Lifes Surprises escrita por Bel Winchester


Capítulo 4
Meet the new guy


Notas iniciais do capítulo

No sei se este capítulo ficou bom, foi mais pra vocês finalmente conhecerem o homem da capa! Espero que gostem e eu também nao revisei ele, sabe gente meu tempo está curto! NÃO ESQUEÇAM DE DEIXAR REVIEW NEM QUE SEJA "QUE BOSTA FOI ESSA" VALEU!
xoxo



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...

Desci do carro e Leonard vinha em minha direção.

- Seja muito bem-vinda ao lar minha filha! – ele disse abrindo os braços como se esperasse que eu fosse até ele correndo.

Franzi o cenho e ignorei o seu cumprimento assim como ignorei sua esposa Paola, nome de prostituta, e seus filhos Oliver, Thomas e Nataniel. Alguns funcionários vieram pegar nossas malas e leva-las para a casa.

- Olá Senhor Wood é um prazer revê-lo. –disse Charlie toda educada cumprimentando Leonard e em seguida cumprimentando sua família perfeita.

- O prazer é todo nosso Charlie e pode me chamar de Leonard. – ele se fazia de fofo e educado, mas não me convencia ele era um lobo na pele de um cordeiro.

Ele veio até mim.

- Cumprimente todos Ellie, pelo menos finja que você tem alguma educação. – disse sussurrando em meu ouvido.

- Olá papai, olá querida madrasta e olá irmãos maravilhosos! – disse gritando em tom irônico e com um sorriso sarcástico.

Paola grunhiu, os meninos viraram os olhos, Leonard lamentou e Charlie riu silenciosamente.

- Que tal conhecerem a casa? –disse Paola tentando melhorar o clima que havia se formado.

- Claro, nós adoraríamos. – disse Charlie esbarrando em meu ombro para eu me manifestar.

- Com certeza adoraríamos. – disse desanimada.

Paola começou a nos mostrar a casa principal, gigantesca, parecia que estava em um castelo de tão grande que era aquela casa. Comecei a analisá-la, Paola era uma típica madame com seus seios gigantes de silicone, barriga de lipoaspiração, rosto todo puxado, boca gigante de botox, uma tentativa fracassada de ter uma boca típica de Angelina Jolie, cabelos lisos de progressiva com mega hair e preto, olhos azuis de lente de contato na verdade eles eram castanhos e  meu resumo era de que ela era feia.

- E aqui são as quadras de tênis e poliesportiva, campo de futebol, campo de golfe e um gramado. – ela sorria de orelha a orelha, imaginava que ela nunca tinha usado nada dessas coisas.

- E para que tanto pasto? – perguntei. 

- Isto não é pasto Ellie é grama! – ela me fitava com os olhos.

- Mas você está certa em ter tanto pasto, assim você tem bastante alimento não é? Uma vaca precisa de um pasto para se alimentar! – disse séria e segurando uma risada.

Ela virou as costas e começou a chamar por Leonard, ele chegou logo em seguida com seus filhos perfeitos todos engravatados. Oliver era alto como Leonard, cabelos pretos e olhos castanhos como Paola, tinha 18 anos, até que ele era bonito. Leonard já era casado com Paola quando na noite de sua formatura da faculdade de engenharia aos 24 anos dormiu com a aluna de direito de 20 anos (minha mãe), ela o aceitou de volta com o acordo de se mudarem para os EUA e que ninguém soubesse sobre isto. Thomas tinha uma estatura média, cabelos castanhos escuros e olhos castanhos, tinha uma feição de mal, mas que sabia se fingir de santo, tinha 14 anos. Nataniel era baixo como Paola, cabelos negros como Leonard e olhos castanhos, tinha 11 anos e sua aparência não era boa digamos que puxou a feiura da mãe.

- Melhor elas irem para a casa de hospedes já que conheceram toda a casa. – disse Leonard servindo de apoio para Paola.

Os empregados nos levaram para a nossa casa de hospedes, pois minha mãe, Brad e John iriam ficar em outra. Ela já estava toda organizada, no andar de baixo havia a sala, cozinha, banheiro, biblioteca e um escritório, no andar de cima havia duas suítes com closet e nos banheiros havia banheiras que pareciam mais com piscinas. Eu e Charlie fomos desfazer as malas e arrumas nossos quartos, na cama poderia dormir cerca de seis pessoas que ainda sobraria espaço, era tudo muito bonito, chique e caro.  Depois de arrumar tudo a campainha da casa tocou, era Oliver.

- Hoje nós vamos a um jantar de negócios, meu pai mandou estes vestidos, sapatos e joias para vocês usarem esta noite. Escolham o que mais lhe agradam e fiquem com todos. – ele abriu espaço para os empregados passarem com as coisas.

- Vocês são sempre assim? Jogando dinheiro ao vento. – disse de queixo caído.

- Para que ter dinheiro se for para guardar? Dinheiro foi feito para ser gasto. – ele abriu um sorriso.

Ficamos nos olhando por cerca de cinco segundos, seus olhos me analisavam e pareciam gostar, tenho que admitir que talvez estivesse gostando do que analisava. Fomos interrompidos pelos gritos de Charlie.

- Eu acho que ela gostou das coisas, você deveria ir lá conferir e não ficar na porta esperando um movimento meu. – deu uma risada sem graça.

- Estou vendo se você não vai tirar uma faca para me matar, acho que estou estragando as suas férias. – disse o que na verdade eu tinha vontade de fazer.

- Claro que não! Podemos não nos conhecer bem e isto nos fazer tomar conclusões precipitadas um sobre o outro, mas isto não quer dizer que eu não goste de você passar as férias aqui. – ele disse sereno se aproximando vagarosamente.

- Você tem razão e me desculpe pelo que eu disse mais cedo, digamos que eu sou um pouco explosiva. – disse olhando dentro de seus olhos.

Ele se aproximou mais anda de mim, ficamos frente a frente e quando ele abriu a boca para dizer algo fomos interrompidos novamente só que desta vez pelos empregados passando pela porta.

- Então se arrumem e nos vemos depois. – disse ele se afastando e indo em direção a casa.

Eu não respondi, mas fiquei olhando ele por alguns segundos até fechar a porta e ir conferir os presentes.

- Olhe estes vestidos, sapatos, bolsas e joias! Só marcas famosas e caras! – Charlie surtava.

- Não acredito! São maravilhosos! – comecei a surtar também, tenho que admitir que amei tudo aquilo.

Escolhi meu vestido, sapato, bolsa e minhas joias. Fui para o banho, arrumei meu cabelo e fiz minha maquiagem, tenho que admitir que achei que estava linda. Fui colocar meu vestido um Gucci roxo escuro, de um ombro só, com um leve babado na saia, longo, com um tecido leve e glamouroso. Sapatos pretos básico com a sola vermelha, um Louboutin. Uma bolsa pequena e preta básica, uma Gucci também.  Colar, brinco e pulseira de um conjunto de diamantes com ouro branco, um Cartier. E Charlie estava linda em um vestido Channel longo de cor laranja, com uma bolsa dourada, sapatos dourados e joias Cartier também. Estávamos prontas e lindas, a campainha tocou e descemos, era Petter com uma Mercedes para nos levar ao evento.

Chegamos ao evento e só tinham pessoas importantes e VIPS, Leonard e sua família nos esperavam.

- Uau vocês estão maravilhosas. – Leonard nos analisou – Ell queria pedir para você colaborar no evento de hoje e não me aprontar nada, isto é muito importante para o fechamento de um negócio.

Concordei com a cabeça, olhei para Oliver e ele estava de tirar o fôlego, mas visão foi interrompida por um homem chegando ao lado de Leonard.

- Meninas quero lhes apresentar Matthew, meu grande amigo e gerente de minha empresa nos EUA – ele nos cumprimentou, ela era um homem alto, com os cabelos negros, olhos azuis como o céu, sobrancelha que o deixavam com um olhar sexy, corpo definido e uma aparência impecável, ele parecia um anjo. – estas são as filhas daquela prima que lhe disse.

Prima? Eu sabia que ele estava sendo muito legal, eu poderia começar a gritar que era filha dele, mas não conseguia estava hipnotizada pelo homem em minha frente, seu olhar era misterioso, como se escondesse algo. Eles conversavam, mas seus olhos não desviavam doa meus nós nos encarávamos era como se conversássemos pelo olhar. Até que Leonard pediu licença e foi falar com outras pessoas.

- E vocês são de onde? – sua voz era serena, grossa e sexy.

- Somos de Londres e você? – respondi como se Charlie não existisse, pois não tirava os olhos dele.

- Ell eu já volto! – disse Charlie enquanto saia correndo.

- Será que ela esta bem? – ele disse enquanto levava a taça de champagne até a boca.

- Está sim, mas você tem quantos anos? Desculpe a intromissão. – disse sem saber o que fazer com meus braços.

- Tenho 27 anos, sou novo demais para o cargo que ocupo. – ele falou como se já soubesse a respostas.

- Eu não ia dizer isso...

- Ia dizer o que então? – ele me olhava curioso por uma resposta, como se eu fosse a única pessoa que pensasse diferente.

- Ia dizer que você deve ser... Interessante. – eu não acreditei no que disse, queria cavar um buraco ali mesmo.

- Interessante? Se isso foi um elogio obrigado! E você me parece muito interessante também. – ele se aproximava de mim.

- Foi um elogio sim, mas saiu sem querer. Agora me deixe falar sobre seu cargo, você deve ser um homem muito competente, inteligente e perseverante.

- Primeira vez que escuto isto, nem meu pai me disse isso. – ele olhou para baixo como se fosse uma lembrança ruim.

- Desculpe por fazê-lo lembrar disso, pela sua expressão não é algo bom. – coloquei minha mão em seu ombro.

- Tudo bem, ele só disse que eu deveria ter feito algo ilegal para chegar aonde cheguei, mas isso não me afeta mais. Ei quer ir para a pista dançar? Garanto-lhe que não vou pisar no seu pé. – ele estendeu a mão para mim e abriu um sorriso, o mais lindo que já havia visto em toda minha vida.

- Mas eu garanto-lhe que vou pisar no seu – peguei sua mão – só não se assuste com meu modo de dançar.

- Vejamos... Você vai tirar a roupa e se revelar um homem? – dizia ele enquanto íamos em direção à pista.

- Com certeza não! – disse enquanto ria.

- Então não vou me assustar com nada. – ele olhou em meus olhos e colocou suas mãos em minha cintura.

Nós estávamos dançando uma valsa, eu nunca havia dançado isto em minha vida, mas ele me conduzia e a única coisa que eu tinha que fazer era olhar em seus olhos. Pessoas mais novas começaram a chegar à pista e o DJ colocou algo mais agitado, Pumped Up Kicks do Foster the People, abri um grande sorriso quando identifiquei a música.

- Gosta dessa música? – ele afrouxava um pouco a gravata.

- Uma das minhas favoritas e você? – disse enquanto pulava e cantava loucamente.

- Me identifico com a letra.

Ele começou a dançar e cantar a musica junto comigo “Me identifico com a letra” será que ele já havia matado alguém? Naquele momento não queria me preocupar com isto só ligava para o momento maravilhoso que vivia. A música acabou e ele pegou minha mão para sairmos da pista, estava muito quente lá. Ele foi me guiando até chegarmos a um jardim do lado de fora, bem longe de toda a festa.

- Acho que aqui é melhor para conversar... – ele se sentou em um banco de madeira que tinha no meio do jardim.

- Claro além de que aqui estava bem mais fresco do que lá dentro. – me sentei ao seu lado.

- Ellie eu sei que você é filha do Leonard, sei de tudo, mas você não sabe nada sobre mim. – ele não me olhava, era a primeira vez que ele falava comigo e não olhava em meus olhos.

- Você sabe o que ele pode ter te contado, mas não me conhece! Nem ele mesmo me conhece, eu sei que você é intrigando e cabeça dura. – disse mais alto.

- Eu já tive sua idade... Eu sou cabeça dura? – ele se virou para mim, agora era eu que olhava para o horizonte.

- Agora você vai dizer que sabe tudo que eu penso e já passei? Com essa conversa de que sou mais velho que você e sei de tudo, por favor, você não sabe da metade do que eu passo. Claro que é cabeça dura! Sai da festa pra vir aqui se lamentar. – peguei algumas pedras da grama e comecei a joga-las para trás.

- Ok, posso não saber de tudo que você passa e passou, mas tenho uma grande noção! – ele colocou sua mão em meu rosto – Você é linda e diferente, você me intriga... Sua história... Eu tento admitir que você é igual todas e que sei que isso é uma faze, mas algo me diz que não!

Aproximei meu rosto do seu e nossas testas se encostaram.

- Idade não é sinônimo de maturidade e você não deve me definir por isso, como eu não defini você.

Seus olhos voltaram a me encarar.

- Por mais que eu queria não posso te beijar, você... Você... – ele fez uma pausa – Não tenho mais desculpas.

Ele me puxou em direção ao seu corpo, encostou seus lábios nos meus, sua língua praticamente pediu licença para entrar e ele começou e me beijar intensamente, um beijo que me deixou se pensamentos foram literalmente como sete minutos no céu. Paramos de nos beijar e ele se levantou.

- Venha temos que voltar logo, pois serviram o jantar. – ele começou a andar sem esperar eu me levantar, corri até ele e puxei seu braço.

- É isso? Você me beija várias vezes e depois sai andando, como se nada tivesse acontecido?

- Você sabe que a gente não pode! Foi um erro, um impulso, algo incontrolável que nunca mais vai acontecer. – ele me segurou pelos ombros tentando fazer com que eu entendesse o crime que ele havia cometido.

- Ok então! – me soltei dele e sai correndo de volta para a festa.

Procurava por Charlie ou alguém conhecido. Até que vi Charlie saindo da cozinha do Buffet.

- Ei! Ei! Aqui sua cega! – gritava pra ela.

Ela veio até mim, estava ofegante e vermelha.

- Oi Ell, tenho que te contar uma coisa quando chegarmos em casa.

- Ok... E eu tenho que fazer alguma coisa para causar!

Ela me olhou.

- Você quer causar por quê?

- Porque aquele cara que a gente conheceu na entrada me beijou e eu quero que ele veja que eu não sou como todas! – disse enquanto olhava todos os lugares pensando no que fazer.

- Ell se você quer mostrar para ele que é diferente, começa mostrando que você não é imatura! – ele me puxou pelos ombros.

Pensei bem e vi que Charlie tinha razão, por mais que estivesse com raiva dele tinha que mostrar que não era uma criança briguenta e imatura. Serviram o jantar e ficamos na festa por mais algumas horas, e voltamos para casa. Quando desci do carro em frente a casa que estávamos hospedadas Leonard veio até mim.

- Ell obrigada por não falar nada hoje, você se mostrou madura. Obrigado. – ele chegou perto de mim para me dar um abraço, mas eu dei um passo para trás.

- É bom você saber que eu não falei nada não por você e sim por outro motivo, mas eu nunca vou gostar de você! – me virei e corri para dentro da casa, minha única vontade era de chorar.

Subi as escadas correndo e fui em direção ao meu quarto, peguei meu notebook e sentei-me na cama comecei a procurar por Daniel ver se ele estava em alguma rede social, mas nada dele. Então me conformei e fui tomar outro banho após a festa, depois do banho coloquei meu pijama e me deitei. Não conseguia dormir só conseguia me lembrava de cada momento com Matthew, de como me senti no céu e tão intrigada por aquele homem. Acabei adormecendo e sem saber o que Charlie tinha para me contar.

...


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Notas finais do capítulo

Não sei se este capítulo ficou cansativo, mas tudo bem! Não esqueçam o REVIEW! Valeu ;)
xoxo



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