We cant do this escrita por IsabellaAbreu


Capítulo 4
Poção do Amor


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, estava sem computador :s



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Fiquei sem palavras depois das coisas que a Luna disse, eu não podia sentir isso, não podia fazer isso com o Rony, seria tortura-lo demais.

– Luna, eu...

– Não precisa dizer nada – ela me cortou – nós temos aula agora, vem – ela me puxou pelo braço e me levou até a torre de Astronomia, aonde a biruta da Sibila se encontrava conversando com uma bola de cristal. 

– Ela está bem? – perguntei a Gina

– Defina bem – rimos e nos sentamos as 3 juntas como nos velhos tempos – senti falta de vocês

– Eu também, devíamos ir na Dedosdemel algum dia desses, preciso de pudim – rimos

– Podemos ir hoje depois da aula

[...]

– Nossa! Quanto pudim – ela disse pegando vários pacotes de pudim e eu e Gina ríamos, era legal sair com elas de novo, desde que a Gina começou a namorar o Harry nós nos afastamos um pouco. Peguei um pote de sorvete que deixa a língua roxa e saímos em direção ao Três Vassouras.

– Vocês sabem do Rony? Ele sumiu – tentei saber como ele estava

– Vocês dois deviam conversar e quem sabe voltar – Gina argumentou 

– Sabe que eu não o vejo dessa forma

– Por que não? Você o amava até alguns meses atrás

– Eu nunca o amei, nunca disse que o amava, acho que esse foi o motivo da nossa briga. Muito amor de um lado e pouco do outro.

– Você que sabe. E você e o Neville, Luna?

– Não tente juntar casais só porque você está namorando, Gina – rimos – Neville e eu somos amigos, ele está saindo com a Cho

– Assim ela fica longe do Harry – ela levantou as mãos para o céu e eu comecei a rir. Essa hora Lucio Malfoy entrou junto com Draco, meu coração acelerou, ele se sentou a algumas mesas de mim mas eu podia sentir seu cheiro daqui, me virei e nossos olhares se encontraram, ele sorriu e se sentou ao lado do pai.

– É estranho né? Saber que ele está melhorado

– Para mim ele sempre foi uma boa pessoa, só não teve o incentivo certo. Imagine como deve ser horrível ser ameaçado por Lord Voldemort, acho que nem todos teriam coragem de entregar a própria vida ou pior, a vida de um filho – Luna disse e sorriu para mim, me virei para a mesa dos Malfoys de novo e ele ainda olhava para mim, eu me virei assim que seu pai olhou para trás, tentando descobrir para onde ele tanto olhava

– Acho melhor irmos – Luna disse, se levantando. Fomos atrás dela e os Malfoys se levantaram também. Me encolhi para eles passarem mas Lucio acabou esbarrando no meu braço 

– Ah..desculpa

– Olha por onde anda

– Ei, ela pediu desculpas – Gina me defendeu

– Olha a Sangue-Ruim arrumou uma advogada, que bom Weasley, assim você arruma uns trocados para alimentar aquelas crianças famintas

– Já chega, pai – ele o empurrou, o fazendo andar e saiu do Caldeirão Furado

– Duvido que o Draco tenha jeito, com um pai assim é quase impossível – Gina disse visivelmente com raiva

– Todos podem melhor, meu pai diz isso sempre – Luna argumentou, saímos do Caldeirão Furado em direção ao Castelo, durante toda a viagem escutamos Gina falando como o Harry é perfeito e blá blá blá 

– Chega, Gina. A gente já entendeu – eu disse rindo. Entramos no castelo e o Malfoy estava parado na entrada, assim que nos viu veio até nós.

– Ei, desculpa pelo o que meu pai disse

– Tudo bem, já estamos acostumados com as idiotices da sua família – Gina deu um sorriso falso e saiu

– Ela aceita suas desculpas – Luna disse

– Estou vendo – ele deu uma risadinha

– Bom, eu tenho que... comer meus pudins, vejo você amanhã Hermione. Não esquece que preciso da sua ajuda em Defesa contra as Artes das Trevas – e saiu

– Parece que todos precisam da sua ajuda para algo, já pensou em virar professora? – eu ri

– Não, nunca 

– Se daria bem

– Prefiro trabalhar no ministério – e sorri

– Pensei que fosse virar aurora igual a Harry

– Não, eu mal consigo destruir uma Horcrux

– Mas você me desarmou uma vez

– Nossa, grande coisa – e ri

– Ta dizendo que é fácil me desarmar?

– Muito – ele riu

– Vamos pra biblioteca? – ficar em um lugar com ele era algo meio arriscado mas eu não conseguiria dizer não a ele

– Vamos, trouxe o livro de Poções?

– Sim

– Ual, que aluno prendado – nossa como isso soou ridículo, queria voltar no tempo e apagar essa frase

[...]

– Aqui no papel que o professor me mandou diz que precisaremos preparar uma poção do Amor até a próxima aula.

– E como se faz isso? – ele perguntou

– Aqui está os ingredientes – eu disse o entregando um saquinho e um papel – Tenta fazer – me sentei ao lado dele e fiquei o observando, ele tirou a capa e o casaco por causa do calor que fazia aqui. Dava para ver seus músculos devido a camisa um pouco justa, fiquei olhando para ele por de trás do livro que eu fingia ler e meu coração bateu acelerado demais, como se fosse sair pela minha boca, ficamos assim, calados. Ele preparava a poção e eu pensava nele, como fiz desde que o vi naquele trem. Uma parte de mim gostaria de voltar no tempo e deixar Luna ir sozinha comprar aquele maldito bolinho. 

...

Luna POV

Luna foi até o jardim e encontrou Rony sentado em baixo de uma arvore, ela se sentou ao lado dele e ele permaneceu em silencia mas ela continuou sentada. Ela gostava da companhia dele, gostava de ficar perto dele, de senti-lo, de ouvir a voz dele.

– Se quer conversar saiba que eu não estou em um bom humor

– Se quer ficar sozinho eu saio – disse me levantando mas ele segurou minha mão

– Fica, gosto quando você está por perto – eu sorri e por impulso o beijei, não sei porque fiz isso mas eu sentia que era o certo. Parei o beijo

– Desculpa, não devia ter feito isso – ele apenas ignorou o que eu disse e me beijou de novo.

...

Hermione POV

– Pronto.

– Já? – me levantei e fui até Draco

– Como eu sei que está boa?

– Aqui diz que alguém precisa bebê-la, o efeito acaba em alguns segundos. 

– Quer beber? 

– Acho melhor não 

– O efeito acaba em poucos segundos, por favor, preciso me dar bem nessa prova 

– Você é muito chato, sabia Malfoy?

– Sei disso, Granger. Agora, bebe – ele me deu um copo e eu bebi, esperei algum tempo e nada. Olhei nos olhos dele e tive certeza, eu não precisava de poção nenhuma, eu já o amava, ele já era dono do meu coração desde que sorriu para mim naquele trem e eu tinha certeza que isso não iria sumir em alguns segundos. – Então, já me ama? – ele riu


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Notas finais do capítulo

E ai, Potterheads? O que acharam?



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