Lies... escrita por Mari Petrova


Capítulo 3
Capítulo 3 -


Notas iniciais do capítulo

ooi! feliz páscoa atrasada pra vocês
demorei anos, mas vou tentar postar logo. esse fim de semana eu tive muitas coisas pra fazer na igreja, então eu demorei por causa da minha catequista, não me culpem.
Bom leitura e DEIXEM REVIEWS!



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Larguei tudo em cima da bancada e corri para o andar de cima. Aproximei-me da porta do quarto deles e, como ela estava entre aberta, grudei na parede.  Os gritos voltaram um tanto mais baixos acompanhados de alguns soluços.

- Você... você sabe que não pode fazer isso! – era a voz da mamãe. – Ela não precisa saber disso. Seria apenas mais uma coisa pra atrapalhá-la. Nem ouse contar!

- Ela tem que saber! Vai fazer 16 logo. Tem todo o direito de saber do seu passado, principalmente coisas como essa!

- Ah, não vai começar com isso agora! Eu acho que talvez devêssemos contar, mais depois. Entende? – Pausa – fazemos assim: hoje a noite nós conversamos melhor. E então decidimos se vamos contar ou não.

Ele suspirou e depois de um longo silêncio finalmente concordou.

Droga! Eles estavam escondendo algo de mim. Eu tinha que falar com a Sue, e seria agora mesmo. Fui até o meu quarto e separei uma roupa. Corri até o chuveiro e tomei um banho rápido para tirar o cloro, lavando o cabelo. Me sequei e usei a roupa. Arrumei o cabelo com a ajuda do secador e passei um gloss, estava pronta.

Peguei o celular e desci, avisando Mandy que estava saindo e não voltaria para o almoço. Caminhei devagar até a casa de Sue. Toquei a campainha e esperei. Ela abriu a porta depois de algum tempinho. Estava com uma cara horrível.

- Hey, entra. – sua voz estava mais arrastada que o comum.

- Estava dormindo? – ela apenas assentiu  - desculpa então.

- Tudo bem. – ela se jogou no sofá e eu me sentei ao seu lado.

Ela se arrastou até colocar a cabeça no meu colo.

- O que era de tão importante?

- Tenho que te contar algo. – falei tentando manter minha voz firme.

- Fale. – ela sorriu amigavelmente.

Contei tudo para ela enquanto tomávamos um tipo de chá que ela havia feito. Quando terminamos o chá ela virou de frente pra mim.

- Fica calma, talvez não seja algo grave ou importante. Quem sabe a Amanda não sabe? Fala com ela.

- Acho que ela não deve saber, e mesmo que soubesse não me contaria. – ela assentiu e então aproximou seu rosto.

- Sabe o que vamos fazer?

- O que?

- Tirar fotos! – ela falou animada e eu ri.

- Vamos logo.

Subimos até seu quarto e ela tirou o pijama. Escolhi uma roupa para ela e ela usou. Sue pegou a câmera e nós nos ajeitamos em frente ao espelho. O primeiro flash disparou. O tempo passaria rápido ao lado de Suelen.

***

Estávamos terminando a louça. Já era quase duas e meia e havíamos acabado de comer a pizza encomendada e as batatas fritas. Sue me entregou o último prato e eu o sequei.

- Finalmente. – suspirei guardando o prato.

- Vamos olhar um filme ou você já quer ir?

- Acho que eu já vou ir. Ainda vou a um restaurante italiano hoje a noite e tenho que me arrumar.

- Ok. – ela sorriu – Se comporta.

- Eu sou um anjo querida. – ela gargalhou. – Fui-me! – gritei já da porta.

Caminhei lentamente pelo meio fio, tentando me equilibrar. Estava quase em casa já quando meu celular tocou. Olhei para o visor e era um número desconhecido. Ótimo, quem me ligaria? Levei o aparelho até a orelha e rezei por ser Sue ligando com o celular da mãe dela.

- Alô?

Ouvi uma risada baixa.

- Quem é? – droga, o medo já estava me consumindo.

- Olha pra trás querida. – então a chamada foi finalizada.

Eu devia olhar ou não? Devia claro que devia. Mas o medo era maior. Ok, calma, respira. Eu vou olhar e vou continuar a andar logo em seguida, como se não ligasse. Virei minha cabeça lentamente. 


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