Era uma vez...Aquele amor! escrita por LuluFerreira


Capítulo 12
Capítulo 12: O passado de tia Georgina


Notas iniciais do capítulo

Demorei pessoal, mas estou de volta. Minha net estava dando problemas e não poderia estar entrando. Porém, voltei com um novo capítulo.
A história está entrando na reta final, serão mais 3 capítulos + Epílogo. ~cry

Vamos a leitura...



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Pov. Renesmee

A luz intensa do sol batia por entre as janelas, dando claridade ao quarto. Recordava-me da maravilhosa noite que tivemos na campina, esticando um sorriso largo no rosto e ainda sentia aqueles típicos calafrios da primeira vez. Meu corpo dava o primeiro sinal de satisfação e alívio, pois ontem nos amamos durante uma madrugada inteira e Jake como sempre, foi maravilhoso.

– Bom dia, pequena – disse ele me tirando dos pensamentos.

– Hey, bom dia amor – retribui e estanquei um selinho demorado em seus lábios.

– Está tudo bem? – perguntou ele.

– E por que não estaria? – respondi com outra pergunta – A noite passada foi a mais perfeita de todas. Vou sempre me recordar de como tudo estava maravilhoso e daquela linda luz da lua.

– Vou entender isso como: “Está tudo ótimo e me sinto bem” – disse ele imitando a minha voz, me fazendo rir.

– Você é um bobo, sabia? – disse e ele me olhou.

– Um bobo que você ama muito, aposto – disse ele e pisquei.

– E acertou na mosca – disse e rimos – Vamos tomar um banho?

– Proposta tentadora, mas sim vamos – disse ele e fomos para o banheiro. Não antes de Jake me pegar no colo e só me por no chão quando entramos embaixo do chuveiro.

Acabamos por tomarmos um banho mesmo, por estar um pouco dolorida na intimidade por ser a minha primeira vez. Vestimos nossas roupas e fomos tomar café da manhã, em meio a risos e beijos.

– Como foi para você? – perguntou ele.

– Foi maravilhoso. Você foi como sempre sonhei, delicado e prestativo – respondi – Isso me faz te amar ainda mais, Jake.

– E eu te amo muito mais do que você pensa, Nessie – disse ele e pegou meu queixo, mordendo a pontinha e parou em meus lábios, encerrando com um beijo intenso.

– Bem, acho que é hora de irmos. Disse para minha mãe que voltaria depois que tomasse meu café – disse ele e nos levantamos – Vamos, amor?

– Vamos sim. Kate também deve estar preocupada comigo e ansiosa para saber das novidades – disse e pegamos nossas coisas. Saímos do chalé, caminhando pela trilha de sempre de mãos dadas e conversando bastante sobre a noite anterior.

[...]

Despedi-me de Jake e entrei dentro de casa, tudo estava em silêncio como de costume. Fui diretamente para a cozinha encontrando Kate tomando sua costumeira caneca de leite com café.

– Bom dia Kate – disse e beijei sua bochecha.

– Menina Nessie, bom dia – retribuiu ela – Me conta tudo.

– Kate ele foi perfeito, como o planejado. A prata da lua dava o contexto que eu sonhei – contava – A campina cheirava frésias, Kate.

– Oh my God! Que maravilha – disse ela. Ficamos por horas falando sobre isso, aliás não haveria outro assunto.

– Renesmee, quero falar com você – chamou-me Georgina.

– Depois continuamos com o papo, querida. Vai lá – disse Kate e fui até onde Georgina estava. Seu rosto não tinha cor, simplesmente pálido como a neve e sua postura não era de costume rigidez, triste e acabada.

– O que está acontecendo, tia Georgina? – perguntei realmente preocupada com ela, apesar de muitas vezes não merecer.

– Eu...preciso de alguém para conversar. Quero te contar uma coisa sobre o passado – disse ela e engoliu seco. Arqueei a sobrancelha, confusa por ela estar falando desta maneira e não rispidamente – Eu sei que tenho sido uma pessoa amarga, rígida com você e sempre te fazendo sofrer com toda essa solidão aqui.

– Realmente, tia Georgina. Não entendo o que se passa com você, quero saber o que te deixou assim, frustrada, seca, amarga e me faz chorar sempre que pode – disse calma.

– Eu sei, mas agora eu preciso te contar minha história – disse ela e respirou fundo - Há alguns anos atrás me apaixonei por um militar da marinha. Ele era o homem que sempre sonhei em ter, galanteador, lindo, sorriso belo e carinhoso. Estava de férias aqui em Forks, vindo visitar os pais e a irmã que iria se casar na semana seguinte e começamos a sair.

– Se você me contasse tudo isso há dias atrás, faria questão de não acreditar em uma só palavra – disse e ela abaixou a cabeça.

– Me deixe continuar – disse ela – Íamos ao cinema que ficava perto de nossas casas, jantávamos fora e enfim tudo que um casal apaixonado faz nos dias de hoje. Semanas mais tarde, fomos ao casamento de sua irmã e naquele mesmo dia aconteceu a nossa primeira vez. Fiquei boba, perdida do mundo real, nada poderia me abalar ou sequer mesmo interromper algo tão puro quanto o nosso. Mas me enganei, meu pai e meu irmã nunca aprovaram nosso relacionamento e foi então que Richard prometeu um casamento, vida nobre e muito amor a mim. Deus vendo que nós dois cometíamos algo bom, nos concedeu o milagre da minha gravidez, me senti a mulher mais feliz de todas, pois iria ser mãe. Meu menininho veio na hora certa, Richard cuidou de mim durante toda a gestação e no dia do nascimento pegou nosso filho nos braços e disse que tudo iria ficar bem, não importava como.

– Isso tudo é maravilhoso, o amor e a divindade de gerar uma vida – disse e ela sorriu com lágrimas nos olhos.

– Nessie, Richard e eu vivemos pouco tempo juntos e logo depois do parto fiquei depressiva, doente e não conseguia cuidar do meu bebê como deveria. Comecei a me tratar, passei a amar meu filho intensamente e a cada amamentação era um argumento diferente. Eu rezava baixinho, agradecendo por ser privilegiada ao gerar meu filhinho. Mas meu pai e minha irmã não aceitavam uma mulher ser mãe solteira, Richard foi embora quando a marinha o chamou novamente. Minha mãe tentou me ajudar, tudo foi em vão e Esme, sua avó e minha querida irmã tirou-me o direito de ser mãe e amar – contava ela chorando – A ideia de não ver meu filhinho dormindo, amamentar, coloca-lo em meus braços e dar carinho era desesperador. Por isso hoje sou assim, apagada, rude com a vida e desacreditada sobre o amor.

– E por causa de seu pai e vovó Esme, você fez meus pais sofrerem? Deixando-os sentirem a amarga ausência minha? Por que, tia? – perguntava – O máximo que deveria ter feito era lutar, agarrar com força as esperanças que houvesse para encontra-lo e dizer o que sentia.

– Sim, mas fui fraca. Preferi deixar a solidão me tomar e o sofrimento me agarrar com tanta força – dizia – Hoje eu vejo a tamanha culpa que tenho, tirei você de seus pais, cometi o mesmo erro que fez sua avó Esme. O ódio era a única coisa que me deixava enxergar, o crime e menti para as autoridades. Renesmee, quero te pedir que me perdoe por tudo, não quero morrer levando esse peso comigo.

– Georgina, a vida me ensinou que perdoar é uma divindade. Durante todos esses anos eu chorei mais do que sorri, nunca mostrei respeito algum por seu tal comportamento e levantou a mão para mim – disse e segurei sua mão – Eu te perdoo sim e espero nunca me arrepender disso mais tarde.

– Obrigada Nessie – disse ela e sorrimos – Fique aqui por mais alguns dias e quero que volte para casa de seus pais. Você merece por tudo que te fiz de mal.

– Quero muito voltar para os braços deles, sentir o carinho e conhecer o meu pai – disse e suspirei.

– Bem, eu vou descansar um pouco. Peça para Kate me levar um lanche mais tarde, não descerei para almoçar hoje – pediu e assenti. Fui até a cozinha e tia Georgina subiu para o seu quarto.

Kate escutou toda a conversa e me abraçou, a alegria invadiu nosso ser e agora mais do que nunca a felicidade voltou a ficar completa.


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Notas finais do capítulo

God! Esse passado da tia Georgina é tenso, né. Agora a Nessie voltará para casa e os braços de seus pais. Feliiiiiiiiz õ/

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