I Found Angel escrita por Morgana Fiore, Nana


Capítulo 4
Inconsequente.


Notas iniciais do capítulo

Bem gente não sei se o capítulo ficou muito bom, eu não sabia muito bem nem o que desenvolver nesse, mas espero que vocês gostem e que não fique muito cansativo de ler e esse cape é narrado pelo Alex :B ... Bem, boa leitura. Anna xD



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Eu caminhava de volta para o meu alojamento. Não conseguia aceitar o que tinha naquele papel, pai ? Eu ? Mas eu sou novo! Não posso arcar com as consequências... Meu pai me obrigaria a casar com ela, tudo porque ele faz parte da elite inglesa, tudo porque faço parte de um ridícula família rigorosamente antiga, que vão contra todas as mudanças que o mundo vem sofrendo. É como se todos fossem para o século XXI e eles continuassem no XIX, não que eles sejam tão velhos, mas agem como se fossem.

Subi as escadas correndo, entrei apenas para pegar um casaco qualquer e pegar as chaves do carro, minha cabeça estava a mil, eu precisava espairecer.

Já dentro do carro eu dei partida lentamente, apenas para sair do colégio, depois que virei a esquina eu parti em alta velocidade, para qualquer lugar. A sensação da velocidade me distraia, por alguns momentos eu consegui relaxar e esvaziar os pensamentos, mas logo uma segunda voz surgiu me induzindo a pegar a sacola que tinha no compartimento do carro, mas eu não havia tirado ela de lá?

Minha garganta travou e eu parei o carro no estacionamento de frente para praia. Meu maxilar estava travado, meu Deus como eu estava nervoso, eu precisava daquilo mesmo que fosse só um pouco...

Abri o compartimento e tirei dali um saquinho com um pó branco dentro. Não acredito que vou fazer isso, outra vez. Abri o saco e depositei uma quantidade na minha mão livre, nervoso, aproximei-o do meu rosto e inspirei. Nada poderia dar errado, certo?

Os efeitos da droga estavam começando a agir, até que não era nada mal. Pensei em parar por um instante, mas eu ainda não tinha esquecido completamente, eu queria esquecer, não queria mais pensar nisso. Coloquei mais na mão, só que agora uma quantidade maior, e inspirei novamente o pó. E isso foi se repetindo, repetindo até o momento em que eu cansei de ficar ali sentado, larguei o saco vazio, no chão do carro e comecei a andar em direção a praia.

A areia estava pesada, nunca senti tanta dificuldade para andar como estava sentindo agora. Me sentia pesado também, não tinha mais total controle e o pouco que eu tinha, eu não conseguia controlar bem. Quando cheguei perto do chão onde tinham as marcas de onde a água chegava, sentei e fiquei observando as ondas que se formavas e aos poucos iam diminuindo, até que chegavam aonde estavam de formas diferentes. E elas sempre repetiam os mesmos movimentos sem se cansar.

Foi então que eu comecei a pensar que eu era uma onda. Na verdade, eu comecei a pensar que todas as pessoas eram uma onda e que todas faziam merda, mas eu era uma onda especial porque eu fazia mais merda do que todas juntas, afinal, as ondas não são todas iguais, sempre tem uma mais forte e mais assustadora... Mas eu não era assustadora, eu era aquela mais fraca, que não encaixota nem uma criança. Nem para encaixotar eu sirvo, passei as mãos pelo rosto e soluço soou repentino e quando vi eu já estava chorando.

Eu seria pai eu seria pai e a merda do pó não fazia efeito nenhum.

Me levantei e voltar para o carro, dei partida e dirige em direção ao colégio, mas eu faria um caminho diferente. Eu poderia simplesmente cortar caminho seguindo a rua principal que me levaria direto para o campus, mas eu resolvi dar a volta. O tempo começou a mudar, ventava e era visível: as árvores se balançavam freneticamente, observando os cantos enquanto dirigia foi que eu achei mais uma oportunidade de esquecer: um bar. Na verdade não era bem um bar era uma mistura de casa noturna com bordel, algo do tipo. Estacionei e entrei no local.

Tinham várias garotas se pendurando e barras de ferro, semi nuas, dançando de forma provocante... eram lindas, se eu não tivesse tão traumatizado pagaria uma nota para uma delas passarem a noite comigo. Sentei em um cadeira de neon azul e pedi um copo de vodka, bebi tudo em um gole só, senti minha gargante arder.

– Mais uma. - Pedi e o cara prontamente encheu, se foi mais uma.

Vez ou outra duas ou três garotas se dirigiam a mim, mas eu as ignorava, as drogas realmente estavam começando a fazer efeito, eu estava quase desmaiando, decide então que era hora de ir embora. Paguei o cara e saí.

Cambaleando fui até o carro, tive dificuldades para abri-lo, mas quem se importava? Eu estava tão frustrado que nem me importei de estar dirigindo bêbado. Dei partida e tornei a dirigir como um louco, só que eu fiz outro caminho, por um lado que era muito movimentado e eu até comecei a me divertir, desviando dos carros em alta velocidade, até o momento em que fui passar no cruzamento, mas um carro tão rápido quanto o meu vinha. E ai foi rápido.

Vidros se quebraram, os barulhos das buzinas me angustiavam, sentia uma dor lancinante e então eu não vi mais nada.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? *-*



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