30 Dias Com Alec Volturi escrita por Drama Queen


Capítulo 36
twenty five


Notas iniciais do capítulo

Hey, como estão? Creio que fui mais rápida do que imaginei, considerando que estou com quatro ficas pra atualizar, mas tudo bem Melhor pra vocês, certo? Não sei se gostarão do capítulo, é apenas pra explicar algumas coisas confusas e dar uma continuação na narração, que será necessária para acontecimentos futuros (inclusive segunda temporada, se houver). Dedicado pra duas lindas que me deixaram recomendações: vcr e Alice Grazielle. Dedicato também à linda Dark Angel, que me fez rir com os comentários mais divertidos que já li.
Espero que gostem.



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 Estávamos os seis sentados na sala de estar do chalé de Alec. A lareira crepitava, mantendo o local quente, e eu usava um dos casacos da guarda para a mesma finalidade. Sentia-me queimar de febre, mas não queria me retirar e dormir. Eu nem poderia, pra falar a verdade. Julieta me serviu um chá verde. Disse que seria bom para me manter tranquila, e talvez fazer minha temperatura abaixar.

- Então o que exatamente aconteceu? - Céline perguntou, sentada bem à frente minha e de Alec, que tinha os braçosme envolvendo – E por que Aro não pode saber do casamento?

- Ele pode saber do casamento – Jane respondeu por nós. Estava encolhida no peito de Demetri, em choque. - Mas não pode saber o que a Cullen foi capaz de fazer.

- Ela conseguiu projetar um escudo de proteção – Alec pigarreou – Exatamente igual ao da mãe dela. Creio que talvez ela seja capaz de fazer isso com outros poderes também. Aro daria a alma, ou o que quer for que ele tenha, para mantê-la aqui.

- Nessie – a voz de Julieta era calma – Como o fez?

- Não tenho certeza – tomei mais um gole da bebida e deixei a xícara sobre a mesa de centro, aninhando-me mais no moreno – Eu só me lembrei da sensação de estar sob o escudo, e desejei que Alec estivesse protegido também.

- Faz sentido – foi Céline quem falou – Quero dizer, se você consegue reproduzir imagens, talvez seja por isso que tenha reproduzido os poderes de sua mãe. Não exatamente a essência do poder, mas a sensação que ele trás. Veja bem, Alec teve a sensação de estar protegido, e talvez por isso não tenha sido atingido por Jane.

- Vamos tentar uma coisa – Demetri se ajoelhou a meus pés – Tente comigo. Não o bloqueio, tente outro poder. Talvez o de Jane.

- Ela não pode projetar algo que não sentiu. - Alec revirou os olhos, encarando-me. Mordi o lábio e sua irmã virou o rosto. - Eu não acredito que você foi capaz disso! - ele gritou, fitando a irmã. Coloquei a mão em seu ombro, num longo suspiro, o que reduziu sua ira. - Tem razão, primeiro isso.

- Não sou capaz de fazer isso com você, Demetri. Vai te machucar. - estremeci. A loira concordou comigo.

- Eu já estou acostumado – ele começou a rir. Seria cômico se não fosse trágico. - Apenas dê seu melhor.

Suspirei, derrotada. Todavia eu sabia que as chances de conseguir repetir o feito seriam mínimas. Fechei os olhos e procurei me lembrar do baile em meu aniversário, da dor que Jane havia feito com que eu passasse. Coloquei minhas mãos das bochechas de Demetri, sentindo sua pele fria. E então projetei. Queria que ele recebesse toda a dor. Queria que ele gritasse. Não queria, na verdade. Mas precisava querer. Senti o cansaço tomar conta de meu corpo e me afastei. Eu não queria desmaiar.

- Como foi? - Jane perguntou, já ao lado do namorado. Ele demorou mais do que eu para abrir os olhos.

- Não tão doloroso quanto Jane, mas... - ele estalou o pescoço, voltando para o sofá – Bem doloroso.

- Talvez a prática... - Céline começou, mas foi interrompida por Alec.

- Não. Ela não vai praticar, pode chamar a atenção de Aro. - o vampiro puxou-me para si, e eu apoie minha cabeça em seu colo. - Aro não pode saber.

- Por mim tudo bem. - Julieta foi a primeira se pronunciar – Não sou subordinada a ele, assim como Céline e a própria Nessie.

- Por mim ele não saberá – a ruiva acrescentou – E posso tentar afetar a mente dele, caso ele descubra.

- Muito obrigada – o moreno suspirou, aliviado.

- Pode contar comigo, irmão. - Jane sorriu – E com Demetri também, ou eu frito o cérebro dele. - a loira riu, de mãos dadas com o rastreador. - Mas não sei o que serei capaz de fazer caso ele me obrigue a... Você sabe... Mostrar.

- Não se preocupem com isso. - Céline falou – Posso fazer uma muralha nessa lembrança de vocês. Aro não conseguiria derrubá-la. Foi assim que eu e Julieta fugimos.

- Isso é incrível. - Alec comentou – Quando poderá fazê-la?

- Já está feita – a ruiva deu de ombros e se levantou. Foi seguida por Julieta, Jane e Demetri.

- Melhor irmos agora, Alexander – a irmã de Shakespeare lhe deu um sorriso triste. O vampiro se levantou e a abraçou.

- Obrigado – ele sorriu, abraçando a as outras duas também, e apertando a mão de Demetri – Retiro o que disse sobre você ser um cunhado ruim, GPS.

- Nossa, sinto-me honrado – ele riu, e depois se virou pra mim. - Durma bem, Renesmee. E bem vinda à família.

A loira deu-lhe um soco no ombro e os quatro saíram em disparada. Aproveitei para tomar o resto do chá, que agora estava numa temperatura mais agradável. Meu estômago roncou e o moreno ouviu, dando risadas. Foi até a cozinha e voltou com um forma de cupcakes. Haviam acabado de sair do forno. Peguei o primeiro e dei uma grande mordida, sentindo o chocolate derretido no interior do bolinho escorrer em meus lábios.

- Isso está muito bom. - disse, assim que consegui engolir o primeiro pedaço. Rapidamente, dei mais uma mordida.

- Cuidado pra não engasgar – o vampiro riu, limpando o creme de chocolate com um guardanapo. Eu estava toda lambuzada. - Já que não pudemos ter nosso jantar, vou te entupir de doces.

- Nossa, realmente uma pena – comentei assim que terminei o primeiro cupcake – E não faça essa cara. Eu sei que você não queria simplesmente jantar. - sorri.

- Você realmente me conhece – ele deu de ombros, derrubando-me no sofá e beijando todo meu rosto. - Mas eu já disse para parar de usar decotes provocantes. Hoje você fugiu dessa regra, então terá consequências.

O moreno pegou-me nos braços e subiu as escadas em uma velocidade meramente humana. Assim que chegamos ao quarto ele fechou a porta e as cortinas, que revelavam um dia já por nascer. Apagou a luz e acendeu a lareira digital. Eu gostava da escuridão, era acolhedora. Jogou-se na cama, sentando-se e puxando-me para seu colo. O vestido rasgou em minhas coxas.

- Alec, é de Julieta. - mordi o lábio. - Ela vai me matar.

- Depois eu mando fazer outro – ele riu, rasgando as duas laterais do tecido azul até a altura de minha cintura.

Seus lábios de demoraram em meu pescoço, mordendo-o, chupando-o e o beijando. Sentia pequenos gemidos escaparem de meus lábios, e risadas, dos dele. O vampiro tirou o casaco de meus ombros, bem como o resto do vestido, deixando-me apenas de lingerie. Deitou-me na cama e debruçou-se sobre mim, beijando meus lábios vorazmente. Puxei-o pela gola se sua camisa polo e percorri minhas mãos por dentro da mesma, sentindo os músculos firmes em seu abdômen. Tentei retirar sua camiseta, mas ele começou a rir e me impediu.

- Não. - ele falou, recompondo-se e se levantando da cama.

- O que quer dizer com isso? - franzi o cenho. - O que aconteceu com o “terá consequências”?

- Bom, essa é a consequência. - ele riu, tirando a roupa que usava e colocando a calça do moletom.

- Não gostei dessa consequência – bufei, indo em direção ao guarda-roupas e colocando uma camiseta de Alec.

- Não gostei de ter usado decote.

- Por que? - cruzei os braços.

- Porque não usou para mim. Usou para outras pessoas.

- Se fosse pra você, eu não usaria nada, certo?

- Tem razão – ele riu, beijando-me – Mas é melhor que você descanse, Nessie. Teve um longo dia. É bom que esteja recuperada para contar a seus pais.

- Eu vou? - estremeci – Achei que talvez devesse contar comigo.

- Não precisa nem pedir duas vezes. - ele me puxou para a cama, enfiando-nos sob as cobertas. Deitei-me em seu peito, aninhando-me ali. - Agora durma.

- Obrigada. Por estar ao meu lado, sabe?

- E não é isso o que eu deveria fazer? - seus dedos brincaram com meus cabelos. Meus olhos ficaram pesados e eu entre num estado de semiconsciência. - Eu te amo, minha pequena.

- Eu também te amo, meu vampirão italiano.

E, ouvindo sua risada, dormi.


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Notas finais do capítulo

E aí, que tal? Bom, eu fiquei muito feliz pelo número de comentários, que não para de aumentar. Tomara que cheguemos aos 1000, não é?
Não se esqueçam de conferir as histórias novas, e perdoem-me caso eu demore a postar.