A Musicista De Duas Oitavas escrita por Tia Cafira
Notas iniciais do capítulo
Oioi minhas notinhas (notas porque a Carla toca teclado e o teclado produz notas musicais, háááááááááá)
Digam se o apelido for brega (não gosto de "leitoras")
Sugestões?! O que vocês gostam (EU QUERO SABER) podem ajudar! (Juh principalmente)
Fui para casa furiosa, de táxi, com todas aquelas compras, deu trabalho! Arrumei tudo no seu devido lugar e fui experimentar umas roupas, uns looks para ver se eram os ideais mesmo. Fui ver as sacolas da Victoria's Secret e achei uma "coisinha" a mais. Já vi muitas vezes, mas nunca soube o nome! Um elástico que se prende na meia... Passa pela bunda e pela coxa. Acho lindo! Mas admito que nunca tive coragem de usar... Tem que ter muita atitude né? Mas enfim, vesti para ver como ficava e só para me sentir mais poderosa, pus o corpete, e u salto vermelho e notei a porta entreaberta. Estranho... Tinha certeza que... E pelo reflexo no espelho, enxerguei dos olhos azuis intensos:
-MATEUS SEU FILHO DA PUT...! - mas bem no momento, A PORRA DA LUZ ACABOU!
-Tá tudo bem?! - ele gritou do outro lado do quarto. Tá vendo sua poia?! Devia estar se admirando no espelho do closet! Mas nãããão... Tem que experimentar, logo na sala do quarto!
-Você tá aqui porra! Comigo nessa roupa! - eu gritei enfurecida e envergonhada, eu devia estar roxa!
-Não vejo problema nenhum nessa roupa. Aliás, fica muito melhor nela. - e riu.
-Cale a boca pervertido!
O ouvi se aproximar e corri para a cama. Ele se sentaria no sofá e esperaríamos a luz chegar. Tateava a minha cama loucamente a procura das minhas roupas normais, mas aí, tateei... Um tornozelo? Cheguei a achar que era Kai, mas era maior.
-Mateus? - gaguejei.
-Sim...? - disse ele num tom rouco.
-Eu quero que a luz volte! - disse desesperada. Ele riu e ficamos de pé. Pude sentir sua respiração se confundindo com a minha... Quando vimos Dois homens enormes com lanternas apontarem a luz para nós. De susto, (eu juro!) acabei agarrando Mateus (ele era o mais próximo ali) e com o susto que ele também levou, caímos na minha cama, CARALHO!
E, naquele momento constrangedor, comigo e Mateus, deitados numa cama, agarrados, no escuro e eu com aquela roupa...
-O que vocês estão fazendo...? - e aí, a luz voltou!
Quando a luz voltou, revelou a cena mais claramente, e pude distinguir o rosto de Ralph e Ian! Eu estava fodida!
-Nada! - mas a pôia aqui, não desgarrou do Mateus!
-Ela me agarrou! -o Mateus teve a cara de pau de dizer. Eu não pude me conter, dei um tapa bem dado nas costas dele, ele chegou a tossir.
-Mentira seu canalha! Eu estava provando minhas roupas novas ele estava espionando e aí a luz acabou, ele me seguiu vocês chegaram eu levei um susto e agarrei ele pois eu estava com muito medo e a gente caiu na cama e aí a luz voltou!
-Calma mana! Eu acredito em você! - Ian disse me cobrindo com seu corpo. - Agora, vai trocar de roupa...
Percebi Ralph chocado (com a cena, provavelmente) olhando para a minha bunda, e Mateus ainda surpreso com o tapa que levara.
Entrei no closet e reparei na minha cara que estava vermelha. Eu não estava nem acreditando no que havia acontecido! A minha respiração com a do Mateus, e o fato de que sim! Eu o havia agarrado! Vesti uma roupa mais adequada fiz um coque e desci as escadas, e reparei Mateus e Ralph sentados na cama conversando muito baixo. Vi Ian aparecer do closet do Mateus e trazer uma mala branca. Entrei e pedi licença:
-Posso entrar?
Ninguém respondeu nada, então, fui entrando.
-Vacilo... -Ralph corta o silêncio.
-O que?
-Se liga nas costas do Mateus. - estava me dirigindo para ver, mas Mateus pôs a mão na frente, (que sem querer encostou na minha barriga).
-Não. - ele murmurou.
-O que houve? - perguntei preocupada. Com o meu tom, Mateus apenas revirou os olhos.
-Sabe o tapa que você deu? - Disse Ian, cuidando do curativo de Mateus.
-O bem dado depois da afirmação mentirosa e canalha dele? - perguntei encarando Mateus que abaixou a cabeça. - Sim, sei.
-Então, vem dar uma checada.
Mateus tentou me impedir de novo, mas simplesmente desviei de seu forte braço e consegui ver: a marca da minha mão. O contorno, saia sangue estava em relevo. Eu via a marca de meus dedos, a dobra deles. Era como ver minha mão impressa em vermelho nas costas do Mateus! Era horrível! Me senti uma torturadora e a sensação só piorou quando Ian passou um algodão e ele gemeu de dor.
-Mateus... Eu...
-Tudo bem.
-Hã?
-Você não ia dizer desculpas?
-Não! Só ia reafirmar que foi bem dado!
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hoje é festa lá no meu apê pode aparecer, vai rolar bunda lelê, hoje é festa lá no meu apê quem diria....