O Tempo Dirá escrita por Bibelo


Capítulo 18
Dois Dias


Notas iniciais do capítulo

desculpeeeeeeeeem a demora :3

eu estava entretida em meus livros, em doramas e esqueci totalmente da fanfic. desculpem.

Enfim, espero que gostem, deixei com quase 3.000 palavras :3

aproveitem.

Desculpem desde já os possíveis erros ortográficos.

Boa Leitura.



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Capitulo 18 - Dois Dias

Kory Pov's on:

Estou confusa. Muito confusa. Não consigo saber se o que ele me disse era verdade, e se fosse somente uma brincadeira de mau gosto? Nunca consegui acreditar em ninguém a não ser o Ryan. Isso é difícil demais para eu digerir.

Acho que é mentira, como também acho que possa ser verdade.

-aaaaaaaah - Esbravejo rolando de um lado para o outro da cama. - O que eu faço? - pergunto em voz alta, na esperança de uma resposta me cair do céu. Nada, somente bufo em desagrado.

Eu poderia voltar lá e dizer a ele não, mas onde esta a coragem para isso? Eu quero voltar a ser amiga dele, mas meu coração ainda dói. Odeio dizer isso, mas não sou uma pessoa dócil e nem piedosa.

Não perdoo com facilidade, ainda mais a quem me fez mal no passado. Acabei ficando fria e maldosa.

-Sou uma pessoa horrível. - falo encarando o teto e, logo em seguida, fechando os olhos.

-Eu não acho! - fala meu irmãozinho entrando pelo quarto. Somente sorrio abrindo um dos olhos.

-Resolveu sair só agora dai? - murmuro a ele zombeteiramente. Sabia que estava encostado na parede do corredor.

-A quando tempo percebeu? - pergunta ele sentando-se a meu lado. Somente lhe sorrio.

-Desde que saiu do quarto, deu uma espiadela aqui dentro e parou ali na parede. - falo sorrindo forçadamente. Mesmo que eu goste da companhia dele, nesse momento, me sinto incomodada.

-acho melhor eu começar a treinar o sigilo, não é mesmo? - zomba ele afagando seu cabelo desdenhado. Eu me levantei apertando a mão em punho.

-Ryan... - ele me olha preocupado. - ...Eu é... Eu... - suspirei - Não é nada.

Assim me levantei e sai do meu quarto o deixando sozinho sentado em minha cama. Fui para a cozinha pegar um copo d'água para inibir a secura de minha garganta, mas - para minha infelicidade - bati de frente com Koma.

-Ora, se não é minha irmãzinha. - zomba ela aproximando-se de mim asquerosamente.

-Boa Noite! - falo somente isso antes de me afastar dele a ir a geladeira.

-O que há de bom? - pergunta ela estranhamente. Me virei e encarei seus olhos róseos, eles emanavam ironia.

-Como assim? - falo enquanto dirigia toda a minha atenção a minha irmã mais velha.

-Gosta de charadas? - muda ela de assunto enquanto me rodeava perigosamente. - Bom, acho que essa você gostará e, mesmo que não goste, salvará vidas um dia. - proferi ela parando e juntando as mãos na altura do peito.

-Não entendo o rumo desta conversa. - afirmo enquanto a mesma sorri debochadamente.

- "Quando temos algo importante para nós desaparecido, o valor de nossa alma é a chave para a salvação mundana".  - diz ela em palavras tamaranianas. Somente semicerrei os olhos.

-O q... - fui interrompida por um soco na boca do estomago me fazendo perder o ar.

-Você saberá... - retira seu punho de meu estomago enquanto caio de joelhos no chão, buscando o pouco de ar que pudesse conseguir.

Ela se retira da cozinha e, sucessivamente, de casa fechando bruscamente a porta. Ouço Ryan descer rapidamente encarando a porta.

-Irmã, o que a Ko... - ele para de falar se agachando a meu lado, enquanto ainda tentava absorver as palavras de Koma. - Aquela desgraçada. Irei mata-la. - Fala ele se levantando. Segurei seu punho o impedindo de ir.

-Deixe-a... Ryan... Por favor... - falo entre a respiração forçada e pesada. Ele virou o rosto para mim e amenizou o olhar. Pegou meu braço e depois em minhas pernas me carregando - como se eu fosse uma boneca - e me colocou sentada no sofá.

-Posso saber o que houve aqui? - pergunta Ryan curioso. Eu ri sem emoção.

-É o que eu quero saber. - respondi somente isso antes de fechar os olhos e colocar meus braços por cima deles. -Tanta coisa acontecendo, estou... confusa.

"Não estou pedindo para me perdoar. Só queria que pudéssemos voltar a ser amigos. Somente isso."

[...]

"Não sei se tenho um bom motivo para lhe dar, mas sei que não consigo ficar muito tempo longe de você. Sua amizade sempre me fez bem, me fez ficar no caminho certo. Sem você estou desabando..."

[...]

"Por favor, não precisa me perdoar, não precisa ficar amorosa comigo. Só quero sua amizade novamente. Sua e do Garfield."

Abri os olhos de novo lembrando do que koma me disse:

"Quando temos algo importante para nós desaparecido, o valor de nossa alma é a chave para a salvação mundana".

-O que isso quer dizer, afinal? - esbravejo não vendo a resposta para nenhum de meus pensamentos. Ainda sim, posso sentir "borboletas no estomago" ao pensar em falar com o Dick daqui a dois dias.

Me sinto uma palerma agindo assim tão humana. Não há mal algum em se sentir humana de vez em quando, mas acho que minhas raizes estão se perdendo. Perdi o controle de meus pensamentos, o controle de meu corpo...

E o controle de meu coração.

Por que? por que você tem de habitar meu subconsciente? Por que, sempre que fecho os olhos, os seus me aparecem? Por que? Por que? Por que meu coração não consegue esquecer o seu?

-Por que... Dick...? - resmungo baixinho sentindo uma tímida lágrima escapar por meus olhos, não me demorei a limpar, mas sei que o Ryan viu e me ouviu, já que - o mesmo - se levantou bruscamente e saiu de casa as pressas. Sorri sem emoção.

-Parece que eu só faço tudo errado.

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O ruivo saiu as pressas de sua casa dirigindo-se à do Grayson - ou melhor - do Wayne. Antes que percebesse, já tinha derrubado e quebrado diversas coisas pelo seu caminho. Sua raiva era evidente.

-Seu metidinho, eu te avisei não? - resmunga o rapaz para si mesmo - Se você a fizesse chorar de novo, eu o mataria. - outro chute em uma lata de lixo que rachou ao meio até se partir em dois, espalhando o lixo pelo chão. -Imperdoável.

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-Garfield? - chama a azulada pelo rapaz que se vira a ela curioso. - Posso saber porque ainda está aqui? - indaga a Roth enquanto se encontrava deitada ao lado do esverdeado. Este sorri.

-Simples, hoje vou dormir com você. - responde ele sorridentemente. A mesma cora bruscamente virando o rosto para o outro lado.

-Pervertido. - resmunga ela enquanto o mesmo sorri malignamente subindo em cima dela segurando seus braços na altura de sua cabeça, colocando uma perna de cada lado de seu corpo, a mesma para de respirar.

Ele sorri a ela beijando seu pescoço vorazmente a fazendo morder o lábio inferior enquanto apertava as pernas juntas inibindo sua intimidade pulsante. O mesmo desceu do pescoço para seu peitoral - coberto somente pelo sutiã - beijando-o na mesma intensidade.

Segurou ambos pulsos da azulada com uma mão só e, com a outra, desatou o sutiã dela deixando seus seios fartos a mostra. A mesma somente fecha os olhos fortemente ao sentir a língua do rapaz roçar em seu seio.

O mesmo sorri abocanhando um deles a fazendo desistir e gemer, sentindo-o chupar e lambe-lo vorazmente. Os gemidos ficaram mais altos a fazendo chamar seu nome.

-Gaa...Gar...Garfiiled... - chama ela em meio a gemidos o fazendo sorrir. - Pa...Pa...Paraaa... - novamente falou-lhe arfando pelo prazer. O esverdeado sorri vitorioso, se levantando e encarando os olhos semicerrados dela.

-Se eu fosse mesmo pervertido você teria me parado. - diz ele a fazendo gelar. -Você não queria que eu parasse. - Afirmou ele soltando os braços ela prendendo novamente seu sutiã e beijando-lhe a testa. -Sei que você ainda não está pronta e, por isso, esperarei. - Assim ele sai de cima dela deitando-se a seu lado.

A azulada  respirava rapidamente tentando entender o que se passou ali.

-Idiota... - somente conseguiu dizer isso antes do rapaz a puxar e ajeitá-la em seu peitoral. Ele beijou-lhe a cabeça, pegando um cobertor colocando-o por cima dos dois.

Assim, ambos caíram no sono.

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O rapaz bateu insistentemente na porta dos Wayne, até o mordomo aparecer.

-Pois não, senhor Anders? - fala Allfred enquanto o rapaz emanava uma aura nada boa.

-Queria conversar com o Richard. - diz o ruivo fazendo o mordomo arquear a sobrancelha.

-Não sei o que o jovem mestre fez, mas resolver isso utilizando punhos não é a melhor opção. - Brada o mais velho fazendo o ruivo amenizar-se.

-Sou tão transparente assim? - zomba a si mesmo o rapaz, fazendo o mais velho mostrar um sorriso pequeno e imperceptível.

-Não transparente, e sim nervoso. - O ruivo somente riu sem emoção.

-Ele se encontra? - pergunta o rapaz com o coração mais ameno. O mais velho nega com a visão preocupada.

-Ainda não chegou, meu jovem. - responde ele temeroso, mesmo que fosse pouco, o ruivo conseguiu sentir ou melhor, ouvir a batimento de seu coração vacilar, indicando sua preocupação.

-Sabe, ao menos, onde ele estava? Posso tentar procurá-lo. - afirma o rapaz recebendo um simples aceno com a cabeça do mais velho negando. O ruivo bufa.

-Pois bem, caso ele não apareça pode me comunicar, ajudarei no que for. - Assim o rapaz faz reverencia e se afasta da enorme mansão, deixando o senhor com um sorriso, desta vez visível e radiante.

-Jovem mestre, você possui amigos bem interessantes. - proferi o homem antes de fechar a porta do casebre e andar a passos leves pelo corredor da casa. Chegou frente ao relógio antigo o "abrindo" fazendo-o mover-se para o lado.

Mostrando assim um túnel por onde o mesmo passou, dando em uma caverna com diversos aparelhos estranhos, com um carro e uma moto estacionados em uma espécie de plataforma.

A frente, um enorme computador um homem com uma vestimenta preta, e uma capa longa - de mesma cor - com um símbolo mais que conhecido por todos em Gotham City: Batman, se encontrava sentado mexendo nos botões do enorme monitor.

-Senhor Wayne, o jovem Anders acabou de se retirar. - afirma o mais velho recebendo um aceno do moreno.

-O que ele queria?

-Conversar com o Jovem Grayson. - responde Allfred fazendo o moreno olhá-lo de canto.

-Ele ainda não chegou? - pergunta ele fazendo o mordomo negar.

-Não, meu senhor.

-Quando ele chegar é bom que tenha uma explicação plausível. - dito isso, o homem desliga a tela do monitor se levantando e andando pela caverna, sendo seguido por seu mordomo.

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A noite havia se tornado dia. Por mais transtornos que aquela escuridão anterior tivesse causado em muitos naquela cidade, um novo dia havia se iniciado. Novos desafios, novas chances e novos começos.

Mas, para um rapaz daquela cidade, a sua chance estava fora de alcance para com as feras a sua frente, lhe mostrando os dentes como animais sedentos por carne.

Um rapaz de família.

Um ex trapezista.

Um milionário.

Um Grayson.

-Posso saber o que vocês querem comigo? - pergunta ele, pela milionésima vez naquela manhã, aos seres a sua frente. Responderam do mesmo modo de sempre, com grunhidos e rosnados, fazendo o Grayson bufar.

-Fique quieto na sua, nós queremos a sua amiga, somente isso. - fala o homem de pele asquerosa fazendo o rapaz rosnar.

-Não vão tocar um dedo na Kory. - grita o rapaz fazendo o homem sorrir debochadamente.

-Eu nem conseguiria se quisesse. Ela que é o monstro, isso sim. Não há um ser no universo que não tema seu nome e o de sua irmã. Elas são duas lendas na vida de nós da Cidadella e dos gordanianos também.

O rapaz estacou.

-Como assim?

-Oh! Então você não sabia? Ela é uma Tamaraniana, ou seja, uma alienígena que toma a forma humana. Tentando se passar por vocês. Mas ela, na verdade, é um ser sedento por sangue.

O rapaz não sabia o que dizer. Já tinha pensado na possibilidade de Kory e Estelar se parecerem, mas aquilo sempre fora ignorado por ele, até aquele momento. As peças estavam se encaixando.

-Isso quer dizer que...

-Ela enganou você, para ter sua confiança e, agora, você é nosso prisioneiro por culpa dela. Se eu fosse você, exigiria dela seu sangue como desculpa.

Assim aquele ser asqueroso saiu de perto do rapaz que se encontrava estupefato. Muitas informações e, mais do que tudo, ele temia encontrar sua amada ali comprovando o que ele mais temia:

que ela era a mulher pela qual ele tentara se apaixonar para esquecê-la.

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O dia da decisão havia chego. A menina não sabia que reação teria ao se dar com o moreno, tendo de lhe entregar uma resposta em relação a condição deles num futuro próximo.

Ele havia se decidido, e sua decisão era mais do que certa - para ela - e, assim, arrumou-se adequadamente e se foi até o lago, onde encontraria o rapaz e jogaria as cartas na mesa.

O caminho fora longo para ela, mais lento e mais duro do que o resto das pessoas sentia. Ela estava com seu futuro na mão, mesmo que não parecesse, e, assim, andava com as pernas bambas.

Era cedo e, por isso, o movimento de carros era maior do que o normal naquele trecho. A garota, por breves momentos, se pegou pensando nas palavras de sua irmã, que lhe rondavam de um modo indecifrável.

Mesmo que fosse engano seu, a menina sentia que a irmã armara algo contra ela. Não só sentia como já experimentou diversas alcunhas por parte da morena. Somente suspirou pesado antes de chegar na arvore do lago onde - dois dias atrás - havia se encontrado com Richard.

Parou ali sentando-se e esperando o rapaz chegar, com o coração batendo a mil.

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-Bem, está na hora do show! - esbraveja o alienígena enquanto se transformava no moreno, aparência, voz e modo de agir. Difícil diferenciá-los em momentos como aquele.

-O que voc... - o rapaz não termina de dizer recebendo um chute na boca do estomago retirando-lhe o ar.

-Calado. Você irá conosco para ver o que sua amiguinha fará ao vê-lo em condições tão deploráveis. - afirma o sósia do moreno que ria sadicamente.

Assim, todos saíram do pequeno esconderijo e se dirigiram para o lago.

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-Esta atrasado. - diz a rosada ao ver ao longe o moreno.

-Desculpe. - replica ele sentando-se a seu lado. - Eu...

-Somente vim aqui lhe dar a resposta, Dick! Nada mais, nada menos. Espero que compreenda isso. - cospe a mulher fazendo o rapaz trincar os dentes pela arrogância.

-Esta bem, e qual seria?

-Eu já tinha te perdoado, Dick. Desde o momento em que parei para pensar e, percebi, que guardar mágoa é a pior coisa que possamos sentir. Creio eu, que tinha um motivo para isso tudo e, por esse motivo, que não me martirizei mais com pensamentos hediondos.

"Parei de pensar logicamente e deixei meu coração agir por mim. Ele sempre me dizia: 'perdoe', ou 'esqueça' ou até mesmo 'se vingue'. Das três somente uma, e por isso eu perdoei você e, até hoje, faço de tudo para te esquecer, porem o que você fez jamais será apagado."

"Pode até parecer loucura, mas eu queria voltar a ser somente sua amiga, mas... Não posso. - suspira ela depois de tudo o que dissera. - Não posso arriscar perder a amizade do Gar para voltar a ser sua amiga. Perdoar eu perdoei, esquecer nunca. - Assim a menina se levanta encarando o rapaz que mantinha a face baixa. - Desculpe.

Um sorriso brotou no rosto do sósia dando lugar a uma expressão macabra.

-Não tem problema, Kory. Aliás, você nunca fez meu tipo mesmo. - após dizer isso o rapaz se levanta revelando orbes amareladas, lembrando muito o olhar de um réptil, mais precisamente um crocodilo. A rosada arregalou os olhos.

-Você... - enraivece a mulher deixando a tonalidade de seus olhos esverdeada.

-Ora, se eu fosse você não faria isso... - afirma ele apontando ao moreno desacordado preso em aço maciço. O coração da garota parou. -Que tal fazermos um acordo, jovem. Você vem conosco e, assim, não machucamos ele.

A jovem Anders gelou naquele instante, reconheceu a voz e a espécie que ele era antes de mesmo de se revelar. Cidadella.

-Acha que sou fácil assim? - em um piscar de olhos o moreno havia sumido das garras dos gordanianos que trabalhava para a Cidadella. O sósia grunhiu irritado.

-VOLTE AQUI SUA TAMARANIANA. - esbraveja o homem assumindo a sua forma original - mesmo assim mais humano do que os gordanianos - levantando voo e indo atrás da rosada.

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-Dick? - chama a rosada pela décima vez. Estavam em um prédio abandonado. O rapaz se encontrava deitado em seu colo enquanto os olhos da garota se enchiam de lágrimas grossas.

-Desculpe... Realmente, eu sinto muito. Nunca imaginaria que isso pudesse acontecer. Eu... - fala a garota limpando os olhos encharcados com a costa das mãos. - Eu... Nem sei o que dizer.

-Não precisa dizer nada. - resmunga o moreno abrindo os olhos vagarosamente. A mesma o olha aliviada. - Já ouvi tudo que tinha de ouvir daqueles monstros, Estelar. - O coração da menina parou.

Aquela sim, seria uma conversa tensa entre os dois.

A hora da verdade.

O momento de revelarem suas identidades.

A conversa que mudaria o rumo da história que se formaria dali em diante. Um novo rumo.

Um novo começo.

~TO BE CONTINUED ~


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

mereço comentarios? Pela demora não né Ç.Ç

ok, compreendo.

obrigada por lerem.
Ate o proximo.