Despertar escrita por Mikayla Campbell
Notas iniciais do capítulo
Hello peoples >
Beem, eu escrevi essa historia há uns dois anos atrás, e quando a achei no meu not, dei uma melhoradinha e resolvi posta-lá *-*
Espero que gostem!
Olhei para janela, o que deveria ser a milionésima vez que eu fazia aquilo, e observei o temporal que estava se formando. Eu estava a ponto de fazer uma dança do sol (se é que existe isso), para parar de chover. Desde que eu havia chegado à cidade estava chovendo, e isso arruinava todos os meus planos de sair para fazer qualquer coisa.
Fechei à persiana, acendi a luminária do Bob esponja, e me joguei na cama extremamente confortável. Observar o teto lotado de estrelas que brilham no escuro, não era uma das minhas atividades favoritas, e muito menos ficar deitada em uma cama, escutando a minha prima, Melanie, cantar desafinadamente uma das minhas musicas favoritas.
Peguei o meu Iphone em cima do criado-mudo, e disquei o numero da Melanie, o que foi inútil, já que ela nunca deixava o celular ligado.
Levantei da cama, calcei o primeiro all star que vi pela frente, coloquei a varsity jacket da minha antiga escola, e um short jeans. Abri à persiana, e por ultimo a janela. Por sorte o meu quarto era nos fundos, e por isso se eu pulasse, iria cair na piscina.
Sentei-me no parapeito, fechei os olhos, e me joguei de lá de cima. Não demorou muito para eu sentir a água gelada invadindo o meu corpo. Nadei até a escada, e subi apressadamente por ela.
A chuva havia aumentado e o gramado estava escorregadio, ou seja, se eu corresse iria acabar quebrando uma, ou talvez até duas pernas. Então fui andando tranquilamente até chegar ao portão e abri-lo.
– Quem é você? – meu coração quase saiu pela boca.
– Quem é você? – devolvi a pergunta para o garoto. Ele aparentava ter a minha idade, os olhos eram de um azul profundo, e o cabelo era preto, dando um contraste perfeito. Até que ele era bonitinho. – na verdade, o que você esta fazendo aqui?
– Não é da sua conta bebê.
– Bebê é o seu... – antes que eu terminasse a frase, ele tampou a minha boca, de uma maneira nenhum pouco delicada.
– É feio xingar. – ele disse tirando a mão dele da minha boca.
– E quem é você? Minha mãe, por acaso?
– Você é mais bonita de boca fechada. – revirei os olhos. Antes que eu abrisse o portão novamente, ele segurou o meu braço, me impedindo de fazer isso. - Quer dar uma volta? A chuva esta me deixando entediado.
– Prefiro ficar escutando a minha prima cantando. – não, não prefiro.
– Melanie? – balancei a cabeça positivamente. – ela não me disse que tinha uma prima gostosa.
– Se eu te mandasse ir á merda, seria xingamento?
– O que você acha de irmos à cachoeira? – olhei incrédula para ele. – Ou você tem medo?
– Não, claro que não... É só que... tudo bem, eu vou.
***
Eu não o esperei nem estacionar a moto, para sair de cima dela. Pela primeira vez na minha vida, eu vi a morte na minha frente.
– Me lembra de nunca mais andar numa moto, na qual você pilota.
– Vai voltar como? De triciclo? – revirei os olhos, e fui seguindo uma pequena trilha que dava para a cachoeira. – eu gosto da sua teimosia. – ele sussurrou no meu ouvido, o que me fez estremecer.
– E eu não gosto de você, então faça o favor de ser afastar.
– Não é o que o seu coração diz. – parei de andar, e o encarei. – se você não gostasse, não teria subido na moto de uma pessoa que nem sabe o nome, e muito menos teria vindo aqui.
– Viemos aqui para ir á cachoeira, ou ficar conversando? – perguntei, olhando para todos os lados, menos para ele.
– Vamos logo. – ele disse por fim, depois de um longo tempo em silencio.
Fui a primeira a me mover, e por um momento cheguei a pensar que iria ser a única. Eu já havia chegado ao topo da trilha, quando escutei o barulho do tênis dele pisando sobre as folhas secas. A chuva já havia diminuído, mas mesmo assim estava frio.
Tirei o meu all star, e ele fez o mesmo com o dele.
– Você se importa de pular com a varsity jacket? – ele me perguntou, enquanto tirava a sua camisa xadrez preta, revelando um corpo definido.
– O que? – perguntei, desviando o olhar.
– Você se importa de pular com a varsity jacket?
– Não, não me importo.
Sem aviso prévio, ele me pegou no colo, e eu comecei a gritar, ou melhor, a rir. Então ele pulou, ao contrario da piscina, eu podia jurar que demorou uma eternidade para tocarmos a água gelada da cachoeira.
– Você quer me deixar traumatizada? – disse, voltando a superfície para pegar ar. – primeiro a moto, agora isso.
– Vai me dizer que não gostou?!
– A propósito, qual é o seu nome? – só agora eu havia me tocado que não fazia a menor idéia de como ele se chamava.
Ele se aproximou de mim, e segurou o meu rosto com as suas mãos. Eu encarei aquele lindo par de olhos azuis, e o deixei quebrar a barreira invisível que existia entre nós.
– Você disse que não gostava de mim. – ele disse com a sua boca, bem próxima da minha. – mudou de opinião?
– Mudei. – respondi rapidamente.
– Você quer que eu te beije? – Droga! Por que ele estava fazendo aquilo comigo?
– Você quer me beijar?
– Sim, eu quero.
Finalmente ele me beijou. Isso era um sonho, só poderia ser.
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