A Assassina. escrita por Katherine Horan


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, então como estão? Demorei demais? Mil desculpas, sério.
Mas enfim, como devem saber eu faço 3 fics com essa 4. 3 eu posto no Anime Spirit e essa eu posto aqui, mas enfim, decidi que essa vai ser tipo uma mini-fic com mais ou menos 17 capitulos ou menos.
É só isso.
Qualquer coisa: http://elateamaidi0ta.tumblr.com/
E: LUTO CHORÃO.



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- M-mãe? – Gaguejei ao perguntar.

- Oh minha filha, que saudades de você!

Lágrimas idiotas insistiam em sair, por um momento esqueci de quem sou agora, mas um momento só dura um momento, limpei as lágrimas olhando para a figura a minha frente, seus cabelos catanhos iguais aos meus, seus olhos cinza-avermelhados sempre dava medo a qualquer um que passava por ela. Porém nunca vi pessoa mais doce, exeto que, digo, a antiga-eu.

- Você não existe. – Falei firma, confiante de mim mesma, aquilo era só um truqe da minha imaginação.

Eu estava com saudades, era óbivio que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde, o fato é que aconteceria uma hora ou outra. Só não imaginei que seria tão cedo.

- Claro que sou real, você está me vendo não?

- Isso não significa que é real, você morreu!

- Morri? – Perguntou, confusa. – Como assim morri?

- Morreu, eu vi você morrendo. Você e o papai, por 5 assassinos. – Murmurei, ficando confusa.

- Isso não é verdade! – Gritou apontando pra mim. – Eu estou viva! Estou aqui!

Então era verdade, quando as pessoas morrem elas de fato não sabem disso, acham que ainda estão vivas. Minha mãe estava chorando a minha frente, ainda não acreditando no que... Allison isso é só uma truque da sua imaginação, saia já daí! E foi isso que fiz, passei pela mulher que minha mente havia criado e corri para fora daquela casa.

- Estou ficando louca. – Bufei, agora não mais correndo e sim andando.

Cheguei em casa cansada e exausta, só de pensar que amanhã teria aula, abri a porta tentando não fazer barilho algum, subi correndo para o meu quarto e acendi a luz do mesmo. Só para ver Jake na minha cama lendo... Ai não! Meu caderno onde eu escrevo o nome das minhas vitimas!

- J-jake? – Geguejei.

- Olá... Assassina. – Se sentou na cama colocando o caderno cuidadomente sobre seu colo. – Allison, como você...?

- Tenho meus motivos.

- Matar pessoas inocentes? Que motivos tem para isso?

- Mataram os meus pais, Jake! – Gritei.

- Isso não é motivo para sair por ai matando gente que não teve nada a ver com isso! – Gritou, pulei em cima dele tentando tampar sua boca.

- Cala boca infeliz! – Murmurei brava.

- Não se preocupe, só tem eu e você em casa... Somente nós dois. – Me olhou nos olhos e então soube que esteva se passando em sua cabeça, ele achava que eu iria mata-lo.

- Não te matar, você faz parte da minha familia e...

- Você protege a familia? – Perguntou, assenti. – Ou você para com isso, de matar pessoas ou eu vou te entregar para a policia. – Falou saindo do quarto.

Parar? Parar? Parar? Era isso que minha mente gritava. Eu não podia parar. Não podia descansar até achar os 5 assassinos. Não podia. Não iria. E se a policia me pegasse? Foda-se, eu fujo. Joguei o porta retratos que estava em cima da minha cama com força no chão, fazendo-o se espatifar no chão. Era uma foto da minha mãe e do meu pai quando mais novos, atrás da foto tinha alguma coisa escrita mais nunca me preocupei em ver o que era, exeto hoje.

Peguei a foto em meio aos cacos de vidro, a virei para ver o que estava escrito atrás, ‘‘Ela diz que não sente mais nada. Nada, entende? Só raiva, desprezo, nojo. Ou seja, só arrumou um novo jeito de gostar.’’ No começo não entendi muito bem, mas então percebi que esse Ela era Eu. Tornei a colocar a foto no chão ao lado dos cacos de vidro, fui até o quarto de Jake no quarto andar abri a porta devagarinho para ver o que estava fazendo, vendo um filme qualquer então adentrei no quarto.

- O que você quer? – Perguntou sem tirar os olhos da TV.

- Que me prometa uma coisa.

- Depende.

- Promete que me ajuda a vingar a morte dos meus pais?

- Por que te ajudaria com isso? – Se virou para mim.

- Primeiro: Porque eles são seus tios. Segundo: Porque eu não vou conseguir fazer isso sozinha. Terceiro: Eu só quero fazer justiça. – Respondi.

Finalmente se deitou olhando para o teto, parecia estar pensando no que dizer, por fim olhou para mim com a respostas em seus olhos.

[no outro dia...]

- Qual é o seu problema garoto?

- Nenhum.

- Então vê se some, cara. – Falei brava, entrando na sala e sendo atacada mentalmente pelas patricinhas cujos os nomes eram: Camila a menos puta, Stace o braço direito da mais puta e Gabriela A Puta. Sorri irônica pra elas indo me sentar no lugar de sempre.

- Acredite eu quero muito isso.

[algumas horas depois...]

Nossos rostos estavam tão perto um do outro eu podia sentir sua respiração, afinal como chegamos a esse ponto? Depois da aula Gabriela veio falar comigo, ela acertou um tapa na minha cara e eu dei um soco na dela, Stace se intrometeu e Camila veio me ajudar, não demorou muito pra Stace jogar ela a coitadinha no chão fazendo com que batece a cabeça.

Então ele apareceu e me ajudou a sair de lá, ele sabia que eu podia acabar com as duas, mas também sabia que isso seria mais encrenca pro meu lado.

O que eu não sei é como viemos parar aqui, digo, nessa situação.

- Harry, eu não posso. Desculpa. – Falei sincera, saindo de perto dele.

- Está com medo, Allison? – Perguntou vindo atrás de mim.

- Eu não tenho medo.

- Parece que sim.

- Só parece. E afinal, o que tanto quer comigo? Sei lá, tem a Stace, a Gabriela a... Enfim, ta cheio de garotas naquela escola. – Bufei.

- Por isso mesmo, elas são todas iguais e ficaram praticamente morrendo de amores por mim. Você não... Quis distância desde do primeiro segundo, eu gosoto de coisas difícieis.

- Ai é que ta! Eu não sou uma ‘‘Coisa’’! – Falei fazendo aspas com as mãos.

- Eu sei que não.

- Bom que sabe.

- Viu? Elas jamais discutiriam comigo, você ta pouco ligando pro que vou pensar. Gosto disso, você tem opinião própria, Allie, e admiro muito isso. Mas se não quiser ter nada comigo agora, me da pelo menos seu telefone. – Deu de ombros.

Estendi a mão pedindo seu celular e ele me deu, marquei meu número nele e assinei como ele pediu o meu e eu dei, quando acabou me entregou novamente, deu um beijo em meu rosto e saiu andando.

O lugar onde seus lábios tocaram começou a formigar, eu queria que essa sensação parasse logo, mas não parou, na verdade, continuou comigo o restante do dia mais a noite inteira. Terminei de me arrumar para a escola e meu celular começou a apitar igual a um louco, corri para a cama e lá estava ele, Jake lendo a mensagem e rindo.

- Quem foi que mandou? – Perguntei, colocando meu tênis.

- Hum, um tal de Harry Lindão McGuinnes. – Riu. – Já virou amiguinha do meu amigo é?

- Eu nem sabia que ele é seu amigo, lê ai o que ele mandou.

- ‘‘ Bom dia, dormiu bem? Espero ter te acordado, xx.’’ – Leu em voz alta.

- Que fofo! – Exclamei. – Não... Pera.

Jake olhou pra mim e caiu da cama de tanto rir. O que foi que eu falei? Fofo? Chamei aquele imbecil de fofo? Ah socorro! Devo ter batido a cabeça em algum lugar, só pode.  Jake continuava rindo de mim, outro imbecil, oh que legal.

- Cala a boca ai, que hoje começa nosso trabalho.

- Não esqueça da sua promessa. – Me repreendeu. Assenti.

Ele tinha dito que me ajudaria, porque também queria justiça, mas tive que prometer uma coisa... Só iria me vingar dos meus pais e depois nunca mais tocaria em: arma, faca, martelo, machado, canivete, entre outros meios de armas... Promessa é promessa, mas concordamos que se fosse pela familia eu mataria qualquer um. Digo, se fosse pra salvar.

Em parte, uma parte de mim já começava a ficar louca, era uma parte que necessitava ver sangue novo sempre. Sinto muito, mas eu não tenho certeza se consiguiria cumprir essa promessa, matar era, como um estilo de vida pra mim.

Peguei meu celular e respondi Harry.

*Bom dia, dormi bem sim e você? Te vejo na aula hoje? XxAllie.

Enviei e... Da onde foi que tirei isso? Socorro, falta de matança já está me fazendo mal. Peguei minha mochila e acompanhei Jake até o carro, Sofia estava, de acordo com minha tia, na casa de alguma amiga.

- Jake, você quer fazer vista grossa com sua rimã, certo? – Perguntei enquanto o motorista nos levava para a escola.

- Sim. Eu acho que de todos ela é a mais indevesa.

Assenti. Acho que agora que tenho ajuda, posso fazer um trabalho melhor. Jake é ótimo com informática, ele pode me ajudar a ratrear os assassinos, mas também queremos manter a família Sparcks 100% longe do perigo. Então vamos fazer vista grossa de todos, principalmnete Sofia, eu acho que é um pouco demais o que ele quer fazer, mas tudo bem. Ele quer implantar um tipo de microfone microscópico em algumas das roupas e objetos dela, para que possa monitorar ela 24 horas por dia.

- Não acha que é um pouco demais?

- Talvez.

- Jake, ela tem uma vida e por mais que você esteja minimamente certo, ela merce privacidade. Nada de vista grossa, sobre ninguém. Por favor.

- Ta ta. – Falou simplesmente. 


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Notas finais do capítulo

Só posto se tiver comentários.



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