30 Dias Com Alec Volturi escrita por Drama Queen


Capítulo 37
twenty six


Notas iniciais do capítulo

HEY! HEY! HEY! Olhem quem voltei! Enxuguem suas lágrimas de tristeza e podem começar a chorar de felicidade! Hahaha, okay, okay, parei com o drama. Mas está no nome, fazer o que?
Falando em Drama, tenho uma notícia um tanto quanto bizarra. Bom, se tudo ocorrer como o planejado, Drama Queen escreverá um original com seu Drama King, awn. Sim, talvez até o fim do ano eu e meu namorado comecemos uma história de terror. E, não... Não haverá romance - imagino.
Bom, isso é um retorno temporário do Hiatus. Isso quer dizer que posso demorar a postar, mas que estou me esforçando mais.
Capítulo dedicado pras lindas: Annie Volturi e Dark Angel, pelas recomendações perfeitas.
CONFIRAM AS NOTAS FINAIS.



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Eu sabia que estava sonhando, mas, de certo modo, não conseguia acordar. Sabia também que algo de muito ruim estava para acontecer, e eu não conseguiria impedir.

Eu estava em um corredor branco, alvo. Minha mente estava me levando para aquilo que eu projetava como um hospital. Note que digo projetava pois a verdade é que nunca estivera em um hospital anteriormente. Olhei para meus pés, que estavam nus e tocavam o gélido piso abaixo de mim. Minhas roupas se resumiam a um curto avental, da mesma cor das paredes, teto e chão. Quando levantei o olhar novamente, o corredor pareceu se alongar.

Por mais claro e iluminado que ele fosse, eu não era capaz de enxergar seu final. O ambiente esfriava mais a cada instante que se passava, fazendo com que minha pele se arrepiasse, meus pelos se eriçassem. Passei as mãos pelos braços, instintivamente. Dei um passo para a frente e senti uma corrente elétrica sob meus pés. Não uma de verdade, é claro que não. Mas, sim, o mendo se manifestando de forma psicológica. Respirei fundo e dei outro passo, mas nada aconteceu.

Senti a necessidade de me manter em movimento, mas o receio não me deixava. Parada, ali, percebi enfim como o silêncio pairava no local. Tudo o que eu era capaz de ouvir se resumia à minha respiração acelerada e aos batimentos de meu coração, seguidos do fluxo de sangue pelas minhas artérias principais. Tive um sentimento claustrofóbico ao notar o quão lentamente meu coração pulsava. Quase estático.

Finalmente me pus em movimento, um pé à frente do outro, um passo de cada vez. Quando notei, já corria. Mas, por mais que corresse, o corredor não parecia acabar. Subitamente parei. Não por cansaço, mas pela falta dele. Eu deveria estar bufando. Deveria estar sentindo dores. Mas nada me ocorria. Minha pulsação ainda parecia tão lenta quanto demonstrara estar anteriormente. Isso me assustou.

Fechei os olhos, tentando me lembrar de como chegara lá. Por mais que eu soubesse que se tratava de um sonho, todos os sonhos são reflexo de algo que vivemos ou queremos. O que eu queria?, perguntei a mim mesma, e a resposta apareceu-me no mesmo momento: Alec. Onde ele estava? No fim do corredor, é claro. Eles estava lá. E eu estava presa em meu maior pesadelo, pois não conseguia alcançá-lo.

Respirei fundo mais uma vez, ainda que meu subconsciente soubesse que, no fundo, não precisava. Apoiei as mãos nas paredes do corredor um tanto quanto estreito - possuía a largura exata da envergadura de meus braços, o que implicava a exata medida de minha altura, se Da Vinci estivesse correto.

Conforme me movimentava, sentia as crossas paredes correrem por meus dedos e tive a certeza de que estava, enfim, em movimento. Uma corrente de ar parecia me puxar para o fim do corredor, que finalmente se tornava mais claro e nítido a meus olhos. Quanto mais me aproximava, porém, mais o medo tomava conta do meu corpo e mais receosa eu ficava em avançar. Temia Alec não estivesse lá, o que revelaria o quão sozinha eu estava.

O corredor terminava em um salão oval, com exatas sete colunas de mármore. Seis nas paredes alvas, uma no centro. Na direção oposta à qual cheguei, uma porta do mesmo mármore se estendia por três metros acima do chão, um terço do tamanho do pé-direito e das colunas que circundavam o local. Adiantei-me e coloquei a mão na maçaneta de metal, estranhando quando não senti o choque térmico.

Parei por um minuto, procurando ouvir novamente minha pulsação. Estava ainda mais lenta. Duas ou três batidas por minuto. Eu me sentia fraca, prestes a desmaiar. Mas não conseguia parar. Girei o metal em minhas mãos e adentrei a sala. Por um momento, nada enxerguei na escuridão que se depositava ali. Meus olhos levaram algum tempo para se adaptarem, até que fossem capaz de detectar uma silhueta diante deles.

Para meu desespero, não era Alec.

Acordei, assustada. O quarto estava escuro ainda que as janelas estivessem abertas. A única fonte de luz no local era a pequena lareira, que crepitava quase silenciosamente do outro lado do quarto. Constatei que fosse de noite, pelo breu visível do lado de fora. Seria normal em outras ocasiões, mas eu bem me lembrava que fora dormir com o sol já nascendo. Virei-me na cama, ficando de frente para o vampiro cujos braços envolviam meu corpo.

- Por quanto tempo eu dormi? - perguntei, aninhando-me em seu peito, sentindo o aroma ácido de sua pele.

- Bom, considerando que hoje é dia vinte e seis, e é uma hora da manhã... Dezenove horas. - ele sorriu, beijando-me. Afastei-me rapidamente, mas seus braços eram uma prisão para meu corpo.

- Só temos hoje e mais três dias? - resmunguei - Não acredito nisso, Alec. É tão pouco o tempo, e você não é capaz de me acordar? - bufei.

- Bem, veja pelo lado bom, Nessie... - ele sorriu, soltando-me - Agora você está descansada.

- Obrigado, senhor óbvio, você é um gênio - rolei os olhos - Mas em que droga o fato de eu estar descansada...

Então eu vi o sorriso malicioso que se mantinha em seus lábios e sorri também. Alec se debruçou sobre meu corpo, mantendo-me presa entre ele e a cama. Seus dedos apertavam firmes minha cintura, e por um momento eu temi que fossem deixar marcas. Mas o que havia entre Alec e mim era algo muito maior que meros hematomas de uma noite de amor. Senti sua mão esquerda acariciar os fios de meu cabelo e entendi seus pensamentos naquele gesto.

Não tínhamos tempo, mas também não tínhamos pressa.

Sorri com a calma e tranquilidade que ele possuía, ainda que o desejo e a vontade fossem crescentes dentro de nós. Seus lábios tocaram os meus com suavidade, por um mero segundo antes de senti-los roçar por meu pescoço. Minhas penas formigavam, e meu estômago parecia estar repleto de borboletas, como em nossa primeira vez. Era uma sensação única - e frequente, quando se tratava de nossos momentos íntimos -, da qual eu daria minha alma pra não ter de abrir mão.

- Alec - gemi seu nome, sentindo a excitação crescente dentro de mim.

- Sim - ele riu, ainda chupando e mordendo a pele fina de meu pescoço. Seus dedos percorriam a extensão de meu corpo, livrando-me das peças de roupa que me restavam.

- Não pare - disse, entre gemidos. Já era tão comum que não me constrangia mais.

- Nunca. - ele respondeu, e se pôs a me amar.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam da minha volta? Hahaha.
Só tenho um pedido pra vocês, meus amores. Quem curte Harry Potter (ou que não curte HP, mas gosta do que escrevo) poderia por favor dar uma lida na minha fic nova? *-* Obrigada :3
http://fanfiction.com.br/historia/409677/Rose_Capuleto_E_Scorpius_Montecchio
E já viram os capítulos novos de Promised? Estão lindos :33
Nos vemos nos comentários ♥