May - Parte IV escrita por PaulaRodrigues


Capítulo 11
O Acerto de Contas


Notas iniciais do capítulo

May finalmente terá sua doce vingança



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Depois de chorar e gritar muito, respirei fundo, subi em Haley e dirigi decidida até minha antiga cidade. O vento batia em meu rosto e eu acelerava cada vez mais, estava ansiosa para o meu acerto de contas.

Cheguei na cidade pela manhã e antes de ir adiante, parei na minha em frente a minha antiga casa. Ela estava diferente, havia uma frente mais florida e algumas galinhas ciscavam o chão. Decidi ir até lá, ver se minha mãe ainda estava lá, não estava esperando uma boa recepção, mas eu precisava vê-la. Ver se ficou bem depois de tudo o que aconteceu. 

Bati na porta três vezes. Após alguns segundos uma moça que parecia ter uns vinte e cinco anos, cabelos pretos amarrados de lado em uma trança e grandes olhos azuis, abriu a porta.

- Pois não? - ela me analisou.

- Eu... - respirei fundo. - Estou procurando por Susan.

- Susan? - ela pareceu estranhar o nome.

- Sim. Uma senhora que morava ou mora aqui.

- Ah sim, a antiga proprietária.

- Antiga? - perguntei meio surpresa.

- Sim. Faz muito tempo que ela morreu.

- Morreu? Como? Quando?

- Disseram que ela cometeu suicídio.

- O quê? - perguntei devagar.

- É, ela se matou depois de animal ter matado seu marido.

Levei a mão à boca e as lágrimas saíram, não foram tão fortes quanto as que saíram quando deixem Tom, mas foram lágrimas de incredulidade. Como assim ela se matou? Se amtou por causa daquele homem horrível.

- Oh meu Deus. Você a conhecia? - a moça pareceu preocupada.

- Ela... era minha... mãe - foi difícil pronuncias as últimas palavras, ela não fora um bom exemplo de mãe.

- Oh meu Deus! Desculpe, eu não sabia. Vamos, entre, vou te dar um copo d'água.

Ela abriu mais a porta e eu entrei. A casa estava completamente diferente, entrava mais luz, era mais... feliz. haviam fotos da família por todos os lados. Ela tinha uma filhinha que possuía as mesmas características que ela, cabelos pretos e olhos bem azuis e grandes. Fui até a cozinha e ela parecia maior, ela fizera uma reforma e estava bem mais aconchegante. Ela me entregou o copo d'água.

- Desculpe não me apresentar, meu nome é Liz.

- Me chamo... May.

- May? - ela ia começar a falar, mas a garotinha da foto entrou pela porta na cozinha. Uma porta que não existia antes e ela estava bem suja de lama.

- Mamãe, mamãe, olha o que eu achei! - ela entregou algo estranho para Liz e ela pegou.

- O que é isso querida?

- Eu não sei - sua voz era doce e feliz.

- Vou guardar aqui, vai lá fora continuar a brincar ok? - ela sorriu e a garotinha correspondeu e foi saltitando para fora.

- Então... - ela começou a dizer.

- Gostei do que fizeram com a casa - eu a interrompi com um sorriso.

Ela demorou um pouco para corresponder mas decidiu sorrir para mim agradecendo.

- Você tirou todo o clima ruim que ela tinha.

- É... foi uma história triste aqui não é mesmo?

- O que dizem sobre... nós?

- Bom... eu cheguei a pouco tempo na cidade e essa casa estava abandonada, eu me interessei pelo tamanho dela e do terreno, dava até para ampliar e criar animais e minha pequena Doroty teria espaço para brincar. Porém, disseram que as pessoas que viviam aqui foram amaldiçoadas com... - ela parou de repente. Olhou pra mim relutante. - Com o nascimento de uma garota.

- Com o meu nascimento - eu disse calma.

- É... disseram que você foi a ruína dessa casa. Que eles eram uma família boa e respeitável mas então você fez tudo isso desmoronar. Disseram que você ficou louca e começou a atacar seus amigos e familiares. A polícia diz que foi um animal que atacou seu pai mas as pessoas dizem que foi você, principalmente os vizinhos. E também disseram que um demônio havia entrado em você pois você se enrolou no arame farpado e no dia seguinte estava sem nenhum arranhão e nem fora ao médico - ela me olhava assustada e com medo.

Coloquei o copo na mesa e comecei a rir.

- Bom, acho que eles esqueceram alguns detalhes - ela me olhava atenta. - Meu pai queria me matar assim que eu nasci, ele não queria ter que alimentar mais uma criança, meu irmão me salvou dele. Vivi nessa casa escondida dele. Meu pai foi a pior pessoa que conheci nesse mundo. Ele batia e fazia sexo com minha mãe a força bem aqui nesse cômodo. Ele a xingava das piores coisas que se pode imaginar e ela ficava encolhida no canto da cozinha corando. Eu era pequenininha e ficava ali da sala vendo ela chorar e não podia vir aqui ajudá-la porque senão meu pai me machucaria. Sabe o que é viver assim Liz? Tem alguma ideia?

- Não - ela respondeu meio sensibilizada.

- Meu refúgio era meu irmão, minha melhor amiga e meu namorado. Porém, um dia, houve um acidente que eu caí no arame farpado e eu realmente me curei rápido. Mas isso nada tem a ver com demônio. Isso é porque meus genes são modificados, sofreram uma mutação que me faz curar rapidamente e fazendo com que eu não envelheça. Assim que viram isso, todos ficaram com medo de mim e se afastaram, me chamaram de aberração. Eu não sou uma aberração Liz, sou apenas uma garota com mutação genética. 

- Entendo - ela se sentou de frente pra mim. - Você não disse isso a eles?

- Eu não sabia naquela época. 

- Então, a história do animal que atacou seu pai...

- É falsa - suspirei. - Eu o matei. Ele estava atacando minha mãe de manhã e na minha frente, eu tinha que fazer alguma coisa, minha mãe estava chorando, eu queria salvá-la e sabe o que ela fez? Me chamou de monstro por ter matado meu pai, por tê-la salvado.

- Eu sinto muito May.

Ela realmente parecia sentir muito. Suspirei profundamente.

- Bom... é passado. Um passado bem distante que não tem como concertar não é mesmo? - dei uma risadinha. - Liz, quando vocês se mudaram pra cá, os móveis ainda estavam aqui?

- Sim.

- Você se lembra de ter achado um ursinho de pelúcia caolho?

Ela parou para pensar um pouco.

- Não, não tinha nenhum bichinho de pelúcia nas coisas.

- Nenhum? Devem ter queimado - disse triste.

Me levantei, agradeci a cooperação de Liz e desejei a ela muita felicidade vivendo ali. Saí da casa e subi na moto. Na estrada para a cidade fui me lembrando das coisas, aquelas lembranças boas e as ruins, as ruins vieram bem mais rápido em minha mente, pois foi a razão de eu ter voltado. 

No centro, havia uma mania ridícula de nomear as caixas de correio com o sobrenome da família, então graças a isso consegui encontrar a casa de Robert. Estacionei a moto no inicio do centro e fui caminhando até a casa dele. Era uma casinha colonial, era a casa que sonhávamos em ter assim que casássemos, ele realizou um sonho nosso com outra pessoa. Toquei a campanhia. Até o jardim estava da forma que dizíamos, flores delicadas de tons rosa aos cantos e borboletas voavam felizes ao redor delas. Então uma mulher abriu a porta. 

- Pois não? - ela disse com um sorriso.

Ela era loira não me lembro de tê-la visto quando morava aqui. Seus olhos eram castanhos e seu cabelo era muito liso ela parecia uma modelo de tão linda.

- Olá. Sou uma amiga da família do Bobby. Vim passar um tempinho na cidade e minha mãe disse que Bobby morava aqui e eu podia pedir ele para me acolher ou então só dizer um oi mesmo - dei uma risadinha.

- Ah, claro - ela também deu uma risadinha e me deixou entrar. - Você o conhece a partir de quem mesmo?

- Minha mãe é amiga da tia dele. Eu era muito novinha mas ele sempre brincava comigo quando nos encontrávamos. 

- Ah, que meigo. Típico do Bobby - ela deu uma risadinha e eu a acompanhei forçadamente. "Típico do Bobby", tadinha, ela não o conhece bem. 

...

- Querida, cheguei! - ouvi Bobby gritar da porta. - Querida? Está em casa? - ele apareceu na entrada para a sala de estar e se assustou - O quê...?

- Olá Bobby.

Eu sorri. Eu estava sentada numa poltrona ao lado de uma cadeira de madeira onde Kelly, a esposa dele, estava sentada com braços e pernas amarradas e um tampão na boca. Ela estava chorando e ofegante.

- Lembra de mim? - perguntei docemente.

- O que você está fazendo aqui? - eu podia sentir o medo em sua voz.

- Vim te fazer uma visita - eu ainda sorria e ele engoliu em seco.

- May, não faça nenhuma besteira por favor.

- Eu? Fazer besteiras? Jamais! - olhei para Kelly. - Bonita a sua esposa.

- May, deixa ela fora disso ok? Seu problema é comigo.

- Oooolha! Que homem corajoso gente! Vai enfrentar uma garotinha pra proteger a bela esposinha dele - eu ri ainda mais. - Sabe o que eu acho Robert? Acho que ela é perfeita demais você não acha? - ele não respondia, só me olhava assustado o que deixou tudo ainda mais divertido. - Ela pode envelhecer, pode te dar filhos e sabe o que é mais legal? Ela pode se deformar se cair no arame farpado! - bati palmas ao dizer aquilo. Kelly tentou gritar, ela não estava gostando do rumo da minha conversa. - Você quer ver que legal? 

Enfiei minha unha do dedo indicador no braço dela e dei um pequeno corte. Ela gritou muito e chorou ainda mais. Tirei meu dedo e fiquei olhando. 

- Olhe Robert! Ela não se curou! Isso é incrível! - respondi ironicamente levantando da poltrona feliz. - Ela é exatamente como você queria. Uma mulher que se machuca.

- May, para com isso, ela precisa ir pro hospital ou...

- Ou vai morrer. É, talvez... provavelmente não, o corte não foi tão grande, é como se ela tivesse se cortado com uma faca. Um acidente de cozinha - sorri. - Uh! Sabe o que seria mais legal?

- May!

- Se ela se deformasse um pouquinho - olhei para o rosto dela e analisei como um pintor analisa uma tela em branco. 

- May se você fizer mais algum corte eu juro que...

- O que? Me impede? Acho que não. Pois se você se aproximar eu vou matá-la. E olhe, eu não quero ter que matá-la Robert por favor, não me obrigue a fazer isso.

Ele parou imediatamente e eu voltei a analisar o rosto dela. Os olhos dela me suplicavam para não machucá-la mais, mas eu não ia fazer isso, ela estava no meu lugar, ela roubou a minha vida. Sei que a culpa foi de Robert mas puni-la seria mais divertido, ele sofreria mais.

- Qual lado você acha mais bonito Bobby? O esquerdo ou o direito? - ele não respondeu, ele olhou pra ela em pânico. - Tudo bem, já que você não respondeu, foi estragar os dois lados - eu sorri e ri um pouquinho.

- May não, não por favor, ela não tem nada a ver com isso!

- Mas você tem e ela está pagando pelo seu erro - sorri e arranhei lentamente os dois lados do rosto dela, de maneira que a cicatriz ficaria bem grotesca. Ela gritou de tremenda dor que estava sentindo. Robert gritava pedindo que eu parasse e quanto mais ele gritava mais devagar eu ia, aquilo me enchia de prazer. - É... acho que acabei por aqui. - fui andando até Robert e toquei no rosto dele com as mãos sujas do sangue de Kelly. - Agora você terá uma esposa defeituosa para sempre. Do jeitinho que você queria - sorri. - Era o que você queria não era? que eu ficasse com todas as cicatrizes do arame farpado, você teria me amado mais se eu tivesse ficado deformada não é? Então aí está uma esposa deformada pra você amar pra sempre - continuei andando para a porta. - É melhor chamar uma ambulância, os do rosto foram fundos.

Ele foi correndo até ela e eu saí pela porta, meu próximo objetivo estava ali perto, caminhei tranquilamente pela rua limpando a mão em minha jaqueta roubada. Achei facilmente a casinha de July. Era muito bonitinha, típico dela, meio rosa com janelinhas brancas. Não tinha cercas, ela dizia que limitava as pessoas. July, a última pessoa que eu queria ferir, mas era preciso. Toquei a campanhia.

Segundos depois uma garotinha abriu a porta. Ela tinha cabelos castanhos e os olhos eram idêntico aos de July quando me conheceu, cheios de energia e com uma alegria intensa. Os cabelos dela estavam soltos e uma tiara vermelha de bolinhas brancas passava por ela. Ela me olhou um pouco desapontada.

- Oi, tudo bem com você? - perguntei com uma voz inocente. Ela me respondeu com aceno positivo. - Você conhece a July? - ela também acenou. - Ela é sua mãe não é? - ela também respondeu positivamente com a cabeça. - Eu sou amiga da sua mãe, uma amiga de infância, nos conhecemos na escolinha e eu vim aqui fazer uma visita surpresa pra ela. Posso entrar pra esperar por ela?

Dessa vez a garotinha não respondeu e uma garota que parecia ter dezesseis anos apareceu na porta atrás da garotinha.

- Posso ajudar moça? - ela mascava chicletes com cara de entediada. - vai pra sala Carol.

A garotinha foi correndo em direção a sala. Ela realmente colocou o nome na filha dela de Caroline, ela escolheu esse nome quando estávamos brincando de casinha, ela disse que a filha dela com certeza se chamaria Caroline e eu estava proibida de pegar esse nome. Eu não me importei, não gostava de Caroline.

- Sou uma amiga de infância da July. Faz anos que não nos vemos estou de passagem e queria dizer um oi a ela. Se eu puder esperar aqui dentro, agradeço - fui entrando antes mesmo de ser convidada, pois já estava com uma certeza enorme de que não conseguiria entrar se continuasse essa conversa, afinal, July não estava em casa e essa garota devia estar cuidando de Caroline.

...

A porta se abriu.

- Esse aqui é o meu brinquedo favorito - Caroline me mostrou uma boneca que parecia com ela.

- É mesmo? Ela é bonita. Meu brinquedo favorito era um urso de pelúcia.

- Como ele era?

- Marrom, a barriga dele era suja, falta um olho e ele tinha uma gravatinha vermelha meio desfiada.

- Nossa, ele era feio - ela disse com cara de nojo. - Você não gostava das suas bonecas?

- Eu nunca tive bonecas Caroline.

- Nunca? Como assim? Sua mamãe nunca te deu uma boneca?

- Minha mamãe não gostava de mim e...

- May?

Eu estava sentada no sofá que ficava de frente para uma lareira. Caroline estava do meu lado peteando o cabelo da boneca. Assim que ouvi meu nome, nós duas viramos para trás e vimos July. Ela estava parada e me olhava assustada. Ela estava com um rabo de cavalo magnífico e um terninho cinza.

- Oi July - respondi com um sorriso.

- Mamãe! - Caroline saiu correndo do sofá e foi abraçar July. July tentou segurá-la mas ela rapidamente voltou para o meu lado no sofá. - Mamãe, sua amiga veio te visitar! - ela disse animada apontando pra mim.

- É July. Vim te visitar. Vai dizer que já esqueceu de mim.

- Não. Não esqueci.

- Bom... isso é bom.

Ela estava ofegante e aquilo me divertia.

- Tá tudo bem mamãe?

- Carol, vem pra perto da mamãe vem.

- Por que?

- Vem aqui Caroline! Agora!

Caroline agarrou a boneca e foi devagar até July.

- É melhor não chamar a polícia July - eu disse tranquilamente percebendo ela pegar o celular.

- May, por favor, deixa a Caroline fora disso.

- Nossa - me levantei do sofá. - Você ainda me considera um monstro, isso é incrível.

- Monstro? Mamãe, o que tá acontecendo? - Caroline olhava para mim e July rapidamente.

- Bobby me ligou, ele disse o que você fez com a Kelly e...

- Ah claro, Robert salvando o dia! - dei uma risadinha. - mas pode ficar tranquila July, meu acerto de contas é com voc~e, sua filha não tem nada a ver com isso. 

- May, olha, eu sei que o que fiz não foi o certo, como sua amiga eu devia ficar ao seu lado, te ajudar, mas fiz exatamente ao contrário, fui uma péssima amiga, eu sei - ela falava muito rápido. - Mas por favor, não me mate, sou tudo que a Caroline tem, o pai dela sumiu, ele foi um caso que tive quando ele veio passar as férias de verão aqui na cidade. Por favor May, por favor.

- July, sabe o que aconteceu comigo graças ao seu descaso? Graças ao seu abandono? Eu fiquei sozinha em casa, Remi foi embora, eu matei meu pai para salvar minha mãe e ela me achou um monstro. Você poderia ter me ajudado July se você tivesse me apoiado como sempre tinha feito eu não teria sofrido tanto, eu não teria atacado meu pai, não teria fugido de casa e me tornado um experimento do governo!

- O quê? Eu... eu sinto muito...

- Sente muito? - gritei. Eu me aproximava dela e ela tentava se afastar. - Sentir muito não chega nem perto do que eu passei July. Eles injetaram um aço super resistente em meus ossos July. Dentro deles, tem ideia do quanto isso é doloroso? Se você tivesse me ajudado eu jamais fugiria de casa, jamais teria sentido essa dor, mas você recuou, ficou com medo de ser chamada de anormal junto comigo, voc~e é uma covarde.

- Sim, eu sou uma covarde May. Sinto muito, de verdade. Se eu pudesse voltar no tempo eu...

- Teria feito a mesma coisa - completei por ela. Ela agora estava encurralada na bancada da cozinha, Caroline começou a chorar e deixei minhas unhas da mão direita crescerem. 

Ela fez Caroline correr para o lado, investi contra ela e consegui arranhar um pouco o braço dela. Ela gritou e enfiou uma faca em meu estômago. Senti a dor mas ela passou rapidamente. Ela correu para o outro lado, me virei e olhei para ela com um sorriso.

- Você já esqueceu - tirei a faca do meu estômago e me curei rapidamente -, que eu não me machuco? - dei uma risadinha. - Ah July você estragou minha blusa, não devia ter feito isso, não mesmo.

Fui investir contra ela novamente mas então algo me atingiu na nuca vindo do lado de fora. Aquilo fez minha vista embaçar por um tempo curto e eu caí no chão. Olhei o que me atingira e vi uma pedra. De onde veio aquela porcaria de pedra?


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