Premonição 3: A Versão Que Você Não Viu escrita por Wendy Christensen


Capítulo 2
Dois


Notas iniciais do capítulo

I'm back bitches! Depois de dois meses longe, estou de volta mais digna e ousada. Desculpe pela demora, pois está uma loucura trabalhar de cigana em parques de diversões, gerenciar minha página no facebook (curtam aqui: http://www.facebook.com/pages/Wendy-Absoluta/470269249686955?fref=ts) e escrever minha história de vida. Espero que gostem do capítulo e até... Sei lá quando.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/321513/chapter/2

– Droga! Borrei minha calcinha! – Gritei desesperada enquanto o vento gelado açoitava violentamente meu rosto.

E no primeiro looping, Frankie Bochechas ergueu sua tekpix, dizendo paras as Ash’s:

– Mostrem os mamilos polêmicos!

– Cala a boca, idiota! – Ashlyn disse batendo na filmadora, que escapou da mão de Frankie e caiu, se enroscando nos trilhos.

Após virarem de ponta-cabeça, os carrinhos passaram por cima da câmera de Frankie, esmagando-a. De repente as travas de segurança se soltaram e as rodinhas frontais do brinquedo começaram a produzir faíscas. E em uma curva os carrinhos com Jason, Carrie, Ashley, Ashlyn, Frankie e os idiotas da novela Rebelde se desprenderam dos outros e caíram em queda livre até atingir o chão e matar todo mundo.

Então o bombado do Lewis se soltou do banco e saiu voando e gritando:

– Ai, como é bom ser vida “Loka”!

Kevin agarrou o braço de Lewis.

– Larga esse cretino! – Berrei com Kevin, que rapidamente fez isso quando um pedaço de plástico do carrinho em que Lewis estava, se soltou, indo em nossa direção, o atingindo. Lewis largou o carrinho, bateu as costas em uma das colunas de ferro e morreu.

Os carrinhos continuaram a correr até parar no meio de outro looping, nos deixando de cabeça para baixo.

– Esse foi o melhor passeio de montanha-russa que já tive! – Comentei com Kevin, que não respondeu, pois estava gritando como uma garota, quase rasgando a goela.

De repente os góticos Ian (que quase não tem sobrancelha porque tira com a pinça) e a boneca de vodu da Erin se soltaram de seus bancos e agarraram as travas para não caírem.

– Larguem as travas! – disse á eles – Não é tão alto assim. E se os dois caírem, o corpo um de um vai amaciar o outro. Pelo menos um sobrevive – ou não.

– Tem certeza? – Erin perguntou.

– Claro. – Respondi tentando ser simpática. Eu estava fazendo qualquer coisa pra me livrar de todos naquela montanha-russa e ficar a sós com o Kevin.

Logo Ian e Erin soltaram as travas e caíram - mas não um em cima outro. Ao atingirem o chão, morreram instantaneamente. Em seguida, duas pessoas encapuzadas – que eu vou fingir que não sabia que eram - também caíram e tiveram o mesmo destino que os góticos.

Então Kevin e eu empurramos os carrinhos para ver se eles se moviam. E como eu faço academia (só para dar em cima dos caras malhados), eles começaram a andar, voltando o percurso de costas em alta velocidade.

Enfim, nós estávamos sozinhos. E como eu sempre tive a fantasia de transar numa montanha russa, não perdi tempo. Lancei um olhar sensual meio vesgo para Kevin, que retribuiu com expressão de pavor.

– Talvez eu esteja indo muito rápido, mas eu tenho camisinhas sabor chocolate, eucalipto e vatapá. – disse á ele – Olha, eu não recomendo a de vatapá. Ela é muito apimentada. Da última que usei uma, minha vagina ficou ardendo por três dias.

E antes que Kevin pudesse dizer algo, um pedaço de metal apareceu do nada e o partiu ao meio. A parte superior de seu corpo voou para fora, enquanto a inferior continuou no assento. Eu não me importei muito, porque a parte que eu queria dele ainda estava no banco. Mas em seguida os carrinhos bateram num ferro fora dos trilhos, os fazendo voar comigo junto.

– Não acredito que eu morro nessa merda! – gritei enquanto eu caia em queda livre até atingir o chão.

Após tudo escurecer, percebi que eu ainda estava ao lado de Kevin, segurando a Tekpix com o atendente de cabelo gay sacudindo mão na frente dela, dizendo:

– Hey!Vocês são analfabetos?

– Eu posso guardar no meu bolso? - Kevin perguntou pegando a câmera.

Então puxei o braço de Kevin e uma camisinha estava grudada em sua mão. E foi aí que percebi que o que eu tive não foi uma alucinação causada pelo Cogumelo do Sol ou a gasolina que tomei. Era uma premonição. Eu sempre quis ter uma! Depois disso eu iria ficar famosa, mudar meu nome para Ming e fazer um filme sobre isso. Mas antes precisava sair dali. Então comecei a dar chilique.

– Não aperta o botão, viado! – Gritei com o funcionário, impedindo-o de ligar o brinquedo. – Eu quero sair! Me deixa ir embora!

– Wendy, calma! Tá tudo bem! – disse Kevin.

– Não, tudo vai cair! Vai haver uma falha, os trilhos vão cair.

Em seguida, um dos funcionários apertou o botão para liberar as travas dos carrinhos de trás. Rapidamente deslizei para fora do banco com Kevin me acompanhando.

– Aí cara, dá pra controlar essa biscate? – Lewis disse para Kevin, saindo do carrinho. – Caramba! “Vai tudo cair... Os carrinhos... Os trilhos”. Ela só ta querendo chamar atenção!

– Vai se ferrar! – voei em cima de Lewis, que acidentalmente deu um tapa em Erin. Então, Ian entrou no meio da briga. Aquilo até parecia um capítulo do programa “Casos de Família”. Logo eu tirei minha tamanca azaléia e com toda dignidade taquei na cara do Lewis. Depois o rasguei todo com as minhas unhas postiças do pé, de 30 centímetros. E como eu fui nomeada “Miss Barraco Mckilney 2005”, foi óbvio que eu ganhei aquela briga. Sambei na ousadia.

– Ai, que coisa mais pobre. – comentou Ashley.

– Vamos sair daqui e comprar iogurtes da TopTherm . – Ashlyn disse, saindo do carrinho com a amiga.

– Ei! Aonde é que vocês vão? – Frankie perguntou erguendo a câmera enquanto as seguia. - Eu ainda nem gravei seus peitos pra colar no Redtube e no Xvideos.

Ao sermos retirados dali, lembrei que Jason não havia saído do carrinho e que ele estava com o meu iFod. Logo saí correndo de volta, mas um dos funcionários me (encoxou) agarrou e levou para fora. Então, de repente, os carrinhos com pessoal que tinha ficado, saíram dos trilhos voando e atingiram o chão.

– Carrie! – Kevin gritou, enquanto lágrimas caiam sobre seu rosto.

E agora? Jason morreu, mas pelo menos ainda tem o Kevin. Mas e o meu iFod? Eu não tenho outro pra poder ouvir “Calypso na Amazônia”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Espero por comentários. E caso queiram saber, não sei quando vou postar o 3° capítulo. Pode demorar dias, semanas, meses, mas um dia titia Wendy vai postar. Beijos no mamilo e tchau!