A Assassina. escrita por Katherine Horan


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente, sei que demorei horrores para postar mas é que estou sem ideias para a fic, minha imaginação se concentra exatamente no final dela, ou seja, eu tenho os 20 ultimos capitulos prontos na minha mente, já o que vem antes disso....
Espero que gostem, Perdoem os erros, Boa leitura.



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Olhei para o endereço e depois para a casa a minha frente. Repeti o mesmo gesto 3 vezes antes de confirmar mentalmente que o endereço realmente tinha me levado a uma casa abandonada. Pelo menos era o que parecia, uma mata mais alta que eu bloqueava a visão. Peguei minha arma, escondi o canivete no tênis, e adentrei na mata que dava 10 vezes o meu tamanho.

Logo me vi perdida, olhei para cima buscando algo para me orientar, mas a mata cobria o céu, fazendo parecer que já estava de noite. Atirei para frente, mas perdi a bala de vista.

Uma dor lascinante me atingiu, parecia que estavam esmagando meu coração entre suas mãos, o lugar onde fica meu coração começou a sangrar, deixei minha arma cair e eu fui logo cai de joelhos, me apoiei em minhas mãos. Buscando ar, meus pulmões ardiam e o ar não entrava, era como se tivessem portas ali impedindo a entrada do ar. Uma lágrima de sangue escorreu por meu rosto, e logo eu estava chorando lágrimas de sangue.

Meu peito começou a sangrar mais ainda, eu sentia que estavam sapateado em cima do meu coração, mandando bala neles.

Berrei.

Um berro cheio de dor a agônia, foi como se estivessem enfiando agulhas em meu coração com força, tentando de algum jeito faze-lo parar de bater, meu ar se foi, e eu não conseguia puxar mais ar para dentro dos meus pulmões. Minhas mãos fraquejaram, fazendo com que eu quase caísse de cara no chão, mas as firmei novamente. O que estava acontecendo comigo? A mata ficou agitada, meus pulmões queimavam gritando por oxigênio, e eu chorava lágrimas de sangue. Então, meu reflexo apareceu na minha frente, meus olhos mudaram do belo azul, para um prata brilhante, e voltaram para o belo azul.

Tremi com isso, meu reflexo desapareceu, meu coração apesar da tortura continuava a bater com força em meu peito. Era uma sensação terrível, e as lembranças que eu fizera muitas força para trancar em um caixão no fundo de minha mente vieram a tona, mas consegui tranca-las novamente. Soquei o chão com raiva. Forcei meu coração a continuar batendo, puxei todo o oxigênio que consegui, reuni forças que eu desconhecia e me levantei, peguei minha arma e continuei andando. Algo tentou atacar meu coração, mas não conseguiu, não sei o que está acontecendo comigo, e também não quero saber. Só quero sair dali o mais rápido possível.

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Acordei, e comecei a rir igual a uma retardada. Que sonho que eu fui ter, meu santo pai. Coloquei as mãos sobre a barriga e olhei para o papel onde estava marcado o meu nome, ri mais ainda.

- Desde de quando minha imaginação resolveu pregar peças em mim? – Perguntei a mim mesma, levantando da grama onde estava a senhora morta. – Tchau para você, eu tenho que ir ver onde esse endereço me leva. – Sorri.

Peguei minhas coisas e sai, prestando atenção nesse endereço. Uma pergunta que não saia da minha cabeça era: Por que meu nome estava ali? E o que aquela senhora tem haver com isso? Bufei andando nas ruas agora escuras, eu devo ter dormido por muito tempo.

O endereço não havia me levado a uma manção, pelo contrário, havia me levado a uma casa abandonada exatamente como no meu sonho, dei de ombros pegando minha arma e jogando minha mochila ali mesmo. Abri a porta fazendo com que a mesma rangesse, o chão aos meus pés também rangia a cada passo que eu dava, espirrei por conta da poeira e o cheiro de mofo incomodava minhas narinas, pouco, mas incomodava. Depois de ver o estado deprimente da cozinha, sala, lavanderia, quarto, banheiro... Eu pelo menos deduzi que era isso.

- Você demorou. – Uma voz surgiu atrás de mim.

Me virei com tamanha velocidade, vendo quem era, meu coração acelerou e eu só quis uma coisa: Sair dali. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Só posto outro com comentários.



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