Leão em forma de cordeiro!

 -vamos sair para caçar!-Eduardo falou parado ao lado da porta enquanto esperava que todos ficassem prontos, não podia negar que queria ver como Victoria se sairia ao caçar um cervo selvagem.

“Caçar” Victoria pensou, fechou os olhos e pode sentir o cheiro de sangue, ouvir o barulho do sangue correndo para o coração, ah, como seria bom poder cravar seus afiados dentes caninos no pescoço da presa, ouvi-lo gritar ate que não tivesse mais força para gritar...”Ah, como seria bom” pensou enquanto abria os olhos revelando lindos olhos rubis, sorriu maliciosamente.

-vovô o que vamos caçar?

-cervos selvagens!-respondeu contendo um sorriso malicioso quando viu Victoria arregalar os olhos e depois dar um sorriso malicioso junto com um olhar cheio de selvageria e prazer.

Dominique sabia que Victoria não queria caçar cervos selvagens e sim leões das montanhas, enquanto se arrumava com uma calça legging preta colada ao corpo, uma blusa de seda manga longa (branca) um corpete preto e uma bota preta de cano alto “eu estou linda, magnífica só para ele” pensou sorrindo se dirigindo para a sala onde todos já se encontravam.

Victoria estava do lado do avo, ela não queria contato com os meninos não naquela hora em que ela sentia o cheiro do sangue, não seriam bons eles verem a versão monstro de Victoria, ela não queria que eles vissem, tinha medo do que eles achariam daquela versão.

Assim que todos estiveram prontos, eles se dirigiram à floresta que ficava na redondeza, a mata fechada era seu maior aliado porque assim a presa não tinha para onde fugir, as altas arvores faziam uma sombra gostosa, a musica que os passarinhos cantavam era como uma canção a ser tocada pelo seres místicos, tudo naquela floresta não era normal.

A cada passo que davam, eles podiam sentir o gosto de sangue, o batimento acelerado fazendo mais sangue correr nas veias, o sussurro da floresta, assim que avistaram uma pelagem branca no meio de uma arvore.Eles pararam e olharam-se, quando Eduardo sorriu para Victoria, ela já sabia que seria a primeira a caçar a presa.

Victoria se colocou em posição de ataque, seu corpo foi curvado para frente, suas mãos  caíram ao lado de seu corpo, seu pe esquerdo estava na frente e o pe direito estava atrás, seus dentes caninos estavam amostra e com sua visão super apurada ela conseguia ver um pequeno coelho branco que estava comendo um graveto, a pelagem branca que lembrava muito a neve, seus olhos vermelhos.

Eduardo se colocou ao lado de uma arvore enquanto via Victoria se preparar para atacar, todos olhavam maravilhados para Victoria que com aquele vestido branco com flores no tecido fazia ela parecer um anjo, assim que Victoria correu em direção ao coelho seus olhos se cravaram nela, a corrida não desmanchava seus cabelos e o vestido parecia fazer uma dança ao seu redor, a sandália branca de cano alto parecia não tocar o chão seu corpo parecia flutuar no ar, eles ouviram um rosnado e vira Victoria abocanhar o coelho assim que ele pulou para fugir.

Olhos se arregalaram.

Sorrisos felizes foram formados em todos os rostos, Victoria pegou o coelho enquanto ainda tinha seus dentes caninos cravados no pescoço do pobre coelho, o sangue do coelho não era nada comparado com sangue humano.O sangue parecia aquecer as pontas dos dedos dos pés ate a cabeça, fazendo ela ganhar um pouco de cor, o coelho se contorcia de dor e de medo nas mãos pequeninas de Victoria, o coração dele já estava batendo fraco, ele só pode dar um suspiro porque logo depois Victoria quebrou seu pescoço.

Ela não queria que ele sentisse dor.

-não é nada bom esse sangue!-falou enquanto limpava o filete de sangue que escorria entre seus lábios rasados.

-coelho é vegetariano, por isso você não gosta do sangue dele.Os humanos são carnívoros o que faz a gente sente uma vontade maior ainda.

  -não precisa me ensinar ciência vampiristica.-Victoria falou olhando para o coelho que ainda estava nas suas mãos, a pelagem branca do pescoço não era mais branco e sim vermelho, um vermelho rubi.

-você esta muito mal criada minha jovem!-Eduardo falou se desencostando da arvore, ele não gostava quando Victoria agia fria com ele, aquela forma de agir era como adagas afiadas, ele já sentia que estava a perdendo.

-Eduardo, pare com isso!-Dominique falou assim que se colocou ao lado de Victoria que ainda olhava para o pequeno coelho nas mãos, Dominique pegou o cadáver do coelho e jogou longe, não queria que Victoria ficasse se culpado por causa de sua sede.

-nossa vez!-Eduardo falou sorrindo enquanto se dirigia uma área mais distante, os outros o seguiram com sorrisos no rosto.

Assim que chegaram a uma área muito verde, com plantas rasteiras e arvores alto, o ambiente estava silencioso se não fosse pelo barulho de batimentos cardíacos fortes e molhados de sangue, a boca dos 4 vampiros começaram a salivar enquanto Victoria fechava os olhos e tentava sentir o cheiro e ouvir os batimentos.

Um...Dois...Três...Quatro...Batimentos Victoria conseguiram ouvir, o cheiro era tentador e gostoso para um vampiro, o cheiro esmagador atingiu Victoria em cheio que sentiu seus dentes crescerem e seus olhos ficarem vermelhos rubis.

-Victoria, nem pense nisso!-Dominique falou olhando para Victoria.

-pensar no que?

-em caçar outra vez!

Victoria arregalou os olhos e olhou para seu avo enquanto Dominique dobrava a manga da blusa branca para cima, Eduardo se divertia com tudo aquilo, naquela hora seria uma boa hora para fazer uma demonstração de poderes.

Os meninos ficavam olhando para a Victoria o momento inteiro, era como se fios de metal puxassem seus olhares para a Victoria, eles não desgrudavam o olhar dela um segundo se quer, era como se quisessem protegê-la de algo que não sabia o que era.

Eles ouviram uma movimentação e olharam para o lago que se encontrava na frente deles, imensos cervos com chifres estavam ali e atentos a qualquer movimento, eles estavam bebendo água do lago, assim que um deles se distraiu Dominique correu com graça ate um dos cervos que começou a saltitar para dentro da floresta, mais antes dele chegar na abertura para dentro da floresta Dominique falou “pare” e na hora ele parou se virando para Dominique que pulou em cima dele fazendo eles caírem no chão com uma balde surdo, o cervo se contorcia e chiava enquanto Dominique tinha seus dentes caninos cravados em seu pescoço, enquanto bebia o sangue ela se sentia como se estivesse ganho força, velocidade e beleza, ela sentiu seus pés se esquentarem dentro da bota de cano alto mesmo o tempo não estando bom, eles tinham uma vantagem.

Pele fria, coração morto e os órgãos não funcionavam.

Vampiros tinham essa vantagem porque assim não envelheciam e não morriam, vampiros eram seres misteriosos e sedutores eles eram, ou melhor, são capazes de seduzir e nos colocar em uma amadinha feita por nos mesmo, a paixão.

Eduardo via Dominique se alimentando e acha sexy a forma como ela caçava, ela parecia flutuar, seus cabelos loiros brincavam na brisa fria de inverno, suas pequeninas mãos pálidas em contato com o vermelho sangue, era tudo uma tentação.

-hum, delicioso!-Dominique falou assim que retirou a boca do pescoço do cervo, sua blusa branca estava manchada de vermelho e seus lábios estavam todo lambuzado de sangue.

Assim que ela falou isso, os outros três vampiros (Gabriel, Augustus  e Eduardo) correram para pegar suas presas que corriam para dentro da floresta, eles não conseguiram evitar que eles entrassem na floresta, correram ate que a presa de  Gabriel pulou um longo tronco que estava caindo no meio de duas arvores, assim que ele pulou Gabriel já estava ao lado da arvore fazendo tipo um circula por onde passou o cervo e ele deu um abraço de urso fazendo todos os ossos do cervo quebrarem que nem vidro.

O grito do pobre cervo ecoou na floresta, os ossos já pareciam não existir e assim que Gabriel viu que ele não resistiria mais cravou seus dentes profundamente quase rasgando a pele, sua sede venceu, seus olhos se tornaram vermelhos sangue e enquanto bebia o sangue ele pode sentir algo batendo dentro de si, foi só nessa hora que percebeu que não se precisava de coração quando se esta amando.

Eduardo não teve tanta sorte assim, ele teve que seguir a presa por cerca de 3 km, a presa parecia resistente e incansável o que fez ele sorrir maliciosamente como se apreciasse o que estava por vir, seus olhos se tornaram vermelhos e ele pode a si  usar seu poder, ele correu ate a parte onde tinha muitas arvores e ficou um pouco por ali, o cervo descansou e Eduardo calculou o tempo exato e o momento em eu ela se levantaria.

Assim que o cervo se levantou Eduardo saiu do meio das arvores e avançou em direção a presa que só pode se virar e assim arregalar os olhos de surpresa e pânico, ele já estava em cima do cervo que tentava a todo custo fazer ele sair de cima, quando Eduardo achou uma percha cravou seus afiados dentes no pescoço do cervo e fez ele cair no chão enquanto sugava seu sangue.

Augustus se encontrava na frente de sua presa, ela estava entre uma parede de pedras e seu predador, ele sorriu assim que sentiu o cheiro de medo exalando da presa, ele ouviu os batimentos cardíacos rápidos e o sangue trabalhando rapidamente, o gosto de sangue parecia ter surgido em sua boca, ele deu um rugido de leão e pulou em direção a presa que não sabia para onde correr, assim que ela se virou ele montou nela e segurou seu pescoço e o torcendo, quando ouviu o barulho do estalados ossos ele sorriu maliciosamente e cravou seus dentes no pescoço da criatura que não se contorcia, não grita...Não fazia nada.

Um cadáver quase desfalecido de um cervo estava na grama molhada pelo orvalho da chuva que tinha aparecido na noite passada, Victoria  não sabia o porque de olhar para o corpo ali caindo na grama, quando ela viu o filete de sangue escorrer entre os lábios rosados de Dominique, ela sentiu o desejo de saber qual era o gosto do sangue de um cervo selvagem.

Dominique estava sentada numa pedra grande toda coberta de plantas rasteiras secas, ela esfregavas as mãos uma na outra, mesmo estando frio ela se sentia aquecida por causa do sangue quente do cervo, mais algo de ruim estava por vir.Victoria já estava ficando impaciente e aquilo não era atitude de um vampiro, as duas se viam sozinhas no meio de uma campina e ao lado um lago tão limpo que se podiam ver os peixes de vários tamanhos e cores ali nadando, Victoria andou ate o lago e se sentou nos calcanhares enquanto via os peixes nadarem de um lado para o outro, aquilo para Victoria era como ver um outro mundo, um mundo sem vampiros, amores proibidos, intrigas...

Sem o sobrenatural.

Dominique se levantou da pedra onde se encontrava em um pulo, o barulho de patas batendo contra o chão a alertou e um tipo de sino de alerta suou em sua mente a alertando do perigo, ela se colocou em posição de defeca da frente de Victoria que parecia não estar ligando para o que esta havendo ao seu redor.

Patas de lobos batiam no chão enquanto eles corriam, suas pelagens variavam de branco a negros, seus olhos acobreados pareciam a fenda do inferno de tão intensas que estavam, a cada pulo que davam era como se a raiva estivesse em suas veias e o que os faziam parecer que voavam,eles contornaram uma arvore meio torta  coberta por musgo molhado,assim que deram a volta a mais uns três pulos longos eles já se encontravam na campina.

Eduardo, Augustus e Gabriel sentiram o tão famoso “fedor” dos seus piores inimigos, o cheiro parecia queimar suas narinas e fazer suas gargantas arderem como se  estivessem no meio de algum deserto.O barulho de patas tocando o chão, os alertou e assim que eles andaram (traduzindo: correram) em direção a entrada da campina viram vários lobos ali e um se destacava com sua pelagem branca.

-vocês são vampiros?-um dos lobos perguntou, sua voz saia forte e grave.

Assim que ele perguntou, todos os vampiros (menos Victoria) arregalaram os olhos  o que fez o lobo de pelagem branca suspirar e andar ate uma das arvores, ali ele se transformou em sua forma humana.

Um jovem moreno, musculoso e de cabelos curto negros saiu de trás da arvore vestido só uma calça djean, seus músculos pareciam serem sidos feitos pelos deuses, os olhos sérios davam um toque para lá de sexual para ele, no braço possuía uma tatuagem que parecia representar seu clã de lobisomens.

-o que vocês querem na nossa propriedade!-o suposto líder perguntou olhando para cada um com um sorriso.

-como assim?-Eduardo perguntou tomando a frente, ele não sabia que aquela área era dos lobisomens e ainda eles -vampiros-que estavam no território inimigo.

-isso mesmo, essa área é dos lobisomens e como vocês entrar em permissão...

 Ele não conseguiu terminar, sua voz morreu na garganta enquanto olhava para Victoria que parecia ter surgido do nada na frente dele, seus olhos se arregalaram quando viu que seus olhos se tornaram vermelhos e depois negros.

-você é uma Angel?

Eduardo engoliu em seco com medo do que estava por vir, ele viu os lobisomens se colocarem ao redor de Victoria como se ela fosse uma presa indefesa, as patas com garras eram cravadas na terra e rosnados eram direcionados a Victoria que ainda se mantinha fria e com um sorriso macabro no rosto.

-hum...Pensei que o conselho tinha exterminado  todos os angels.

-pensou errado!

-você mocinha tem uma língua bem afiada.-ele falou sorrindo.

-você não é o primeiro a me falar isso!

-posso te fazer uma proposta?

-fale!-Victoria, parecia se diverti com tudo aquilo, para ela aquilo tudo devia ser uma brincadeira, os lobos se sentaram no chão enquanto o líder andava ao redor de Victoria.

-quero saber como é a força de um Angel,o que acha de lutar comigo?

-isso é um absurdo!-ele e Victoria ouviram alguém gritar e olharam para ver quem era, Dominique estava com uma cara de raiva enquanto suas mãos estavam fechadas em punhos cerrados que pareciam que a qualquer momento os nos dos dedos fossem saltar, o que fez Victoria sorrir.

 -é claro que aceito!-Victoria falou segura de si mesma, enquanto seus vampiros arregalavam os olhos e ameaçam ir ate Victoria, os lobos percebendo o que eles planejam se dirigiam ate eles com os dentes a mostra, vampiros tem uma fraqueza que se chama “mordida de lobo”, o veneno do lobisomem é tão fatal para um vampiro como o veneno do vampiro é fatal para os lobisomens.

Victoria se colocou em posição de ataque com seus dentes caninos a mostra, seus olhos negros em vez de vermelhos rubis, o vestido branco possuía uma leve mancha vermelha no decote, ela deu um rosnado e correu em direção ao lobisomem que desviou com agilidade como se já previsse o golpe dela,ela se virou e cerrou o punho e o fechou,correu outra vez em direção ao lobisomem com o punho no ar e conseguiu dar um golpe no abdômen dele que mais se parecia com uma pedra.

-é só isso que você sabe!-ele falou gozando dela, o que a fez ficar com raiva.

 Ele não viu como mais ela já estava na frente dele, colocou os braços para proteger o rosto enquanto ela socou o escudo fazendo ele dar um passo para trás,assim que viu que ela não ia mais dar outro soco tirou o escudo e olhou para ela sorrindo,correu ate ela e enquanto corria podia sentir o calor se apoderar de seu corpo fazendo ele ter vários ataques fazendo sua roupa se rasgar e assim aparecer na forma de lobo.

-tem que apelar para a forma lobo para lutar comigo?

-eu acho que sim!-falou correndo em direção a ela que desviou com perfeição como numa dança ensaiada, ela deu um passo para trás e depois deu uma estrela para trás e depois um giro mortal parando em cima de um tronco de uma das arvores, ela ria loucamente enquanto via que o lobo não conseguia subir na arvore, a única coisa que ele conseguia era arranhar os cascos da arvore.

-você é fraco, não sabe nem subir em uma arvore!

-não me provoque menina!

-se não  o que?-perguntou enquanto pulava do galho onde se encontrava, parando na frente do lobo de pelagem branca.

Victoria viu que ao seu lado um dos lobos se colocava em posição de ataque, ela se colocou em estado de alerta, ela sabia que tinha provocado o líder e agora ela teria que acar com as conseqüências.

Seja o que bem entender!

Victoria viu o lobo indo a sua direção e deu um giro fazendo seus cabelos longos brincarem com a brisa e depois com o braço em posição de espada desceu ela no pescoço do lobo que caiu no chão inconsciente, enquanto os outros rosnavam na sua direção, aquilo não deu medo nela e fez ela sentir a vontade de ter um pouco de adrenalina pura.

O líder na hora olhou para Victoria com um olhar de puro ódio, ela não ligou a única coisa que ela queria era a adrenalina do momento, o líder caminhava em sua direção em passos lentos como se fosse uma câmera lenta,assim que chegou a alguns passos de distancia de Victoria ele pulou em sua direção enquanto Victoria girava o corpo levantado umas das pernas a fazendo ir em direção ao rosto ou face do lobo o fazer ser jogado longe e contra uma arvore que se partiu no meio,todos os lobos ali começaram a choramingar enquanto andavam ao redor da arvore onde seu lidar estava caindo e inconsciente.

 Victoria se dirigiu para seu grupo que a olhava como se ela fosse outra pessoa e não as Victoria que eles há quase uma semana conheciam, ela num só golpe fez o líder dos lobisomens caírem.

É pelo jeito ela tinha mudado não só na personalidade e sim em tudo, talvez eles não a conheçam mais.

-Victoria o que foi aqui?

-não sei!

-como não sabe, aquilo não se aprende de um dia para o outro!-Dominique disse um pouco tensa.

-eu sei, mais enquanto eu via TV, comecei a pegar o jeito da coisa.

-como assim?-foi à vez de Augustus perguntar.

-eu assistia luta livre!

-eu sabia  que não via ter deixando você com Fred e a mar por muito tempo!-Eduardo falava com um pouco de raiva, mais ele tinha muito que agradecer a aqueles dois loucos que a treinaram e a fez assistir luta livre.

-deixa disso, talvez a gente nem venha mais a vê-los!

-Victoria?

-não se preocupe vovô, eu estou bem!-Victoria falou se dirigindo para o lado onde se sentou e passou a olhar a água transparente, sem se importar com os lobos.

Ela tinha se transformado de um cordeiro que precisava de proteção para uma leoa cheia de charme e graça, o jeito dela ocultava umas feras adormecidas, que quando provocadas é libertadas e com isso a faz ser letal e graciosa em seus movimentos de luta.

De um cordeiro para uma leoa.

De protegida para a caçadora, mais ela sabia que precisava treinar muito se quisesse saber se proteger e a quem ela ama.

Não muito longe, no meio das arvores um grupo de um total de 4 pessoas se encontravam olhando para a cena, uma delas sorriu enquanto as outras três pulavam do galho se direcionado para o chão em suas formas de lobos, ele mantinha seu olhar gravado em Victoria enquanto via o outro lobo se levantar.

-mate-o!-ele falou com uma voz fria, seus olhos se encontravam frios e sem vida.

Os outros lobos o obedeceram e se direcionavam para o lugar onde um dos seus seria morto pela própria matilha, um destino doloroso e horrível de se ver.

Assim que se deu conta que não estava muito longe da montanha pulou do galho e se transformou em um lindo lobo com pelagem negra, ele corria ate chegar em uma montanha (pequena) de onde se podia ver tudo e se sentou e começou a uivar para o sol que já estava se pondo.

O diário de Alexandria!

Ai, meu deus!

Minhas forças ainda estão fracas mais eu já consigo prever o futuro, algo que eu antes não conseguia, eu vi a morte de meu povo, o chão do portão celestial estava manchado de sangue enquanto ouvia meu pai gritar para que alguém fugisse, mais eu não sabia quem era.

Fui atacada outra vez, mais dessa vez alguém me salvou.

Um jovem de pele clara e de olhos azuis esverdeados  como o mar, lindo de morrer.

Não que eu queira morrer por ele, mais ele é muito lindo, aquela pele branca como a neve faz ele parecer um anjo de tão lindo que ele é.

Mais mudando de assunto.

Recebi uma nova mensagem, meu pai que uma reunião urgente para decidir alguma coisa que eu não sei e para falar a verdade acho que ele me falou uma vez mais eu esqueci do que era.

Ah, hoje vou sair com meu salvador.

Talvez eu descubra o nome dele, ai quero o nome dele, preciso saber!

Será que o nome é mais bonito do que ele?

Quem vai saber!