taxis. Esperamos dez minutos e finalmente partimos rumo ao hotel.


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Notas finais do capítulo

PRÓXIMO CAPÍTULO SEMANA QUE VEM!



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