Sempre aqui escrita por Mossad


Capítulo 4
Capítulo 3




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/320117/chapter/4

A sala de espera estava cheia, o que começou com dois agentes tentando socorrer sua parceira virou uma reunião de família para descobrir se Ziva David estava bem ou não. A notícia de que nossa agente estava feria alcançou rapidamente os ouvidos de MCGee, Abby, Palmer e Duck quando o querido novato ligou para o Tony e soube da situação, e assim em diante todos ficaram sabendo o que ocorrera com Ziva.

Na sala de espera o unico que não estava lá em angustia, presando para que o pior não acontecesse era Tony, que se encontrava na frente da porta da UTI, sofrendo sozinho sem quer dizer nem uma palavra. O homem que relembrava os momentos em que tentou estancar o sangue ou quando a levou no colo até o carro para seguirem caminho ao hospital ou até mesmo quando ele falara perto de seu ouvido que tudo ficaria bem, que logo logo ela estaria recupera e ambos voltaria a assistir filmes juntos no telão do NCIS. Mas até o homem mais forte do mundo não pode ser frio e rígido por toda a eternidade, em sua mente se passavam as piores coisas do mundo, E se todo o esforço que ele fez para salva-la não fosse o bastante? O que aconteceria com a equipe? Sera que novamente uma outra agente ocuparia o lugar e tudo começaria de novo?, inúmeras possibilidades passavam em sua mente e a cada segundo sua esperança se esvairia mais e mais, e a cada instante que tentava lutar contra aqueles pensamentos horríveis via o sangue, o sangue que se espalhara por toda a sua roupa o sangue que manchava também suas mãos, o sangue de alguem esperto, de alguem forte, de alguem importante, o sangue de alguem amado.

Ao longo da UTI Tony viu um médico, um médico vindo rapidamente em sua direção, atravessando a porta e chamando a atenção de todos que estavam ali agonizados a sua espera. No instante que viram o médico formou-se um circulo em volta dele cheio de rostos preocupados, mas o primeiro rosto a querer respostas foi o do nosso Agente Especial Anthony Dinozzo.

–Como ela esta?- Ele começou a roda de perguntas. O mais aflito de todos lá com certeza era ele.

–O que houve?- Perguntou a Abby, quase se despedaçando. A incrível cientista forense que conhecemos, agora era apensa uma mulher sem maquiagem, com os cabelos soltos caindo sobre os ombros, vestindo uma calça escura e um casaco que obviamente não era dela.

–A Agente Ziva David. Certo?- Todos acenaram com as cabeças- Ela perdeu muito sangue, esta inconsciente mas não entrou em coma, ja conseguimos estancar o sangue e garantir que o ferimento não se abra novamente.

–Porque- Disse o Gibbs- O ferimento se abriu?

–Tudo indica que o sangue flui rapidamente e isso fez o ferimento se romper causando...- O médico ja tinha visto Gibbs antes, quando o Duck levara uma facada na mão, ja sabia que ele era um homem de poucas palavras e decidiu... Simplificar.- Ela estava muito ansiosa, isso fez o coração bater mais rápido e o sangue correr mais depressa com isso o ferimento se abriu.

–Mas...- Disse a Abby encohlida nos braços do McGee.- Ela vai ficar bem, não vai?.

–Sim- O médico disse com uma voz calma- Ela só vai precisar ficar mais uns dias aqui, até pelo menos acordar, depois disso vais estar tudo bem.

Ao invés do que seria de costume, todos voltarem para suas casas e irem dormir pensando ou até desejando que David melhorasse não, Abby, Tony e McGee voltaram para o NCIS junto com Gibbs para descobrir quem tinha feito aquilo com Ziva, ja Duck e Palmer ficaram ainda na UTI para passar o resto da noite observando Ziva para garantir que nada ocorresse com ela.

O local estava deserto e escuro, bem até acenderem as luzes, não tinha ninguém la a não ser alguns guardas noturnos. Mesmo a noite o trabalho continuou como sempre, Gibbs liderava McGee e Tony obedeciam e desta vez não era apenas um caso e sim uma vingança.

–Tony, McGee vão no estacionamento, tudo o que encontrarem levem para a Abby. Depois Tony quero todas as ligações feitas para a Ziva nas ultimas três semanas e McGee quero que pegue o video das cameras de segurança do estacionamento.



–Saiba minha cara que todos estão trabalhando para que o culpado apareça. Tudo ficara bem e depois disso irei preparar um chá de ervas com limão eu tenho certeza de que...- Mas Duck foi interrompido.

–É Dr.Melard tem certeza de que ela pode nos escutar?-perguntou Dimi

–Com licença minha cara- Disse se dirigindo a Ziva que não disse nada em resposta- Muitos estudos Sr. Palmer ja foram feitos para comprovar que pessoas em coma ou inconscientes ao ouvirem a voz de alguém conhecido podem voltar mais rápido a acordar e até alguns tem recordações de ouvirem as vozes destas pessoas em quanto estavam desacordadas. Isso é muito simples, ao contrario do que as pessoas pensam quando alguem entra em como não se deve apenas deixa-lo para que talvez ele acorde talvez não, deve-se estimular uma conversa para traze-lo de volta.

Duck voltou a sentar-se na cadeira perto da cama de hopital e a conversar com Ziva falando sobre mais tipos de chás ou como era a sua infância.



Aquele rosto pálido, sem muita vida, a pele com alguns roxos onde as agulhas estavam, o corpo imóvel e a única coisa que lhes dava certeza de que ela ainda continuara viva era um aparelho, sua unica esperança de voltar a ver aquele rosto sorridente, aquele sotaque encantador, o modo com ela trocava as palavras e gírias, como conseguia derrubar um batalhão sozinha, o modo como atiravas suas facas com precisão, como cozinhava divinamente ou como sempre levava um arsenal de armas consigo mesma, todas essas lembranças passavam nas mentes de todos aqueles que a amavam que a queriam de volta, todos para quem ela era importante, importante sem limites, todos aqueles que não queriam passar por mais um sofrimento e nem ver mais uma vez o lugar de uma pessoa tão queria ser tomado por outra mulher, de todos aqueles que sabiam que ela era insubstituível.

No instante em que McGee entrou no laboratório forense, se deu de cara com o amor de sua vida chorando, ela tentou limpar as lagrimas mas era quase ipossível ja que cada vez mais e mais caiam de seus olhos. Aquela cena era desoladora, ve-la assim tão triste mas claro por motivos obvios, ele apenas chegou mais perto e ela parou de tentar limpar as lagrimas e apenas se jogou em seus braços.

–Ela vai ficar bem, ela tem que ficar bem.- Ela falava em meio as lagrimas.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e então?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sempre aqui" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.