As Histórias De Thalia escrita por GiGihh


Capítulo 44
Lembranças...


Notas iniciais do capítulo

AI MEUS DEUSES DO OLIMPO, EU TENHO OUTRA RECOMENDAÇÃO!!!!!!! =D=D=D=D=D
Ok, sua linda Filha de Atena, eu te juro que chorei com suas palavras; não me entra na cabeça que eu consegui te fazer tão bem... Nossa to sem palavras para te agradecer agora, viu? Muito obrigada!!!
Galera, esse cap mistura o passado com o presente, mas não esta dificil de entender, ok?
E não se decepicionem com certos personagens...



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LUKE

A madrugada era fria e a tensão estava impregnada ao ar. Quatro vultos corriam por uma estrada com vista para o mar. “Não importa o que aconteça; eu amo você!” Em algum momento, surgiu uma colina verdejante e de ar mais leve. O mundo pareceu reganhar cores e formas mais definidas.

Grover e Annie desciam a colina aos tropeços... Mas ela não.

-Eu não vou... – sua voz ecoava e meu peito começou a ficar pesado.

-Mas por quê? – minha voz custava a sair.

-Por que um de nós não vai conseguir chegar... Você não vê? Luke, desse jeito nenhum de nós vai conseguir chegar a salvo e eu não quero isso.

-Mas...

-Mas o quê? Chega de fingir, Luke. Nós dois não somos ingênuos e eu nunca cheguei a ser. Olhe ao seu redor... É minha culpa! Minha! Eu não sei outra maneira de fazer com que vocês cheguem a salvo...

-Mas e você?... Eu não posso perder você! Foi à pessoa mais importante da minha vida. Perder você é como perder a mim mesmo...

-Nunca me perdeu, Luke... E nem vai.

Seu rosto era a máscara de dor e cansaço; seus olhos eram saudade e também dor; seus lábios eram somente amor e ternura. “Mas eu te perdi! Você não esta mais ao meu lado...” Lágrimas subiram aos meus olhos e não fiz questão de impedi-las de cair...

-Lembre-se das suas promessas, Luke.

-Eu prometo te amar pra sempre. Nunca vou esquecê-la!

Seus dedos presos nos meus cabelos me causavam os últimos sinais de arrepio e os carinhos agora eram um ultimo adeus; o adeus que eu não suportava dizer. Thalia grudou seus lábios nos meus em um ultimo beijo; o mais ingênuo e puro toque de seus lábios aos meus.

No instante seguinte, rolar pela grama foi tudo o que fiz. A verde grama e as cinzentas pedras foram tudo o que conheci... Braços fortes me ergueram do chão e quando ergui os olhos para a colina, “ela” não estava mais lá... Seu espírito repousava nos braços do pai enquanto seu corpo se transformava no mais alto dos pinheiros. O deus acomodou sua filha nos braços, mas no instante seguinte ela estava presa na árvore.

... A chuva caia forte. Raios e trovões marcavam os céus. O dia parecia chorar a morte de uma menina de coração puro.

Na Casa Grande, o centauro explicava como funcionava o Acampamento e todas as suas regras enquanto filhos de Apolo cuidavam das minhas feridas e as da pequena Annie ao meu lado. O rosto da menina era marcado de lágrimas; suas e dos céus. Eu sentia meu corpo molhado e os cabelos pingando...

-Os Três Grandes, Zeus, Poseidon e Hades, estão proibidos de ter filhos...

-Por quê? – a voz da filha de Atena era agora quase fria.

-Existe uma profecia... Não direi as palavras exatas, mas... Um filho dos Três Grandes quando chegar a certa idade fará uma decisão importante. Ele ou ela decidirá o futuro do Olimpo. Thalia era a única criança poderosa que se podia encaixar na profecia...

Meu ódio voltou a crescer. Sempre os deuses, sempre eles. Eles não eram justos, sensatos, certos...

Anos à frente e minha preocupação era treinar. Treinar, treinar, treinar. Annabeth fazia o mesmo. Grover parecia ter encolhido e tinha medo de voltar a falhar como falhou com Thalia. Com o tempo eu era o melhor espadachim do chalé de Hermes e logo depois de todo o Acampamento. Annabeth parecia esquecer parte do passado e agora era respeitada pelos irmãos; mais velhos e mais novos.

Meus sentimentos eram apenas para mim. Todos viam uma mascara de superação e de felicidade. Mas o ódio era presente, raiva também... E principalmente a saudade.

“Vai se juntar a mim, filhote de deus?” a voz ficara muito mais persistente e muito mais amigável... Ou eu era que estava ficando tão frio e oco por dentro? “Vou me juntar a você. Tem meus votos de lealdade e carrego, assim como o senhor, o ódio pelos deuses” a risada parecia ainda mais cortante do que a primeira vez em que eu a ouvira.

... Tudo havia mudado e de repente era uma noite fria que me cercava. A neve caia de forma graciosa e o bosque onde me encontrava parecia silencioso de mais... Ela estava na minha frente...

-Eu te amo, Thalia. – fitei seus olhos, mas desviei-os para contemplar seus doces lábios rosados. Trouxe-a para mais perto e selei nossos lábios. O beijo foi doce e suave, mas não deixou de ser forte e profundo...

-Cumpra suas promessas...

Abri os olhos me libertando do sonho perturbador. Meu corpo estava suado e visivelmente tremulo. Levei os dedos aos lábios ainda sentindo o formigamento dos lábios dela. Tudo parecia real e recente mesmo tantos anos depois.

O barco balançava de um lado para o outro e de certa forma isso estava me deixando ainda mais perturbado. Levantei da cama, ainda meio zonzo e procurei minhas roupas jogadas pelo chão na presa de...

Voltei meus olhos para a cama e pude ver os cabelos emaranhados de um morto tom de castanho e o corpo nu da prostituta de NY. Fiquei um bom tempo ainda pensando em como eu havia chegado a essa situação desesperada. Tomei um banho frio e voltei a me vestir. A jovem garota estava acordando quando saiu do banheiro. Um sorriso malicioso brincou em seus lábios, mas fui seco e frio.

-Pegue suas coisas e vá embora. – o sorriso morreu, mas ela não havia se mexido. Nesse meio tempo fiquei observando suas feições e todo o seu corpo exposto. Tinha cabelos opacos, olhos azuis muito claros quase cinzas e era magra. Um sentimento de raiva e repulsa me encheu – Agora!

A prostituta recolheu suas coisas e finalmente saiu do quarto. A sós, me pus a pensar no sonho e tive de reconhecer que o único motivo de ter gritado com a jovenzinha, era que ela não era a minha Thalia! Não chegava nem aos pés dela.

-Luke – a porta foi aberta e um dos meio-sangues entrou com um sorriso malicioso – Nossa... Você parece péssimo. A putinha era tão ruim assim?

 -Dava pro gasto. – comentei com indiferença.

-Cara, ela nem era de se jogar fora... Um desperdício, mas estamos te esperando no convés. O café já foi posto e a arena esta sendo preparada para os treinos da manhã.

Ouvi as palavras ainda tentando assimilá-las direito.

 -Mais alguma noticia? – meu tom estava entre o pensativo e o sonolento.

-O verão esta para começar e muitos meio-sangues vão regressar para “casa”... O mestre diz que tem uma missão importante para você.

Mestre... Cronos queria algum serviço meu. Estava temendo o que ele pediria. Da ultima vez roubei o raio do pai dela e o elmo do tio; talvez isso pudesse ser considerado vingança, mas para mim os deuses teriam que sofrer muito mais. Agora, pode se chamar de pressentimento, meu peito pesava, como quando “ela” disse que não viria, minha garganta tinha um grande nó, mas não deixei transparecer meu desconforto.

-Vamos. – ordenei e sai do quarto sem esperar o semideus, que, só agora, eu lembrei se chamar Alan.

-Cara, você está muito tenso. Tem que relaxar um pouco mais... Quer saber? Vou, eu mesmo, arranjar uma garota para você. Uma das boas...

-Alan, não há necessidade...

-Mas faço questão.  – o moreno alto era um filho de Hefesto, muito habilidoso com as mãos, mas eu não julgava que ele fosse muito capaz em escolher garotas... Mas eu só me importava com uma.

-Discutiremos isso depois. – meu tom de voz era inflexível e Alan se limitou a assentir. O café da manhã era farto como nunca havia sido em minha vida. Eu e meus aliados conversamos e riamos por banalidades, já que treinos e as táticas de batalhas eram trabalhados com vigor durante o resto do dia. Eram raros os momentos em que podíamos parar e nos descontrair.

... Os treinos começaram. O barulho de aço se chocando era audível e musica para meus ouvidos. Levantei-me a mesa e segui os sons do combate a dois. Dois semideuses menores lutavam ferozmente dando o melhor que podiam...

- Se esforcem mais. – dei o grito de forma seca e inflexível. A ordem foi bem aceita e o som das laminas se intensificou. O objetivo era trabalhar os pontos fortes e concertar os pontos mais fracos, desde que não tirassem uma vida e que não sujassem meu convés de sangue.

Segui andando por um extenso corredor até chegar à arena improvisada feita para meu treino. Monstros andavam para cima e para baixo cuidando de seus afazeres. Uma fileira de dracaenas passava deslizando e voltei a sentir repulsa e aversão dos monstros que me cercavam enquanto uma lembrança me invadia de forma inconveniente:

Varias dracaenas (mulheres serpentes) quebraram as janelas e invadiram a lanchonete. Aproximamo-nos ainda mais na tentativa de nos proteger. Apenas deixamos de nos encarar; nossas mãos continuavam dadas. Dissemos ao mesmo tempo:

– Elas vieram atrás de mim! – nos encaramos de novo. E dessa vez estávamos espantados – De você?- Perguntamos novamente juntos e totalmente incrédulos

Encaramo-nos primeiramente incrédulos para logo em seguida sorrirmos. Separamo-nos e atacamos aquelas coisas horríveis. Todos que estavam no bar fugiram assustados.

O que posso dizer sobre a luta? Foi incrível!

Agarrei uma dracaena pelo pescoço e pude ouvi-la guinchar. Suas irmãs, ou seja, lá o que forem umas das outras, voltaram a olhar para trás. Brandi a espada e no mesmo instante e sem precisar me expressar em palavras, elas se afastaram. Joguei o verme no chão e coloquei a ponta da espada em seu pescoço. Minha expressão era tão fria quanto o monstro tremia de medo.

-O que quer, ssssssenhor? – ela guinchou.

-Irá até minha cabine e arrumará o quarto. Não quero ver uma poeirinha no chão. Fui claro?

- Eu não ssssssou uma faxineira, sssssssenhor.

Chutei-lhe o corpo e voltei a erguê-la pelo pescoço.

-A partir de hoje você é. E que não me estresse mais.

Joguei-a no chão e voltei a minha arena sentindo todos os olhos postos em mim. Comecei pelo aquecimento de sempre e logo eu e mais uns 50 fazíamos exercícios. A maioria partia direto para o combate a dois, mas eu fazia flexões e abdominais primeiro. Outros ainda davam algumas corridas pelo convés. Meu corpo pingava em suor quando voltei a pegar na espada. Vários bonecos de palha estavam na minha frente e uma multidão de monstros e semideuses se reuniu para me ver treinar. Descontava minha raiva em cada boneco, em cada golpe cheio de fúria... Vinham mais lembranças...

O novo campista chegava junto com Grover. Tinha os cabelos pretos e olhos verdes... Ficou no chalé de Hermes como semideus indeterminado durante um tempo... Eu o odiava! Ele me lembrava “ela”. Sua posse de amigo fiel, seus movimentos com espadas, seus olhos... O tom incomum de verde era notável do mesmo modo que o tom de azul dos olhos da menina.

Eu já sabia quem ele era muito antes daquele maldito tridente aparecer sobre a sua cabeça. Filho de Poseidon, o Deus dos Mares, Senhor dos terremotos... Um dos Três Grandes.

A palha caia como fios de cabelo. Não existia qualquer traço que indicasse que aquilo havia algum dia sido um boneco de treino. Os monstros olhavam para mim receosos, mas aplaudiam, assim como os meio-sangues e alguns mortais. Dei meu melhor sorriso sínico e sai da arena seguindo até a sala onde Ele se encontrava.

O sorriso era tão falso quanto a minha vontade de ter outra prostituta aquecendo minha cama. A menina não era a primeira com quem eu dormia. Quase todos notavam que eu não me importava muito com o sexo oposto e me empurravam para meras prostitutas. Apenas Cronos sabia quem eu realmente queria em meus braços, mas assim como os outros, o titã me incentivava a possuir outras garotas. Em minha opinião, ele queria que eu esquecesse “dela”, mas isso nunca aconteceria.

Eu não conseguia me esquecer dela, mesmo que quisesse. Pensar nela me causava dor e pronunciar seu nome era tortura para mim. Assim, minha única distração era lutar e descontar minha raiva em bonecos de palha.

Abri a porta sem, nem ao menos, me dar conta de que já havia chagado ao meu destino. Havia monstros de guarda em cada ponta da cabine ampla e luxuosa. Dispensei a todos com um simples gesto e voltei a concentrar minhas idéias no caixão de ouro.

-Ah, se o meu tão adorado bisneto comparecesse mais cedo, a essa altura eu já teria meu mais novo plano em ação. – a voz era cortante e ríspida; meu corpo se arrepiou e meu sangue chegou a gelar – Vejo que teve sonhos com “ela”... De novo!

A irritação era visível e temível. Ele sabia dos meus sonhos e que aquele não era o primeiro com “ela” e eu duvidava que fosse o ultimo. Preferi por não responder nem perguntar nada. O titã gostava de falar, mas não gostava de perder seu tempo ouvindo besteiras.

-Acho que isso é um aviso. Ah Luke Castellan, seu destino talvez não lhe agrade, mas você o cumprirá.

Suas palavras me confundiam, mas perguntei apenas o importante:

-Que tarefa tem para confiar a mim?

A risada parou meu mundo e sua resposta fez meu mundo perder o pouco de luz que ainda restava:

-Você envenenará o Pinheiro de Thalia.

Meu coração errou dois batimentos e me senti zonzo; agradeci mentalmente a... Bom, eu não sei, mas agradeci mentalmente por estar de joelhos e não ter caído no chão. Como eu poderia envenená-la? Seu espírito ainda estava lá, mas será que ela...,

-Não! Ela não sentira nada. Seu espírito continuará intacto e somente a arvore morrera de forma lenta e sofrida.

Senti-me um pouco melhor, mas... Não! Não tem mais nem meio mas. Thalia não sentirá nada. Cronos me disse onde encontrar o veneno e que eu poderia obter ajuda. Montei uma patrulha responsável pelo navio e cinco meio-sangues para seguir comigo e adentrar o Mundo Inferior. Chegar lá não levou muito tempo já que a Princesa Andrômeda não estava longe de Los Angeles.

Subornar Caronte foi fácil e seguir despercebido também. Não vou perder meu tempo descrevendo o lugar, pois acho que vocês já o conhecem... Chegamos ao abismo dos meus sonhos... A entrada para o Tártaro parecia ainda pior do que nos sonhos. Eu podia ouvir as vozes dos titãs lá embaixo. Eles me entregaram, relutantes (ou talvez nem tanto), o veneno da poderosa Píton. Eu me senti pesado e minha consciência me cobrava a me atirar abismo abaixo. Eu não podia fazer isso com ela, mas...

Se as horas passaram não cheguei a notar, mas mais uma vez a colina meio-sangue se erguia minha frente. Era noite e eu não via ninguém e ninguém me via. Subi a colina e cheguei até o pinheiro Me ajoelhei e descansei uma das mãos no tronco forte. Despejei o liquido espesso e quente do frasco no fim do tronco, onde ele se encontrava com a terra. Uma lágrima solitária escorreu pelo meu rosto enquanto o veneno escorria até as raízes...

De volta ao navio relatei a missão bem sucedida a Cronos e fui aproveitar para treinar mais um pouco. Fazia abdominais quando Alan chegou comum sorriso malicioso no rosto.

- Cara, eu vou arrumar umas gatinhas pra gente...

-Não. Eu não quero nenhuma prostituta essa noite. – precisava mais do que nunca esquecer o mal que fizera a “ela” e se dormisse com outra qualquer me culparia ainda mais...

-Mas cara...

-Não, Alan. Hoje não. – meu peito ainda tinha esperança de abrigar Thalia nos braços, mesmo que o toque fosse o mais inocente dos toques... Eu a queria comigo... Não adiantava ficar me iludindo com corpos bonitos e sedutores.

Voltei a andar pelo navio lentamente até meu quarto. No caminho observava a noite serena de um céu sem estrelas com apenas uma lua no céu...

Fui o primeiro a vê-la e sorri. Ela se colocou ao meu lado e entrelaçou nossos dedos.

– Suponho que Zoe tenha contado tudo a você.

–Sim, ela contou.

–Já conheço a resposta, mas você gostaria de se juntar a caçada conosco? – Ártemis perguntou olhando em seus olhos... Meu coração parecia não caber mais em mim.

–Não. Meu lugar não é na caçada!

Sorri. Fazia tempo que eu não sorria de verdade... Mas lembrei do que havia feito há poucas horas... Cheguei a meu quarto organizado e limpo. A dracaena havia feito um trabalho excelente. Arranquei as roupas do meu corpo suado e cansado e deixei a água quente cair pelo meu corpo me relaxando. Não consegui não pensar que o toque de Thalia, assim como a água quente nesse momento, me relaxava e era agradável a pele...

O pijama de algodão branco e cinza era confortável a minha pele e deitar naquele maravilhoso colchão me embalavam em um sono profundo...

Foi o pior sonho que já tive! Ok, vou contar. Eu era como um fantasma flutuando no passado; via todos os feitos, mas não podia interferir. Eu estava de volta à colina meio-sangue, ou melhor, eu me via de volta na colina e sabia que aquele era eu indo envenenar o pinheiro...

Subi a colina e me ajoelhei perante o pinheiro... Não foi isso o que me chamou a atenção. Presa por correntes brancas, azuis e prateadas um espírito estava encostado à árvore apenas repousando tranquilamente... O espírito de Thalia!

Seus olhos pareciam meio cerrados como se ela dormisse, mas no instante em que me aproximei (o eu do passado), Thalia abriu seus olhos e me lançou o esboço de um sorriso. Ela notou meu olhar de desculpas e seu sorriso se transformou em uma expressão tristonha... Seus olhos encontraram o frasco em minha mão e vi o medo em seus olhos.

A mão que eu descansava na arvore, na verdade estava no braço da menina e o veneno foi despejado entre seus seios. Thalia arfou e vi a dor refletida em seus olhos. Ela gritou e meu espírito tentou chegar mais perto, mas isso foi inútil.

Meu eu do passado desapareceu e as folhas do pinheiro foram perdendo a cor e caindo lentamente. Thalia gritava e chorava. Era evidente que sentia dor e que aquilo a sufocava num calor e ardência. Ela era forte, mas seria forte para agüentar aquilo?

Finalmente consegui me mexer. Dei passos rápidos em direção a ela... Seus olhos se encontraram com os meus. Thalia se encolheu grudando ainda mais seu espírito na arvore e se distanciando de mim. Ela balançava a cabeça negativamente enquanto mais lágrimas caiam...

Levantei da cama de um salto suando e arfando em busca de qualquer pedaço de ar... Meu mundo girava a uma velocidade impressionante e tive duas certezas:

Primeira: Cronos havia mentindo.

Segunda: Eu havia causado sofrimento, dor e agonia a única pessoa em que eu realmente me importava.


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Notas finais do capítulo

Amores...................... =D como vocês vão indo?
Bom, me desculpem qualquer erro (fazê o que? não sou perfeita) e digam o que pensaram...
Ainda vai vir muita coisa pela frente, mas acho que vocês vão gostar bastante.
Bjsssssssss