Lifes Surprises escrita por Bel Winchester


Capítulo 3
Boarding and Disembarking


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que me atrasei para postar o capítulo 3, mas minhas aulas começaram e eu não estava com muito tempo. Espero que vocês me desculpem e gostem deste capítulo. Deixem um review, obrigada!
Xoxo



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...

Chegamos ao aeroporto por volta de umas 15 horas, minha mãe, Charlie e eu, estávamos nervosas por esta viagem, mas minha mãe não viria de imediato e isso a deixava mais nervosa, com medo do que eu poderia fazer.

– Pronto, eu fico por aqui! Vocês embarquem e não falem com ninguém! Seu pai disse que o motorista vai estar no desembarque com uma placa, não se percam e cuidado! – disse Vivian me olhando fixamente, ela falava comigo e com Charlie, mas seus olhos só se focavam em mim.

– Mãe fica tranquila, nós não somos crianças e vai dar tudo certo! – disse segurando sua mão, ela sabia que este tudo certo não era para a viagem e sim a estadia na casa do meu pai.

Estava quase na hora do embarque, Charlie e eu nos dirigimos a fila de embarque e minha mãe, parecendo uma manteiga derretida, chorava como uma criança que perdeu sua boneca favorita.

– Char sabe por que eu não vou poder matar o meu “pai”? – disse juntamente com uma risada irônica.

– O que Ell? – ela virou os olhos fazendo careta.

– Porque a segurança vai tirar a faca que eu estou levando na mala, só por isso. – disse seriamente.

– Você ta brincando não é? Você não esta levando uma faca! Só se estiver louca. – ela chacoalhou meu ombro.

– Estou sim, levando faca para fazer nossa comida, pois ele deve nos deixar no celeiro.

– Chega Ell, que saco! Você só fica falando essas coisas, da pra você maneirar? – ela olhou-me irritada.

Não respondi, percebi que ela estava nervosa, pois Charlie morria de medo de andar de avião. Passamos por toda a burocracia e, claro, eu não estava levando uma faca. O voo não atrasou isso era raro de acontecer, deveria ser um sinal de que nem tudo seria ruim. Encaminhamos-nos para a fila de embarque, quando estávamos em frente a porta do avião Charlie me olhou assustada.

– Ell eu estou com medo. – ela disse com a voz fraca e com medo.

Segurei sua mão.

– Segura minha mãe e não tenha medo. – olhei-a nos olhos e vi sua alma se confortar.

Passamos pela aeromoça e dirigimo-nos até nossas poltronas, nos sentamos e foram chegando os aperitivos, eu ainda segurava a mão de Charlie e não iria largar até que ela quisesse. O avião decolou, pessoas de negócios e mais velhas ao nosso redor, ninguém que aparentasse alguma modernidade ou jovialidade.

– Carne, frango, peixe, frutos do mar ou pasta? – perguntou a aeromoça, só neste momento percebi que eles já serviam o jantar.

– Quero pasta! – respondeu Charlie, com uma animação que me surpreendeu – E vocês por acaso tem um vinho branco ou espumante?

– Temos sim, vou trazer uma garrafa para as senhoritas. – a aeromoça nem perguntou nossa idade, comecei a descobrir que o dinheiro faz tudo, estávamos na primeira classe e ela era obrigada a fazer qualquer coisa, pois estávamos pagando muito caro. Dinheiro parece ser a única coisa no mundo hoje em dia.

– Caralho! Vamos encher a cara... Shiu sobre isso hein! – parecia que Charlie já estava bêbada.

– Você bebeu sua doida? Eu cochilei não foi? E ai você bebeu, por isso esta tão animada!

– Só tomei umas coisinhas, vai Ell remeche o popozão! – ela começou a falar quase gritando e se levantando.

– Senta aqui sua idiota! – comecei a bater em seu rosto, leves tapas para ver se ela saia daquele estado. Ela ficou mole e parecia morta – Acorda, acorda! Não me deixa! Alguém me ajuda, ela ta morta! – comecei a gritar.

Vieram umas três aeromoças e verificaram o seu estado.

– ela está bem senhorita, só deve ter dormido! Também depois de três garrafas de vodca quem aguenta. – disse a aeromoça mais nova e ousada dando risada.

– Por acaso você está rindo dela? Quem aqui te deu o direito de rir? Você não é paga para rir, você é paga para me servir! E pode tratar de se desculpar, não vou aguentar está ousadia. – fiquei em sua frente, eu era mais alta que ela, falei bem alto para todos ouvirem.

– Eu não vou me desculpar depois desta ofensa, você acha que sou sua escrava? – ela parecia muito ofendida, seu rosto começava a ficar vermelho.

– Eu tenho certeza que você é a serviçal aqui e tem que me obedecer! – comecei a me irritar.

– Olha como você fala sua pirralha! – ela veio para cima de mim.

– Pirralha é sua mãe sua filha da puta! – voei em cima dela, caímos no chão eu puxava seu cabelo e dava tapas em seu rosto.

Montei em cima dela e a virei de costas, digamos que eu tenha aprendido alguns golpes de defesa pessoal, puxei seu cabelo e o segurei, levantei seu rosto e o esfreguei no carpete do avião, imaginava que estava esfregando seu rosto no asfalto.

– Quem é a pirralha agora? Hein? Fala sua filha da puta! Pede desculpa sua vaca do pasto!

– Chega! – gritou um homem com o uniforme da polícia.

Ele separou a briga com a ajuda de alguns funcionários, acho que a chefe das aeromoças veio até mim e se desculpou pela atitude de sua funcionária e eu aceite, mas percebi o quanto arrogante fui e estava arrependida, bem arrependimento não iria adiantar nada então resolvi esquecer e o bem maior foi defender minha amiga. Sentei-me novamente em minha poltrona ao lado de Charlie, o avião inteiro me olhava.

– Ell? – disse Charlie abrindo os olhos.

– Oi. – disse indo verificar se ela estava bem.

– Que cabelo horroroso é esse? Foi limpar o avião com ele? – ela ria da minha cara e pressionava sua mão contra sua cabeça – Minha cabeça vai explodir! Fiquei apagada por quanto tempo?

– Bem você ficou apagada por umas três horas, enquanto eu esfregava a cara da aeromoça no chão. – dei uma gargalhada.

– Você brigou até no avião? Morri! – ela gargalhava tanto que começou a chorar.

Nós conversamos e comemos muitas coisas, enquanto a ressaca de Charlie melhorava. Acho que não iríamos mais fazer amizade no avião, parecia que todos queriam nos matar.

– Vou ao banheiro. – anunciou Charlie.

– Ok! Aproveita e anuncia ao mundo. – disse zombando de seu tom de voz.

– Eu vou cagar galera! Soltar um barrão lá no banheiro! – ela gritou para todos.

Eu ria tanto que não conseguia me controlar. Charlie demorava tanto no banheiro que revolvi tirar um cochilo. Depois de um longo tempo senti Charlie me chacoalhar, ela estava ofegante, boxeias vermelhas e animada.

– Ell eu tenho que te contar o que ocorreu no banheiro, amiga senta que lá vem história.

Esfreguei os olhos, me ajeitei na poltrona e comecei a ouvi-la.

– Fui em direção ao banheiro, quando abri a porta havia um homem, de pele morena do sol, com um topete como o do Elvis Presley, de estatura baixa e olhos castanhos, ele se virou surpreso e se desculpou, ele parecia transtornado como se procurasse algo que era impossível de se achar. Eu coloquei minha mão em seu tórax o impedindo de sair e perguntei o porquê de ele estar daquele jeito, ele segurou meu braço e me puxou para dentro do banheiro e logo após trancou a porta, logo estávamos próximos, pois o banheiro da primeira classe também não é tão grande. Ele se apoiou na pia e disse que era um ex-viciado em cocaína, eu me surpreendi, mas logo após disse que estava superando isso que este era só mais um momento de vontade e não iria recair. Eu me sentei na tampa da privada e estava meio abismada, ele se virou e me deu um beijo. O beijo foi maravilhoso, parece que estive no espaço por alguns segundos, ele simplesmente era perfeito e eu nem sabia seu nome. Ele se afastou e se desculpou disse que foi um impulso e não sabia o porquê de ter feito isto, ele não parava de se desculpar e ia em direção da porta para destranca-la e sair, mas eu me levantei o puxei e o beijei novamente. Ficamos nos beijando por vários minutos, com pausas para respirarmos, suas mãos não ultrapassavam o limite que qualquer mulher estabeleceria, mas depois de certo tempo e senti a necessidade de algo mais, um prazer não para mim e sim para ele, pois vê-lo ter prazer já me deixava satisfeita. – ela fez uma pausa, como se dissesse para eu me preparar que vinha algo bombástico – Pensando deste jeito minhas mãos desceram até seu abdômen apalpando-o, era muito definido, sentia cada gominho de seu abdômen, ele me beijava com mais desejo ainda. Desci minhas mãos mais ainda e cheguei ao zíper de sua calça jeans, abri o zíper e ele me olhou surpreso, ajoelhei-me em sua frente e tirei seu pênis para fora da cueca, ele já estava ereto e eu sabia disto, pois estava sentindo-o em minha coxa.

Eu a interrompi.

– Espera ai... Você fez isso com um cara que você nem sabia o nome? – disse sussurrando estava em choque.

– Deixe-me acabar de contar – ela deu um leve tapa em minha mão – eu peguei o seu membro, olhei para seu rosto e dei um sorriso safado, coloquei-o na boca fazendo você sabe, não é? Movimentos vai e vem com a boca, menos dentes possível e ele passava a mão pelo meu cabelo, depois de alguns minutos nisto ele me avisou que iria gozar e eu fiz um sinal de tudo bem, eu engoli seu gozo o mais rápido possível, pois o gosto de nenhum gozo é agradável, mas o dele me parecia delicioso. Levantei-me e limpei minha boca, disse para ele que já tinha que ir e dei um último beijo nele, mas antes de sair do banheiro olhei para trás e vi ele sorrindo, seu sorriso era o mais lindo do mundo.

– Credo, credo, credo e credo! Você parece uma puta me contando isso! E você por acaso sabe pelo menos o nome dele? – disse fazendo caretas.

– Eu não sou puta não Ell, é só que ele me deixou louca e se eu não fizesse isso acho que morreria. Então... – ela deu um sorriso amarelo – Eu não sei o nome dele e não tenho nenhum meio para me comunicar com ele, pois não sei nada sobre ele.

– Bom, muito bom, excelente! E você por acaso em algum momento lembrou que você tem namorado?

Ela deitou na poltrona e começou a apertar seu rosto.

– Não, nem me lembrei da existência dele até você falar! Merda! O que eu vou dizer a ele? – ela se debatia.

– Você vai dizer? Você está doida, só pode. Você não vai falar nada sua infeliz! – disse dando um leve soco em seu ombro.

– Acho que é o melhor mesmo, eu nunca mais vou ver esse cara então vou fingir que nada nunca aconteceu. – ela abriu um sorriso – Agora me de um abraço sua linda.

Ela vinha em minha direção abrindo os braços e eu a segurei pelos ombros.

– Você está doida mesmo, você por acaso lavou essa boca? Você acha que eu vou chegar perto de você com essa boca suja? Que nojo!

– Sua fresca! – ela virou os olhos.

Acomodamos-nos, coloquei o fone para assistir a algum filme, mas fui interrompida pelo aviso que em cerca de dez minutos iríamos pousar. Peguei minha bolsa e me direcionei ao banheiro para me arrumar, na primeira classe não se tinha fila para ir ao banheiro antes de pousar como tinha na classe econômica, escovei os dentes, penteei o cabelo e arrumei a maquiagem. Voltei para minha poltrona e Charlie também voltava do banheiro, conversamos sobre maquiagem e o piloto avisou a todos para afivelarem o cinto, pois já iríamos pousar. Charlie me olhou e eu dei a mão para ela, mas antes peguei dois chicletes e dei um a ela para não termos dor de ouvido durante o pouso.

Descemos do avião, passamos pela imigração, pegamos nossas bagagens e na fila para a porta de desembarque vi um motorista segurando uma placa escrita Ellie e Charlie. Direcionamos-nos até ele.

– Olá, essas daí somos nós duas! – eu sorri e o cumprimentei.

– Olá eu sou Petter, o motorista exclusivo de vocês. – ele abriu um grande sorriso, ele era um homem alto, branco, com os cabelos loiros, deveria ter por volta de uns 40 anos e era muito simpático.

– Espera, nós vamos ter um motorista só nosso? – Charlie praticamente gritou de tão empolgada.

– Claro que sim! – respondeu Petter dando uma risada.

Dirigimo-nos até o carro, Petter colocou as oito malas no porta-malas e nós duas entramos no carro.

– Ell algo me diz que estas férias vão ser as melhores do mundo. – ela gritava de alegria.

– Sim, só pelo fato de que nós vamos ter qualquer coisa que quisermos? Não acho que ele vai puxar meu saco deste jeito.

Ela me ignorou e abriu o vidro do carro para olhar a cidade. Começamos a andar, eu olhava a cidade de New York e me impressionava com sua beleza, tirava várias fotos junto com Charlie até o momento que entramos em um condomínio todo fechado e cheio de segurança, no condomínio só tinham mansões e só moravam os mais ricos que haviam na cidade. Acho que meu pai deve ter muito dinheiro mesmo. Paramos em frente uma mansão linda, com uma arquitetura moderna e toda branca, deduzi que essa era a casa dele, quando o portão gigantesco se abriu vi ele e toda sua família nos esperando. Olhei para Charlie e ela olhou-me de volta, respirei fundo e espirei, fechei os olhos e os abri quando senti Charlie segurando minha mão.

– Você é forte, consegue enfrentar isso! Nós vamos passar por isso juntas. – ela me olhou e sorriu, apertei sua mão e Petter abriu a porta do carro.

...


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Notas finais do capítulo

Ei, não esquece do review e espero que tenha gostado! kkkkk
Xoxo



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