The Diary Of Katniss escrita por taysheeran


Capítulo 12
Pedrinhas na janela (parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeeeeeeeeeeeee!
Eu sei que vocês vão brigar comigo, vão me colocar na arena e me matar etc. mas aqui está um capítulo que eu acabei de escrever. Ele está super pequeno, mas é que, depois de ler toda a minha fic percebi que eu não coloco nada de detalhe e as coisas acontecem muito rápido, então vou mudar tudo, aos poucos.
MAS ESSE É O CAPÍTULO QUE EU SEI QUE VOCÊS ESPERAM HÁ TANTO TEMPO!!!!!! :))))))))) ENTÃO APROVEITEM!



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Acordei quatro horas da manhã ouvindo alguma coisa bater na minha janela. Depois de ouvir o barulho, insistentemente, soar na minha janela, eu levantei e fui ver o que era.

Fiquei, ao mesmo tempo, feliz, empolgada, confusa e... Bem, tudo que alguém pode sentir quando isso acontece. Deixe-me explicar a situação: Peeta jogava algumas pedrinhas na minha janela, e quando eu a abri, ele pediu para mim descer, e, sem pensar duas vezes, eu o fiz.

Mesmo com um pijama de flanela, rosa com algumas vaquinhas fofas, e com o meu chinelo velho, eu abri a porta de entrada, e encontrei-o lá, com cara de quem não dorme há dias, e com um pijama totalmente 'formal', fazendo-me ficar com vergonha daquele que eu vestia. Fiquei surpresa, em como eu também não sentia sono nenhum.

-Oi! - eu disse, fechando a porta atrás de mim.

-Katniss, preciso te contar uma coisa.

-Sim...

Mas ele não disse. Apesar de hesitar um pouco, ele avançou e bem... Ele me beijou! Sim, sim, Peeta me beijou! E foi o melhor beijo da minha vida.

-Não consigo dormir a dias - ele falou, logo que nos afastamos, e eu pude sentir minhas bochechas "queimarem". - e, desculpe-me, mas não pude deixar de ficar feliz por você e Gale terem terminado hoje há tarde.

-Eu ia falar com você sobre isso, Peeta... - eu falei um pouco envergonhada. - Mas não tinha certeza dos seus sentimentos. Quero dizer...

-Sério? - ele pareceu surpreso. - Mesmo com tudo aquilo que eu demostrei durante vários dias? Você é mesmo uma pessoa cautelosa.

Eu não pude evitar rir. Pela surpresa dele, por tudo aquilo que eu estava sentindo, pela minha confusão de sentimentos. Será que, meus antigos sentimentos pelo Gale eram só uma mera fantasia que eu tinha? Por ás vezes, imaginar que, se eu tentasse, Gale poderia ser igual a ele? Então, depois de um longo segundo, eu entendi que, desde que havia chegado nessa cidade, eu buscava ele, e mais ninguém.

-Lembra-se daquele beijo, no baile da casa da Annie? - disse ele, corando.

Beijo? - eu falei, pensando. Até que, eu lembrei. Então era ele? - Foi você?!

Ele assentiu, e depois sorriu.

-Eu precisava fazer aquilo para ter certeza do que eu estava sentindo, sabe?

-Sim, eu entendo - eu falei, sorrindo.

Então, um silêncio constrangedor surgiu entre nós. Depois de tudo aquilo, tinha mais alguma coisa para falar? Nós dois sabíamos a resposta. Um "Eu te amo" ecoava na minha cabeça, e eu queria dizê-lo, mas as palavras não saiam da minha boca.

-Tenho que voltar - eu falei, impulsivamente. - E, Peeta... EU TE AMO!

Ele pareceu surpreso, mas então sua expressão mudou. Ele me puxou para um longo abraço, o melhor de todos, e sussurrou no meu ouvido, antes de nós nos separarmos: Também te amo.

Então eu sorri, e, lentamente, eu entrei em casa, sem acreditar naquilo tudo que havia acontecido. Seria verdade, ou apenas um sonho?

Subi as escadas, com um sorriso bobo estampado no rosto, e, logo que eu deitei na minha cama tive certeza de que, teria bons sonhos - se eu conseguisse dormir, é claro. 

É incrível como as coisas acontecem: em uma tarde você termina um namoro, e de madrugada finalmente as coisas parecem dar certo para você, de um jeito incrível, de um jeito que você jamais pudesse achar que iria acontecer. 

Por um momento, fiquei com medo da reação de cada um que estavam a nossa volta. Dos nossos pais, dos nossos irmãos, e, principalmente, dos nossos antigos relacionamentos; Clove e Gale eram o que mais me amedrontavam. Pelo menos, da minha parte, sabia que Gale ia ficar possesso de raiva, e que, Deus não deixe acontecer, irá fazer tudo para destruir o relacionamento. 

Mas resolvi relaxar. Aquelas coisas poderiam me incomodar amanhã, ou até nunca; mas, por hora, só precisava pensar em coisas boas. 

Poderia pensar onde seria nosso primeiro encontro, o que eu daria para ele e as palavras que trocaríamos amanhã. Do jeito que, agora, depois daquele doce "Eu te amo" de ambos os lados, ele era meu. Agora eu poderia pensar livremente nele. Poderia conversar com ele a hora que eu quisesse, poderia passear com ele toda hora e eu poderia, também, abraçá-lo. 

A sensação de poder amar alguém sem medo é... Incrível. 


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