A Assassina. escrita por Katherine Horan


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Eu particurlamente não gostei muito.
Obrigada a Alexia e Amy Ghost por favoritarem a fic, capitulo pra vocês.
Então gente, é assim: A cada recomendação 3 capitulos no mesmo dia.
A cada 5 favoritos : Um capitulo BONUS.
Os meus capitulos BONUS são diferentes de alguns por ai, ou eles são grandes tipo esse ou é um capitulo que só irá acontecer lá no final da fic.
Só isso.
Espero que gostem, desculpem os erros e boa leitura.



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[Leia as notas.]

Suspirei saindo da sala do diretor. Eu definitivamente teria que aguentar isso... Mais uma vez. Enquanto caminhava até meu armário, vi um grupo de garotas, todos pareciam ter medo delas, abriam passagem para elas nos corredores, paravam de fazer o que estavam somente para observa-las.

Em vez de fazer como todos os outros, continuei no meu lugar, andando bem no meio do corredor o que me fazia ficar de cara com a do meio, uma morena, cabelos pretos e lisos com mechas azuis-claros, alta mas claramente plastificada, por falta de palavra melhor. Suas roupas de moda me davam arrepios, mini saia xadrez, blusa branca coladinha ao corpo, salto alto rosa e uma bolsa da mesma cor.

Olhou-me, desafiando-me a continuar ali, andando no mesmo lugar enquanto ela e suas... Criadas, uma de cada lado só que um pouco mais atrás vinham exatamente em minha direção, todos realmente pararam o que estavam fazendo somente para olhar o que iria acontecer. Gente sem mais o que fazer, deveriam dar uma aula de: Como não ser intrometido na vida dos outros e continuar fazendo o que estava antes. , pensei. Livrei minha atenção da morena, para dar uma olhada em suas criadas, a da direita era uma ruiva, o corpo curvileano, um pouco menos do que o da morena, mas ainda sim, usava um shorts ultra mini, uma blusa verde também colada ao corpo, botas marrom-clara. Seus olhos castanhos me examinaram e logo mostraram nojo, ignorei e fui para a da esquerda... Parecia a menos puta das 3, como se ali não fosse o seu lugar, seu corpo magricelo, usava jeans claro, uma camisa qualquer branca com o desenho de uma caveira preta e com brilho, meio larga, tênis e segurava sem material junto ao peito, os cabelos loiros não originais cacheados, dava para ver pelas raízes escuras e os olhos de um verde-água.

Ao contrário delas, eu era original. Diferente desses projetos em minha frente.

– Quem é você? Ou melhor dizendo... O que? – Riu a do meio.

– Eu que pergunto, um projeto mal feito de gente? Aaaah não, acho que eu já vi um documentário sobre a sua espécie na TV, Anaconda não é? Como eu pude me esquecer disso?! – Disse avançando e a fazendo recuar.

– Quem você acha que é?

– Eu? Um ser humano, já você eu não sei...

– Olha aqui, não fale assim comigo! Comparadas, dou de 1.000 a 0 em você, querida, eu mando nisso aqui, então pense duas vezes antes de falar assim comigo novamente. – Praticamente enfiou o dedo indicador em minha cara, percebi como sua unha era grande e bem feita.

Parou de recuar, começou a avançar mas eu não sai do lugar. Não tenho medo dela, esse... Projeto de barbie. Como eu não recuei, e ela continuou avançando, ficamos frente a frente, os corpos praticamente colados enquanto fuzilávamos uma a outra. Sorri e me afastei um pouco.

– Deveria escovar mais os dentes, o seu bafo ta horrível. – Disse e sai andando pelos corredores.

Todos me olhavam surpresos, talvez pelo fato de eu ter enfrentado ela, mas quem ela acha que é? Acabo com ela em menos de 5 segundos, é eu definitvamente consigo fazer isso. Depois de muito tempo encontrei a sala do diretor, falei com ele e então sai. Não me importei em ver que aula seria agora – eu já tinha perdido a primeira – só peguei meu material no armário e andei até a próxima aula.

Entrei na sala e me sentei na última carteira, sozinha. Assim seria mais fácil dormir, ou ver meus ‘colegas’ de classe, ri mentalmente. O professor entrou e se apresentou como, bem, não lembro, era alguma coisa com V... Valdemort, é quem sabe. Não, Valter, isso! Por que eu to feliz mesmo? Ah sim, porque eu sou anormal.

– Bom dia turma, hoje temos dois alunos novos... A senhorita Allison e... – Levantei minha mão para indicar que estava ali, na verdade eu tinha me espreguiçado, mas enfim. – Harry, pode se sentar. Vamos começar com a história dos Deuses Gregos.

O garoto novo assim como eu, se sentou do meu lado. Até tentou puxar conversa, mas eu dizia algo que encerrava a conversa ali mesmo. O camundongo lá na frente continuou falando sobre a história dos Deuses gregos, no segundo seguinte eu já estava dormindo. Fui acordada por cutucões grosseiros, e tive vontade de matar a pessoa ali mesmo, então lembrei de onde eu estava e decidi deixar para depois. Abri apenas um olho e vi Sofia rindo enquanto me cutucava, ela não cansa de ser feliz não?!

– Finalmente, vamos a aula já acabou. – Sorriu e me puxou para fora da sala, enquanto praticamente pulava.

– Ai! Que foi? Eu estava em um ótimo sono sabia? – Fui irônica.

Entrei novamente na sala, peguei meu material e percebi que eu não tinha sido a única que teria dormido ali, o moleque novo também estava dormindo. Pensei em deixa-lo ali, dormindo, para o mesmo levar uma suspensão, mas algo me fez querer acorda-lo.

Bati com o caderno dele em cima de sua própria cabeça, com certa força.

– Acorda! – Praticamente gritei, enquanto continuava a bater com o caderno nele. – Vamos garoto, acorda!

– Ai! Isso dói. – Falou massageando a cabeça.

– Não foi nada. – Disse, deixei o seu caderno em cima da mesa, peguei meu material e sai. – Agora podemos ir?

– Por que demorou, Allie?

– Acordei alguém ali, enfim, por que você ta toda feliz ai? – Perguntei enquanto a empurrava ‘‘delicadamente’’ pelos corredores.

Guardamos nossos materiais, me sentei no chão ao lado do armário dela, por pura preguiça de ficar em pé. Logo ela pegou uma bolsa ali dentro e usou a mesma para forrar o chão, então se sentou.

– Por que o Wesley convidou pra sair, baaah! – Bateu palminhas, igual a uma criança de 5 anos quando ganha sorvete.

– Que bom, quando? – Não esperei ela responder e continuei. – To com fome. Vem.

A puxei por uma série de corredores, com a animadinha o tempo todo dizendo: ‘Confesse, você se perdeu.’, ‘Não é por ai.’ E por fim: ‘Sabe, a gente já teria chegado se a senhorita Sabe Tudo deixasse de ser teimosa.’ Quase arranquei o canivete do bolso e ataquei a mesma. Quase. Só não a ataquei por ela ser minha prima, e por mais estranho que fosse... Amiga. Ela é minha amiga?, pensei. Sacudi a cabeça para me livrar desses pensamentos. Tenho que manter o foco, eu nasci para matar e vingar meus pais.

Não posso deixar que nada interfira em meu objetivo...

1. Vingar meus pais. 2. Proteger minha família. 3. Matar.

Quando me cansei e admiti que estava totalmente perdida naqueles corredores, ela me olhou, mostrou a língua e saiu correndo. Poderia ter ido atrás dela, mas deixei. Que prima eu fui arrumar hein.

Me sentei ali no chão mesmo, perto de um dos ármarios, encostei minha cabeça na parede e me permitir pensar um pouco sobre perder as pessoas que eu mais amava.

E se eles não tivessem morrido? Eu seria aquela garota fofa, meiga e boba ainda? Acho que sim... Ou não. Talvez eu tivesse acordado do mesmo jeito. Sabe, a minha vida inteira acreditei que todas as pessoas eram boas, que elas podiam sim melhorar mais. Mas então, eu acordei e finalmente percebi que a vida é cruel, o destino é uma droga, o mundo é sem piedade e as pessoas? São meros vermes disfarçados. Aprendi isso do jeito mais difícil. Agora, eu sou uma versão de mim mesma avançada, melhor, forte e muito mais inteligente, pois acordei.

No meio de tantos pensamentos, não percebi quando alguém se sentou ao meu lado. Olhei para o ser, o conhecia de algum lugar, só não sabia de onde.

– Olá.

– Quem é você? – Perguntei e me senti um pouco boba. Pera ai, eu me sentindo boba? Devo ter batido a cabeça em algum lugar.

– Harry, o aluno novo. Sabe, aquele que sentou do seu lado? – Meio que afirmou e meio que perguntou.

– Lembrei. O que quer?

– Sei lá, a senhorita pare-se perdida.

– Senhorita? – Ri alto. – Pra sua informação, eu não estou perdida, apenas cansada.

– De se perder? – Insistiu.

– Não, te olhar pra essa tua cara.

– Que fofa. Estou indo para a cantina, vem junto? Sabe, ai você aproveita e conhece para não se perder novamente. – Debochou se levantando e estendendo a mão.

– Eu. Não. Me. Perdi! – Fui grossa. Me levantei sozinha ignorando sua mão. – Não preciso da sua ajuda, sem muito bem onde é o caminho.

– Como quiser. – Levantou as mãos em sinão de redenção. – Fofa.

– Idiota. – Fechei as mãos em punhos, ele percebeu e riu.

– Sua última chance para descobrir como se chega a cantina ou até mesmo na saída, aposto que não sabe onde ambas ficam.

– Posso descobrir sozinha!

– Aaah, então você admite que não sabe e que se perdeu? – Riu.

– Não me perdi.

– Não foi o que você disse.

– É o que estou dizendo agora, idiota.

– Fofa.

– Nunca mais me chame assim. – Ameacei.

– Pode deixar, coisa carinhosa. – Sorriu, bufei. – Agora vamos logo, estou com fome.

Olhei bem para ele, bufei mais uma vez e decidi mentalmente que acharia a cantina sozinha. Comecei a andar na direção oposta da que Harry estava seguindo e ao longe pude ouvir ele gritar: ‘É para o outro lado!’.

Voltei, passei por ele e disse:

– Eu sei.

Então, quando eu estava um pouco mais longe pude ouvir ele rindo e vindo logo atrás de mim.

Cheguei na cantina, observei bem as mesas, peguei alguma coisa pra comer e me sentei em uma mais afastada.

– Vamos Allie, senta lá com a gente. – Jake disse. – Quero te apresentar aos meus amigos.

– Allison! E não obrigada. – Corrigi.

– Por favor, Allie. Você está muito anti-social ultimamente.

– Vai saber por que não é mesmo? – Debochei.

– Olha, eu sei que é difícil...

– Jake! Chega, eu não quero e fim de papo. – Falei jogando meu guardanapo nele.

– Ta bom então. – Disse e saiu.

O resto das aulas passaram voando, e Harry por mais que eu o mandasse ir para outra mesa, se sentava sempre na minha, comigo. Já falei o quanto esse cara é chato? Sim, ele é. Muito. Depois da última aula, peguei meu material e sai correndo,passei no meu ármario peguei minha mochila e o restante do material, corri para fora daquele inferno, trombei em algumas pessoas, entre elas as 3 praticinhas. Ignorei e continuei correndo, até chegar na mata. Joguei minha mochila em algum lugar ali, peguei meu canivete e progurei alguém. Não demorou muito para achar, uma senhora de idade sentada em um tipo de balanço, apareci por trás.

– Sabe, eu perdi o amor da minha vida a 65 anos atrás. – Ela disse quando eu estava prestes a enfiar o canivete em seu pescoço. – Por 65 anos, sonhei em morrer e me juntar a ele. Eu tentei, tentei e tentei me matar, mas sempre tinha alguém que aprecia e me ‘‘salvava’’, me consideraram uma louca, e me mandaram para um lugar horrível. Tentei me matar lá também, porém não tive sorte. Então garota, por favor me mate antes que alguém apreça e não só lhe descubra como também lhe impessa de me matar. E por favor, não deixe que a vida tire as pessoas que você mais ama, porque ela é cruel e eu aprendi isso da pior maneira possível.

– Ela já me tirou. – Me ajoelhei.

– Ela também me tirou as pessoas que mais amo. Então, eu dediquei minha vida a matar, era a única coisa que eu desejava, matar. Finalmente um dia, o conheci e tudo mudou, me apaixonei e percebi que a vida é boa, é um sonho lindo. Mas... Ela tirou ele de mim, de forma brusca. A vida é cruel, sem piedade dos demais e as pessoas são iguais. Não se deixe enganar como eu me deixei, garota, uma coisa eu digo: Apesar da vida ser cruel, as pessoas piores ainda e o destino um idiota, vai ter uma pessoa e uma única pessoa que irá lhe mostrar o lado bom da vida... Mas é somente um truque do destino, para lhe enganar, ele vai lhe tirar essa pessoa de uma forma brusca e sem piedade de você, por fim irá fazer você viver por muito tempo. Resultando em sofrimento. Minha querida, o destino o tirou de mim de forma tão... Inpiedosa. Por muito tempo, não me importei em matar os outros, apenas a mim mesma. Posso lhe pedir uma coisa antes de você me matar? – Assenti. – Abra o seu coração, a vida não é o monstro que ambas achamos ser, sei disso agora, percebi isso no momento em que você, querida, tentou enfiar esse canivete em mim. Ela tem um motivo, e por mais que nós estejamos certas, vai ter uma pessoa que mostrará o contrário para você, vai ver, ela vai te mostrar todos os bons lados da vida, aqueles que você conhecia e hoje não acredita mais. Ele ainda existe, está lá. Assim como aquela você ainda existe, ela está presa em algum lugar dentro de você, lutando para sair, essa pessoa vai conseguir soltar ela, vai soltar ela mas não irá prender essa você, a pessoa irá deixar ambas soltas. Vai fazer uma mistura com a nova você e a antiga você, deixar que as duas fiquem soltas e se mesclem até formar uma só. Uma você equilibrada. Deixe que essa pessoa faça isso, não tenha medo, tenha medo apenas de quando essa pessoa for tirada de você. Protege-a, do mesmo modo que ela fará com você, minha querida. Boa vida para você. – Falou por fim.

Não sabia o que fazer, nem o que dizer, então peguei a arma dentro da minha mochila, sim eu levei uma arma junto comigo, fiquei em frente a ela. A mesma fechou os olhos, em um gesto rápido, atirei 3 vezes em sua cabeça, ela caiu para trás, ela morreu sorrindo. Cortei sua cabeça com meu canivete, demorou, mas eu cortei, e fiz um X em seu peito. Percebi que havia um papel em sua mão, peguei o mesmo e ali continha um endereço e... O meu nome. Allision Sparcks. Como essa senhora sabia o meu nome e o que ele estava fazendo naquele papel?



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Notas finais do capítulo

O que acharam? Só posto se tiver comentários.



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