Uma paixão, uma guerra - Dramione(Sendo reescrita) escrita por Grind


Capítulo 6
Capítulo 6 - Theo


Notas iniciais do capítulo

http://images4.wikia.nocookie.net/__cb20110425005812/futurisma/images/0/03/Ipp4kp.jpg - Theo



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Uma paixão, uma guerra - Dramione / Capítulo 6 - Theo

Draco abriu os olhos com dificuldade. Sabia que teria que levantar a todo custo, ignorar todas as dores no corpo e evitar desmaiar, porque se apagasse ela teria que leva-lo ao hospital do Vale e se descobrissem quem ele era provavelmente o deixariam morrer.

Com muito esforço conseguiu, se levantar, atendendo as suplicas de Hermione

–Você está bem? - Ele perguntou, fazendo ela rir, um riso contido, brevemente distraído.

–Se eu estou bem?!Como você está?

–Eu tô legal - disse se retirando do chão com a mão na barriga, pois a mesma doía como nunca - E você como está?

– Agora que vi que ainda está vivo muito melhor.

– Eu me referi em relação ao tapa que aquele filho da mãe lhe deu.

– Na hora do desespero eu nem senti a dor. - Ela massageou a bochecha rosada.

– Que bom - Disse se apoiando no poste. Não sabia se era capaz de voltar para casa sozinho.

– Tem certeza que está bem? Eu posso te levar ao medico.

– Não! - Ele respondeu rapidamente - Quero dizer, não precisa.

– Eu não acredito em você, seu rosto está inchado, e duvido muito que você inteiro tambpem não esteja. Seria melhor se fossemos, só para ter certeza.

–Não, já vai ficar tarde, vai ser ainda mais perigoso.

– Mas e você Draco? - Exlamou exasperada - Te que ter algo que eu possa fazer.

– Eu vou ficar bem.

– Mas-.

– Sim! Eu tenho certeza.

Ela sorriu, sabia que ele não estava nada bem, mas não tinha como ela tentar convence-lo, pelo menos não agora.

– Está bem então eu já vou indo. - Soltou um suspiro revoltado.

Hermione então lhe deu um doce beijo na bochecha voltando em direção a praça iluminada. Draco enrijeceu por completo, não sabia se ficava contente e animado pelo beijo se começa a xingar os meninos que haviam batido nele, ou se amaldiçoava Blásio por não estar ali.

– Por que tudo sempre acontece comigo?

~*~

Hermione ja havia entrado na mansão e viu seu tio Jefferson sentado na enorme sala ao lado de uma taça de vinho. Ele se levantou bruscamente, quando ela entrou.

– Onde a senhorita estava?

– Bom, na festa ali na frente.

– Com quem?

– Com a Gina, oras, quem mais seria? - Disfarçou o nervosismo, tentando acalmar a própria respiração era mais do que evidente que estava mentindo, os olhos inchados pelas lagrimas, os cabelos em desalinho e a saia amarrotada a denunciavam

Foi só então que Jefferson viu o vergão vermelho no rosto da menina.

– E o que é isso? - Ele passou a mão pelo rosto da sobrinha, indignado

Ela rapidamente cobriu o lado que apanhara, sentindo-a quente.

– Eu cai.

– Como assim caiu?

– Não importa tio, deixa pra lá não é nada demais, eu vou dormir, boa noite.

Somente quando Hermione subiu escada acima seu tio lhe respondeu desconfiado.

– Boa Noite

Se ela não lhe contaria agora, teria de contar no dia seguinte.

~*~

Draco chegou em casa cambaleando, as dores agora insuportaveis e o rosto de sua mãe empalideceu quando o viu, omo se sua mente o alertasse que qualquer esforço a partir dali era completamente desnecessário Draco caiu, o chão gelado parecendo maravilhoso.

– Jesus amado Draco, o que aconteceu?

Draco não sentia ter forças para responder.

– Você não pode contar pro velho.

– Mas Draco, eu preciso chamar um médico, você está sangrando.

– Não conte a ele - O rapaz se contorceu no chão - Por favor mãe.

Narcisa sentiu sua garganta fechar, odiava a rivalidade entre o filho mais novo e o marido, mas todas suas tentativas de amenizar haviam sido falhadas, seu filho estava caído no chão do hall de entrada, repleto de hematomas e seu único desejo era que o pai não soubesse.

Ajudou-o a se levantar, com esforço subiram as escadas e a caminhada até o quarto pareceu uma eternidade, fazendo tudo o que seu instinto maternal dizia ajudou- se lavar, vestir e buscando remedios de forma rapida na cozinha fez tudo que era ao seu alcance para diminuir os inchaços.

– Em que briga você se meteu dessa vez?

– Maldito Weasley - O filho resmungou por entre dentes, dividido entre o alivio da pomada e as dores musculares - Eu vou acabar com a raça dele.

– Você não vai acabar com a raça de ninguém enquanto não melhorar.

~*~

Hermione levantou com pouco entusiasmo, a noite havia sido uma loucura, amigas novas de Gina, a festa, a música. Então, de repente um garoto de preto, entraram na floresta, quatro novos garotos, insultos, tapas e socos. Com certeza essa festa havia sido mais animada do que qualquer outra que ela tenha ido na vida.

Desceu devagar as escadas, chegando por fim até a sala de jantar. E lá estava seu tio sentado da mesma maneira que do dia anterior.

– Bom dia.

– Bom dia - Ele respondeu ainda com o jornal a sua frente. - O que pretende fazer hoje?

–Não sei - Ela disse passando o garfo de uma lado pro outro em seu ovo, praticamente, sem fome. - Talvez passe na casa de Gina.

– Talvez? - Ele disse confuso - Como assim talvez?

– Sei lá. - Ela se levantou como se nada tivesse acontecido e foi novamente em direção ao seu quarto.

– Hermione?

–Hermione? - Jefferson abaixou o jornal e viu que a garota já não se encontrava mais ali, e viu o prato intocado. Ela estava estranha, alguma coisa havia acontecido.

~*~

Draco acordou com dores pelo corpo todo, levantou dolorosamente, sabendo que ficar de cama faria seu pai suspeitar e que não poderia se lamentar a manhã inteira deitado, por mais que seu corpo quisesse. Ele queria saber onde Weasley estava, quem eram seus amigos, e acabar com todos de uma vez por todas. Havia movimentação demais no andar de baixo, estranhou, algo praticamente incomum.

Ao chegar na sala viu sua mãe sentada no sofá com o rosto entre as mãos.

– Mãe?

Ela olhou para o filho e devagar foi caminhando até o mesmo.

–Filho, você está bem?

– Um pouco melhor, aconteceu alguma coisa?

– Seu pai.

– O que ele fez? Você não contou a ele, contou? - Ele odiava quando alguém começava a enrolar.

– Ele chamou seu irmão Theo. Theo chegou pouco depois de você ontem a noite.

–Ele o que?! - Sua voz soou mais alterada do que realmente pretendia.

Não podia ser pior para o Draco, que ideia maluca de seu pai havia sido aquela? Chamar Theodoro Nott Malfoy ali pra ele era a morte. Como isso era possível?

Theodor Nott Malfoy.

Era da mesma idade de Draco, apenas alguns meses de diferença, seu pai foi descobrir que tinha outro filho alguns anos depois que já havia se casado com Narcisa. Querendo assumiu o filho, foi polêmica na época, mas o menino era responsável, educado, e bem amado, foi conhecer o pai só por causa da morte da mãe em um acidente.

Com o jeito diferente de Theo, Lucius pegou um carinho maior do que pelo outro filho, fazendo o mesmo encher-se de ciumes, Draco tentou de tudo para conseguir a atenção do pai de volta, mas depois que Theo foi estudar no exterior seu pai nem queria saber dele. Draco ficou revoltado, e se tornou rebelde, jamais perdoaria o pai por ter feito diferença entre os filhos.

E agora, a praga do irmão fora do casamento havia voltado. Naquele exato momento, Theo entrou pela porta da frente.


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